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Continua a campanha de perseguição religiosa no Laos. No passado dia 7, um cristão, apenas identificado como Khmla, que reside na aldeia de Dongvieng, foi intimado a comparecer na sede do governo local, em Viengphuka, onde terá sido interrogado por funcionários do Estado.
Objectivo: renunciar à fé Cristã ou sofrer, como consequência, a expulsão da aldeia e, assim, ter de abandonar a sua casa e todos os seus bens. Esta história, denunciada por um activista cristão, insere-se numa estratégia das “autoridades do Norte do Laos de tentarem, a todo o custo, eliminar o cristianismo e as igrejas que estão enraizadas na região”.
Segundo a agência de notícias AsiaNews, não se sabe, até ao momento, o que terá acontecido a Khmla, mas são cada vez mais os casos de perseguição aos cristãos, acusados de serem agentes dos Estados Unidos para a desestabilização do regime.
Há precisamente um ano, em Março de 2011, 65 cristãos de uma mesma aldeia foram presos após terem sido expulsos de suas casas e proibidos de cultivarem as terras, como forma de coacção para também eles renunciarem à fé. Vizinhos e amigos foram igualmente ameaçados de represálias caso os ajudassem.
No Laos, que tem uma população de cerca de seis milhões de habitantes, apenas menos de um por cento professa o catolicismo, mas o Governo continua a tratar os cristãos como se representassem uma ameaça.
Já este ano, como a Fundação AIS então relatou, as autoridades confiscaram duas igrejas, uma na aldeia de Kengweng e outra em Nadaeng, ambas na província de Savannakhet.
Segundo a ONG Human Rights Watch for Lao Religion Freedom, “outros vinte e dois edifícios cristãos” correm também o risco de serem retirados à comunidade. Estes actos acontecem à revelia da própria Constituição do país que prevê a liberdade religiosa.
No entanto, apesar de o Laos ter assinado e ratificado a Convenção internacional sobre direitos civis e políticos, as autoridades recusam-se a reconhecer a existência de cristãos e de igrejas no caso concreto desta província. A comunidade cristã vê-se agora forçada a ter de fazer um pedido formal às autoridades para voltar a frequentar os seus locais de culto.
Departamento de Informação da Fundação AIS
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