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À semelhança do que tem vindo a acontecer na Nigéria, também a Tanzânia pode vir a ser alvo dos radicais islâmicos, como se de uma contaminação de fundamentalismo religioso se tratasse.
O bispo de Same, monsenhor Rogatus Kimaryo, confessou, à Fundação AIS, o receio de que possa vir a ocorrer uma radicalização da comunidade muçulmana local, o que poderá vir a ter consequências imprevisíveis. “Temos medo de que possa repercutir-se noutras nações africanas o que está a acontecer na Nigéria”, afirma o prelado.
Tem havido, na Tanzânia, na sua história recente, uma boa coexistência entre muçulmanos e os cristãos, respectivamente cerca de 32 e 52 por cento da população do país. “Até agora, completa harmonia”, diz o bispo, que não se esquece de sublinhar o apoio prestado pela Fundação AIS em Same e noutras dioceses no país a iniciativas que apostam no diálogo inter-religioso.
“Mas se a evolução negativa que vemos na África Oriental se espalhar para o resto do continente, as consequências seriam prejudiciais para ambas as comunidades religiosas”, alerta monsenhor Rogatus Kimaryo. Salientando que as autoridades muçulmanas do país são “confiáveis e colaboradoras”, o bispo de Same aponta, porém, o dedo a facções incontroláveis que estão apostadas em promover o fundamentalismo religioso, atacando a Igreja e o ocidente.
Departamento de Informação da Fundação AIS
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