![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNJStYqRTDdJnkEhZiCPXelSlgUWeeBa2ei_zE5NL8sfmQUPQ_X65xDLfRbpprKLnAJdMsElw2bp8bI3ZKxvxuLs50zCFpR_HVqdSK4BZoD4xGJWAOZ0R1XRh97QXSMtfeCNVJTfeNTfc/s400/Asuncao_de_Nossa_Senhora,_(Museu_de_Cluny,_Paris).jpg)
Todo espaço é pouco para conter o que Deus fez pela Igreja se valendo da alma francesa, isto é a “gesta Dei per francos”.
Mas, há um ponto em que toda comparação é fraca: a França foi por excelência a terra da devoção a Nossa Senhora.
É para Ela que os francos ergueram suas melhores catedrais como as de Chartres ou Paris. Só em Chartres contam-se 179 imagens da Mãe de Deus por dentro e por fora.
Foi na França que Deus fez nascerem os campeões da devoção à Santíssima Virgem. Santo Odilon, abade de Cluny, em pleno século XI já praticava a devoção a Nossa Senhora que séculos mais tarde um outro francês, São Luis Maria Grignion de Montfort, desenvolveu com perfeição: a escravidão de amor à Santíssima Virgem.
O Beato Adhémar, bispo do Puy, Legado pontifício na I Cruzada, na hora de partir para a conquista do Santo Sepulcro compôs o hino da santa expedição guerreira. Qual foi? Pois bem, o leitor o conhece e o canta tão bem ou melhor que nós: a Salve Regina!
No século seguinte, o Doutor Melífluo, São Bernardo de Claraval outro pregador das cruzadas, completou-o com as três invocações finais: “O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria!”
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKUdXxUlIODXd0UzVvdAnaDRMFD6ShATsBH84h_XCpjgaC8SoMHOE5RahCnrz3nQHAdm4Z-1NnRI4MTESZBIUjdf1F_g5TEQO5AWCRIOeKhd4TvVbsHVe8mcroN56hQX8PHARad8Sp7pI/s400/280px-Mary16thC.jpg)
Quem cantou as glórias de Nossa Senhora como o admirável São Bernardo? Quem atingiu o patamar de amor que transluz no “Lembrai-vos” por ele escrito?
Quando Nossa Senhora quis dar à Igreja seus instrumentos de salvação, escolheu a França. Ela deu o santo rosário ‒ aliás, a Santo Domingos de Gusmão, um santo espanhol ‒ como meio certo de levar à vitória a cruzada dos católicos franceses contra os heréticos cátaros no século XIII.
Fonte: Blog "Glória da Idade Média"
Sem comentários:
Enviar um comentário