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À tardinha, quando desce a noite, vêem-se os cumes azulados das montanhas receber e guardar, por muito tempo, o manto dos grandes raios rosados que lhes deixa o sol poente. E tudo, em derredor, se ilumina em deliciosa claridade.
Também, nas trevas desta vida, quando uma alma piedosa se aproxima de Deus, acende-se na Sua bondade a mais bela das luzes, cujos adoráveis reflexos vão, em seguida, incidir em tudo que é doloroso. Reanimam os enregelados, comunicando aos perdidos na escuridão da noite as celestes iluminações que lhes restituirão a alegria com a promessa da bem-aventurança.
Derramai, Senhor, derramai, sobre mim a vossa graça; orvalhai o meu coração com o orvalho celeste; dai-me as águas da devoção para regar a face da terra, para que produza fruto bom e opimo.
Elevai, Senhor, elevai meu espírito oprimido pelo peso dos pecados, e atraí todo o meu desejo para as coisas celestes, de sorte que, provada a suave felicidade do céu, me envergonhe de pensar nas terrenas.
(“Lendas do Céu e da Terra” – Malba Tahan)
Fonte: Almas Castelos/AASCG
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