Jacinta, a sétima filha do casal Manuel Pedro Marto e Olímpia de Jesus dos Santos, nasceu no lugar de Aljustrel, paróquia de Fátima, no dia 11 de Março de 1910. No dia 19 do mesmo mês recebeu a graça do Baptismo.
Os seus pais, que eram humildes agricultores e piedosos cristãos, deram-lhe uma sã educação moral e religiosa. Desde tenra idade mostrou o gosto pela oração, a preocupação pelas verdades da fé, prudência na escolha das amizades e um sereno espírito de obediência. De índole vivaz, expansiva e alegre, gostava de brincar e bailar; cativava a simpatia dos outros, se bem que tivesse certa inclinação a dominar e a não ser contrariada tanto que facilmente amuava e era ciosa do que lhe pertencia. Todavia, depois mudou completamente e tornou-se um modelo esplêndido de humildade, de mortificação e de generosidade.
Logo que pôde, começou a trabalhar; em particular foi encarregada de acompanhar o irmão Francisco, um pouco mais velho do que ela, no pastoreio do rebanho. Ambos gostavam de se juntar com a prima Lúcia de Jesus dos Santos, que era também pastora de ovelhas. Deste modo as três crianças, unidas por uma grande amizade, passavam o dia inteiro nesta actividade, que, apesar de custosa, eles executavam diligentemente e com prazer, porque lhes deixava tempo para brincar e para rezar e lhes permitia usufruir das belezas da natureza.
O que inesperadamente lhes mudou a vida, deu-se no ano de 1916: eles disseram ter visto três vezes um anjo que os exortava a rezar e a fazer penitência pela remissão dos pecados e para obter a conversão dos pecadores. A partir deste momento; a pequena Jacinta aproveitava todas as ocasiões para fazer o que o anjo lhe pedira.
Desde o dia 13 de Maio até ao dia 13 de Outubro de 1917, juntamente com Francisco e Lúcia, teve o privilégio de ver várias vezes a Virgem Maria no lugar chamado Cova da Iria, perto de Fátima. Cheia de alegria e gratidão pelo dom recebido, quis imediatamente responder com todas as forças à exortação da Virgem Maria que lhes pedia orações e sacrifícios em reparação dos pecados que ofendem a Deus e o Imaculado Coração de Maria e pela conversão dos pecadores.
Ao mesmo tempo dócil à acção da graça, separou-se das coisas terrenas, a fim de se voltar para as coisas celestes e voluntariamente consagrou a sua vida para entrar um dia no paraíso. Estava constantemente mergulhada na contemplação de Deus, em colóquio íntimo com Ele. Procurava o silêncio e a solidão e de noite levantava-se da cama para rezar e livremente expressar o seu amor ao Senhor. Em pouco tempo, a sua vida interior se notabilizou por uma grande fé e por uma enorme caridade.
A propósito disto dizia: «Gosto tanto de Nosso Senhor! Por vezes julgo ter um fogo no peito, mas que não me queima». Gostava muito de contemplar Cristo Crucificado e comovia-se até às lágrimas ao ouvir a narração da Paixão. Então afirmava já não querer cometer pecados para não fazer sofrer Jesus. Alimentou uma ardente devoção à Eucaristia, que visitava frequentemente e durante longo tempo na igreja paroquial, escondendo-se no púlpito, onde ninguém a pudesse ver e distrair.
Desejava alimentar-se do Corpo de Cristo mas isso não lhe foi permitido por causa da idade. Encontrava contudo consolação na comunhão espiritual. De igual modo honrou a Virgem Maria, com um amor terno, filial e alegre e constantemente correspondeu às suas palavras e desejos; muitas vezes honrava-a com a recitação do rosário e com piedosas jaculatórias.
O seu desejo de sofrer tornou-se mais notório durante a longa e grave doença que a atingiu a partir de Outubro do ano de 1918. Contaminada pela epidemia bronco-pulmonar, a que chamavam «espanhola», o seu estado de saúde agravou-se a pouco e pouco, de tal forma que teve de suportar a ideia de ter de ser operada. Sabendo que lhe restava pouco tempo de vida, multiplicou os sacrifícios, as penitências e as privações de forma a cooperar até ao máximo das suas possibilidades na obra da Redenção. Porém, o que lhe custou mais foi o ter de deixar a família a fim de ser tratada num hospital. Prevendo morrer sozinha, isto é, longe dos seus queridos familiares, disse: «Ó meu Jesus, agora podes converter muitos pecadores, porque este sacrifício é muito grande!».
No dia 20 de Fevereiro do ano de 1920 pediu os Sacramentos. Apenas recebeu o Sacramento da Penitência: consciente de estar próxima da morte, pediu o Sagrado Viático, mas o sacerdote, não obstante as suas insistências, adiou-o para o dia seguinte.
Naquele mesmo dia à noite, longe dos pais e dos conhecidos, morreu no hospital de Lisboa, onde desde há algum tempo se encontrava internada. Alcançara finalmente a meta dos seus desejos: a vida eterna.
Os seus pais, que eram humildes agricultores e piedosos cristãos, deram-lhe uma sã educação moral e religiosa. Desde tenra idade mostrou o gosto pela oração, a preocupação pelas verdades da fé, prudência na escolha das amizades e um sereno espírito de obediência. De índole vivaz, expansiva e alegre, gostava de brincar e bailar; cativava a simpatia dos outros, se bem que tivesse certa inclinação a dominar e a não ser contrariada tanto que facilmente amuava e era ciosa do que lhe pertencia. Todavia, depois mudou completamente e tornou-se um modelo esplêndido de humildade, de mortificação e de generosidade.
Logo que pôde, começou a trabalhar; em particular foi encarregada de acompanhar o irmão Francisco, um pouco mais velho do que ela, no pastoreio do rebanho. Ambos gostavam de se juntar com a prima Lúcia de Jesus dos Santos, que era também pastora de ovelhas. Deste modo as três crianças, unidas por uma grande amizade, passavam o dia inteiro nesta actividade, que, apesar de custosa, eles executavam diligentemente e com prazer, porque lhes deixava tempo para brincar e para rezar e lhes permitia usufruir das belezas da natureza.
O que inesperadamente lhes mudou a vida, deu-se no ano de 1916: eles disseram ter visto três vezes um anjo que os exortava a rezar e a fazer penitência pela remissão dos pecados e para obter a conversão dos pecadores. A partir deste momento; a pequena Jacinta aproveitava todas as ocasiões para fazer o que o anjo lhe pedira.
Desde o dia 13 de Maio até ao dia 13 de Outubro de 1917, juntamente com Francisco e Lúcia, teve o privilégio de ver várias vezes a Virgem Maria no lugar chamado Cova da Iria, perto de Fátima. Cheia de alegria e gratidão pelo dom recebido, quis imediatamente responder com todas as forças à exortação da Virgem Maria que lhes pedia orações e sacrifícios em reparação dos pecados que ofendem a Deus e o Imaculado Coração de Maria e pela conversão dos pecadores.
Ao mesmo tempo dócil à acção da graça, separou-se das coisas terrenas, a fim de se voltar para as coisas celestes e voluntariamente consagrou a sua vida para entrar um dia no paraíso. Estava constantemente mergulhada na contemplação de Deus, em colóquio íntimo com Ele. Procurava o silêncio e a solidão e de noite levantava-se da cama para rezar e livremente expressar o seu amor ao Senhor. Em pouco tempo, a sua vida interior se notabilizou por uma grande fé e por uma enorme caridade.
A propósito disto dizia: «Gosto tanto de Nosso Senhor! Por vezes julgo ter um fogo no peito, mas que não me queima». Gostava muito de contemplar Cristo Crucificado e comovia-se até às lágrimas ao ouvir a narração da Paixão. Então afirmava já não querer cometer pecados para não fazer sofrer Jesus. Alimentou uma ardente devoção à Eucaristia, que visitava frequentemente e durante longo tempo na igreja paroquial, escondendo-se no púlpito, onde ninguém a pudesse ver e distrair.
Desejava alimentar-se do Corpo de Cristo mas isso não lhe foi permitido por causa da idade. Encontrava contudo consolação na comunhão espiritual. De igual modo honrou a Virgem Maria, com um amor terno, filial e alegre e constantemente correspondeu às suas palavras e desejos; muitas vezes honrava-a com a recitação do rosário e com piedosas jaculatórias.
O seu desejo de sofrer tornou-se mais notório durante a longa e grave doença que a atingiu a partir de Outubro do ano de 1918. Contaminada pela epidemia bronco-pulmonar, a que chamavam «espanhola», o seu estado de saúde agravou-se a pouco e pouco, de tal forma que teve de suportar a ideia de ter de ser operada. Sabendo que lhe restava pouco tempo de vida, multiplicou os sacrifícios, as penitências e as privações de forma a cooperar até ao máximo das suas possibilidades na obra da Redenção. Porém, o que lhe custou mais foi o ter de deixar a família a fim de ser tratada num hospital. Prevendo morrer sozinha, isto é, longe dos seus queridos familiares, disse: «Ó meu Jesus, agora podes converter muitos pecadores, porque este sacrifício é muito grande!».
No dia 20 de Fevereiro do ano de 1920 pediu os Sacramentos. Apenas recebeu o Sacramento da Penitência: consciente de estar próxima da morte, pediu o Sagrado Viático, mas o sacerdote, não obstante as suas insistências, adiou-o para o dia seguinte.
Naquele mesmo dia à noite, longe dos pais e dos conhecidos, morreu no hospital de Lisboa, onde desde há algum tempo se encontrava internada. Alcançara finalmente a meta dos seus desejos: a vida eterna.
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