quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Frase do Dia
Conversão é o arrependimento sincero e o íntimo desejo de mudar.
O ponto de partida é a tomada de consciência da própria pobreza e a necessidade de salvação.
A impedir ou deter a conversão são o orgulho, a presunção e a confiança em si mesmo.
O pecador arrependido passa à frente daquele que se julga justo e não necessitado de conversão.
Papa João Paulo II
O ponto de partida é a tomada de consciência da própria pobreza e a necessidade de salvação.
A impedir ou deter a conversão são o orgulho, a presunção e a confiança em si mesmo.
O pecador arrependido passa à frente daquele que se julga justo e não necessitado de conversão.
Papa João Paulo II
Josué, 1
1. Após a morte de Moisés, servo do Senhor, o Senhor disse a Josué, filho de Nun, assistente de Moisés:
2. Meu servo Moisés morreu. Vamos, agora! Passa o Jordão, tu e todo o povo, e entra na terra que dou aos filhos de Israel.
3. Todo lugar que pisar a planta de vossos pés, eu vo-lo dou, como prometi a Moisés.
4. O vosso território se estenderá desde esse deserto e desde o Líbano até o grande rio Eufrates - todo o país dos hiteus - e até o mar Grande para o ocidente.
5. Enquanto viveres, ninguém te poderá resistir; estarei contigo como estive com Moisés; não te deixarei nem te abandonarei.
6. Sê firme e corajoso, porque tu hás de introduzir esse povo na posse da terra que jurei a seus pais dar-lhes.
7. Tem ânimo, pois, e sê corajoso para cuidadosamente observares toda a lei que Moisés, meu servo, te prescreveu. Não te afastes dela nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas feliz em todas as tuas empresas.
8. Traze sempre na boca (as palavras) deste livro da lei; medita-o dia e noite, cuidando de fazer tudo o que nele está escrito; assim prosperarás em teus caminhos e serás bem-sucedido.
9. Isto é uma ordem: sê firme e corajoso. Não te atemorizes, não tenhas medo, porque o Senhor está contigo em qualquer parte para onde fores.
10. Eis que Josué ordenou aos oficiais do povo:
11. Percorrei o acampamento e proclamai ao povo o seguinte: preparai provisões. Dentro de três dias atravessareis o Jordão e ireis conquistar a terra que o Senhor vos dá.
12. Josué dirigiu-se também aos rubenitas, aos gaditas e à meia tribo de Manassés nestes termos:
13. Lembrai-vos do que vos prescreveu Moisés, servo do Senhor, quando vos dizia: o Senhor, vosso Deus, vos deu descanso e toda esta terra.
14. Vossas mulheres, filhos e animais ficarão na terra que Moisés vos deu além do Jordão, mas vós, todos os homens fortes e valentes, passareis armados à frente de vossos irmãos, e os ajudareis,
15. até que o Senhor tenha dado a vossos irmãos o descanso, como a vós, e que também eles entrem na posse da terra que o Senhor vosso Deus lhes dá. Depois voltareis para a terra que vos pertence, aquela que Moisés, servo do Senhor, vos deu além do Jordão, para o levante.
16. Eles responderam a Josué: Faremos tudo o que nos ordenaste, e iremos aonde quer que nos enviares.
17. Obedecer-te-emos em todas as coisas, assim como obedecemos Moisés. Somente desejamos que o Senhor esteja contigo, como esteve com Moisés!
18. Todo aquele que for rebelde às tuas ordens e não obedecer ao que lhe mandares, será morto. Mas sê forte e corajoso!
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Frase do Dia
Senti a caridade entrar no meu coração,
a necessidade de me esquecer de mim mesma para dar alegria, e desde então, fui feliz.
Sta. Teresinha do Menino Jesus
a necessidade de me esquecer de mim mesma para dar alegria, e desde então, fui feliz.
Sta. Teresinha do Menino Jesus
II Crônicas, 1
1. Salomão, filho de Davi, consolidou-se no seu reino. O Senhor, seu Deus, estava com ele e desenvolvia seu poder.
2. O rei deu ordens a todo o Israel, aos chefes de milhares, chefes de centenas, aos juízes e aos príncipes, aos principais chefes de família,
3. e todos com ele dirigiram-se ao lugar alto de Gabaon; pois é lá que se encontrava a tenda de reunião de Deus, que Moisés, servo do Senhor, tinha construído no deserto.
4. Quanto à arca de Deus, Davi a tinha transportado de Cariatiarim ao lugar que lhe tinha preparado, pois havia preparado para ela um pavilhão em Jerusalém.
5. Encontrava-se também em Gabaon, diante do santuário do Senhor, o altar de bronze que Bezeleel, filho de Uri, filho de Hur, tinha construído. Salomão vinha, pois, consultar o Senhor, com a assembléia.
6. Lá, sobre o altar de bronze, na presença do Senhor, perto da tenda de reunião, Salomão ofereceu mil holocaustos.
7. Nessa mesma noite, Deus apareceu ao rei e lhe disse: Pede o que desejas, que eu te dou.
8. Salomão respondeu a Deus: Vós tratastes meu pai Davi com uma grande benevolência, e me fizestes rei em seu lugar.
9. Senhor, Deus, ratificai, portanto, a promessa que fizestes a Davi, meu pai, já que me fizestes rei de um povo numeroso como o pó da terra.
10. Dignai-vos, portanto, conceder-me a sabedoria e a inteligência, a fim de que eu saiba como me conduzir à frente desse povo. (Sem isso), quem poderia governar esse povo tão grande como é o vosso?
11. Disse Deus a Salomão: Já que este é o desejo de teu coração, e não me pedes nem riquezas, nem tesouros, nem glória, nem a vida de teus inimigos, nem uma longa vida, mas me pedes sabedoria e inteligência a fim de bem governar o povo do qual eu te fiz rei,
12. pois bem, a sabedoria e a inteligência ser-te-ão concedidas, mas também riquezas, tesouros e glória mais do que jamais possuíram os reis, teus predecessores, e que jamais possuirão teus sucessores.
13. Então, descendo do lugar alto de Gabaon onde estava a tenda de reunião, Salomão retornou a Jerusalém. Ele reinava sobre Israel.
14. Ajuntou ele carros e cavalos: possuía mil e quatrocentos carros e doze mil cavaleiros, que colocou nas cidades para os carros, assim como em Jerusalém, perto de si.
15. Graças a ele, a prata e o ouro tornaram-se em Jerusalém tão comuns como pedras, e os cedros tão numerosos como os sicômoros da planície.
16. Era do Egito que Salomão importava seus cavalos; uma caravana de fornecedores reais ia buscá-los em tropas por um preço ajustado.
17. Importavam do Egito uma parelha completa por seiscentos siclos de prata; e um cavalo por cento e cinqüenta. Assim, da mesma maneira, faziam vir para os reis dos hititas e para os da Síria.
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domingo, 27 de novembro de 2011
Salmos, 50
1. Ao mestre de canto. Salmo de Davi,
2. quando o profeta Natã foi encontrá-lo, após o pecado com Betsabé.
3. Tende piedade de mim, Senhor, segundo a vossa bondade. E conforme a imensidade de vossa misericórdia, apagai a minha iniqüidade.
4. Lavai-me totalmente de minha falta, e purificai-me de meu pecado.
5. Eu reconheço a minha iniqüidade, diante de mim está sempre o meu pecado.
6. Só contra vós pequei, o que é mau fiz diante de vós. Vossa sentença assim se manifesta justa, e reto o vosso julgamento.
7. Eis que nasci na culpa, minha mãe concebeu-me no pecado.
8. Não obstante, amais a sinceridade de coração. Infundi-me, pois, a sabedoria no mais íntimo de mim.
9. Aspergi-me com um ramo de hissope e ficarei puro. Lavai-me e me tornarei mais branco do que a neve.
10. Fazei-me ouvir uma palavra de gozo e de alegria, para que exultem os ossos que triturastes.
11. Dos meus pecados desviai os olhos, e minhas culpas todas apagai.
12. Ó meu Deus, criai em mim um coração puro, e renovai-me o espírito de firmeza.
13. De vossa face não me rejeiteis, e nem me priveis de vosso santo Espírito.
14. Restituí-me a alegria da salvação, e sustentai-me com uma vontade generosa.
15. Então aos maus ensinarei vossos caminhos, e voltarão a vós os pecadores.
16. Deus, ó Deus, meu salvador, livrai-me da pena desse sangue derramado, e a vossa misericórdia a minha língua exaltará.
17. Senhor, abri meus lábios, a fim de que minha boca anuncie vossos louvores.
18. Vós não vos aplacais com sacrifícios rituais; e se eu vos ofertasse um sacrifício, não o aceitaríeis.
19. Meu sacrifício, ó Senhor, é um espírito contrito, um coração arrependido e humilhado, ó Deus, que não haveis de desprezar.
20. Senhor, pela vossa bondade, tratai Sião com benevolência, reconstruí os muros de Jerusalém.
21. Então aceitareis os sacrifícios prescritos, as oferendas e os holocaustos; e sobre vosso altar vítimas vos serão oferecidas.
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sábado, 26 de novembro de 2011
Frase do Dia
Porque Tu me deste a Vida.
Porque Tu me deste o Existir.
Porque Tu me deste o Carinho, me deste o Amor:
A minha vida é para Ti, Senhor.
Canto: A Minha Vida é para Ti
Porque Tu me deste o Existir.
Porque Tu me deste o Carinho, me deste o Amor:
A minha vida é para Ti, Senhor.
Canto: A Minha Vida é para Ti
I Reis, 1
1. O rei Davi estava velho, avançado em anos, e por mais que o cobrissem de roupas, não se aquecia.
2. Seus familiares disseram-lhe: Busquemos para nosso senhor, o rei, uma donzela virgem que sirva o rei e tenha cuidado dele, e durma em seu seio para que ele se aqueça.
3. Procuraram, pois, em toda a terra de Israel, uma donzela formosa; encontraram Abisag, a sunamita, e levaram-na ao rei.
4. Essa donzela era muito formosa. Ela cuidava do rei e o servia, mas o rei não a possuiu.
5. Ora, Adonias, filho de Hagit, encheu-se de orgulho e exclamou: Sou eu quem reinará. Adquiriu para si um carro e cavalos, e tomou uma escolta de cinqüenta homens.
6. Nunca seu pai o contrariou, dizendo: Por que fazes isso? Além disso, ele era muito belo e (na idade) seguia imediatamente a Absalão.
7. Tendo feito reuniões com Joab, filho de Sarvia, e com o sacerdote Abiatar, esses tornaram-se seus adeptos.
8. O sacerdote Sadoc, porém, bem como Banaías, filho de Jojada, o profeta Natã, Semei, Rei e os valentes de Davi, não abraçaram o seu partido.
9. Adonias, tendo imolado ovelhas, bois e bezerros cevados junto à pedra de Zoelet, ao lado de En-Rogel, convidou todos os seus irmãos, filhos do rei, e todos os de Judá que estavam a serviço do rei.
10. Mas não convidou o profeta Natã, nem Banaías, nem os valentes, nem o seu irmão Salomão.
11. Disse Natã a Betsabé, mãe de Salomão: Não soubeste que Adonias, filho de Hagit, se proclamou rei, sem que o saiba Davi, nosso senhor?
12. Escuta: vou dar-te um conselho, para que salves a tua vida e a de teu filho Salomão.
13. Vai ter com o rei Davi e dize-lhe: Ó rei, meu senhor, não juraste à tua serva que Salomão, meu filho, reinaria depois de ti, e se sentaria no teu trono? Por que então Adonias se proclamou rei?
14. Enquanto estiveres falando assim ao rei, entrarei e confirmarei o que tiveres dito.
15. Foi Betsabé ter com o rei no seu quarto. (O rei estava já muito velho, e Abisag, a sunamita, cuidava dele.)
16. Betsabé inclinou-se e prostrou-se diante do rei. Este disse-lhe: Que queres?
17. Ela respondeu: Meu senhor, prometeste com juramento à tua serva que meu filho Salomão reinaria depois de ti, e se sentaria no teu trono.
18. Ora, eis que Adonias se proclamou rei, sem que o saiba o rei, meu senhor.
19. Imolou bois, bezerros cevados e grande quantidade de ovelhas, e convidou todos os príncipes, o sacerdote Abiatar e o general Joab; mas não convidou o teu servo Salomão.
20. Ó rei, meu senhor, todo o Israel tem os olhos postos em ti, esperando que declares quem há de tomar o teu lugar no trono depois de ti.
21. Do contrário, logo que o rei, meu senhor, dormir com os seus pais, eu e meu filho Salomão seremos tratados como criminosos.
22. Falava ela ainda ao rei, quando se apresentou o profeta Natã.
23. Disseram ao rei: Está aí o profeta Natã. Ele entrou e prostrou-se com o rosto por terra diante do rei.
24. Em seguida disse: Ó rei, meu senhor, porventura declaraste: Adonias reinará depois de mim e se sentará no meu trono?
25. Pois ele desceu hoje para imolar bois, bezerros cevados e grande quantidade de ovelhas, tendo convidado todos os príncipes, os generais e o sacerdote Abiatar, os quais estão comendo e bebendo com ele, e gritando: Viva o rei Adonias!
26. Não fomos, porém, convidados nem eu, teu servo, nem o sacerdote Sadoc, nem Banaías, filho de Jojada, nem teu servo Salomão.
27. Será do agrado de meu senhor e rei que assim se faça? Porque não deste a conhecer a teus servos quem deverá sentar-se depois de ti no trono do rei, meu senhor.
28. O rei respondeu: Chamai-me Betsabé. Ela entrou e ficou de pé diante dele;
29. o rei fez-lhe este juramento: Pela vida de Deus que me livrou de toda a angústia,
30. o que te jurei pelo Senhor, Deus de Israel, dizendo: Teu filho Salomão reinará depois de mim e sentar-se-á no meu trono em meu lugar, isso vou cumprir hoje.
31. Betsabé inclinou-se diante do rei, prostrando-se com a face por terra, e disse: Viva o rei Davi, meu senhor, para sempre!
32. O rei Davi disse: Chamai-me o sacerdote Sadoc, o profeta Natã, e Banaías, filho de Jojada. Tendo-se eles apresentado diante do rei, este disse-lhes:
33. Tomai convosco os servos de vosso amo, fazei montar na minha mula o meu filho Salomão, e levai-o a Gião.
34. Ali o sacerdote Sadoc e o profeta Natã o ungirão rei de Israel. Tocareis então a trombeta e direis: Viva o rei Salomão!
35. Voltareis depois atrás dele, e ele virá sentar-se no meu trono para reinar em meu lugar; pois é a ele que estabeleço chefe de Israel e de Judá.
36. Banaías, filho de Jojada, respondeu ao rei: Assim seja; assim queira ordenar o Senhor, o Deus de meu senhor e rei!
37. Esteja ele com Salomão assim como esteve com o rei, meu senhor, e eleve o seu trono ainda acima do trono de meu senhor o rei Davi!
38. O sacerdote Sadoc desceu com o profeta Natã, Banaías, filho de Jojada, os cereteus e os feleteus; fizeram montar Salomão na mula de Davi e conduziram-no a Gião.
39. Tomou o sacerdote Sadoc no tabernáculo o chifre de óleo e ungiu com ele Salomão. A trombeta soou e todo o povo pôs-se a gritar: Viva o rei Salomão!
40. Depois toda a gente voltou atrás dele, tocando flauta e fazendo grandes festas, de modo que a terra vibrava com suas aclamações.
41. Adonias e seus convivas, tendo terminado o seu banquete, ouviram aquela algazarra. Joab, ouvindo soar a trombeta, disse: Por que esse barulho de cidade alvoroçada?
42. Falava ainda, quando sobreveio Jônatas, filho do sacerdote Abiatar. Adonias disse-lhe: Vem: tu és um homem valente e trazes certamente boas notícias.
43. Sim, respondeu Jônatas; é verdade que o rei Davi, meu senhor, proclamou rei a Salomão.
44. Enviou com ele o sacerdote Sadoc, o profeta Natã, Banaías, filho de Jojada, os cereteus e os feleteus e estes fizeram-no montar na mula do rei.
45. O sacerdote Sadoc e o profeta Natã ungiram-no rei em Gião. Dali voltaram cheios de alegria, e a cidade está em alvoroço: essa é a algazarra que ouviste.
46. E Salomão até já está sentado no trono do reino.
47. Além disso, os servos do rei foram felicitar o rei Davi, meu senhor, dizendo: Que o teu Deus torne o nome de Salomão maior que o teu, e eleve o seu trono ainda acima do teu! O rei prostrou-se então sobre o seu leito e disse:
48. Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, que hoje pôs sobre o meu trono um sucessor, vendo-o eu com os meus próprios olhos!
49. Os convidados de Adonias, aterrorizados, levantaram-se e foram cada um para o seu lado.
50. Adonias, temendo Salomão, levantou-se também e foi abraçar-se com os cornos do altar.
51. Disseram-no a Salomão, nestes termos: Eis que Adonias, temendo o rei Salomão, foi abraçar-se com os cornos do altar, dizendo: Jure-me hoje o rei Salomão que ele não fará morrer o seu servo à espada!
52. Se ele se mostrar um homem valente, respondeu Salomão, não lhe cairá por terra um só de seus cabelos; mas se nele se encontrar maldade, morrerá.
53. O rei Salomão mandou mensageiros, e o fizeram descer do altar. Ele veio e prostrou-se diante do rei, que lhe disse: Volta para a tua casa.
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Provérbios, 1
1. Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel,
2. para conhecer a sabedoria e a instrução, para compreender as palavras sensatas,
3. para adquirir as lições do bom senso, da justiça, da eqüidade e da retidão;
4. para dar aos simples o discernimento, ao adolescente a ciência e a reflexão.
5. Que o sábio escute, e aumentará seu saber, e o homem inteligente adquirirá prudência
6. para compreender os provérbios, as alegorias, as máximas dos sábios e seus enigmas.
7. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Os insensatos desprezam a sabedoria e a instrução.
8. Ouve, meu filho, a instrução de teu pai: não desprezes o ensinamento de tua mãe.
9. Isto será, pois, um diadema de graça para tua cabeça e um colar para teu pescoço.
10. Meu filho, se pecadores te quiserem seduzir, não consintas;
11. se te disserem: Vem conosco, faremos emboscadas, para (derramar) sangue, armaremos ciladas ao inocente, sem motivo,
12. como a região dos mortos devoremo-lo vivo, inteiro, como aquele que desce à cova.
13. Nós acharemos toda a sorte de coisas preciosas, nós encheremos nossas casas de despojos.
14. Tu desfrutarás tua parte conosco, uma só será a bolsa comum de todos nós!
15. Oh, não andes com eles, afasta teus passos de suas sendas,
16. porque seus passos se dirigem para o mal, e se apressam a derramar sangue.
17. Debalde se lança a rede diante daquele que tem asas.
18. Eles mesmos armam emboscadas contra seu próprio sangue e se enganam a si mesmos.
19. Tal é a sorte de todo homem ávido de riqueza: arrebata a vida àquele que a detém.
20. A Sabedoria clama nas ruas, eleva sua voz na praça,
21. clama nas esquinas da encruzilhada, à entrada das portas da cidade ela faz ouvir sua voz: e até quando os que zombam se comprazerão na zombaria?
22. Até quando, insensatos, amareis a tolice, e os tolos odiarão a ciência?
23. Convertei-vos às minhas admoestações, espalharei sobre vós o meu espírito, ensinar-vos-ei minhas palavras.
24. Uma vez que recusastes o meu chamado e ninguém prestou atenção quando estendi a mão,
25. uma vez que negligenciastes todos os meus conselhos e não destes ouvidos às minhas admoestações,
26. também eu me rirei do vosso infortúnio e zombarei, quando vos sobrevier um terror,
27. quando vier sobre vós um pânico, como furacão; quando se abater sobre vós a calamidade, como a tempestade; e quando caírem sobre vós tribulação e angústia.
28. Então me chamarão, mas não responderei; procurar-me-ão, mas não atenderei.
29. Porque detestam a ciência sem lhe antepor o temor do Senhor,
30. porque repelem meus conselhos com desprezo às minhas exortações;
31. comerão do fruto dos seus erros e se saciarão com seus planos,
32. porque a apostasia dos tolos os mata e o desleixo dos insensatos os perde.
33. Aquele que me escuta, porém, habitará com segurança, viverá tranqüilo, sem recear dano algum.
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quinta-feira, 24 de novembro de 2011
CONFIA EM MIM
Por que te agitas e confundes pelos problemas que te traz a vida?
Deixa-me controlar todas as tuas coisas e irão tornando-se melhores.
Quando te entregares totalmente a mim, todas as coisas serão resolvidas com tranquilidade, de acordo com os meus planos.
Em vez disso, fecha os olhos de tua alma e com paz diz-me: JESUS EU CONFIO EM TI.
Evita esses pensamentos que te angustiam ao querer compreender as coisas que te acontecem.
Não arruínes os meus planos tratando de impor as tuas ideias, deixa-me ser teu DEUS e actuar livremente na tua vida.
Entrega-te a mim com completa confiança e deixa o teu futuro nas minhas mãos.
Diz-me frequentemente: JESUS EU CONFIO EM TI.
O que mais lastimas é quando tratas de analisar tudo de acordo com os teus pensamentos, e tentas resolver os teus problemas à tua maneira.
Quando me disseres: JESUS EU CONFIO EM TI, não sejas como o impaciente que diz ao Médico: "cure-me", mas sugere a "melhor" forma de fazê-lo. Deixa-te curar pelos meus braços divinos, não tenhas medo, eu amo-te.
Se vês que as coisas se tornam piores ou mais complicadas, mesmo quando tu rezas, mantém-te confiante em mim, fecha os olhos da tua alma, e continua a dizer a cada hora: JESUS EU CONFIO EM TI.
Confia em mim, descansa em mim, entrega-te a mim.
Eu faço milagres na medida em que tu te entregas a mim e de acordo com a fé que me tens.
Assim não te preocupes, dá-me todas as tuas frustrações e dorme em paz, e diz-me: JESUS EU CONFIO EM TI, e verás grandes milagres.
Prometo-te com todo o meu amor.
JESUS
A morte do justo
Um monge, muito moço ainda, que vivia com outros religiosos no deserto da Tebaida, caiu gravemente enfermo. Apesar dos grandes sofrimentos que o torturavam cruelmente, a sua fisionomia era serena e seu olhar tranqüilo.
Acreditavam os monges que o demônio apareceu muitas vezes ao justo, na hora da morte, sob a forma de anjo resplandecente de luz, para tenta-lo pelo pecado de orgulho. Temiam, pois, pela sorte do jovem anacoreta. Estaria ele, nos últimos momentos de vida, sendo iludido pelo gênio do mal?
O superior disse, pois, ao moribundo:
- Permití, meu filho, que vos faça uma pergunta?
- Sim, meu pai. Que desejais ouvir de mim?
- Dizei-nos, meu filho, qual é a causa dessa tranqüilidade perfeita, dessa felicidade inefável de que parece vos achais possuído?
Respondeu o agonizante:
- Quando ingressei, meu pai, na vida religiosa, li no Evangelho estas palavras sagradas: “Não julgueis para que não sejais julgado”. Esta divina sentença gravou-se, para sempre, no meu coração e sobre ela meditei profundamente.. Procurei seguir o divino ensinamento de Jesus. Não julguei e agora espero a misericórdia de Deus.
(Lendas do Céu e da Terra – Malba Tahan)
NOTA DO BLOGUE: Tenho muitos amigos religiosos. Por várias ocasiões presenciei comentários sobre algum outro religioso, como: "Aquele está mal". Uns riam, outros zombavam dizendo coisas feias, outros porém ficavam preocupados e procuravam fazer apostolado com o que não estava muito bem. Meus amigos e amigas, religiosos ou leigos, quem não tem problemas no mundo de hoje? Ao invés de criticar, zombar, ou fazer piorar a situação de quem está com problemas, procurem fazer apostolado. Tenham caridade cristã, que, segundo o apóstolo São Paulo, é a maior de todas as virtudes: "Por ora, subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas é a caridade" (I Corintios, cap. 13, vers 13).
Postado por Blog Almas Castelos às 12:14 (cortesia)
Eclesiástico, 1
1. Toda a sabedoria vem do Senhor Deus, ela sempre esteve com ele. Ela existe antes de todos os séculos.
2. Quem pode contar os grãos de areia do mar, as gotas de chuva, os dias do tempo? Quem pode medir a altura do céu, a extensão da terra, a profundidade do abismo?
3. Quem pode penetrar a sabedoria divina, anterior a tudo?
4. A sabedoria foi criada antes de todas as coisas, a inteligência prudente existe antes dos séculos!
5. O verbo de Deus nos céus é fonte de sabedoria, seus caminhos são os mandamentos eternos.
6. A quem foi revelada a raiz da sabedoria? Quem pode discernir os seus artifícios?
7. A quem foi mostrada e revelada a ciência da sabedoria? Quem pode compreender a multiplicidade de seus caminhos?
8. Somente o Altíssimo, criador onipotente, rei poderoso e infinitamente temível, Deus dominador, sentado no seu trono;
9. foi ele quem a criou no Espírito Santo, quem a viu, numerada e medida;
10. ele a espargiu em todas as suas obras, sobre toda a carne, à medida que a repartiu, e deu-a àqueles que a amavam.
11. O temor do Senhor é uma glória, um motivo de glória, uma fonte de alegria, uma coroa de regozijo.
12. O temor do Senhor alegra o coração. Ele nos dá alegria, regozijo e longa vida.
13. Quem teme o Senhor sentir-se-á bem no instante derradeiro, no dia da morte será abençoado.
14. O amor de Deus é uma sabedoria digna de ser honrada.
15. Aqueles a quem ela se mostra, amam-na logo que a vêem, logo que reconhecem os prodígios que realiza.
16. O temor do Senhor é o início da sabedoria. Ela foi criada com os homens fiéis no seio de sua mãe, ela caminha com as mulheres de escol, vemo-la na companhia dos justos e dos fiéis.
17. O temor ao Senhor é a religião da ciência.
18. Essa religião guarda e santifica o coração; ela lhe traz satisfação e alegria.
19. Aquele que teme ao Senhor achar-se-á confortado, no dia da morte será abençoado.
20. O temor ao Senhor é a plenitude da sabedoria, a plenitude de seus frutos, (para aquele que a possui)
21. ela enche toda a sua casa com os bens que produz, e seus celeiros com seus tesouros.
22. O temor do Senhor é a coroa da sabedoria: dá uma plenitude de paz e de frutos de salvação.
23. Ele a viu e numerou-a; ora, um e outra são um dom de Deus.
24. A sabedoria distribui a ciência e a prudente inteligência; eleva à glória aqueles que a possuem.
25. O temor do Senhor é a raiz da sabedoria, seus ramos são de longa duração.
26. A inteligência e a religião da ciência se acham nos tesouros da sabedoria, mas a sabedoria é abominada pelos pecadores.
27. O temor ao Senhor expulsa o pecado,
28. pois aquele que não tem esse temor não poderá tornar-se justo. A violência de sua paixão causará sua ruína.
29. O homem paciente esperará até um determinado tempo, após o qual a alegria lhe será restituída.
30. O homem de bom senso guarda suas palavras; muitos falarão, em voz alta, de sua prudência.
31. O sentido da instrução está encerrado nos celeiros da sabedoria.
32. Mas o culto de Deus é abominado pelo pecador.
33. Meu filho, tu que desejas ardentemente a sabedoria, sê justo e Deus ta concederá.
34. Pois o temor do Senhor é sabedoria e instrução, e o que lhe é agradável
35. é fidelidade e doçura; ele encherá os celeiros daqueles (que as possuem).
36. Não sejas rebelde ao temor do Senhor, não vás a ele com um coração fingido.
37. Não sejas hipócrita diante dos homens, e que teus lábios não sejam motivo de queda.
38. Vela sobre eles para que não caias, e não atraias sobre tua alma a desonra;
39. e para que Deus, revelando teus segredos, não te destrua no meio da assembléia,
40. por te teres aproximado do Senhor sorrateiramente, com o coração cheio de astúcia e engano.
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terça-feira, 22 de novembro de 2011
Por que Jesus dobrou o lenço?
Por que Jesus dobrou o lenço que cobria sua cabeça no sepulcro depois de sua ressurreição?
Em João 20:7 - nos conta que aquele lenço que foi colocado sobre a face de Jesus, não foi apenas deixado de lado como os lençóis no túmulo. A Bíblia reserva um versículo inteiro para nos contar que o lenço fora dobrado cuidadosamente e colocado na cabeceira do túmulo de pedra.
Bem cedo pela manhã de domingo, Maria Madalena veio à tumba e descobriu que a pedra havia sido removida da entrada. Ela correu e encontrou Simão Pedro e outro discípulo, aquele que Jesus tanto amara {João Evangelista} e disse ela: "Eles tiraram o corpo do Senhor e eu não sei para onde eles o levaram."
Pedro e o outro discípulo correram ao túmulo para ver. O outro discípulo passou à frente de Pedro e lá primeiro chegou. Ele parou e observou os lençóis, mas ele não entrou. Então Simão Pedro chegou e entrou. Ele também notou os lençóis ali deixados, enquanto o lenço que cobrira a face de Jesus estava dobrado e colocado em um lado.
Isto é importante? Definitivamente.
Isto é significante? Sim.
Para poder entender a significância do lenço dobrado, você tem que entender um pouco a respeito da tradição Hebraica daquela época. O lenço dobrado tem tudo a ver com o Amo e o Servo; e todo menino Judeu conhecia a tradição. Quando o Servo colocava a mesa de jantar para o seu Amo, ele buscava ter certeza em fazê-lo exatamente da maneira que seu Amo queria.
A mesa era colocada perfeitamente e o Servo esperaria fora da visão do Amo até que o mesmo terminasse a refeição. O Servo não se atreveria nunca tocar a mesa antes que o Amo tivesse terminado a refeição. Se o Amo tivesse terminado a refeição, ele se levantaria, limparia seus dedos, sua boca e limparia sua barba e embolaria seu lenço e o jogaria sobre a mesa. Naquele tempo o lenço embolado queria dizer: "Eu terminei".
Se o Amo se levantasse e deixasse o lenço dobrado ao lado do prato, o Servo não ousaria em tocar a mesa porque o lenço dobrado queria dizer:
"Eu voltarei!"
(recebido por e-mail, desconheço o autor)
Postado por Blog Almas Castelos (cortesia)
Ester, 16
1. Eis a cópia da carta: Assuero, o grande rei, aos cento e vinte e sete sátrapas, aos governadores das províncias, desde a Índia até a Etiópia, e a todos os que dirigem nossos negócios, saudação.
2. Há muitos que, cumulados de honras pela grande bondade de seus benfeitores, tornaram-se arrogantes.
3. Não somente se deram a oprimir nossos súditos, mas, incapazes de se contentar com as honras recebidas, urdiram maquinações contra aqueles que os tinham beneficiado.
4. E não contentes de banir do meio dos homens o sentimento de gratidão, chegam até a imaginar, na inchação faustosa de uma sorte inesperada, poder escapar à justa vingança do Deus que tudo vê.
5. Muitas vezes, as insinuações dos encarregados de administrar os interesses de seus amigos arrastaram a calamidades irremediáveis os que detêm o poder e os tornaram cúmplices da morte de inocentes,
6. abusando, por uma mentirosa malícia, da simplicidade e da probidade dos príncipes.
7. Isso é o que se pode verificar, não tanto pelas relações passadas que chegaram até nós, como acabamos de recordar, quando examinamos os fatos criminosos, de vós conhecidos, perpetrados por essa calamidade de homens indignamente revestidos de autoridade.
8. Em conseqüência disso, é necessário vigiar para assegurar no futuro, para todos, a tranqüilidade e a paz do reino,
9. realizando mudanças e julgando prudentemente os acontecimentos que se apresentam, para enfrentá-los sempre com eqüidade.
10. Ora, pois, é assim que o macedônio Amã, filho de Amedata, homem verdadeiramente estranho ao sangue dos persas e muito alheio à nossa bondade - embora gozasse de nossa hospitalidade e
11. fosse favorecido de nossa universal benevolência a ponto de ser chamado nosso pai e de ver todos se curvarem diante dele até a terra, como quem ocupa o lugar da segunda pessoa depois do trono real -
12. não soube conter sua presunção e intentou privar-nos tanto do poder como da vida.
13. Por insinuações cautelosas e sutis, procurou a morte de nosso salvador e grande benfeitor Mardoqueu, como também a de Ester, a irrepreensível companheira de nosso reino e de toda a sua nação.
14. Pensava surpreender-nos assim, isolados, para transferir o império dos persas aos macedônios.
15. Mas esses judeus que o criminoso votava à morte, verificamos que não eram de modo algum malfazejos, mas pelo contrário dirigidos por leis muito cheias de eqüidade,
16. e que eles são os filhos do Altíssimo Deus vivo, o qual nos conserva a nós, como a nossos antepassados, este reino em grande prosperidade.
17. Fareis, portanto, bem, não levando em conta as cartas enviadas por Amã, filho de Amedata,
18. visto que o autor desse crime foi suspenso numa forca diante das portas de Susa, com toda a sua família, tendo-lhe Deus, o Senhor universal, infligido prontamente o castigo que merecia.
19. Que uma cópia deste presente edito seja afixada por toda parte: deixai os judeus observar suas leis com toda a liberdade
20. e prestai-lhes assistência para que se possam defender contra todos os que os ataquem no dia marcado para a ruína deles, isto é, no dia treze do duodécimo mês, chamado Adar.
21. Porque esse dia, marcado para a perda da raça escolhida, Deus, o Senhor universal, o trocou em dia de alegria.
22. Por conseguinte, celebrareis esse dia memorável com grande alegria, como uma de vossas solenidades,
23. a fim de que agora e daqui em diante seja um dia de salvação para nós e para os persas de boa vontade e uma recordação da ruína dos que maquinaram contra nós.
24. Toda cidade e toda província que não observar estas ordens será entregue à furiosa devastação do ferro e do fogo; desse modo se tornará não somente inacessível aos homens, mas ainda horror perpétuo para os animais selvagens e para as aves.
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domingo, 20 de novembro de 2011
Ester, 14
1. Por sua parte, a rainha Ester, tomada de uma angústia mortal, recorreu ao Senhor.
2. Depôs suas vestes suntuosas e vestiu roupas de aflição e de pesar. Em lugar de essências preciosas, cobriu a cabeça de cinza e de lama; afligiu duramente seu corpo e por todos os lugares onde costumava alegrar-se espalhou os cabelos que se arrancava.
3. Dirigiu esta prece ao Senhor, Deus de Israel: Meu Senhor, nosso único rei, assisti-me no meu desamparo, porque não tenho outro socorro senão vós,
4. e o perigo que me ameaça eu o toco já com as mãos.
5. Ouvi desde criança, no seio da minha família, que vós, Senhor, tendes escolhido Israel entre todas as nações, e nossos pais, entre todos os seus antepassados, para deles fazer vossa herança perpétua e que tendes executado todas as vossas promessas.
6. Agora pecamos na vossa presença e nos tendes entregado nas mãos de nossos inimigos,
7. por termos adorado seus deuses. Vós sois justo, Senhor.
8. Ora, presentemente não lhes basta a amargura de nossa escravidão, mas colocaram suas mãos sobre as mãos dos ídolos,
9. em sinal de que querem abolir o que vossos lábios decretaram, aniquilar vossa herança, fechar a boca daqueles que vos louvam, extinguir a glória de vosso templo e de vosso altar,
10. a fim de proclamar pela boca dos povos pagãos o poder de seus ídolos e de magnificar eternamente um rei de carne.
11. Ó Senhor, não entregueis vosso cetro aos povos que são nada! Que não se riam de nossa ruína! Fazei cair sobre eles o seu projeto e tornai um escarmento para todo aquele que por primeiro nos atacou.
12. Lembrai-vos de nós, Senhor! Manifestai-vos no dia da tribulação! Dai-nos coragem, Senhor, rei dos deuses e dominador de todo principado!
13. Colocai em seus lábios palavras prudentes na presença do leão e fazei passar seu coração para o ódio daquele que nos é hostil, a fim de que ele pereça, ele e todos os seus parceiros.
14. E a nós, que a vossa mão nos livre! Assisti-me no meu abandono, a mim que não tenho senão a vós, Senhor. Conheceis tudo:
15. sabeis que detesto a glória dos ímpios e que tenho horror ao leito dos incircuncisos e estrangeiros.
16. Conheceis a necessidade a que estou reduzida e como abomino a insígnia da dignidade que está sobre minha cabeça nos dias em que devo aparecer em público. Sim, eu a abomino como um pano manchado e não a levo nos dias de meu retiro.
17. Vossa serva não comeu à mesa de Amã, nem honrou com sua presença os banquetes do rei, nem bebeu o vinho das libações.
18. Jamais, desde o dia de sua elevação até hoje, vossa serva não experimentou alegria a não ser em vós, Senhor, Deus de Abraão.
19. Ó Deus, que sois poderoso sobre todas as coisas, ouvi a voz daqueles que não têm outra esperança; livrai-nos das mãos dos malvados, e livrai-me de minha angústia.
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sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Frase do Dia
"A voz do mundo diz que não devemos procurar a Deus
quando não estamos "dispostos" para isso: "
"Estou cansado demais... Não sinto vontade de rezar...
Estou com muitos problemas para resolver..."
São algumas desculpas que damos para não rezar.
Mas a sabedoria divina diz outra coisa:
Exactamente quando nos sentimos cansados
é que devemos buscar o Senhor com mais intensidade,
porque para estas horas Ele prometeu dar descanso:
"Vinde a Mim e Eu vos aliviarei."
Pe. António José
quando não estamos "dispostos" para isso: "
"Estou cansado demais... Não sinto vontade de rezar...
Estou com muitos problemas para resolver..."
São algumas desculpas que damos para não rezar.
Mas a sabedoria divina diz outra coisa:
Exactamente quando nos sentimos cansados
é que devemos buscar o Senhor com mais intensidade,
porque para estas horas Ele prometeu dar descanso:
"Vinde a Mim e Eu vos aliviarei."
Pe. António José
Ester, 11
1. No quarto ano do reino de Ptolomeu e de Cleópatra, Dositeu que se dizia sacerdote e levita, e igualmente seu filho, Ptolomeu, trouxeram a presente carta concernente aos Purim, dizendo que ela tinha sido traduzida por Lisímaco, filho de Ptolomeu, em Jerusalém.
2. No segundo ano do reino de Assuero, o grande rei, no primeiro dia do mês de Nisã, Mardoqueu, filho de Jair, filho de Semei, filho de Cis, da tribo de Benjamim, teve um sonho.
3. Havia um judeu, estabelecido em Susa, grande personagem, adido à corte do rei.
4. Era do número dos cativos que Nabucodonosor, rei de Babilônia, tinha deportado de Jerusalém com o rei Jeconias, de Judá.
5. Esta foi sua visão: clamores repentinos, tumultos, trovões, um tremor de terra, o terror por toda a terra.
6. Em seguida, repentinamente, avançaram dois grandes dragões, dispostos para acometer um ao outro.
7. Ao grito que lançaram, as nações se comoveram para combater contra a nação dos justos.
8. Foi um dia de escuridão e trevas: tribulação, angústia, perigo e terror sobre toda a terra.
9. O povo inteiro dos justos, cheio de terror, temendo todos os males, julgou-se a ponto de perecer,
10. e clamou a Deus. Enquanto levantavam clamores, eis que uma pequenina fonte toma proporções de um grande rio, uma massa de água.
11. A luz apareceu com o sol; os que estavam na humilhação foram exaltados e devoraram os nobres.
12. Depois de ter visto esse sonho e o que Deus queria fazer, Mardoqueu se levantou. Até a noite conservou esse sonho gravado no seu espírito, procurando conhecer o seu sentido.
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terça-feira, 15 de novembro de 2011
Ester, 10
1. O rei Assuero impôs um tributo sobre o continente e sobre as ilhas do mar.
2. Tudo o que concerne a seu poder e suas façanhas e os detalhes sobre a elevação de Mardoqueu pelo rei estão escritos no livro das Crônicas dos reis dos medos e dos persas.
3. Porque o judeu Mardoqueu era o primeiro depois do rei Assuero. Ele gozava de grande consideração entre os judeus e era amado pela multidão de seus irmãos. Procurava o bem de seu povo e falava a favor da felicidade de toda a sua nação.
4. E Mardoqueu disse: De Deus veio tudo isso.
5. Lembro-me de um sonho que tive a esse respeito. Nada foi omitido:
6. a pequena fonte tornada um rio, a luz, o sol, a massa de água. O rio é Ester que o rei tomou por esposa e a quem tornou rainha.
7. Amã e eu, eis as duas serpentes.
8. Os povos são aqueles que se reuniram para destruir o nome dos judeus.
9. Minha nação é Israel que invocou o Senhor e que foi salva; porque o Senhor salvou seu povo e nos livrou de todos esses males. Deus fez prodígios e maravilhas, como não fez semelhantes entre todas as nações.
10. Porque Deus preparou dois destinos: um para seu povo e outro para todas as nações.
11. E esses dois destinos se cumpriram na hora, no tempo e no dia marcados por Deus para todas as nações.
12. Então o Senhor lembrou-se dos seus e fez justiça à sua herança.
13. E esses dias do mês de Adar, o catorze e o quinze, serão celebrados em comum, no povo de Israel, com gozo e alegria diante de Deus, em todas as gerações, para sempre.
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segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Frase do Dia
"Ó Senhor, abençoai aqueles que Vos amam."
"Que amam aos amigos em Vós e aos inimigos por causa de Vós."
Sto. Agostinho - Confissões 4,9
"Que amam aos amigos em Vós e aos inimigos por causa de Vós."
Sto. Agostinho - Confissões 4,9
Ester, 9
1. No duodécimo mês, que é o de Adar, no dia treze do mês, data em que entrava em vigor a ordem e o edito do rei, no mesmo dia em que os inimigos dos judeus contavam fazer-lhes mal, aconteceu tudo ao contrário, e os judeus dominaram seus inimigos.
2. Estavam reunidos em suas respectivas cidades, em todas as províncias do rei Assuero para levantarem a mão contra aqueles que desejavam sua perda. Ninguém pôde resistir-lhes, porque o terror se tinha apoderado de todos os povos.
3. Todos os senhores das províncias, os sátrapas, os governadores, os funcionários do rei tomaram o partido dos judeus, por temor de Mardoqueu.
4. Porque este ocupava um alto lugar no palácio real e sua fama se espalhava em todas as províncias, onde sua influência não cessava de crescer.
5. Os judeus, pois, feriram todos os seus inimigos a golpes de espada: massacre e extermínio de seus opressores, aos quais trataram como quiseram.
6. Em Susa, na capital, mataram quinhentos homens.
7. Fizeram igualmente perecer Farsandata, Delfon, Esfata,
8. Forata, Adalia, Aridata,
9. Fermesta, Arisai, Aridai e Jesata,
10. os dez filhos de Amã, filho de Amedata, o opressor dos judeus. Mas se abstiveram de toda pilhagem.
11. Nesse mesmo dia fizeram conhecer ao rei o número das vítimas em Susa, a capital.
12. E o rei disse a Ester: Em Susa, na capital, os judeus mataram quinhentos homens e os dez filhos de Amã. Que não terão feito nas outras províncias do rei! (Entretanto), tens ainda algum pedido? Ser-te-á concedido. Tens algum desejo? Será satisfeito.
13. Se parecer bem ao rei, respondeu Ester, seja permitido ainda amanhã, aos judeus de Susa, agir conforme ao decreto de hoje, e que se suspendam numa forca os dez filhos de Amã.
14. O rei deu ordem para que assim se fizesse. O edito foi publicado em Susa e suspenderam na forca os dez filhos de Amã.
15. Os judeus de Susa se reuniram de novo no dia quatorze do mês de Adar, e mataram na cidade trezentos homens, sem entretanto dar-se à pilhagem.
16. Os outros judeus que estavam disseminados pelas províncias do rei se juntaram para defender suas vidas e se pôr a salvo dos ataques de seus inimigos. Massacraram setenta e cinco mil, sem entretanto entregar-se à pilhagem.
17. Era o dia treze do mês de Adar. No dia quatorze repousaram e fizeram um dia de banquete de alegria.
18. Quanto aos judeus de Susa, que se juntaram no dia treze e catorze do mesmo mês, repousaram no dia quinze, fazendo-o um dia de alegre banquete
19. Eis por que os judeus do campo, que habitam nas cidades não fortificadas, fazem no dia catorze do mês de Adar, um dia de festa com banquetes de alegria, dia em que mandam presentes uns aos outros.
20. Mardoqueu consignou por escrito todos esses acontecimentos. Enviou cartas a todos os judeus das províncias do rei Assuero, próximas ou longínquas,
21. para lhes ordenar que celebrassem cada ano o dia catorze e o dia quinze do mês de Adar,
22. como sendo dias em que tinham sido postos a salvo dos ataques de seus inimigos, e mês em que sua angústia tinha sido trocada em alegria e sua dor em felicidade. Deviam, pois, nesses dias oferecer alegres banquetes, dar-se presentes e praticar generosidade com os pobres.
23. Os judeus erigiram em costume o que tinham feito na primeira vez e o que Mardoqueu lhes tinha mandado.
24. Porque Amã, filho de Amedata, o agagita, o opressor dos judeus, tinha resolvido perdê-los, e lançado (contra eles) o pur, isto é, a sorte, para exterminá-los e destruí-los.
25. Mas quando Ester se apresentou diante do rei, este ordenou por escrito que a perversa maquinação, tramada contra os judeus, recaísse sobre a cabeça de seu autor e que este e seus filhos fossem suspensos à forca.
26. É por isso que se chamam esses dias Purim, da palavra pur. Assim, conforme o conteúdo dessa carta, conforme o que eles mesmos tinham visto e o que lhes tinha acontecido,
27. os judeus instituíram e estabeleceram para si, para sua posteridade e para seus adeptos, o costume irrevogável de celebrar anualmente esses dois dias, segundo a forma prescrita e no tempo marcado.
28. Esses dias deviam ser recordados e celebrados de geração em geração, em cada família, em cada província e em cada cidade. Jamais poderiam ser abolidos esses dias dos Purim entre os judeus, nem sua recordação se apagar entre seus descendentes.
29. A rainha Ester, filha de Abigail, e o judeu Mardoqueu escreveram uma segunda vez com insistência para confirmar a carta sobre os Purim.
30. Depois enviaram a todos os judeus das cento e vinte e sete províncias do rei Assuero cartas com palavras de paz,
31. e a recomendação de celebrarem fielmente esses dias dos Purim no tempo marcado, como o judeu Mardoqueu e a rainha Ester os tinham instituído, e como eles tinham estabelecido, tanto para si mesmos, como para seus descendentes, com os jejuns e as lamentações.
32. Desse modo, a ordem de Ester confirmou a instituição dos Purim, e tudo isso foi consignado num livro.
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domingo, 13 de novembro de 2011
Frase do Dia
"Somente alicerçada sobre o amor,
como a casa edificada sobre a rocha,
uma família se mantém. "
"O dinheiro pode comprar uma casa. Mas só o amor faz de uma casa um lar, só o amor faz de um lar uma família."
São Vicente de Paula
como a casa edificada sobre a rocha,
uma família se mantém. "
"O dinheiro pode comprar uma casa. Mas só o amor faz de uma casa um lar, só o amor faz de um lar uma família."
São Vicente de Paula
Ester, 8
1. Naquele mesmo dia Assuero fez presente à rainha Ester da casa de Amã, o opressor dos judeus; e Mardoqueu se apresentou diante do rei, porque Ester tinha manifestado o que ele era dela.
2. Tirando seu anel, que tinha retomado de Amã, o rei o presenteou a Mardoqueu, que foi colocado por Ester à frente da casa de Amã.
3. Ester voltou de novo à presença do rei e falou. Prostrada a seus pés, desfeita em lágrimas, lhe suplicava que destruísse as maquinações que Amã, o agagita, tinha perversamente urdido contra os judeus.
4. O rei estendeu o cetro de ouro a Ester, a qual se pôs em pé diante dele.
5. Se parecer bem ao rei, disse ela, e se achei graça diante dele, e se isso lhe parecer justo e se sou agradável a seus olhos, que revogue por escrito as cartas, que Amã, filho de Amedata, o agagita, tinha concebido o redigido para perder os judeus de todas as províncias do rei.
6. Como poderia eu ver a desgraça que aguarda meu povo, e como poderia assistir ao extermínio de minha raça?
7. O rei Assuero respondeu à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: Fiz presente a Ester da casa de Amã, e fiz perecer esse homem por ter levantado a mão contra os judeus.
8. Escrevei, portanto, vós mesmos, em nome do rei, em favor dos judeus, como bem vos parecer e selai com o selo real, porque toda ordem escrita em nome do rei e firmada com seu selo é irrevogável.
9. Foram então chamados os escribas do rei, no vigésimo terceiro dia do terceiro mês, chamado Sivã; e conforme as instruções de Mardoqueu, escreveram aos judeus, aos sátrapas, aos governadores e aos senhores das cento e vinte e sete províncias situadas entre a Índia e a Etiópia, a cada província em sua escritura, a cada nação em sua língua, e aos judeus na sua própria escritura e língua.
10. Redigiram-se, pois, em nome do rei Assuero e marcaram-se com o selo real as cartas, que foram expedidas por correios a cavalo, tendo como montarias cavalos procedentes das cavalariças reais.
11. Essas comunicações diziam que o rei outorgava aos judeus, em qualquer cidade em que residissem, o direito de se reunir para defender sua vida, de destruir, matar e fazer perecer, em cada província do reino, todos os que se armassem para atacá-los, com suas mulheres e filhos; igualmente o direito de se apoderarem de seus despojos.
12. (Tudo isso se faria) num só dia, em todas as províncias do rei Assuero, no dia treze do duodécimo mês, chamado Adar.
13. Uma cópia do edito, que devia ser promulgado como lei em cada província, foi enviada a todos os povos, a fim de que os judeus estivessem preparados, naquele dia, para tirar vingança de seus inimigos.
14. Os correios, montando cavalos das cavalariças reais, partiram apressadamente e cumpriram diligentemente a ordem do rei. O edito foi publicado primeiramente em Susa, a capital.
15. Saiu então Mardoqueu da casa do rei, com uma veste real, azul e branca, com uma grande coroa de ouro e um manto de linho e púrpura. A cidade de Susa alegrou-se com os gritos de júbilo.
16. Não havia para os judeus senão felicidade, alegria e cantos de triunfo.
17. Em cada província, em cada cidade, aonde quer que chegasse o edito real, havia entre os judeus transportes de gozo, banquetes e regozijo. Muitos no país se fizeram judeus, tanto era o temor que lhes inspiravam.
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sábado, 12 de novembro de 2011
Ester, 7
1. O rei e Amã vieram, pois, ao banquete de Ester.
2. No segundo dia, bebendo vinho, disse ainda o rei a Ester: Qual é teu pedido, rainha Ester? Será atendido. Que é que desejas? Fosse mesmo a metade de meu reino, tu obterias.
3. A rainha respondeu: Se achei graça a teus olhos, ó rei, e se ao rei lhe parecer bem, concede-me a vida, eis o meu pedido; salva meu povo, eis o meu desejo.
4. Fomos votados, eu e meu povo, ao extermínio, à morte, ao aniquilamento. Se tivéssemos sido vendidos como escravos, eu me calaria, mas eis que agora o opressor não poderia compensar o prejuízo que causa ao mesmo rei.
5. Quem é, replicou o rei, e onde está quem maquina tal projeto em seu coração?
6. O opressor, o inimigo, disse a rainha, é Amã, eis aí o infame!
7. Amã ficou tomado de terror diante do rei e da rainha. O rei, aceso em cólera, levantou-se e deixou o banquete, dirigindo-se ao jardim do palácio, ao passo que Amã permanecia ali, para implorar a Ester o perdão de sua vida, porque via bem que no espírito do rei estava decretada sua perda.
8. Quando o rei voltou do jardim do palácio para a sala do banquete, viu Amã que se tinha deixado cair sobre o divã em que repousava Ester: Como!, exclamou. Ei-lo que quer fazer violência à rainha em minha casa, em meu palácio! Mal tinha saído essa palavra da boca do rei, quando cobriram a face de Amã.
9. Harbona, um dos eunucos, disse ao rei. A forca preparada por Amã para Mardoqueu, cuja denúncia em favor do rei tinha sido tão salutar, acha-se levantada na casa de Amã, alta de cinqüenta côvados.- Que o suspendam nela!, exclamou o rei.
10. E suspenderam Amã na forca que tinha preparado para Mardoqueu. Isso acalmou a cólera do rei.
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sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Frase do Dia
"Antes nunca experimentei
interesse algum pela Igreja, mas agora
sinto grande carinho e admiração para com ela,
pois a Igreja foi a única sociedade
que teve o valor e a obstinação para apoiar
a verdade intelectual e a liberdade moral.
Tenho que confessar que aquilo que, tempos atrás, eu depreciava,
agora o louvo incondicionalmente."
Físico Judeu Albert Einstein
interesse algum pela Igreja, mas agora
sinto grande carinho e admiração para com ela,
pois a Igreja foi a única sociedade
que teve o valor e a obstinação para apoiar
a verdade intelectual e a liberdade moral.
Tenho que confessar que aquilo que, tempos atrás, eu depreciava,
agora o louvo incondicionalmente."
Físico Judeu Albert Einstein
Ester, 6
1. Naquela noite o rei não pôde conciliar o sono. Mandou que lhe trouxessem o livro dos Anais, as Crônicas, que lhe foram lidas.
2. Achava-se aí consignada a narração da denúncia que tinha feito Mardoqueu (da conjuração) de Bigtã e Tares, os dois eunucos do rei que tinham querido levantar sua mão contra o rei.
3. Que honras, disse então o rei, e que distinções recebeu Mardoqueu por isso? - Nenhuma, responderam os servos do rei.
4. E o rei perguntou: Quem está no pátio? Ora, nesse mesmo instante entrava Amã no pátio exterior do palácio para pedir ao rei que mandasse suspender Mardoqueu na forca que tinha feito levantar.
5. Os servos do rei responderam: É Amã que está no pátio. - Que entre!, retornou o rei.
6. Entrou, pois, Amã e o rei lhe disse: Que se deveria fazer para um homem que o rei quer honrar? - A quem, senão a mim, quererá o rei honrar?, pensou Amã.
7. Por isso respondeu ao rei: Para um homem a quem o rei deseja honrar
8. convém que lhe tragam as vestes com que se adorna o rei, o cavalo que o rei monta, e sobre sua cabeça se coloque a coroa real.
9. As vestes e o cavalo se darão a um dos senhores da corte e este revestirá o homem a quem o rei quer honrar e o passeará a cavalo pela praça da cidade, dizendo em altas vozes diante dele: É assim que é tratado o homem a quem o rei quer honrar.
10. O rei replicou: Toma, pois, depressa as vestes e o cavalo, como disseste, e faze tudo isso para Mardoqueu, o judeu que está assentado em minha antecâmara. E que nada se omita de tudo o que disseste.
11. Amã tomou as vestes e o cavalo, revestiu Mardoqueu e o conduziu a cavalo pela praça da cidade, clamando diante dele: É assim que é tratado o homem a quem o rei quer honrar.
12. Depois Mardoqueu voltou à porta do palácio, enquanto Amã se retirava precipitadamente para casa, consternado e de cabeça coberta,
13. para contar a Zarés, sua mulher, e a todos os seus amigos o que lhe tinha acontecido. Seus conselheiros e sua mulher Zarés lhe responderam: Se Mardoqueu, diante do qual começou tua queda, pertence ao povo judeu, não o vencerás, mas sucumbirás diante dele.
14. Eles falavam ainda, quando sobrevieram os eunucos do rei para levá-lo imediatamente ao banquete que Ester tinha preparado.
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quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Ester, 5
1. Três dias depois Ester se revestiu de seus trajes reais e se apresentou na câmara interior do palácio, diante do aposento real, onde estava o rei sentado sobre seu trono, diante da porta de entrada do edifício.
2. Logo que o rei viu a rainha Ester no átrio, esta conquistou suas boas graças, de sorte que ele estendeu o cetro de ouro que tinha na mão. E Ester se aproximou para tocá-lo.
3. O rei lhe disse: Que tens, rainha Ester e que queres? Mesmo a metade de meu reino eu te daria.
4. Se parecer bem ao rei, respondeu ela, venha hoje com Amã ao banquete que lhe preparo.
5. O rei disse então: Apressai-vos em fazer vir Amã para atender ao desejo de Ester. O rei foi, pois, com Amã ao banquete que Ester tinha preparado.
6. Enquanto se bebia o vinho, o rei disse à rainha: Qual é o teu pedido? Ser-te-á concedido. Que desejas? Mesmo que fosse a metade de meu reino, a receberias.
7. Eis, respondeu, meu pedido e meu desejo:
8. se achei graça aos olhos do rei, e se lhe agrada aceder ao meu pedido e cumprir o meu desejo, que o rei e Amã tornem a vir ao banquete que lhes mandarei preparar. Amanhã eu responderei à pergunta do rei.
9. Amã voltou naquele dia gozoso e alegre de coração. Mas à vista de Mardoqueu que, diante da porta do rei, não se levantava nem se movia à sua passagem, encheu-se de furor contra o judeu.
10. Soube, entretanto, conter-se e retirou-se para casa. Então, mandou buscar os seus amigos e Zarés, sua mulher, e
11. lhes falou do esplendor de suas riquezas, do número de seus filhos, de tudo o que tinha feito o rei para exaltá-lo e do lugar que lhe tinha conferido sobre todos os príncipes e todo o pessoal real.
12. Além disso, acrescentou, fui o único que a rainha Ester admitiu com o rei ao banquete que ela deu e sou ainda convidado para amanhã, com o rei.
13. Mas tudo isso o tenho por nada, enquanto vir esse judeu Mardoqueu na antecâmara do rei.
14. Zarés, sua mulher, e todos os seus amigos lhe disseram: Não há mais que preparar uma forca de cinqüenta côvados de altura. E amanhã cedo pede ao rei que nela seja suspenso Mardoqueu. Depois irás satisfeito ao banquete com o rei. Isso agradou a Amã, e este mandou levantar a forca.
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quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Frase do Dia
"Cristo não veio salvar os homens da Cruz, mas através da Cruz. "
Fugir desta é o total desvirtuamento do Cristianismo.
Dom Estevão Bettencourt
Fugir desta é o total desvirtuamento do Cristianismo.
Dom Estevão Bettencourt
Ester, 4
1. Quando Mardoqueu soube o que se tinha passado, rasgou suas vestes, cobriu-se de saco e cinza, e percorreu a cidade, dando gritos de dor.
2. Veio desse modo até diante da porta do rei, pela qual ninguém tinha o direito de passar com vestes de luto.
3. Em cada província, em toda parte onde chegava a ordem do rei e seu edito, havia grande desolação entre os judeus. Jejuaram, choraram e fizeram lamentações; e muitos se deitavam sobre o saco e a cinza.
4. As criadas de Ester e seus eunucos vieram contar-lhe o que se passava, e isso lhe causou grande temor. Mandou roupas para revestir Mardoqueu, fazendo-lhe despir o saco de que estava coberto, mas ele não as aceitou.
5. Então Ester, chamando Atac, um dos eunucos que o rei pusera a seu serviço, encarregou-o de perguntar a Mardoqueu o que significavam aqueles sinais de dor.
6. Atac foi ter com Mardoqueu, que estava na praça da cidade, diante da porta do rei.
7. Soube dele tudo o que tinha acontecido e a quantia de dinheiro que Amã tinha prometido recolher ao tesouro real em troca da destruição dos judeus.
8. Mardoqueu lhe entregou também uma cópia do edito, publicado em Susa para exterminá-los. Devia mostrá-la a Ester, pô-la a par de tudo e movê-la a ir ter com o rei para implorar sua graça e interceder junto dele em favor do povo.
9. Atac veio referir a Ester as palavras de Mardoqueu,
10. mas a rainha mandou Atac responder-lhe:
11. Todos os servos do rei e o povo de suas províncias sabem bem que, para quem quer que seja, homem ou mulher, que penetrar sem ser chamado na câmara interior do palácio, há uma lei real condenando-o à morte, exceção feita somente àquele para o qual o rei estender seu cetro de ouro, conservando-lhe a vida. E eis que são já trinta dias que não sou chamada junto ao rei.
12. As palavras de Ester foram referidas a Mardoqueu, e este lhe mandou responder:
13. Não imagines que serás a única entre todos os judeus a escapar, por estares no palácio.
14. Se te calares agora, o socorro e a libertação virão aos judeus de outra parte; mas tu e a casa de teu pai perecereis. E quem sabe se não foi para essas circunstâncias que chegaste à realeza.
15. Ester mandou responder a Mardoqueu:
16. Vai reunir todos os judeus de Susa e jejuai por mim sem comer nem beber durante três dias e três noites. Eu farei a mesma coisa com as minhas criadas. Depois disso, apesar da lei, irei ter com o rei. Se houver de morrer, morrerei.
17. Mardoqueu se retirou e fez o que Ester pediu.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Ester, 3
1. Depois desses acontecimentos, o rei Assuero elevou em dignidade Amã, filho de Amedata, o agagita, e lhe deu um lugar acima de todos os grandes que o rodeavam.
2. Todos os servos do rei, que estavam à sua porta, dobravam o joelho e prostravam-se diante de Amã, por ordem expressa do rei; entretanto, Mardoqueu não queria nem dobrar o joelho, nem prostrar-se.
3. Por que, pois, lhe diziam os servos que estavam à porta real, desobedeces assim à ordem do rei?
4. E como lhe repetissem isso todos os dias, sem que ele fizesse conta, denunciaram-no a Amã, para ver se esse Mardoqueu persistia em sua resolução, pois ele lhes havia dito que era judeu.
5. Amã viu que Mardoqueu não queria nem inclinar-se, nem prostrar-se diante dele e isso o pôs em cólera.
6. Mas teve como pouco vingar-se só de Mardoqueu, cuja raça conhecia, e procurou um meio de exterminar a nação de Mardoqueu, todos os judeus do reino de Assuero.
7. No primeiro mês, chamado Nisã, do ano duodécimo do reinado de Assuero, foi lançado o pur, isto é, a sorte, diante de Amã, para cada dia e para cada mês, até o duodécimo mês, isto é, Adar.
8. Então Amã disse ao rei Assuero: Há em todas as províncias do teu reino uma nação dispersa e separada das outras; suas leis são diferentes das dos demais povos e se nega a observar as leis do rei. Não convém aos interesses do rei deixar essa gente em paz.
9. Se ao rei lhe parece bem, dê-se ordem de fazê-los perecer, e eu pesarei dez mil talentos de prata nas mãos dos funcionários, para que os recolham ao tesouro real.
10. Tirando o anel de seu dedo, o rei o entregou a Amã, filho de Amedata, o agagita, o opressor dos judeus.
11. Eu te entrego, lhe disse, esse dinheiro e ao mesmo tempo esse povo; faze dele o que quiseres.
12. No dia treze do primeiro mês foram convocados os escribas reais. Foram escritas pontualmente todas as ordens do rei aos sátrapas do rei, aos governadores de cada província e aos príncipes de cada nação, a cada província segundo sua escritura e a cada nação em sua língua própria. O edito estava assinado com o nome de Assuero e levava o selo real.
13. Foram expedidas cartas, por correios, para todas as províncias do rei, a fim de destruir, matar e exterminar todos os judeus, jovens, velhos, crianças e mulheres, num só dia, no dia treze do duodécimo mês chamado Adar e a fim de entregar ao saque os seus despojos.
14. Uma cópia do edito, que devia ser promulgado em cada província, foi enviada a todos os povos, para que todos estivessem preparados para o dia marcado.
15. Por ordem do rei, os correios partiram a toda a pressa. O edito fora publicado primeiro em Susa, a capital, e enquanto o rei bebia acompanhado de Amã, a consternação reinava na cidade de Susa.
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segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Ester, 2
1. Quando, pouco depois, a cólera do rei se acalmou, pensou em Vasti, no que ela tinha feito e na decisão que tomara a respeito dela.
2. Então as pessoas do séquito do rei disseram:
3. Que se procurem para o rei donzelas virgens, belas de aspecto; que o rei envie pessoas a todas as províncias de seu reino, para reunir todas as jovens virgens de belo aspecto e trazê-las a Susa, sua capital, ao harém, sob a vigilância de Hegai, eunuco do rei e encarregado das mulheres, que providenciará às necessidades de seu toucador.
4. A jovem que souber agradar ao rei se tornará rainha em lugar de Vasti. Isso agradou ao rei que seguiu esse conselho.
5. Ora, havia em Susa, a capital, um judeu chamado Mardoqueu, filho de Jair, filho de Semei, filho de Cis, da tribo de Benjamim,
6. que tinha sido trazido de Jerusalém entre os cativos deportados com Jeconias, rei de Judá, por Nabucodonosor, rei de Babilônia.
7. Era o tutor de Edissa - isto é, Ester, - filha de seu tio, órfã de pai e mãe. A moça era de belo porte e agradável de aspecto; na morte de seus pais, Mardoqueu a tinha adotado por filha.
8. Logo que foi publicado o edito do rei, numerosas jovens foram reunidas em Susa, a capital, sob a guarda de Hegai. Ester também foi levada ao palácio e posta sob a guarda de Hegai, o encarregado das mulheres.
9. A jovem lhe agradou e ganhou suas graças; tanto que ele se apressou a lhe proporcionar ungüentos e perfumes para seu toucador e adorno. Deu-lhe sete companheiras, escolhidas na casa do rei, reservando a elas o melhor apartamento do gineceu.
10. Ester não tinha revelado sua raça nem sua família, porque Mardoqueu lhe tinha proibido falar disso.
11. Cada dia ele passeava diante do pátio do gineceu para ter notícias de Ester e saber o que lhe acontecia.
12. Toda jovem começava por sujeitar-se, durante doze meses, à lei das mulheres. Nesse período se purificavam seis meses com óleo de mirra, e seis meses com cosméticos e outros bálsamos em uso entre as mulheres.
13. Depois disso, quando chegava a vez de cada uma entrar junto ao rei, podia, ao passar do gineceu ao palácio, tomar consigo tudo o que queria.
14. Admitida à tarde, se retirava pela manhã a um outro palácio das mulheres, sob a guarda de Chaasgaz, o eunuco do rei posto à frente das concubinas. E não voltava mais junto ao rei, se ele não tivesse manifestado o desejo, chamando-a expressamente.
15. Chegou a vez de Ester entrar junto ao rei. A filha de Abigail (tio desse Mardoqueu que a tinha adotado por filha), não pediu nada além do que lhe foi dado por Hegai, eunuco do rei, encarregado das mulheres. Mas ela ganhava as boas graças de todos os que a viam.
16. Foi levada junto ao rei Assuero, a seu palácio. Era o décimo mês (mês de Tebet), do ano sétimo do seu reinado.
17. O rei amou-a mais que todas as outras mulheres; e ganhou ela as graças e o favor real mais que todas as demais jovens. Tanto que o rei colocou sobre sua cabeça o diadema real e a fez rainha em lugar de Vasti.
18. O rei deu um grande banquete a todos os seus príncipes e a seus servos em honra de Ester; concedeu um dia de descanso a seus Estados e fez benefícios verdadeiramente reais.
19. Na segunda vez que reuniram as jovens, Mardoqueu se achava sentado à porta do rei.
20. Obedecendo à proibição de seu tutor, Ester não tinha revelado nem sua família, nem sua raça. Obedecia ainda a Mardoqueu, como quando estava sob a sua tutela.
21. Naquele tempo, pois, Mardoqueu se sentava à porta do palácio. Ora, dois eunucos do rei, Bigtã e Tares, guardas da entrada, cedendo ao ressentimento, pensaram levantar sua mão contra o rei.
22. Mardoqueu o soube e deu parte à rainha Ester, e esta o referiu ao rei da parte de Mardoqueu.
23. Examinado o assunto e reconhecido como certo, foram os dois eunucos suspensos numa forca. E se consignou o fato nas Crônicas, em presença do rei.
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domingo, 6 de novembro de 2011
Ester, 1
1. No tempo de Assuero, que reinava desde a Índia até a Etiópia sobre cento e vinte e sete províncias,
2. naqueles dias em que ele ocupava o trono real de Susa, sua capital,
3. no terceiro ano de seu reinado, deu um banquete a todos os cortesãos e a seus servos. Tinha reunido em sua presença os chefes do exército dos persas e dos medos, os príncipes e os governadores das províncias,
4. para fazer manifestação da riqueza e do esplendor de seu reino, da rara magnificência de sua grandeza, durante um tempo considerável, a saber, cento e oitenta dias.
5. Passado esse tempo, o rei ofereceu a toda a população de Susa, a capital, desde o maior até o menor, um banquete de sete dias no pátio do jardim, junto ao palácio.
6. Cortinas brancas de algodão e de púrpura violeta, presas por cordões brancos e purpúreos a anéis de prata e a colunas de mármore; leitos de ouro e prata sobre um pavimento de pórfiro, de mármore branco, de nácar e pedra preta;
7. bebida servida em copos de ouro de variadas formas; o vinho real em abundância oferecido pela liberalidade do rei.
8. Bebia-se sem ser importunado por ninguém, segundo uma ordem do rei, porque ele tinha recomendado a todos os chefes de sua casa que deixassem cada um proceder como lhe agradasse.
9. Por sua parte, a rainha Vasti ofereceu o banquete das mulheres no palácio do rei Assuero.
10. No sétimo dia, o rei cujo coração estava alegre pelo vinho, ordenou a Mauman, Bazata, Harbona, Bagata, Abgata, Zetar e Carcar - os sete eunucos a serviço, junto de Assuero -
11. que trouxessem à sua presença a rainha Vasti com o diadema real, para mostrar ao povo e aos grandes toda a sua beleza, porque era formosa de aspecto.
12. Mas a rainha Vasti recusou sujeitar-se à ordem do rei transmitida pelos eunucos, com o que se irritou grandemente o rei, acendendo-se o seu furor.
13. Consultou os sábios versados na ciência dos tempos. (Porque os assuntos reais eram tratados desse modo, com jurisconsultos,
14. e os mais considerados eram Carsena, Setar, Admata, Tarsis, Mares, Marsena e Memucan, sete príncipes da Pérsia e da Média, que contemplavam a face do rei e ocupavam o primeiro lugar no reino.)
15. Que lei, disse ele, se deve aplicar à rainha Vasti, por não ter obedecido a ordem que o rei Assuero lhe transmitiu pelos eunucos?
16. Não foi somente em relação ao rei, respondeu Memucan, que se comportou mal a rainha Vasti, mas também em relação a todos os príncipes e os povos das províncias do rei Assuero.
17. Porque o proceder da rainha será conhecido de todas as mulheres e as incitará a desprezar seus maridos. Dirão: O rei Assuero tinha mandado trazer à sua presença a rainha Vasti, mas ela não quis vir.
18. Daqui em diante, as senhoras da Pérsia e da Média, sabendo da conduta da rainha, responderão do mesmo modo a todos os grandes do rei e disso resultará, por toda parte, desprezo e irritação.
19. Se o rei achar bom, publique-se em seu nome um decreto real, que ficará consignado nas ordenações da Pérsia e da Média como irrevogável, em força do qual Vasti não apareça mais diante de Assuero e o rei confira o título de rainha a outra que seja mais digna.
20. Quando o edito for conhecido na imensidade de seu reino, todas as mulheres respeitarão seus maridos, desde o maior até o mais humilde.
21. Esse parecer agradou ao rei e aos príncipes, de modo que o rei seguiu o conselho de Memucan.
22. O rei expediu cartas para todas as províncias reais, a cada uma em sua escrita e a cada povo em sua língua própria: elas decretavam que todo homem devia ser o senhor em sua casa e fazer-se respeitar por sua mulher.
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