EU VOS AMO! VÓS SOIS A MINHA VIDA.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Alegrem-se os céus e a terra
Cantemos com alegria
Já nasceu o Deus Menino
Filho da Virgem Maria

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

11 Mini-textos para rezar…



… e não perder de vista o importante do Natal
A atitude dos pastores, que nos ensina o Deus-Menino, leva-nos a não esquecer a oferta do verdadeiro presente… são algumas pistas para rezar calmamente durante estes dias, e não perder de vista o importante destas festividades. São extractos de homilias do Papa.
1. O Criador que tudo possui faz-se necessitado do amor humano
O inclinar-Se de Deus assumiu um realismo inaudito, antes inimaginável. Ele inclina-Se: desce, Ele mesmo, como criança na miséria do curral, símbolo de toda a necessidade e estado de abandono dos homens. Deus desce realmente. Torna-Se criança, pondo-Se na condição de dependência total, própria de um ser humano recém-nascido. O Criador que tudo sustenta nas suas mãos, de Quem todos nós dependemos, faz-Se pequeno e necessitado do amor humano.

2. Teremos estalagem hoje para Deus?
«Veio para o que era Seu, e os Seus não O acolheram» Em última análise, estas palavras aplicam-se a nós, a cada individuo e à sociedade no seu todo. Temos nós tempo para o próximo que necessita da nossa, da minha palavra, do meu afecto? Para o doente que precisa de ajuda? Para o prófugo ou o refugiado que procura asilo? Temos nós tempo e espaço para Deus? Pode Ele entrar na nossa vida? Encontra um espaço em nós, ou temos todos os espaços do nosso pensamento, da nossa acção, da nossa vida ocupados para nós mesmos?
3. Os pastores, exemplo para nós
No seu ambiente, os pastores eram desprezados; eram considerados pouco sérios e, em tribunal, não eram admitidos como testemunhas. Mas, quem eram na realidade? Certamente não eram grandes santos, se por este termo entendemos pessoas de virtudes heróicas. Eram almas simples. O Evangelho evidencia uma característica que mais tarde, nas palavras de Jesus, havia de ter um papel importante: eram pessoas vigilantes. Isto vale primariamente em sentido exterior: de noite vigiavam, perto das suas ovelhas. Mas vale também num sentido mais profundo: estavam disponíveis à palavra de Deus. A sua vida não estava fechada em si mesma; o seu coração estava aberto. De certo modo, no mais fundo de si mesmos, estavam à espera d’Ele. A sua vigilância era disponibilidade – disponibilidade para ouvirem, disponibilidade para se porem caminho.
4. A simplicidade de Deus
O sinal de Deus é a simplicidade. O sinal de Deus é o menino. O sinal de Deus é que Ele faz-se pequeno por nós. Este é o seu modo de reinar. Ele não vem com poder e grandiosidades externas. Ele vem como menino - inerme e necessitado da nossa ajuda. Não nos quer dominar com a força. Tira-nos o medo da sua grandeza. Ele pede o nosso amor: por isto faz-se menino. Nada mais quer de nós senão o nosso amor, mediante o qual aprendemos espontaneamente a entrar nos seus sentimentos, no seu pensamento e na sua vontade - aprendemos a viver com Ele e a praticar com Ele a humildade da renúncia que faz parte da essência do amor. Deus fez-se pequeno a fim de que nós pudéssemos compreendê-Lo, acolhê-Lo, amá-Lo.
5. Deus connosco
Desde então (o Nascimento), Deus é verdadeiramente um «Deus connosco». Já não é o Deus distante, que, através da criação e por meio da consciência, se pode de algum modo intuir de longe. Ele entrou no mundo. É o Vizinho. Disse-o Cristo ressuscitado aos Seus, a nós: «Eu estou sempre convosco, até ao fim dos tempos» (Mt 28, 20). Nasceu para vós o Salvador: aquilo que o Anjo anunciou aos pastores, Deus no-lo recorda agora por meio do Evangelho e dos seus mensageiros. Trata-se de uma notícia que não nos pode deixar indiferentes. Se é verdadeira, mudou tudo. Se é verdadeira, diz respeito a mim também. Então, como os pastores, devo dizer também eu: Levantemo-nos, quero ir a Belém e ver a Palavra que aconteceu lá.
6. Não se deixar levar pelas urgências quotidianas
Aí se narra que os pastores, depois de ter ouvido a mensagem do Anjo, disseram uns para os outros: «“Vamos até Belém” (…). Partiram então a toda a pressa» (Lc 2, 15s). Na nossa vida ordinária, as coisas não acontecem assim. A maioria dos homens não considera prioritárias as coisas de Deus. Isto – pensa-se – poder-se-á realizar sempre. O Evangelho diz-nos: Deus tem a máxima prioridade. Se alguma coisa na nossa vida merece a nossa pressa sem demora, isso só pode ser a causa de Deus. Deus é importante, a realidade absolutamente mais importante da nossa vida. É precisamente esta prioridade que nos ensinam os pastores. Deles queremos aprender a não nos deixar esmagar pelas coisas urgentes da vida de cada dia.
7. É Cristo que vive em mim
«Com efeito, de que te aproveitaria Cristo ter vindo uma vez na carne, se Ele não chegasse até à tua alma? Oremos para que venha diariamente a nós e possamos dizer: vivo, contundo já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim (Gal 2, 20)»
8. O verdadeiro presente
Entre os inúmeros dons que compramos e recebemos não esqueçamos o verdadeiro dom: de doarmos mutuamente algo de nós próprios! De doarmo mutuamente o nosso tempo. De abrir o nosso tempo a Deus. Assim desvanece-se a agitação. Deste modo brota a alegria, assim se cria a festa. E lembremos nos banquetes festivos destes dias a palavra do Senhor: «Quando deres um banquete, não convides os que, por sua vez, vão retribuir-te, mas convida os que não são convidados por ninguém e não poderão convidar-te» (cf. Lc 14,12-14). Isto também significa precisamente: Quando deres um presente de Natal não o faças só aos que, por sua vez, te fazem presentes, mas fá-lo aos que não o recebem de ninguém e que nada podem retribuir-te. Assim mesmo fez o Senhor: Ele nos convida ao seu banquete de bodas que não podemos retribuir, que só podemos receber com alegria.
9. Pedi a paz para todos os países
E falando do Menino de Belém, pensemos também na localidade que responde ao nome de Belém; pensemos naquela terra onde Jesus viveu e que Ele amou profundamente. E peçamos para que lá se crie a paz. Que cessem o ódio e a violência. Que desperte a compreensão recíproca, se realize uma abertura dos corações que abra as fronteiras. Que desça a paz que os anjos cantaram naquela noite.
10. O rasto de luz dos santos
Onde despontou a fé naquele Menino, aí desabrochou também a caridade – a bondade para com todos, a carinhosa atenção pelos débeis e os doentes, a graça do perdão. A partir de Belém, um rasto de luz, de amor, de verdade atravessa os séculos. Se olharmos os Santos – desde Paulo e Agostinho até São Francisco e São Domingos, desde Francisco Xavier e Teresa de Ávila até à Irmã Teresa de Calcutá – vemos esta corrente de bondade, este caminho de luz que se inflama, sempre de novo, no mistério de Belém, naquele Deus que Se fez Menino. Contra a violência deste mundo, Deus opõe, naquele Menino, a sua bondade e chama-nos a seguir o Menino.
11. O Senhor ajuda-nos a encontra o caminho
Alguns comentadores observam como os primeiros que vieram ao pé de Jesus na manjedoura e puderam encontrar o Redentor do mundo foram os pastores, as almas simples. Os sábios vindos do Oriente, os representantes daqueles que possuem nível e nome chegaram muito mais tarde. Pois bem, hoje também há almas simples e humildes que habitam muito perto do Senhor. Mas a maior parte de nós, homens modernos, vive longe de Jesus Cristo. Mas há um caminho para todos. O Senhor estabelece sinais adequados a cada um. Chama-nos a todos, para que nos seja possível também dizer: Levantemo-nos, «atravessemos», vamos a Belém, até junto d’Aquele Deus que veio ao nosso encontro.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012


Daniel, 1

1. No terceiro ano do reinado de Joaquim, rei de Judá, Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio sitiar Jerusalém.


2. O Senhor entregou-lhe Joaquim, rei de Judá, bem como parte dos objetos do templo, que Nabucodonosor transportou para a terra de Senaar, para o templo de seu deus: foi na sala do tesouro do templo de seu deus que ele os colocou.
3. O rei deu ordem ao chefe de seus eunucos, Asfenez, para trazer-lhe jovens israelitas, oriundos de raça real ou de família nobre,
4. isentos de qualquer tara corporal, bem proporcionados, dotados de toda espécie de boas qualidades, instruídos, inteligentes, aptos a ingressarem (nos serviços do) palácio real; ser-lhes-ia ensinado a escrever e a falar a língua dos caldeus.
5. O rei destinou-lhes uma provisão cotidiana, retirada das iguarias da mesa real e do vinho que ele bebia. A formação deles devia durar três anos, após o que entrariam a serviço do rei.
6. Entre eles encontravam-se alguns judeus: Daniel, Ananias, Misael e Azarias.
7. O chefe dos eunucos deu-lhes outros nomes: a Daniel, o de Baltasar; a Ananias, o de Sidrac; a Misael, o de Misac; e a Azarias, o de Abdênago.
8. Daniel tomou a resolução de não se contaminar com os alimentos do rei e com seu vinho. Pediu ao chefe dos eunucos para deles se abster.
9. Este, graças a Deus, tomado de benevolência para com Daniel, atendeu-o de boa vontade,
10. mas disse-lhe: Temo que o rei, meu senhor, que estabeleceu vossa alimentação e vossa bebida, venha a notar vossas fisionomias mais abatidas do que as dos outros jovens de vossa idade, e que por vossa causa eu me exponha a uma repreensão da parte do rei.
11. Mas Daniel disse ao dispenseiro a quem o chefe dos eunucos havia confiado o cuidado de Daniel, Ananias, Misael e Azarias:
12. Rogo-te, faze uma experiência de dez dias com teus servos: que só nos sejam dados legumes a comer e água a beber.
13. Depois então compararás nossos semblantes com os dos jovens que se alimentam com as iguarias da mesa real, e farás com teus servos segundo o que terás observado.
14. O dispenseiro concordou com essa proposta e os submeteu à prova durante dez dias.
15. No final deste prazo, averiguou-se que tinham melhor aparência e estavam mais gordos do que todos os jovens que comiam das iguarias da mesa real.
16. Em conseqüência disso o dispenseiro retirava os alimentos e o vinho que lhes eram destinados, e mandava servir-lhes legumes.
17. A esses quatro jovens, Deus concedeu talento e saber no domínio das letras e das ciências. Daniel era particularmente entendido na interpretação de visões e sonhos.
18. Ao fim do prazo fixado pelo rei para a apresentação, o chefe dos eunucos introduziu-os na presença de Nabucodonosor,
19. o qual palestrou com eles. Entre todos os jovens nenhum houve que se comparasse a Daniel, Ananias, Misael e Azarias. Por isso entraram eles a serviço do rei.
20. Em qualquer negócio que necessitasse de sabedoria e sutileza, e que o rei os consultasse, este achava-os dez vezes superiores a todos os escribas e mágicos do reino.
21. (Assim) viveu Daniel até o primeiro ano do reinado de Ciro.



quinta-feira, 6 de dezembro de 2012


História da Igreja Católica

Quando a perseguição de Diocleciano chega ao seu apogeu acontece algo inesperado. No dia primeiro de março de 305 os dois Augustos, Diocleciano e Maximiano, renunciam ao seu posto, deixando seus lugares para os dois Césares, Galério e Constâncio Cloro.
Constâncio Cloro, senhor do Ocidente, era muito tolerante. Quando assumiu o poder, "as regiões situadas além da Ilíria, ou seja, a Itália inteira, a Sicília, a Gália e todos os países do Ocidente, a Espanha, a Mauritânia e a África, depois de terem sofrido a violência da guerra durante os primeiros anos da perseguição, prontamente obtiveram da graça divina o benefício da paz" (Eusébio de Cesaréia).
O Oriente, no entanto, teve de enfrentar a ira do César Maximino Daia, instigado por Galério. Em 306 foi publicado um edito que obrigava todos os súditos a sacrificarem aos deuses. No Egito a perseguição foi tão terrível que muitos cristãos, para fugir da desonra, cometeram suicídio. Os que não morriam eram submetidos a grandes vexações: as mulheres eram entregues à prostituição, os homens condenados a trabalhos forçados nas pedreiras e nas minas.
Maxêncio, em Roma, é tolerante. Licínio, que governa as províncias do Danúbio, também não persegue os cristãos. Constantino, filho de Constâncio, não tem a menor intenção de atacar a Igreja de Jesus.
Aos poucos o sistema da tetrarquia irá se arruinando. Lutas pelo poder, legiões revoltadas, batalhas... Os mesmos males que afligiram o Império no século anterior ressurgirão com vigor. A Igreja atravessará uma tempestade e tanto, dependendo da índole do Augusto que estiver no poder. Freqüentemente a tolerância trocará de lugar com a perseguição. No período que vai do ano 305 até o ano 324, não haverá paz no Império.
Em 311, Galério, levado por uma terrível doença e por remorsos, assina um edito, rubricado por Licínio e Constantino, encerrando a perseguição no Oriente: primeiro grande triunfo do testemunho dos mártires e prenúncio de novos tempos para a Igreja.
Maximino Daia, a contragosto, liberta os prisioneiros cristãos. Quando Galério morrer, poderá descarregar novamente sua fúria. Medidas discriminatórias, panfletos cheios de calúnias, confissões forjadas, todos os meios serão por ele utilizados para destruir a Igreja. Mas o tempo mostrará a inutilidade de seus esforços.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O fim do mundo

Não é brincadeira! O mundo vai acabar! Com toda certeza, um dia Deus será tudo em todos, as coisas antigas passarão, contemplaremos o Filho do Homem vir nas nuvens com grande poder e glória (Mc 13,26). Mas... "quanto àquele dia, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai" (Mc 13,24-32).
É da segunda carta de São Pedro a recomendação: "O que esperamos, de acordo com a sua promessa, são novos céus e uma nova terra, nos quais habitará a justiça. Vivendo nesta esperança, esforçai-vos para que ele vos encontre numa vida pura, sem mancha e em paz. Considerai também como salvação a paciência de nosso Senhor" (2 Pd 3,12-15). Aliás, já vivemos no fim dos tempos, desde que veio o Senhor e Salvador, Jesus Cristo. Inaugurou-se, pela bondade de Deus, o tempo novo. Somos por ele chamados a viver nesta terra antecipando e apressando o dia de Deus (cf. 2 Pd 3,12).
Logo, nenhuma preocupação com o fim do mundo, mas muita ocupação em viver neste mundo com justiça e piedade. Quando se completar a obra, esta chegará ao seu término, será completa, chegará ao fim! Vale a pena buscar um roteiro de viagem para a caminhada nesta terra, ocupando-nos com o que constrói desde já o Reino de Deus, no qual também os seus filhos reinarão.
Temos uma virtude, que é dom de Deus recebido de presente no Batismo, a esperança, que nos dá a certeza de não estarmos num beco sem saída. Não fomos jogados neste mundo, como obra do acaso! Temos nome diante a face de Deus, somos reconhecidos e tratados como filhos e destinados à felicidade. O Pai do Céu fez este mundo como paraíso para suas criaturas, e é nossa missão lutar para que ele seja assim e para todos. Daí, faz parte da missão do cristão reconstruir, consertar, tomar iniciativa, espalhar o bem, semear por acreditar na colheita, não só aquela do final dos tempos, mas as muitas e sucessivas florações do jardim de Deus em torno a nós. Em qualquer etapa da viagem, a meta é certa!
Não perder tempo, mas preencher com amor a Deus e ao próximo cada instante da existência. Quem chega ao fim de um dia maravilhosamente cansado, depois de ter feito o bem, será feliz e realizado. Nem terá tempo para medo de escuridão ou dos inexistentes fantasmas que podem povoar a "louca da casa", a imaginação. Não terá medo da morte, pois sabe que ela um dia chegará no melhor momento da existência de cada pessoa. É que Deus, sendo Amor, colherá a flor da vida de cada filho ou filha no tempo certo, pois para ele um dia é como mil anos e mil anos como um dia (Sl 89,4). Ninguém na ociosidade! Não perder tempo!
Ao longo da estrada, há sinais oferecidos por Deus, mostrando o rumo da viagem. Pode ser o irmão caído beira do caminho, um grito que pede atenção. Ali, há que descer da montaria de nosso orgulho ou falta de tempo, derramando o óleo e o vinho do afeto (Cf. Lc 10,30-37), dando o que pudermos para que aquele que caiu seja confiado à "estalagem" chamada Igreja, a quem cabe cuidar da humanidade até o Senhor voltar! Muitas vezes será a palavra anunciada, "oportuna e inoportunamente" (2 Tm 4,2), cujo som ecoa e chega ao ouvido e ao coração. Até o Senhor voltar, sinal será a comunidade que participa da Eucaristia, enquanto espera sua vinda, clamando quotidianamente "Vem, Senhor Jesus". Na Eucaristia, torna-se presente o sacrifício de Cristo, sua Morte e Ressurreição. Mesa preparada, irmãos acolhidos, Céu que se antecipa e nos faz missionários! Acolher a todos e fazer crescer a Igreja.
Quem escolhe o seguimento de Jesus Cristo prestará atenção nos "sinais dos tempos", aprendendo com as lições de sua história pessoal e dos acontecimentos. Para dar um exemplo, ao ler ou ouvir as notícias diárias de crises, crimes ou desastres, saberá ir além dos sustos ou escândalos. Ao invés de achar que o fim do mundo está chegando, porá mãos à obra, buscando todos os meios para que o dia de amanhã seja melhor do que hoje. Será sua tarefa ir além das eventuais emoções oferecidas pelos acontecimentos, para edificar com serenidade e firmeza o futuro. Se para tanto haveremos sempre de contar com a graça de Deus, que ninguém se esqueça de que, após a criação do mundo, o cuidado com tudo o que era "muito bom" (Cf. Gn 1,1-31) foi entregue ao homem e a mulher. Responsabilidade!
Mais ainda! Quem olha ao seu redor, verá que a viagem se faz em comunhão com outras pessoas. Ninguém tem todos os dons e todas as capacidades. O apóstolo São Paulo já ensinava, comparando com o corpo a vida da Igreja (Cf. 1 Cor 12,1-31) o jeito de partilhar com os outros na aventura da existência nesta terra. Enquanto caminhamos, é bom aprender as leis da eternidade, onde Deus será tudo em todos. Partilhar os dons e os bens, superar a ganância e aproveitar todas as ocasiões para estar com os outros, construindo um mundo de irmãos. Na eternidade, não haverá luto, nem dor, egoísmo ou tristeza! É bom antecipá-la!
Assim, ouvir a Igreja que fala do fim dos tempos, será uma positiva provocação a todos os cristãos. Atenção aos avisos de trânsito na estrada do Reino definitivo: "A meta é certa!"; "Não perder tempo!"; "Acolher a todos e fazer crescer a Igreja!"; "Responsabilidade!"; "Antecipar os valores da eternidade!" Poderemos então rezar confiantes: "Senhor nosso Deus, fazei que nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o criador de todas as coisas". Amém! Maranatha! Vem, Senhor Jesus! Amém!
Dom Alberto Taveira Corrêa - Arcebispo Metropolitano de Belém
Vaticano, 18-11-12: Papa desvaloriza previsões apocalípticas sobre o fim do mundo
Bento XVI diz que os católicos têm de evitar leituras superficiais da existência
Bento XVI desvalorizou hoje no Vaticano as previsões sobre o fim do mundo e lembrou que Jesus evitou agir como um “vidente”, mesmo quando usava imagens apocalípticas nos seus discursos.
“Ele (Jesus), pelo contrário, quis afastar os seus discípulos de todos os tempos da curiosidade sobre as datas, as previsões, e que dar, pelo contrário, uma chave de leitura profunda, existencial e indicar, sobretudo, o caminho correcto”, disse o Papa,, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro.
Após destacar que Cristo “não descreve o fim do mundo”, Bento XVI observou que “o tempo tem um objectivo”, apesar de todas as dificuldades que atingem as pessoas.
“Também nos nossos dias não faltam calamidades naturais e, infelizmente, guerras e violência. Também hoje temos necessidade de um fundamento estável para a nossa vida e a nossa esperança, ainda mais por causa do relativismo em que estamos mergulhados”, precisou.
O Papa pôs este fundamento na Palavra de Deus, à qual “todas as criaturas, desde os elementos cósmicos – sol, lua, firmamento – obedecem”.
“Com a esperança perseverante na vitória da Cruz, o coração humano encontrará sempre um chão firme, a verdadeira paz, na presença constante do Senhor, verdadeiro fim de todas as coisas, cuja ajuda nunca nos abandona”, acrescentou.
Bento XVI convidou os fiéis a “participar regularmente na missa dominical, necessária para cada cristão”.
O fim do mundo
Para o cristão o Senhor será sempre a meta
Muita gente está assustada com as previsões que andam no ar. Isto não passa de mais um momento de sensacionalismo, daquilo que é próprio de uma cultura cheia de vulnerabilidade e insegurança. Dizem que é o “dia galáctico”, até interpretado como “fim do mundo”. Apenas digo ser verdade que a profecia não é verdade.
O profeta Daniel descreve o fim dos tempos e a evidência da ressurreição (Dn 12, 1-3), mas tal realidade só pode acontecer por uma intervenção decisiva de Deus, quando cada pessoa receber o destino de acordo com o seu proceder na terra: uns, para a vida eterna, e outros para a ignomínia eterna.
Daniel cita a sabedoria como aquilo que constrói o destino das pessoas. Quem age com meios violentos não consegue fazer prevalecer o direito de Deus. É a partir daí que vai acontecer o julgamento divino, “que tarda, mas não falha”. O que vai ficar é a justiça divina e a glória para quem a faz acontecer.
A meta da história está centrada no facto de que é Deus quem a dirige, levando consigo a ideia do seu triunfo final sobre todo o mal. Isto significa que o mundo tem uma meta, a consumação do plano de Deus. Cabe às pessoas, cabe a cada um de nós, uma atitude de vigilância, porque há uma certeza de que o Senhor virá.
Na visão bíblica, parece não existir fim do mundo, mas fim dos tempos, que vai coincidir com o retorno de Jesus Cristo na glória da Sua Ressurreição. Ele virá para julgar o mundo e a história. O povo eleito, disperso por toda a terra, será reunido e os justos estarão definitivamente com o Senhor.
O cristão deve ter em mente que o fim é acontecimento presente, que influencia o seu pensar, julgar e agir. Um presente que é passageiro, transitório, mas apoiado na firmeza da Palavra do Senhor. Só Deus pode determinar o que chamamos de fim dos tempos. O dia vai chegar, mas isto não está nas mãos dos homens, mas do Senhor.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba - MG
Fonte-JAM

quarta-feira, 21 de novembro de 2012


II Reis, 1


2. Ocozias, que se encontrava em seu quarto alto, na Samaria, caiu da janela e feriu-se gravemente. Enviou então mensageiros, aos quais disse: Ide consultar Baal-Zebub, deus de Acaron, para saber se serei curado de meu mal.
3. Mas o anjo do Senhor falou a Elias, o tesbita: Sobe ao encontro dos mensageiros do rei de Samaria, e dize-lhes: Não há porventura um Deus em Israel, para irdes consultar Baal-Zebub, deus de Acaron?
4. Por isso eis o que diz o Senhor: Não te levantarás do leito a que subiste, mas morrerás. E Elias partiu.
5. Os mensageiros voltaram para Ocozias, e este lhes perguntou: Por que voltais?
6. Eles responderam: Um homem nos veio ao encontro e nos disse: Ide, voltai para o vosso rei e dizei-lhe: Isto diz o Senhor: Não há porventura Deus em Israel, para que mandes consultar Baal-Zebub, deus de Acaron? Por isso não te levantarás do leito a que subiste; vais morrer.
7. Ocozias disse-lhes: Como era esse homem que veio ao vosso encontro e vos falou desse modo?
8. Era um homem coberto de pelos, responderam-lhe, que trazia uma cinta de couro em volta dos rins. O rei disse: É Elias, o tesbita.
9. Imediatamente enviou-lhe o rei um chefe com seus cinqüenta homens. Este foi ter com Elias, que estava sentado no cimo dum monte, e disse-lhe: Ó homem de Deus, desce depressa, pois é ordem do rei.
10. Elias respondeu: Se sou um homem de Deus, venha fogo do céu e vos devore, a ti e aos teus cinqüenta homens. E o fogo, caindo do céu, devorou o chefe e seus cinqüenta homens.
11. O rei mandou outro chefe com os seus cinqüenta homens, o qual, chegando aonde estava Elias, lhe disse; Ó homem de Deus, esta é a ordem do rei: desce imediatamente.
12. Se sou um homem de Deus, respondeu Elias, venha fogo do céu e te devore com os teus cinqüenta homens. E o fogo, caindo do céu, devorou o chefe e seus cinqüenta homens.
13. Pela terceira vez, mandou o rei um chefe com os seus cinqüenta homens, o qual, chegando aonde estava Elias, pôs-se de joelhos e suplicou-lhe, dizendo: Peço-te, ó homem de Deus, que a minha vida tenha algum valor aos teus olhos e a destes cinqüenta homens teus servos.
14. Veio fogo do céu e devorou os dois primeiros chefes; mas, agora, que minha vida tenha algum valor aos teus olhos!
15. O anjo do Senhor disse a Elias: Desce com este homem; não temas. Elias levantou-se e desceu com ele à casa do rei.
16. Disse-lhe: Eis o que diz o Senhor: Porque enviaste mensageiros a consultar Baal-Zebub, deus de Acaron, não te levantarás mais do leito a que subiste; mas morrerás.
17. Ocozias morreu, segundo a palavra que o Senhor tinha dito pelo profeta Elias, e seu irmão Jorão sucedeu-lhe o trono, no segundo ano de Jorão, filho de Josafá, rei de Judá, porque Ocozias não tinha filhos.
18. O resto da história de Ocozias e suas ações, tudo está consignado no livro das Crônicas dos reis de Israel.



sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Santa Missa Explicada

A Missa Explicada
A Missa, ou Celebração Eucarística, é um acto solene com que os católicos celebram o sacrifício de Jesus Cristo na cruz, recordando a Última Ceia.
A nossa refeição reúne em torno da mesa pessoas os que se querem bem - é um momento de partilha, de confraternização, de amizade.
Há dois mil anos também era assim. E foi uma ceia que Jesus escolheu para reunir os Seus apóstolos durante a Páscoa do ano da Sua morte. Com certeza Jesus queria um ambiente de confraternização e cordialidade para este encontro que, só Ele sabia, seria o último  a reunir o grupo todo.
Normalmente, aquela ceia seguiria o ritual das ceias cultuais judaicas. No início o hospedeiro tomava um pedaço de pão, erguia um palmo acima da mesa e dizia uma breve oração antes de dividir o pão com todos. E na Páscoa, para assegurar as graças divinas, a ceia incluía o sacrifício de um cordeiro.
Mas, desta vez, no início, Jesus tomou o pão, partiu-o e, em vez da oração convencional, disse: “Tomai e comei. Isto é o Meu Corpo que será entregue por vós”.
Pronunciando aquelas palavras, Jesus punha-Se no lugar do cordeiro sacrificado habitualmente, e os pedaços do pão que distribuía eram o Seu corpo - que brevemente, pelo sacrifício na cruz, seria entregue para a salvação de toda a  humanidade.
No fim da ceia Jesus tomou o cálice com vinho e abençoou-o, dizendo: “Bebei dele todos; isto é o meu sangue, o sangue da Nova e eterna Aliança, que será derramado por vós e por todos, para remissão de pecados”.
Ao dizer Nova Aliança (o mesmo que Novo Testamento), Jesus quis demonstrar que não valia mais a Antiga Aliança (ou Antigo Testamento) pela qual Deus havia escolhido apenas Israel para ser o Seu povo. A Nova Aliança estabelecia uma nova relação entre Deus e os homens. Com ela, não apenas Israel mas todos os povos seriam chamados a ser filhos de Deus.
E, para deixar esta mudança marcada no coração dos homens de uma forma especial, Jesus terminou dizendo: “Fazei isto em memória de mim”.
Assim foi instituído o sacramento da Eucaristia, que é o ritual central da Missa e a memória da paixão de Cristo. Neste ritual, através da comunhão mostramos a nossa gratidão por poder partilhar a presença do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
O ritual da Missa justamente revive todos os momentos daquela memorável refeição com o mesmo sentido de fraternidade. São quatro partes ou momentos bem distintos.
A primeira parte da Missa, os Ritos Iniciais, marca a chegada e a reunião de todos os convidados em volta da mesa.
Segue-se uma animada conversa entre amigos que se encontram: é a segunda parte, a Liturgia da Palavra, o alimento espiritual, a palavra de Deus - a Boa Nova que Jesus sempre pregava.
A terceira parte é o momento central de toda a ceia - todos vão alimentar-se.                     É a Liturgia Eucarística, o coração da Missa. Ela revive o mistério pascal de Cristo, isto é, a Sua morte e ressurreição.
Com a consagração feita sobre o altar, a hóstia adquire as propriedades do corpo de Jesus. E como fizeram os apóstolos naquela ceia, os fiéis também tomam o seu alimento sólido (o pão, agora em forma de hóstia), e podem tomar o vinho, o seu alimento líquido (em muitas ocasiões o celebrante imerge a hóstia no cálice de vinho antes de a oferecer ao fiel).
A Eucaristia recorda este momento de comunhão. Na Eucaristia os fiéis ressurgem com Cristo para uma nova existência.
Encerrando a Ceia, a bênção e a despedida dos Ritos Finais têm o mesmo sentido  da bênção dada por Jesus a seus discípulos após Sua ressurreição: neste momento Jesus enviava-os a apregoar pelo mundo a palavra de Deus.
A primeira parte da Missa também é chamada “Missa dos Catecúmenos” (ou seja, Missa das pessoas que estão a ser preparadas para receber o baptismo).
Os Ritos Iniciais são uma introdução para a Missa que vai ser celebrada. O objectivo é fazer com que os fiéis se preparem para comungar ideias e sentimentos.
Aqui inicia-se uma dupla comunhão: uma comunhão com Deus e uma comunhão com os outros membros da comunidade.
Os Ritos Iniciais são:
» Antífona da Entrada
» Saudação
» Acto Penitencial
» Senhor
» Glória
» Oração do Dia
A Missa começa com a assembleia, de pé, saudando a chegada do celebrante e dos ministros com o Canto de Entrada, o primeiro dos três cânticos tradicionais na liturgia (os outros dois cânticos tradicionais são o Senhor e o Glória).
Chegando ao presbitério, o celebrante e os ministros saúdam o altar e todos fazem o sinal da cruz. É importante notar que a assembleia não se reúne em seu próprio nome, mas em nome da Santíssima Trindade. Fazer o sinal da cruz significa dizer: “Nós nos reunimos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
Depois da saudação, é usual o celebrante dizer algumas palavras sobre a Missa do dia.
Em seguida, o celebrante convida os fiéis a uma confissão geral e conclui com a absolvição. Aqui não se trata de uma confissão regular, mas apenas de uma forma de os fiéis tomarem consciência da sua condição de pecadores. Na medida em que a pessoa reconhece a sua pequenez, a sua condição de pecador, Deus pode vir-lhe ao encontro com a Sua graça.
Este reconhecimento pode ser feito por uma oração (“eu pecador, me confesso...”) pela leitura de versículos bíblicos (“Tende compaixão de nós, Senhor”) ou por uma ladainha.
 “Senhor”, a ladainha que vem em seguida, é o segundo cântico tradicional na liturgia.
A designação “Senhor” é uma redução de “Senhor, tende piedade”, que em grego se diz Kyrie eleison. Por isso esta parte da Missa também é chamada de Kyrie.
Nesta ladainha “Senhor, tende piedade de nós”, os fiéis aclamam o Senhor e imploram a Sua misericórdia.
Nos domingos fora do Advento e da Quaresma, em solenidades, em festas e celebrações mais solenes os ritos iniciais incluem o Glória, hino cantado ou recitado por todos.
O Glória é uma espécie de salmo composto pela Igreja e representa um solene acto de louvor ao Pai e ao Filho.
O celebrante diz “Oremos” e faz um minuto de silêncio para que todos sintam bem a presença de Deus e formulem interiormente os seus pedidos.
O rito de entrada encerra com a Oração do Dia, ou Colecta, que consiste numa súplica colectiva (daí o nome Colecta) a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo.
A Oração do Dia tem sempre três elementos: a invocação dirigida a Deus, um pedido que se faz e a finalidade do pedido
Durante as refeições as pessoas conversam, relatam acontecimentos. Toda a conversa é sempre um enriquecimento espiritual, e na Missa também é assim.
A Liturgia da Palavra é o alimento espiritual nesta ceia que a Missa reproduz. É a catequese, o ensinamento dos mistérios que são o fundamento da fé.
Na Missa, os fiéis vão participar da Eucaristia, instituída por Jesus há mais de 2.000 anos. Por isso, se as pessoas entenderem o que Jesus e os apóstolos pensavam naquele momento fica mais fácil entender os motivos que levaram Jesus ao sacrifício na cruz. É isso que as leituras procuram fazer.

Os actos da Liturgia da Palavra são:
» Primeira Leitura
» Salmo Responsorial
» Segunda Leitura
» Aclamação ao Evangelho
» Evangelho
» Homilia
» Profissão de Fé
» Oração Universal
Os fiéis sentam-se para ouvir primeiro a Palavra de Deus revelada pela Primeira Leitura, que é a leitura de um trecho do Antigo Testamento e que, nos dias de semana, pode ser também um trecho das Epístolas dos apóstolos ou do Apocalipse (No tempo Pascal a leitura é dos Atos dos Apóstolos). Estes escritos ajudam a compreender melhor a missão e os ensinamentos de Jesus, que o Novo Testamento nos apresenta.
Os fiéis declaram aceitar a Palavra que acabaram de ouvir dizendo em seguida o Salmo Responsorial.
A Segunda Leitura é reservada para os domingos e dias festivos da Igreja. Esta leitura é feita das Epístolas ou dos Actos dos Apóstolos, ou do Apocalipse.
A Segunda Leitura procura ter sempre alguma relação com o texto da Primeira, tornando mais fácil compreender a mensagem apresentada.
Terminada a Segunda Leitura, os fiéis levantam-se para aclamar “Aleluia!” Chegou um momento muito importante e de grande alegria: eles irão ouvir a Palavra de Deus transmitida por Jesus Cristo. É a leitura do Evangelho.
O Evangelho é, de facto, o ponto alto da Liturgia da Palavra. Jesus está presente através da Sua Palavra, como vai estar presente também depois, no pão e no vinho consagrados.
Completou-se a leitura dos textos bíblicos (as Leituras e o Evangelho). O celebrante explica, então, com as suas próprias palavras os factos narrados nos textos.
Esta interpretação é a homilia, uma pregação pela qual ele traduz e aplica a Palavra de Deus aos nossos dias.
A homilia é obrigatória aos domingos e nas festas de preceito, e recomendável nos demais dias.
Depois de ouvir a Palavra de Deus, de novo de pé, os fiéis fazem uma declaração pública de que acreditam nas verdades ensinadas por Jesus. Isto é, reafirmam que estão, todos, unidos pela mesma crença num só Deus, o Deus que lhes foi revelando por Jesus.
Esta declaração é o Credo: “Creio em Deus Pai...”
Os fiéis reafirmaram a sua crença. Então dirigem-se em conjunto a Deus dizendo os seus anseios, necessidades e esperanças através da oração dos Fiéis ou oração Universal que alguém recita e onde, a cada pedido, os fiéis suplicam: “Senhor, escutai a nossa prece!”, ou outra.
É quando se pede pela Igreja, pelos que sofrem, pelas necessidades do país, pelas necessidades da comunidade onde se realiza a Missa, etc.
A celebração eucarística é o supremo e mais belo ritual da Missa, reproduzindo com delicadeza o acontecimento central da Última Ceia, quando Jesus instituiu a Eucaristia.
A Missa recorda este momento com o Ofertório, a Oração Eucarística e a Comunhão.
 Os actos da Liturgia Eucarística são:
» Preparação das Oferendas
» Oração sobre as Oferendas
» Oração Eucarística
    Prefácio
    Santo
    Oração Eucarística

» Ritos da Comunhão
    Pai Nosso
    Abraço da Paz
    Fracção do Pão
    Cordeiro de Deus
    Comunhão
Jesus é a Vítima do Sacrifício que se vai realizar sobre o altar. Ali são preparados para o Sacrifício o pão e o vinho, que depois de consagrados se transformam no Corpo e no Sangue de Jesus. Durante a preparação os fiéis permanecem sentados.
O celebrante vai para a frente do altar e recebe as ofertas trazidas em procissão. Pão e vinho e outras ofertas, frutos do trabalho do homem, são apresentados ao altar simbolizando o oferecimento que os fiéis fazem a Deus das suas vidas, cheios de gratidão por todas as graças recebidas. (Por isso esta parte da Missa também é conhecida como Ofertório.)
Entregues as oferendas, de novo de pé, os fiéis atendem à convocação do celebrante (“Orai, irmãos e irmãs...”) e pedem a Deus que aceite o sacrifício que elas representam: “Receba o Senhor por tuas mãos (as mãos do celebrante) este sacrifício, para glória do Seu nome...”
O acólito derrama um pouco de água sobre os dedos do celebrante enquanto este diz em voz baixa a oração do Lavabo: “Lavai-me, Senhor, da minha iniquidade e purificai-me do meu pecado”.
Em seguida, o celebrante toma as oferendas - pão e vinho - e oferece-as a Deus (“Acolhei, ó Deus, as preces dos vossos fiéis...”).
Os fiéis ajoelham-se, o celebrante estende as mãos sobre o pão e o vinho e pede ao Espírito Santo que os transforme no Corpo e no Sangue de Jesus (“Santificai, pois, estas oferendas...”).
O momento da Consagração é descritivo da Última Ceia. O celebrante relembra e repete os mesmos gestos de Jesus, obedecendo à Sua ordem (“Fazei isto em memória de mim”).
Ergue a hóstia oferecendo-a à consagração. Em seguida ergue o cálice oferecendo o vinho igualmente à consagração.
Acontece a transubstanciação. Pão e vinho adquirem as propriedades do Corpo e do Sangue de Jesus.
A Eucaristia é o Sacramento da presença de Jesus ressuscitado.  A assembleia, de pé, reconhece isso, dizendo: “Toda a vez que comemos deste pão e bebemos deste cálice anunciamos, Senhor, a Vossa morte e proclamamos a Vossa ressurreição”.
O celebrante ainda ora pela Igreja Católica e pelas necessidades dela e termina esta parte, elevando o pão e o vinho num gesto de oferenda, com uma oração que resume todo o louvor da Oração Eucarística: "Por Cristo, com Cristo, em Cristo, toda a honra e toda a glória...".
Os fiéis preparam-se para receber a comunhão, ou seja, preparam-se para receber o Corpo de Cristo e, com este gesto, comungar, partilhar dos mesmos sentimentos de amor e entrega a Deus que Jesus teve quando Se sacrificou por nós. E não pode haver comunhão com Cristo sem haver antes a comunhão entre irmãos.
Todos rezam, então, o Pai Nosso. E rezam com Jesus, falando com Deus pela boca de Seu Filho. Através desta oração, os membros da grande família presente à celebração reconhecem novamente a Deus como Pai e pedem a graça de poderem viver como verdadeiros filhos e de se amarem como verdadeiros irmãos em Cristo.
Paz é fruto da justiça. Paz é fruto da igualdade. Paz é tão necessária como o ar que respiramos. Quando quis dar aos Apóstolos o melhor de Si, Jesus disse-lhes: “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz”.
O celebrante recorda esse momento e ora pedindo a Jesus que nos dê a mesma paz que Ele ofereceu aos Apóstolos. Os fiéis respondem: “Amém”, e com isto fazem suas as palavras do celebrante.
Os fiéis, que disseram a Jesus que querem viver na Paz de Deus, demonstram esta disposição com o abraço da paz.
Cumprimentam-se com um abraço ou um aperto de mão e um sorriso de cumplicidade e amizade. Afinal, estão todos à mesma mesa e vão tomar, juntos, a mesma Refeição. E só podem entrar em comunhão com Cristo e com Deus se estiverem em paz e em comunhão uns com os outros.
Agora o celebrante prepara-se para distribuir os alimentos consagrados. Parte a grande hóstia sobre a patena e coloca uma parte no cálice com vinho consagrado.
A fracção do pão significa que todos os fiéis vão participar no mesmo Alimento e o gesto de colocar parte da hóstia no cálice simboliza a união do pão e do vinho consagrados: uma vez consagrados, o pão e o vinho formam uma unidade, o Corpo vivo de Cristo, e recordam o mistério da ressurreição.
Antes de receber a comunhão, entretanto, os fiéis fazem ainda uma última confissão de humildade na oração do “Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo...”.
O celebrante comunga o Corpo de Cristo. Depois comunga o Sangue de Cristo. Em seguida distribui aos fiéis as hóstias consagradas.
Em ocasiões especiais, ou em pequenas comunidades, a Comunhão pode ser feita sob as duas formas, isto é, o sacerdote mergulha a hóstia no vinho antes de a oferecer ao comungante.
Este é o momento da grande comunhão dos fiéis com Deus, dos fiéis com Cristo, dos fiéis entre si. Os que comem do mesmo Pão passam a formar um só corpo com Cristo e devem ter a mesma disposição que Ele teve em fazer a vontade do Pai: fazer do mundo um reino de justiça e de paz como preparação para a vida eterna.
Ao receber a comunhão o fiel responde “Amém”, confirmando a sua fé em Cristo presente na Eucaristia e confirmando que, em Cristo, recebe a todos na sua vida e compromete-se a doar-se aos seus irmãos.
Finda a comunhão, enquanto se faz a purificação do cálice e da patena, os fiéis permanecem sentados e o celebrante reza em silêncio. Após um momento de profundo recolhimento, pede a Deus em nome de todos que faça frutificar a eucaristia que os uniu, renovando humildemente o pedido de poder participar plenamente da vida cristã.
A Missa encerra com a Bênção Final e  a exortação da Despedida.
Todos de pé, o celebrante ergue a mão e marca os fiéis com o sinal da cruz pedindo para eles a bênção do Pai, do Filho e do Espírito Santo – e a comunidade expressa a sua alegria cantando uma vez mais.
Por fim, a assembleia é despedida.
O celebrante conclui dizendo: “Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe”, com o mesmo sentido de libertar a assembleia para cumprir a missão que recebeu de levar aos povos a palavra de Deus.
Os convidados para a casa do Senhor saem de coração leve. Não vêem a sua presença na Missa como o cumprimento de um dever - sentem-se felizes e distinguidos porque Deus lhes permitiu participar da Sua refeição.
A Missa oferece um enriquecimento do espírito cristão que os fiéis devem continuar a viver em casa, no trabalho, no lazer.
Os fiéis levam para o seio das suas famílias a vivência da Missa e contribuem para a Missa celebrando a família, que é o alicerce da sua Igreja
Fonte: Jam

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O Sacramento da Eucaristia


  • Ela é a fonte e o centro de toda a vida cristã A Sagrada Eucaristia, juntamente com o Batismo e a Confirmação, faz parte do sacramento de iniciação cristã. Ela é o misterioso centro de todos estes sacramentos. Portanto, ela é a fonte e o centro de toda a vida cristã.
    Este sacramento é conhecido por diversos nomes, como: Eucaristia, Santa Missa, Ceia do Senhor, Fracção do pão, Celebração Eucarística, Memorial da Paixão, da Morte e da Ressurreição do Senhor, Santo Sacrifício, Santos Mistérios, Santíssimo Sacramento do altar, Santa Comunhão.
    Originalmente a Sagrada Eucaristia era a oração de ação de graças da Igreja primitiva, precedia a consagração do pão e do vinho, posteriormente a palavra foi conferida a toda a celebração da Santa Missa. A Sagrada Eucaristia é o sacramento em que Jesus entrega o Seu Corpo e o Seu Sangue – Ele próprio, por nós, para que também nos entreguemos a Ele em amor e nos unamos a Ele na Sagrada Comunhão. É o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar o sacrifício da cruz no decorrer dos séculos até ao Seu regresso, confiando assim à Sua Igreja o memorial da Sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da vida eterna.
    Sendo, portanto, a Eucaristia um memorial no sentido que torna presente e atual o sacrifício que Cristo ofereceu ao Pai, uma vez por todas, na cruz, em favor da humanidade. O carácter sacrificial da Eucaristia manifesta-se nas próprias palavras da instituição dela: “Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós” e “este cálice é a nova aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós” (Lc 22,19-20). O sacrifício da cruz e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício. Idênticos são a vítima e Aquele que oferece, diverso é só o modo de oferecer-se: cruento na cruz, incruento na Eucaristia.
    A Igreja participa do Sacrifício Eucarístico de forma direta, pois, na Eucaristia, o sacrifício de Cristo torna-se também o sacrifício dos membros do Seu Corpo. A vida dos fiéis, o seu louvor, o seu sofrimento, a sua oração, o seu trabalho, são unidos aos de Cristo. Enquanto sacrifício, a Eucaristia é também oferecida por todos os fiéis vivos e defuntos em reparação dos pecados de todos os homens e para obter de Deus benefícios espirituais e temporais. A Igreja do céu está unida também à oferta de Cristo.
    Jesus Cristo está presente na Eucaristia de um modo único e incomparável. De facto, está presente de modo verdadeiro, real, substancial: com o Seu Corpo e o Seu Sangue, com a Sua Alma e a Sua Divindade. Nela está presente em modo sacramental, isto é, sob as Espécies Eucarísticas do pão e do vinho, Cristo completo: Deus e homem.
    O cristão é convidado, desta forma, a adorar a Eucaristia, por isso a Igreja conserva com a maior diligência as Hóstias Consagradas, leva-as aos enfermos e às pessoas impossibilitadas de participar da Santa Missa, apresenta-as à solene adoração dos fiéis, leva-as em procissão e convida à visita frequente e à adoração do Santíssimo Sacramento conservado no tabernáculo. A Igreja obriga os fiéis a participar da Santa Missa aos domingos e nas festas de preceito, e recomenda a participação dela também nos outros dias. Da mesma forma, a Igreja recomenda aos fiéis que participam da Santa Missa que também recebam, com as devidas disposições, a Sagrada Comunhão, prescrevendo a obrigação de a receber ao menos na Páscoa.
    Porém, para receber a Sagrada Comunhão é preciso estar plenamente incorporado à Igreja Católica e em estado de graça, isto é, sem consciência de pecado mortal. Quem tem consciência de ter cometido pecado grave deve receber o sacramento da reconciliação antes da Comunhão. São também importantes o espírito de recolhimento e de oração, a observância do jejum prescrito pela Igreja e ainda a atitude corporal (gestos, trajes), como sinal de respeito para com Cristo.
    Os frutos da sagrada Comunhão são diversos: aumenta a nossa união com Cristo e com a Sua Igreja, conserva e renova a vida da graça recebida no batismo e no crisma, e faz-nos crescer no amor para com o próximo. Fortalecendo-nos na caridade, perdoa os pecados veniais e preserva-nos dos pecados mortais, no futuro.
    Por fim, a Eucaristia enche-nos das graças e bênçãos do céu, fortalece-nos para a peregrinação desta vida, faz-nos desejar a vida eterna, unindo-nos desde já a Cristo, sentado à direita do Pai, à Igreja do Céu, à Santíssima Virgem e a todos os santos. A Sagrada Eucaristia é de tal forma a vida dos cristãos que São Tomás de Aquino afirmou que ela possui, no fundo, o efeito da transformação do ser humano em Deus, e Santo Inácio de Antioquia ensinou que, nela [Eucaristia], partimos o mesmo pão, que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrermos e, desta forma, vivermos eternamente em Jesus Cristo. Portanto, o sacrifício de Jesus na cruz torna-se presente durante a consagração do pão e do vinho, ou seja, na Eucaristia, assim, os mistérios da Eucaristia são os mistérios do próprio Cristo.
    Este é um grande dom da nossa fé: crer que, na Eucaristia, Jesus se faz presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade.
    Fonte: JAM

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Passos para a confissão

Antes de confessar-se, é aconselhável guardar um instante de recolhimento, na consideração do perigo de condenação eterna em que se acha todo aquele que se encontra em pecado mortal; na possibilidade de morrer neste estado e cair no inferno para sempre, sem esperança de salvação.
Depois pensar nos sofrimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em sua Paixão e morte por causa dos nossos pecados; na infinita misericórdia de Deus, sempre disposto a acolher o penitente contrito e humilhado que para Ele se volta e humildemente pede perdão.
Apresentando-se ao confessor
Dizer: “Padre, dai-me a benção, porque pequei”.
Fazer o sinal da cruz e declarar desde quando não se confessa se cumpriu ou não a penitência que lhe foi imposta, e acusar os pecados.
Ato de contrição para depois da confissão
Senhor meu Jesus Cristo, Deus e Homem verdadeiro, Criador e Redentor meu, por serdes vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, por vos ter ofendido, pesa-me também por ter perdido o céu e merecido o inferno.
Mas proponho firmemente, com o auxílio de vossa divina graça, emendar-me e nunca mais vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas, pela vossa infinita misericórdia. Amém.
Fonte: ADF

terça-feira, 4 de setembro de 2012


Zacarias, 1


1.No oitavo mês do segundo ano do reinado de Dario, a palavra do Senhor foi dirigida ao profeta Zacarias, filho de Baraquias, filho de Ado, nestes termos:
2.O Senhor estava profundamente irritado contra os vossos pais.
3.Dize a (este povo): eis o que diz o Senhor dos exércitos: voltai a mim - oráculo do Senhor dos exércitos - e eu voltarei a vós - oráculo do Senhor dos exércitos.
4.Não sejais como vossos pais a quem os profetas de outrora clamaram, dizendo: eis o que diz o Senhor dos exércitos: deixai vossos maus caminhos e vossas más ações; e eles não ouviram, não prestaram atenção aos meus avisos - oráculo do Senhor.
5.Onde estão vossos pais? Podem porventura os profetas viver eternamente? Quanto aos avisos e às ordens que encarreguei os meus servos, os profetas, de transmitir ao povo, não foram eles executados junto de vossos pais?
6.Por isso vossos pais caíram em si mesmos e, confusos, confessaram: o Senhor dos exércitos tratou-nos como tinha resolvido proceder conosco, segundo o nosso proceder e as nossas obras.
7.No vigésimo quarto dia do décimo primeiro mês (o mês de Sabat) do segundo ano do reinado de Dario, a palavra do Senhor foi dirigida ao profeta Zacarias, filho de Baraquias, filho de Ado, nestes termos:
8.tive uma visão durante a noite. Percebi, entre as murtas do fundo do vale, um homem montado num cavalo vermelho, e atrás dele estavam cavalos ruços, alazões e brancos.
9.Eu perguntei: Meu senhor, que cavalos são estes? E o anjo porta-voz respondeu-me: Vou explicar-te.
10.O homem que se encontrava entre as murtas respondeu: Estes são os (mensageiros) que o Senhor mandou para percorrer a terra.
11.Então os cavaleiros disseram ao anjo do Senhor que permanecia entre as murtas: Acabamos de percorrer toda a terra, e vimos que toda a terra está em tranqüilidade e descanso.
12.O anjo do Senhor disse: Senhor dos exércitos! Até quando ficareis insensível à sorte de Jerusalém e das cidades de Judá? Já faz setenta anos que estais irritado contra elas!
13.O Senhor respondeu ao anjo que me falava, e disse-lhe boas palavras, cheias de consolação.
14.E o anjo disse-me: Proclama o seguinte: eis o que diz o Senhor dos exércitos: estou animado de ardente amor por Jerusalém e por Sião; porém, sumamente irritado contra as nações que vivem despreocupadas.
15.Eu só estava ligeiramente agastado contra Israel, mas (estas nações) ultrapassaram a medida.
16.Por isso, eis o que diz o Senhor: volto novamente para Jerusalém cheio de compaixão; minha casa será nela reedificada - oráculo do Senhor dos exércitos - e o cordel será estendido sobre Jerusalém.
17.Farás a proclamação seguinte: eis o que diz o Senhor dos exércitos: minhas cidades terão de novo muitas riquezas; o Senhor será a consolação de Sião, e a sua escolha cairá novamente sobre Jerusalém.



segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O sabor do café


Um chefe de cozinha encheu três panelas com água e colocou cada uma sobre o fogo.
Numa delas colocou cenouras, numa outra colocou ovos e na última colocou café moído.
Vinte minutos depois, apagou o fogo, retirou os ovos, colocou-os numa tigela, retirou as cenouras, colocou-as num prato e deitou o café numa chávena:
As cenouras estavam macias…
O ovo endureceu…
E o café?...
O Chefe observou o seguinte:
Todos os produtos enfrentaram a mesma adversidade: a água a ferver.
No entanto, cada um reagiu  de maneira diferente!
A cenoura, quando foi colocada na água era firme e inflexível.
Depois de ter sido submetida à fervura, amoleceu e tornou-se frágil.
Quando os ovos foram colocados na água, eram frágeis. A casca fina protegia o seu interior, que era líquido.
Mas, depois de terem sido fervidos, o seu interior tornou-se mais firme, endurecido.
Com o café, tudo, foi diferente:
Após ter sido  levado ao fogo, ele  transformou-a.
Com qual destes três elementos te assemelhas, quando a adversidade vem ao teu encontro?
Serás como a cenoura, que parece forte mas que, diante da adversidade, murcha, torna-se frágil e perde a força?...
Serás como o ovo que possuis um interior maleável, um espírito fluido, mas que, diante da adversidade, se torna endurecido?

Ou serás como o café? O Café muda a água fervente que lhe causa dor: quando a água chega ao ponto da sua fervura, ele dá o máximo de si e deixa evidente o seu delicado sabor e aroma!
… Que tu sejas como o café! …
... Que diante de uma dificuldade,  sejas capaz de reagir de forma positiva para poder transformá-la, sem te deixares vencer pelas circunstâncias adversas.
Que haja sempre sabedoria nos teus momentos mais difíceis, para que possas espalhar e irradiar o teu mais “doce aroma”!
... E amanhã, quando tomares o primeiro café do teu dia, lembra-te desta comparação!
E…procura ser CAFÉ, usando a  hostilidade para modificar o sabor da vida.
Renova-a e dá um aroma especial aos que vivem ao teu lado!