“Se queres seguir a Deus, deixa-O ir adiante. Não queiras que Ele te siga”.
[Santo Agostinho]
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Deuteronômio, 5
1. Moisés convocou todo o Israel e disse-lhe: Ouve, ó Israel, as leis e os preceitos que hoje proclamo aos teus ouvidos: aprende-os e pratica-os cuidadosamente.
2. O Senhor, nosso Deus, fez um pacto conosco em Horeb.
3. Não foi com os nossos pais que o Senhor fez essa aliança, mas conosco, que estamos hoje aqui ainda vivos.
4. Falou-nos o Senhor face a face no monte, do seio do fogo.
5. Durante aquele tempo, eu estava entre o Senhor e vós para transmitir-vos suas palavras, porque, aterrados pelo fogo, vós não subistes o monte. Ele disse:
6. eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei do Egito, da casa da servidão.
7. Não terás outro deus diante de mim.
8. Não farás para ti imagem de escultura representando o que quer que seja do que está em cima no céu, ou embaixo na terra, ou nas águas debaixo da terra.
9. Não te prostrarás diante delas para render-lhes culto, porque eu, o Senhor, teu Deus, sou um Deus zeloso, que castigo a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e a quarta geração daqueles que me odeiam,
10. mas uso de misericórdia até a milésima geração com aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.
11. Não pronunciarás em vão o nome do Senhor, teu Deus; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tiver pronunciado em vão o seu nome.
12. Guardarás o dia do sábado e o santificarás, como te ordenou o Senhor, teu Deus.
13. Trabalharás seis dias e neles farás todas as tuas obras;
14. mas no sétimo dia, que é o repouso do Senhor, teu Deus, não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu boi, nem teu jumento, nem teus animais, nem o estrangeiro que vive dentro de teus muros, para que o teu escravo e a tua serva descansem como tu.
15. Lembra-te de que foste escravo no Egito, de onde a mão forte e o braço poderoso do teu Senhor te tirou. É por isso que o Senhor, teu Deus, te ordenou observasses o dia do sábado.
16. Honra teu pai e tua mãe, como te mandou o Senhor, para que se prolonguem teus dias e prosperes na terra que te deu o Senhor teu Deus.
17. Não matarás.
18. Não cometerás adultério.
19. Não furtarás.
20. Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo.
21. Não cobiçarás a mulher de teu próximo. Não cobiçarás sua casa, nem seu campo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, nem nada do que lhe pertence.
22. Tais são as palavras que no monte, do meio do fogo, da nuvem e das trevas, o Senhor dirigiu com voz forte a toda a vossa assembléia, sem juntar mais nada. E escreveu-as em duas tábuas de pedra, que me entregou.
23. Ora, depois que ouvistes a voz que saía do meio das trevas e vistes o monte ardendo em fogo, viestes ter comigo com vossos chefes de tribos e vossos anciãos para dizer-me:
24. eis que o Senhor, nosso Deus, nos mostrou a sua glória e a sua grandeza, e ouvimos a sua voz do seio do fogo. Hoje vimos que Deus pode falar ao homem sem que este morra.
25. Por que, entretanto, nos exporemos à morte? Esse grande fogo nos devorará. Se continuarmos a ouvir a voz do Senhor, nosso Deus, morreremos.
26. Qual é o mortal que pode ouvir como nós a voz do Deus vivo, que fala do meio do fogo, e permanecer ainda vivo?
27. Quanto a ti, aproxima-te para ouvir o que dirá o Senhor, nosso Deus; dir-nos-ás depois tudo o que ele te disser. E nós, ouvindo-o, obedeceremos.
28. Ouvindo vossas palavras quando me faláveis, o Senhor disse-me: ouvi as palavras que esse povo te disse: está bem tudo o que disseram.
29. Ah, se tivessem sempre esse mesmo coração, para me temer e guardar meus mandamentos! Seriam então felizes para sempre, eles e seus filhos.
30. Vai e dize-lhes que voltem para as suas tendas.
31. Tu, porém, fica aqui comigo: vou expor-te todas as ordenações, as leis e os preceitos, que lhes ensinarás, para que as observem na terra que lhes dou em possessão.
32. Observai, pois, todas as ordens do Senhor, vosso Deus; não vos aparteis delas nem para a direita nem para a esquerda.
33. Seguireis exatamente o caminho que o Senhor, vosso Deus, vos traçou, a fim de que vivais e sejais felizes, e vossos dias se prolonguem na terra que ides possuir.
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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
mensagem
Há uma fome terrível por amor.
Experimentamos isto em nossas vidas - na dor, na solidão.
Devemos ter coragem para reconhecê-la.
Estes famintos, você pode tê-los dentro de sua própria família.
Encontre-os.
Ame-os
Madre Teresa de Calcutá
Experimentamos isto em nossas vidas - na dor, na solidão.
Devemos ter coragem para reconhecê-la.
Estes famintos, você pode tê-los dentro de sua própria família.
Encontre-os.
Ame-os
Madre Teresa de Calcutá
Deuteronômio, 1
1. Eis os discursos que pronunciou Moisés a todo o Israel do outro lado do Jordão, no deserto, na planície que se estende defronte de Suf, entre Farã, Tofel, Labã, Haserot e Di-Zaab.
2. Desde Horeb até Cades-Barne há uma distância de onze jornadas de marcha pelo caminho da montanha de Seir.
3. No quadragésimo ano, no primeiro dia do décimo primeiro mês, diante dos israelitas, Moisés pronunciou todos os discursos que o Senhor lhe tinha ordenado pronunciar,
4. depois de ter derrotado Seon, rei dos amorreus que habitava em Hesebon, e Og, rei de Basã, que habitava em Astarot e Edrai.
5. Do outro lado do Jordão, na terra de Moab, Moisés começou a expor a lei, dizendo:
6. O Senhor, nosso Deus, falou-nos nestes termos em Horeb: tendes-vos demorado muito tempo neste monte.
7. Voltai e parti. Tomai o caminho do monte dos amorreus e das regiões vizinhas; ide às planícies, às montanhas, aos vales, ao Negeb, às costas do mar, à terra dos cananeus, ao Líbano e até o grande rio Eufrates.
8. Eis que eu vos entrego esta terra. Ide e possuí a terra que jurei dar a vossos pais Abraão, Isaac e Jacó, a eles e à sua posteridade.
9. Eu disse-vos nessa mesma época: eu sozinho não posso tomar conta de vós.
10. O Senhor, vosso Deus, vos multiplicou de tal modo que sois hoje tão numerosos como as estrelas do céu.
11. Que o Senhor, o Deus de vossos pais, vos multiplique mil vezes mais e vos abençoe como prometeu.
12. Como poderia eu sozinho encarregar-me de vós e levar o fardo de vossas contendas?
13. Escolhei, de cada uma de vossas tribos, homens sábios, prudentes e experimentados, que eu ponha à vossa frente.
14. Vós então me respondesses: é uma boa coisa o que nos propões.
15. Tome, pois, dentre vós, homens sábios e experimentados que pus à vossa frente como chefes de milhares de centenas, de cinqüentenas e de dezenas e como escribas em vossas tribos.
16. Nesse mesmo tempo dei esta ordem aos vossos juízes: dai audiência aos vossos irmãos e julgai com eqüidade as questões de cada um deles com o seu irmão ou com o estrangeiro que mora com ele.
17. Não fareis distinção de pessoas em vossos julgamentos. Ouvireis o pequeno como o grande, sem temor de ninguém, porque o juízo é de Deus. Se uma questão vos parecer muito complicada, trá-la-eis diante de mim para que eu a ouça.
18. É assim que, naquele tempo, vos ordenei tudo o que devíeis fazer.
19. Depois partimos de Horeb para atravessar esse vasto e terrível deserto que vistes, do monte dos amorreus, como nos havia ordenado o Senhor, nosso Deus. E chegamos a Cades-Barne.
20. Eu disse-vos então: Eis-vos chegados ao monte dos amorreus que o Senhor, nosso Deus, nos dá.
21. Vê: o Senhor, teu Deus, entrega-te a terra. Subi e possuí-a, como o prometeu o Deus de teus pais. Não tenhas medo; não te assustes.
22. Vós vos aproximasses de mim e dissesses: enviemos homens adiante de nós, que explorem a terra e nos ensinem por que caminho devemos subir, e para que cidades devemos ir.
23. Vosso parecer agradou-me, e escolhi dentre vós doze homens, um de cada tribo.
24. Eles partiram, subiram as montanhas e chegaram ao vale de Escol, explorando a terra.
25. Tomaram consigo frutos da terra e no-los trouxeram dizendo: a terra que nos dá o Senhor, nosso Deus, é boa.
26. Mas não quisesses subir a ela, e fostes rebeldes ao mandamento do Senhor, nosso Deus.
27. E murmurasses em vossas tendas, dizendo: o Senhor tem-nos ódio, e por isso nos tirou da terra do Egito para entregar-nos ao extermínio pelas mãos dos amorreus.
28. Para onde iremos? Nossos irmãos fizeram-nos perder a coragem quando nos disseram ter visto um povo maior e de estatura mais alta que a nossa, e cidades grandes e fortificadas, cujos muros se elevavam até o céu, e até mesmo filhos de Enacim.
29. Eu vos respondi: não vos assusteis; não tenhais medo deles.
30. o Senhor, vosso Deus, que marcha diante de vós, combaterá ele mesmo em vosso lugar, como sempre o fez sob os vossos olhos, no Egito
31. e no deserto. No deserto, tu mesmo viste como o Senhor, teu Deus, te levou por todo caminho por onde andaste, como um homem costuma levar seu filho, até que chegásseis a esse lugar.
32. E apesar disso não tivesses confiança no Senhor, vosso Deus,
33. o qual, procurando-vos um lugar onde acampar, marchava adiante de vós no caminho, de noite no fogo, para vos mostrar o caminho, e de dia na nuvem.
34. O Senhor, tendo ouvido o som de vossas palavras, encolerizou-se e fez este juramento:
35. nenhum dos homens desta geração perversa verá a boa terra que eu, com juramento, prometi dar a vossos pais,
36. exceto Caleb, filho de Jefoné. Este vê-la-á, e eu darei a ele e a seus filhos o solo que ele pisou, porque cumpriu a vontade do Senhor.
37. Até contra mim se irritou o Senhor por causa de vós: tu tampouco, disse-me ele, entrarás nessa terra!
38. É Josué, filho de Nun, que ali entrará. Anima-o, pois é ele que introduzirá Israel na possessão da terra.
39. Vossos filhinhos, dos quais dissesses que seriam a presa do deserto, e vossos filhos, que hoje ainda não sabem distinguir o bem do mal, estes entrarão; a eles darei a terra e a possuirão.
40. Quanto a vós, voltai para trás e parti para o deserto na direção do mar Vermelho.
41. Vós respondestes-me: pecamos contra o Senhor. Vamos combater, como o Senhor, nosso Deus, nos ordenou. E quando cada um de vós, tomando as suas armas, vos dispusesses inconsideradamente a marchar sobre o monte,
42. o Senhor disse-me: dize-lhes: não subais, não entreis em combate algum, porque não estou no meio de vós. Se o fizerdes, sereis vencidos por vossos inimigos.
43. Em vão vos referi todas essas palavras: não me ouvisses e tivesses a presunção de subir o monte, a despeito das ordens do Senhor.
44. Então os amorreus que habitavam nessa montanha saíram contra vós, perseguiram-vos como abelhas e retalharam-vos desde Seir até Horma.
45. Voltando, chorasses diante do Senhor, mas o Senhor não ouviu os vossos clamores, nem vos inclinou os seus ouvidos.
46. Por isso é que ficastes tanto tempo em Cades, como o sabeis.
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Jonas, 4
1. Jonas ficou profundamente indignado com isso e, muito irritado, dirigiu ao Senhor esta prece: Ah, Senhor, era bem isto que eu dizia quando estava ainda na minha terra! É por isso que eu tentei esquivar-me, fugindo para Társis,
2. porque sabia que sois um Deus clemente e misericordioso, de coração grande, de muita benignidade e compaixão pelos nossos males.
3. Agora, Senhor, toma a minha alma, porque me é melhor a morte que a vida.
4. O Senhor respondeu-lhe: (Julgas que) tens razão para te afligires assim?
5. Então saiu Jonas da cidade e fixou-se a oriente da mesma cidade. Fez uma cabana para si e lá permaneceu, à sombra, esperando para ver o que aconteceria à cidade.
6. O Senhor Deus fez crescer um pé de mamona, que se levantou acima de Jonas, para fazer sombra à sua cabeça e curá-lo de seu mau humor. Jonas alegrou-se grandemente com aquela mamoneira.
7. Mas, no dia seguinte, ao romper da manhã, mandou Deus um verme que roeu a raiz da mamona, e esta secou.
8. Quando o sol se levantou, Deus fez soprar um vento ardente do oriente, e o sol dardejou seus raios sobre a cabeça de Jonas, de forma que o profeta, desfalecido, desejou a morte, dizendo: Prefiro a morte à vida.
9. O Senhor disse a Jonas: (Julgas que) fazes bem em te irritares por causa de uma planta? Jonas respondeu: Sim, tenho razão de me irar até a morte.
10. Tiveste compaixão de um arbusto, replicou-lhe o Senhor, pelo qual nada fizeste, que não fizeste crescer, que nasceu numa noite e numa noite morreu.
11. E então, não hei de ter compaixão da grande cidade de Nínive, onde há mais de cento e vinte mil seres humanos, que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e uma inumerável multidão de animais?...
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terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Jonas, 3
1. A palavra do Senhor foi dirigida pela segunda vez a Jonas nestes termos:
2. Vai a Nínive, a grande cidade, e faze-lhe conhecer a mensagem que te ordenei.
3. Jonas pôs-se a caminho e foi a Nínive, segundo a ordem do Senhor. Nínive era, diante de Deus, uma grande cidade: eram precisos três dias para percorrê-la.
4. Jonas foi pela cidade durante todo um dia, pregando: Daqui a quarenta dias Nínive será destruída.
5. Os ninivitas creram (nessa mensagem) de Deus, e proclamaram um jejum, vestindo-se de sacos desde o maior até o menor.
6. A notícia chegou ao conhecimento do rei de Nínive; ele levantou-se do seu trono, tirou o manto, cobriu-se de saco e sentou-se sobre a cinza.
7. Em seguida, foi publicado pela cidade, por ordem do rei e dos príncipes, este decreto: Fica proibido aos homens e aos animais, tanto do gado maior como do menor, comer o que quer que seja, assim como pastar ou beber.
8. Homens e animais se cobrirão de sacos. Todos clamem a Deus, em alta voz; deixe cada um o seu mau caminho e converta-se da violência que há em suas mãos.
9. Quem sabe, Deus se arrependerá, acalmará o ardor de sua cólera e deixará de nos perder!
10. Diante de uma tal atitude, vendo como renunciavam aos seus maus caminhos, Deus arrependeu-se do mal que resolvera fazer-lhes, e não o executou.
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
mensagem
"Não teme nem desanima quem se convence que é mantido pelo poder divino podendo ter a certeza em Deus que o auxiliará em todas as suas necessidades. Quem ama Deus nada lhe falta." Santa Teresa de Jesus
Jonas, 2
1. O Senhor fez que ali se encontrasse um grande peixe para engolir Jonas, e este esteve três dias e três noites no ventre do peixe.
2. Do fundo das entranhas do peixe, Jonas fez esta prece ao Senhor, seu Deus:
3. Em minha aflição, invoquei o Senhor, e ele ouviu-me. Do meio da morada dos mortos, clamei a vós, e ouvistes minha voz.
4. Lançastes-me no abismo, no meio das águas e as ondas me envolviam. Todas as vossas vagas e todas as vossas ondas passavam sobre mim.
5. E eu já dizia: fui rejeitado de diante de vossos olhos. Acaso me será dado ainda rever vosso santo templo?!
6. As águas envolviam-me até a garganta, o abismo me cercava. As algas envolviam-me a cabeça.
7. Eu tinha descido até as raízes das montanhas, até a terra cujos ferrolhos eternos (se fecharam) sobre mim.
8. Quando desfalecia a minha vida, pensei no Senhor; minha oração chegou a vós, no vosso santo templo.
9. Os que servem a ídolos vãos abandonam a fonte das graças.
10. Eu, porém, oferecerei um sacrifício com cânticos de louvor, e cumprirei o voto que fiz. Do Senhor vem a salvação.
11. Então o Senhor ordenou ao peixe, e este vomitou Jonas na praia.
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domingo, 22 de janeiro de 2012
mensagem
Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano. Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que ele esteja sujo por completo.
(Mahatma Gandhi)
(Mahatma Gandhi)
Jonas, 1
1. A palavra do Senhor foi dirigida a Jonas, filho de Amitai, nestes termos:
2. Levanta-te, vai a Nínive, a grande cidade, e profere contra ela os teus oráculos, porque sua iniqüidade chegou até a minha presença.
3. Jonas pôs-se a caminho, mas na direção de Társis, para fugir do Senhor. Desceu a Jope, onde encontrou um navio que partia para Társis; pagou a passagem e embarcou nele para ir com os demais passageiros para Társis, longe da face do Senhor.
4. O Senhor, porém, fez vir sobre o mar um vento impetuoso e levantou no mar uma tempestade tão grande que a embarcação ameaçava espedaçar-se.
5. Aterrorizados, os marinheiros puseram-se a invocar cada qual o seu deus, e atiraram no mar a carga do navio para aliviarem-no. Entretanto, Jonas tinha descido ao porão do navio e, deitando-se ali, dormia profundamente.
6. Veio o capitão e o despertou: Dorminhoco! Que estás fazendo aqui? Levanta-te e invoca o teu Deus, para ver se ele se lembra talvez de nós e nos livre da morte.
7. Em seguida disseram os marinheiros entre si: Vinde e tiremos à sorte para sabermos quem é a causa deste mal. Lançaram a sorte e esta caiu sobre Jonas.
8. E perguntaram-lhe: Tu, por quem nos acontecem estes males, dize-nos qual é a tua profissão? De onde vens? A que país e a que raça pertences?
9. Sou hebreu, respondeu ele. Adoro o Senhor, Deus dos céus, que criou o mar e todos os continentes.
10. Ficaram então aqueles homens possuídos de grande temor, e disseram-lhe: Por que fizeste isto? Pois tinham compreendido, pela própria declaração de Jonas, que este fugia para escapar à ordem do Senhor.
11. E disseram-lhe: Que te havemos de fazer para que o mar se acalme em torno de nós? Porque o mar tornava-se cada vez mais ameaçador.
12. Tomai-me, disse Jonas, e lançai-me às águas, e o mar se acalmará. Reconheço que sou eu a causa desta terrível tempestade que vos sobreveio.
13. Os homens remavam para ver se conseguiam ganhar a costa, mas em vão, porque o mar se embravecia cada vez mais contra eles.
14. Então invocaram o Senhor: Senhor, disseram eles, não nos façais perecer por causa da vida deste homem, nem nos torneis responsáveis pela vida deste homem que não nos fez mal algum. Vós, ó Senhor, fizestes como foi do vosso agrado.
15. E, pegando em Jonas, lançaram-no às ondas, e a fúria do mar se acalmou.
16. Tomada de profundo sentimento de temor para com o Senhor, a tripulação ofereceu-lhe um sacrifício, acompanhado de votos.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Frase do Dia
Esperar... e aguardar passivamente. Esperar... e adormecer. Esperar... e enganar-se.
Tudo isto são formas de covardia e preguiça.
A Esperança não pode inibir, nem alienar. A Esperança solta-nos as asas e impele para a acção.
Os 5 Minutos de Deus
Tudo isto são formas de covardia e preguiça.
A Esperança não pode inibir, nem alienar. A Esperança solta-nos as asas e impele para a acção.
Os 5 Minutos de Deus
Jó, 3
1. Então Jó abriu a boca e amaldiçoou o dia de seu nascimento.
2. Jó falou nestes termos:
3. Pereça o dia em que nasci e a noite em que foi dito: uma criança masculina foi concebida!
4. Que esse dia se mude em trevas! Que Deus, lá do alto, não se incomode com ele; que a luz não brilhe sobre ele!
5. Que trevas e obscuridade se apoderem dele, que nuvens o envolvam, que eclipses o apavorem,
6. que a sombra o domine; esse dia, que não seja contado entre os dias do ano, nem seja computado entre os meses!
7. Que seja estéril essa noite, que nenhum grito de alegria se faça ouvir nela.
8. Amaldiçoem-na aqueles que amaldiçoaram os dias, aqueles que são hábeis para evocar Leviatã!
9. Que as estrelas de sua madrugada se obscureçam, e em vão espere a luz, e não veja abrirem-se as pálpebras da aurora,
10. já que não fechou o ventre que me carregou para me poupar a vista do mal!
11. Por que não morri no seio materno, por que não pereci saindo de suas entranhas?
12. Por que dois joelhos para me acolherem, por que dois seios para me amamentarem?
13. Estaria agora deitado e em paz, dormiria e teria o repouso
14. com os reis, árbitros da terra, que constroem para si mausoléus;
15. com os príncipes que possuíam o ouro, e enchiam de dinheiro as suas casas.
16. Ou então, como o aborto escondido, eu não teria existido, como as crianças que não viram o dia.
17. Ali, os maus cessam os seus furores, ali, repousam os exaustos de forças,
18. ali, os prisioneiros estão tranqüilos, já não mais ouvem a voz do exator.
19. Ali, juntos, os pequenos e os grandes se encontram, o escravo ali está livre do jugo do seu senhor.
20. Por que conceder a luz aos infelizes, e a vida àqueles cuja alma está desconsolada,
21. que esperam a morte, sem que ela venha, e a procuram mais ardentemente do que um tesouro,
22. que são felizes até ficarem transportados de alegria, quando encontrarem o sepulcro?
23. Ao homem cujo caminho é escondido e que Deus cerca de todos os lados?
24. Em lugar do pão tenho meus suspiros, e os meus gemidos se espalham como a água.
25. Todos os meus temores se realizam, e aquilo que me dá medo vem atingir-me.
26. Não tenho paz, nem descanso, nem repouso; só tenho agitação.
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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Frase do Dia
É preciso viver com a convicção de que se deve amar e servir ao Senhor,
e viver em harmonia com esta convicção.
Quem não sente fome e sede de Deus, vive uma vida sombria. Apenas vegeta.
P. Pio de Pietralcina
e viver em harmonia com esta convicção.
Quem não sente fome e sede de Deus, vive uma vida sombria. Apenas vegeta.
P. Pio de Pietralcina
I Samuel, 1
1. Havia em Ramataim-Sofim um homem das montanhas de Efraim, chamado Elcana, filho de Jeroão, filho de Eliu, filho de Tolu, filho de Suf, o efraimita.
2. Tinha ele duas mulheres, uma chamada Ana e outra Fenena. Esta última tinha filhos; Ana, porém, não os tinha.
3. Cada ano subia esse homem de sua cidade para adorar o Senhor dos exércitos e oferecer-lhe um sacrifício em Silo, onde se encontravam os dois filhos de Heli, Ofini e Finéias, sacerdotes do Senhor.
4. Cada vez que Elcana oferecia um sacrifício, dava porções à sua mulher Fenena, bem como aos filhos e filhas que ela teve;
5. a Ana, porém, dava uma porção dupla, porque a amava, embora o Senhor a tivesse tornado estéril.
6. Sua rival afligia-a duramente, provocando-a a murmurar contra o Senhor que a tinha feito estéril.
7. Isto se repetia cada ano quando ela subia à casa do Senhor; Fenena continuava provocando-a. Então, Ana punha-se a chorar e não comia.
8. Seu marido dizia-lhe: Ana, por que choras? Por que não comes? Por que estás triste? Não valho eu para ti como dez filhos?
9. (Desta vez) Ana levantou-se, depois de ter comido e bebido em Silo. Ora, o sacerdote Heli estava sentado numa cadeira à entrada do templo do Senhor.
10. Ana, profundamente amargurada, orou ao Senhor e chorou copiosamente.
11. E fez um voto, dizendo: Senhor dos exércitos, se vos dignardes olhar para a aflição de vossa serva, e vos lembrardes de mim; se não vos esquecerdes de vossa escrava e lhe derdes um filho varão, eu o consagrarei ao Senhor durante todos os dias de sua vida, e a navalha não passará pela sua cabeça.
12. Prolongando ela sua oração diante do Senhor, Heli observava o movimento dos seus lábios.
13. Ana, porém, falava no seu coração, e apenas se moviam os seus lábios, sem se lhe ouvir a voz.
14. Heli, julgando-a ébria, falou-lhe: Até quando estarás tu embriagada? Vai-te e deixa passar o teu vinho.
15. Não é assim, meu Senhor, respondeu ela, eu sou uma mulher aflita: não bebi nem vinho, nem álcool, mas derramo a minha alma na presença do Senhor.
16. Não tomes a tua escrava por uma pessoa frívola, porque é a grandeza de minha dor e de minha aflição que me fez falar até aqui.
17. Heli respondeu: Vai em paz, e o Deus de Israel te conceda o que lhe pedes.
18. Encontre a tua serva graça aos teus olhos, ajuntou ela. A mulher se foi, comeu, e o seu rosto não era mais o mesmo.
19. No dia seguinte pela manhã, prostraram-se diante do Senhor, e voltaram para a sua casa em Ramá.
20. Elcana conheceu Ana, sua mulher, e o Senhor lembrou-se dela. Ana concebeu, e, passado o seu tempo, deu à luz um filho que chamou Samuel; porque, dizia, eu o pedi ao Senhor.
21. Elcana, seu marido, foi com toda a sua casa para oferecer ao Senhor o sacrifício anual.
22. Ana, porém, não foi, e disse ao seu marido: Quando o menino for desmamado, eu o levarei para apresentá-lo ao Senhor, e lá ficará para sempre.
23. Faze como achares melhor, respondeu-lhe Elcana; fica até que o tenhas desmamado e que o Senhor se digne confirmar a sua promessa. Ela ficou e aleitou o seu filho até que o desmamou.
24. Após tê-lo desmamado, tomou-o consigo, e levando também três touros, um efá de farinha e um odre de vinho, conduziu-o à casa do Senhor em Silo. O menino era ainda muito criança.
25. Imolaram o touro e conduziram o menino a Heli.
26. Ana disse-lhe: Ouve, meu Senhor, por tua vida, eu sou aquela mulher que esteve aqui em tua presença orando ao Senhor.
27. Eis aqui o menino por quem orei; o Senhor ouviu o meu pedido.
28. Portanto, eu também o dou ao Senhor: ele será consagrado ao Senhor para todos os dias de sua vida. E prostraram-se naquele lugar diante do Senhor.
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domingo, 15 de janeiro de 2012
Jó, 2
1. Ora, um dia em que os filhos de Deus se apresentaram diante do Senhor, Satanás apareceu também no meio deles na presença do Senhor.
2. O Senhor disse-lhe: De onde vens tu? Andei dando volta pelo mundo, respondeu Satanás, e passeando por ele.
3. O Senhor disse-lhe: Notaste o meu servo Jó? Não há ninguém igual a ele na terra, íntegro, reto, temente a Deus e afastado do mal. Persevera sempre em sua integridade; foi em vão que me incitaste a perdê-lo.
4. Pele por pele!, respondeu Satanás. O homem dá tudo o que tem para salvar a própria vida.
5. Mas estende a tua mão, toca-lhe nos ossos, na carne; juro que te renegará em tua face.
6. O Senhor disse a Satanás: Pois bem, ele está em teu poder, poupa-lhe apenas a vida.
7. Satanás retirou-se da presença do Senhor e feriu Jó com uma lepra maligna, desde a planta dos pés até o alto da cabeça.
8. E Jó tomou um caco de telha para se coçar, e assentou-se sobre a cinza.
9. Sua mulher disse-lhe: Persistes ainda em tua integridade? Amaldiçoa a Deus, e morre!
10. Falas, respondeu-lhe ele, como uma insensata. Aceitamos a felicidade da mão de Deus; não devemos também aceitar a infelicidade? Em tudo isso, Jó não pecou por palavras.
11. Três amigos de Jó, Elifaz de Temã, Bildad de Chua e Sofar de Naama, tendo ouvido todo o mal que lhe tinha sucedido, vieram cada um de sua terra e combinaram ir juntos exprimir sua simpatia e suas consolações.
12. Tendo de longe levantado os olhos, não o reconheceram; e puseram-se então a chorar, rasgaram as vestes, e lançaram para o céu poeira, que recaía sobre suas cabeças.
13. Ficaram sentados no chão ao lado dele sete dias e sete noites, sem que nenhum lhe dirigisse a palavra, tão grande era a dor em que o viam mergulhado.
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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Salmos, 5
1. Ao mestre de canto. Com flautas. Salmo de Davi.
2. Senhor, ouvi minhas palavras, escutai meus gemidos.
3. Atendei à voz de minha prece, ó meu rei, ó meu Deus.
4. É a vós que eu invoco, Senhor, desde a manhã; escutai a minha voz, porque, desde o raiar do dia, vos apresento minha súplica e espero.
5. Pois vós não sois um Deus a quem agrade o mal, o mau não poderia morar junto de vós;
6. os ímpios não podem resistir ao vosso olhar. Detestais a todos os que praticam o mal,
7. fazeis perecer aqueles que mentem, o homem cruel e doloso vos é abominável, ó Senhor.
8. Mas eu, graças à vossa grande bondade, entrarei em vossa casa. Prostrar-me-ei em vosso santuário, com o respeito que vos é devido, Senhor.
9. Conduzi-me pelas sendas da justiça, por causa de meus inimigos; aplainai, para mim, vosso caminho.
10. Porque em seus lábios não há sinceridade, seus corações só urdem projetos ardilosos. A garganta deles é como um sepulcro escancarado, com a língua distribuem lisonjas.
11. Deixai-os, Senhor, prender-se nos seus erros, que suas maquinações malogrem! Por causa do número de seus crimes, rejeitai-os, pois é contra vós que se revoltaram.
12. Regozijam-se, pelo contrário, os que em vós confiam, permanecem para sempre na alegria. Protegei-os e triunfarão em vós os que amam vosso nome.
13. Pois, vós, Senhor, abençoais o justo; vossa benevolência, como um escudo, o cobrirá.
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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Jó, 1
1. Havia, na terra de Hus, um homem chamado Jó, íntegro, reto, que temia a Deus e fugia do mal.
2. Nasceram-lhe sete filhos e três filhas.
3. Possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois, quinhentas jumentas e uma grande quantidade de escravos. Este homem era o mais considerado entre todos os homens do Oriente.
4. Seus filhos tinham o costume de ir à casa uns dos outros, alternadamente, para se banquetearem e convidavam suas três irmãs para comerem e beberem com eles.
5. Quando acabava a série dos dias de banquetes, Jó mandava chamar seus filhos para purificá-los e, na manhã do dia seguinte, oferecia um holocausto por intenção de cada um deles: porque, dizia ele, talvez meus filhos tenham pecado e amaldiçoado Deus nos seus corações. Assim fazia Jó cada vez.
6. Um dia em que os filhos de Deus se apresentaram diante do Senhor, veio também Satanás entre eles.
7. O Senhor disse-lhe: De onde vens tu? Andei dando volta pelo mundo, disse Satanás, e passeando por ele.
8. O Senhor disse-lhe: Notaste o meu servo Jó? Não há ninguém igual a ele na terra: íntegro, reto, temente a Deus, afastado do mal.
9. Mas Satanás respondeu ao Senhor: É a troco de nada que Jó teme a Deus?
10. Não cercaste como de uma muralha a sua pessoa, a sua casa e todos os seus bens? Abençoas tudo quanto ele faz e seus rebanhos cobrem toda a região.
11. Mas estende a tua mão e toca em tudo o que ele possui; juro-te que te amaldiçoará na tua face.
12. Pois bem!, respondeu o Senhor. Tudo o que ele tem está em teu poder; mas não estendas a tua mão contra a sua pessoa. E Satanás saiu da presença do Senhor.
13. Ora, um dia em que os filhos e filhas de Jó estavam à mesa e bebiam vinho em casa do seu irmão mais velho,
14. um mensageiro veio dizer a Jó: Os bois lavravam e as jumentas pastavam perto deles.
15. De repente, apareceram os sabeus e levaram tudo; e passaram à espada os escravos. Só eu consegui escapar para te trazer a notícia.
16. Estando ele ainda a falar, veio outro e disse: O fogo de Deus caiu do céu; queimou, consumiu as ovelhas e os escravos. Só eu consegui escapar para te trazer a notícia.
17. Ainda este falava, e eis que chegou outro e disse: Os caldeus, divididos em três bandos, lançaram-se sobre os camelos e os levaram. Passaram a fio de espada os escravos. Só eu consegui escapar para te trazer a notícia!
18. Ainda este estava falando e eis que entrou outro, e disse: Teus filhos e filhas estavam comendo e bebendo vinho em casa do irmão mais velho,
19. quando um furacão se levantou de repente do deserto, abalou os quatro cantos da casa e esta desabou sobre os jovens. Morreram todos. Só eu consegui escapar para te trazer a notícia.
20. Jó então se levantou, rasgou o manto e rapou a cabeça. Depois, caindo prosternado por terra,
21. disse: Nu saí do ventre de minha mãe, nu voltarei. O Senhor deu, o Senhor tirou: bendito seja o nome do Senhor!
22. Em tudo isso, Jó não cometeu pecado algum, nem proferiu contra Deus blasfêmia alguma.
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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Frase do Dia
"Que Nossa Senhora nos obtenha o amor à Cruz, aos sofrimentos e às dores."
Padre Pio de Pietrelcina
Padre Pio de Pietrelcina
Evangelho segundo S. João 1,19-28.
Este foi o testemunho de João, quando as autoridades judaicas lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem: «Tu quem és?»
Então ele confessou a verdade e não a negou, afirmando: «Eu não sou o Messias.»
E perguntaram-lhe: «Quem és, então? És tu Elias?» Ele disse: «Não sou.» «És tu o profeta?» Respondeu: «Não.»
Disseram-lhe, por fim: «Quem és tu,para podermos dar uma resposta aos que nos enviaram? Que dizes de ti mesmo?»
Ele declarou: «Eu sou a voz de quem grita no deserto: 'Rectificai o caminho do Senhor', como disse o profeta Isaías.»
Ora, havia enviados dos fariseus que lhe perguntaram:
«Então porque baptizas, se tu não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?»
João respondeu-lhes: «Eu baptizo com água, mas no meio de vós está quem vós não conheceis.
É aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias.»
Isto passou-se em Betânia, na margem além do Jordão, onde João estava a baptizar.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
domingo, 1 de janeiro de 2012
SALMO 55
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