Este sacramento é conhecido por diversos nomes, como: Eucaristia, Santa Missa, Ceia do Senhor, Fracção do pão, Celebração Eucarística, Memorial da Paixão, da Morte e da Ressurreição do Senhor, Santo Sacrifício, Santos Mistérios, Santíssimo Sacramento do altar, Santa Comunhão.
Originalmente a Sagrada Eucaristia era a oração de ação de graças da Igreja primitiva, precedia a consagração do pão e do vinho, posteriormente a palavra foi conferida a toda a celebração da Santa Missa. A Sagrada Eucaristia é o sacramento em que Jesus entrega o Seu Corpo e o Seu Sangue – Ele próprio, por nós, para que também nos entreguemos a Ele em amor e nos unamos a Ele na Sagrada Comunhão. É o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar o sacrifício da cruz no decorrer dos séculos até ao Seu regresso, confiando assim à Sua Igreja o memorial da Sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da vida eterna.
Sendo, portanto, a Eucaristia um memorial no sentido que torna presente e atual o sacrifício que Cristo ofereceu ao Pai, uma vez por todas, na cruz, em favor da humanidade. O carácter sacrificial da Eucaristia manifesta-se nas próprias palavras da instituição dela: “Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós” e “este cálice é a nova aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós” (Lc 22,19-20). O sacrifício da cruz e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício. Idênticos são a vítima e Aquele que oferece, diverso é só o modo de oferecer-se: cruento na cruz, incruento na Eucaristia.
A Igreja participa do Sacrifício Eucarístico de forma direta, pois, na Eucaristia, o sacrifício de Cristo torna-se também o sacrifício dos membros do Seu Corpo. A vida dos fiéis, o seu louvor, o seu sofrimento, a sua oração, o seu trabalho, são unidos aos de Cristo. Enquanto sacrifício, a Eucaristia é também oferecida por todos os fiéis vivos e defuntos em reparação dos pecados de todos os homens e para obter de Deus benefícios espirituais e temporais. A Igreja do céu está unida também à oferta de Cristo.
Jesus Cristo está presente na Eucaristia de um modo único e incomparável. De facto, está presente de modo verdadeiro, real, substancial: com o Seu Corpo e o Seu Sangue, com a Sua Alma e a Sua Divindade. Nela está presente em modo sacramental, isto é, sob as Espécies Eucarísticas do pão e do vinho, Cristo completo: Deus e homem.
O cristão é convidado, desta forma, a adorar a Eucaristia, por isso a Igreja conserva com a maior diligência as Hóstias Consagradas, leva-as aos enfermos e às pessoas impossibilitadas de participar da Santa Missa, apresenta-as à solene adoração dos fiéis, leva-as em procissão e convida à visita frequente e à adoração do Santíssimo Sacramento conservado no tabernáculo. A Igreja obriga os fiéis a participar da Santa Missa aos domingos e nas festas de preceito, e recomenda a participação dela também nos outros dias. Da mesma forma, a Igreja recomenda aos fiéis que participam da Santa Missa que também recebam, com as devidas disposições, a Sagrada Comunhão, prescrevendo a obrigação de a receber ao menos na Páscoa.
Porém, para receber a Sagrada Comunhão é preciso estar plenamente incorporado à Igreja Católica e em estado de graça, isto é, sem consciência de pecado mortal. Quem tem consciência de ter cometido pecado grave deve receber o sacramento da reconciliação antes da Comunhão. São também importantes o espírito de recolhimento e de oração, a observância do jejum prescrito pela Igreja e ainda a atitude corporal (gestos, trajes), como sinal de respeito para com Cristo.
Os frutos da sagrada Comunhão são diversos: aumenta a nossa união com Cristo e com a Sua Igreja, conserva e renova a vida da graça recebida no batismo e no crisma, e faz-nos crescer no amor para com o próximo. Fortalecendo-nos na caridade, perdoa os pecados veniais e preserva-nos dos pecados mortais, no futuro.
Por fim, a Eucaristia enche-nos das graças e bênçãos do céu, fortalece-nos para a peregrinação desta vida, faz-nos desejar a vida eterna, unindo-nos desde já a Cristo, sentado à direita do Pai, à Igreja do Céu, à Santíssima Virgem e a todos os santos. A Sagrada Eucaristia é de tal forma a vida dos cristãos que São Tomás de Aquino afirmou que ela possui, no fundo, o efeito da transformação do ser humano em Deus, e Santo Inácio de Antioquia ensinou que, nela [Eucaristia], partimos o mesmo pão, que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrermos e, desta forma, vivermos eternamente em Jesus Cristo. Portanto, o sacrifício de Jesus na cruz torna-se presente durante a consagração do pão e do vinho, ou seja, na Eucaristia, assim, os mistérios da Eucaristia são os mistérios do próprio Cristo.
Este é um grande dom da nossa fé: crer que, na Eucaristia, Jesus se faz presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade.Fonte: JAM
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Passos para a confissão
Antes de confessar-se, é aconselhável guardar um instante de recolhimento, na
consideração do perigo de condenação eterna em que se acha todo aquele que se
encontra em pecado mortal; na possibilidade de morrer neste estado e cair no
inferno para sempre, sem esperança de salvação.
Depois pensar nos sofrimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em sua Paixão e
morte por causa dos nossos pecados; na infinita misericórdia de Deus, sempre
disposto a acolher o penitente contrito e humilhado que para Ele se volta e
humildemente pede perdão.
Fazer o sinal da cruz e declarar desde quando não se confessa se cumpriu ou não a penitência que lhe foi imposta, e acusar os pecados.
Mas proponho firmemente, com o auxílio de vossa divina graça, emendar-me e nunca mais vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas, pela vossa infinita misericórdia. Amém.
Fonte: ADF
Apresentando-se ao confessor
Dizer: “Padre, dai-me a benção, porque pequei”.Fazer o sinal da cruz e declarar desde quando não se confessa se cumpriu ou não a penitência que lhe foi imposta, e acusar os pecados.
Ato de contrição para depois da
confissão
Senhor meu Jesus Cristo, Deus e Homem verdadeiro, Criador e Redentor meu, por
serdes vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas,
e porque vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, por vos ter
ofendido, pesa-me também por ter perdido o céu e merecido o inferno.Mas proponho firmemente, com o auxílio de vossa divina graça, emendar-me e nunca mais vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas, pela vossa infinita misericórdia. Amém.
Fonte: ADF
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Zacarias, 1
1. | No oitavo mês do segundo ano do reinado de Dario, a palavra do Senhor foi dirigida ao profeta Zacarias, filho de Baraquias, filho de Ado, nestes termos: | |
2. | O Senhor estava profundamente irritado contra os vossos pais. | |
3. | Dize a (este povo): eis o que diz o Senhor dos exércitos: voltai a mim - oráculo do Senhor dos exércitos - e eu voltarei a vós - oráculo do Senhor dos exércitos. | |
4. | Não sejais como vossos pais a quem os profetas de outrora clamaram, dizendo: eis o que diz o Senhor dos exércitos: deixai vossos maus caminhos e vossas más ações; e eles não ouviram, não prestaram atenção aos meus avisos - oráculo do Senhor. | |
5. | Onde estão vossos pais? Podem porventura os profetas viver eternamente? Quanto aos avisos e às ordens que encarreguei os meus servos, os profetas, de transmitir ao povo, não foram eles executados junto de vossos pais? | |
6. | Por isso vossos pais caíram em si mesmos e, confusos, confessaram: o Senhor dos exércitos tratou-nos como tinha resolvido proceder conosco, segundo o nosso proceder e as nossas obras. | |
7. | No vigésimo quarto dia do décimo primeiro mês (o mês de Sabat) do segundo ano do reinado de Dario, a palavra do Senhor foi dirigida ao profeta Zacarias, filho de Baraquias, filho de Ado, nestes termos: | |
8. | tive uma visão durante a noite. Percebi, entre as murtas do fundo do vale, um homem montado num cavalo vermelho, e atrás dele estavam cavalos ruços, alazões e brancos. | |
9. | Eu perguntei: Meu senhor, que cavalos são estes? E o anjo porta-voz respondeu-me: Vou explicar-te. | |
10. | O homem que se encontrava entre as murtas respondeu: Estes são os (mensageiros) que o Senhor mandou para percorrer a terra. | |
11. | Então os cavaleiros disseram ao anjo do Senhor que permanecia entre as murtas: Acabamos de percorrer toda a terra, e vimos que toda a terra está em tranqüilidade e descanso. | |
12. | O anjo do Senhor disse: Senhor dos exércitos! Até quando ficareis insensível à sorte de Jerusalém e das cidades de Judá? Já faz setenta anos que estais irritado contra elas! | |
13. | O Senhor respondeu ao anjo que me falava, e disse-lhe boas palavras, cheias de consolação. | |
14. | E o anjo disse-me: Proclama o seguinte: eis o que diz o Senhor dos exércitos: estou animado de ardente amor por Jerusalém e por Sião; porém, sumamente irritado contra as nações que vivem despreocupadas. | |
15. | Eu só estava ligeiramente agastado contra Israel, mas (estas nações) ultrapassaram a medida. | |
16. | Por isso, eis o que diz o Senhor: volto novamente para Jerusalém cheio de compaixão; minha casa será nela reedificada - oráculo do Senhor dos exércitos - e o cordel será estendido sobre Jerusalém. | |
17. | Farás a proclamação seguinte: eis o que diz o Senhor dos exércitos: minhas cidades terão de novo muitas riquezas; o Senhor será a consolação de Sião, e a sua escolha cairá novamente sobre Jerusalém. |
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
O sabor do café
Numa delas colocou cenouras, numa outra colocou ovos e na última colocou café
moído.
Vinte minutos depois, apagou o fogo, retirou os ovos, colocou-os numa tigela, retirou as cenouras, colocou-as num prato e deitou o café numa chávena: As cenouras estavam macias… O ovo endureceu… E o café?... O Chefe observou o seguinte: Todos os produtos enfrentaram a mesma adversidade: a água a ferver. No entanto, cada um reagiu de maneira diferente! A cenoura, quando foi colocada na água era firme e inflexível. Depois de ter sido submetida à fervura, amoleceu e tornou-se frágil. Quando os ovos foram colocados na água, eram frágeis. A casca fina protegia o seu interior, que era líquido. Mas, depois de terem sido fervidos, o seu interior tornou-se mais firme, endurecido. Com o café, tudo, foi diferente: Após ter sido levado ao fogo, ele transformou-a. Com qual destes três elementos te assemelhas, quando a adversidade vem ao teu encontro? Serás como a cenoura, que parece forte mas que, diante da adversidade, murcha, torna-se frágil e perde a força?... Serás como o ovo que possuis um interior maleável, um espírito fluido, mas que, diante da adversidade, se torna endurecido? Ou serás como o café? O Café muda a água fervente que lhe causa dor: quando a água chega ao ponto da sua fervura, ele dá o máximo de si e deixa evidente o seu delicado sabor e aroma!
… Que tu sejas como o café! …
... Que diante de uma dificuldade, sejas capaz de reagir de forma positiva para poder transformá-la, sem te deixares vencer pelas circunstâncias adversas. Que haja sempre sabedoria nos teus momentos mais difíceis, para que possas espalhar e irradiar o teu mais “doce aroma”! ... E amanhã, quando tomares o primeiro café do teu dia, lembra-te desta comparação! E…procura ser CAFÉ, usando a hostilidade para modificar o sabor da vida. Renova-a e dá um aroma especial aos que vivem ao teu lado! |
Subscrever:
Mensagens (Atom)