domingo, 28 de março de 2010
“JESUS A PÁSCOA VERDADEIRA” - INSTITUIÇÃO DA SAGRADA EUCARISTIA
Ele não veio abolir o Antigo Testamento e nem interromper o Plano Divino de Salvação estabelecido no Sinai. Veio completá-lo, realizando-o plenamente.
O Novo Testamento descreve de modo inquestionável e brilhante a extraordinária Obra do Senhor.
Assim, a morte e ressurreição de Cristo são a verdadeira Páscoa, que liberta a humanidade do pecado, reconciliando-a com Deus, realizando assim a Nova e Eterna Aliança do Senhor com todas as gerações.
A descrição da Última Ceia feita por São Lucas (Lc 22,14-18), nos revela que Jesus começou a Ceia celebrando a Páscoa Judaica, sem contudo dar-lhe um realce especial. No momento oportuno Ele instituiu o novo rito, mandando que fosse renovado em sua memória:
“Tomando o pão, deu graças, partiu-o e lhes deu, dizendo: Isto é o meu Corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de Mim”. Do mesmo modo tomou também o cálice, depois de cear, dizendo: “Este Cálice é a Nova Aliança em Meu Sangue, que é derramado em favor de vós”. (Lc 22, 19-20)
Cristo é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, a ser imolado para servir de alimento e de sinal da verdadeira passagem de Deus entre nós, pela qual se realizou a libertação do gênero humano.
Existe, porém, uma diferença essencial. Outrora o povo judeu era aspergido com o sangue do cordeiro, ao passo que Jesus sendo à vítima perfeita, Ele dá de beber o seu próprio sangue, pois por sua morte não somos apenas lavados dos nossos muitos pecados, mas fomos constituídos em verdadeiro povo de Deus, revestidos do poder sacerdotal do próprio Cristo.
Portanto, para perpetuar sua passagem pelo mundo, para que a humanidade de todos os tempos pudesse participar de sua Divina Obra, Jesus instituiu o novo rito, a nova Páscoa, a Páscoa Cristã, com as palavras:
“Fazei isto em memória de Mim”. (Lc 22, 19) Ou segundo São Paulo: “Pois todas as vezes que comerdes este pão e beberdes deste cálice, vós anunciarão a morte do Senhor até que Ele venha”. (1 Cor 11, 26)Na plenitude dos tempos Deus não falou mais pelos Profetas e Mensageiros, Ele mesmo veio na Pessoa de seu Filho: “o Verbo se fez carne e habitou entre nós”. (Jo 1, 14
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