sábado, 28 de julho de 2012
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Provérbios, 1
1. | Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel, | |
2. | para conhecer a sabedoria e a instrução, para compreender as palavras sensatas, | |
3. | para adquirir as lições do bom senso, da justiça, da eqüidade e da retidão; | |
4. | para dar aos simples o discernimento, ao adolescente a ciência e a reflexão. | |
5. | Que o sábio escute, e aumentará seu saber, e o homem inteligente adquirirá prudência | |
6. | para compreender os provérbios, as alegorias, as máximas dos sábios e seus enigmas. | |
7. | O temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Os insensatos desprezam a sabedoria e a instrução. | |
8. | Ouve, meu filho, a instrução de teu pai: não desprezes o ensinamento de tua mãe. | |
9. | Isto será, pois, um diadema de graça para tua cabeça e um colar para teu pescoço. | |
10. | Meu filho, se pecadores te quiserem seduzir, não consintas; | |
11. | se te disserem: Vem conosco, faremos emboscadas, para (derramar) sangue, armaremos ciladas ao inocente, sem motivo, | |
12. | como a região dos mortos devoremo-lo vivo, inteiro, como aquele que desce à cova. | |
13. | Nós acharemos toda a sorte de coisas preciosas, nós encheremos nossas casas de despojos. | |
14. | Tu desfrutarás tua parte conosco, uma só será a bolsa comum de todos nós! | |
15. | Oh, não andes com eles, afasta teus passos de suas sendas, | |
16. | porque seus passos se dirigem para o mal, e se apressam a derramar sangue. | |
17. | Debalde se lança a rede diante daquele que tem asas. | |
18. | Eles mesmos armam emboscadas contra seu próprio sangue e se enganam a si mesmos. | |
19. | Tal é a sorte de todo homem ávido de riqueza: arrebata a vida àquele que a detém. | |
20. | A Sabedoria clama nas ruas, eleva sua voz na praça, | |
21. | clama nas esquinas da encruzilhada, à entrada das portas da cidade ela faz ouvir sua voz: e até quando os que zombam se comprazerão na zombaria? | |
22. | Até quando, insensatos, amareis a tolice, e os tolos odiarão a ciência? | |
23. | Convertei-vos às minhas admoestações, espalharei sobre vós o meu espírito, ensinar-vos-ei minhas palavras. | |
24. | Uma vez que recusastes o meu chamado e ninguém prestou atenção quando estendi a mão, | |
25. | uma vez que negligenciastes todos os meus conselhos e não destes ouvidos às minhas admoestações, | |
26. | também eu me rirei do vosso infortúnio e zombarei, quando vos sobrevier um terror, | |
27. | quando vier sobre vós um pânico, como furacão; quando se abater sobre vós a calamidade, como a tempestade; e quando caírem sobre vós tribulação e angústia. | |
28. | Então me chamarão, mas não responderei; procurar-me-ão, mas não atenderei. | |
29. | Porque detestam a ciência sem lhe antepor o temor do Senhor, | |
30. | porque repelem meus conselhos com desprezo às minhas exortações; | |
31. | comerão do fruto dos seus erros e se saciarão com seus planos, | |
32. | porque a apostasia dos tolos os mata e o desleixo dos insensatos os perde. | |
33. | Aquele que me escuta, porém, habitará com segurança, viverá tranqüilo, sem recear dano algum. |
terça-feira, 17 de julho de 2012
Chiara Corbela Petrillo: uma nova Gianna Beretta Molla. Jovem morreu por priorizar gravidez a tratamento de câncer.
Jovem morreu por priorizar gravidez a tratamento de câncer.
No dia 18 de junho de 2012, na igreja de Santa
Francisca Romana, da capital italiana, foi celebrado o funeral da jovem Chiara
Petrillo, falecida depois de dois anos de sofrimento provocado por um tumor.
A luminosa jovem romana de 28 anos, com o sorriso sempre nos lábios, morreu porque escolheu adiar o tratamento que podia salvá-la. Ela preferiu priorizar a gravidez de Francisco, um menino desejado desde o começo de seu casamento com Enrico.
Não era a primeira gravidez de Chiara. As duas anteriores acabaram com a morte dos bebês logo após cada parto, devido a graves malformações.
Sofrimentos, traumas, desânimo. Chiara e Enrico, porém, nunca se fecharam para a vida. Depois de algum tempo, chegou Francisco.
As ecografias agora confirmavam a boa saúde do menino, mas, no quinto mês, Chiara teve diagnosticada pelos médicos uma lesão na língua. Depois de uma primeira intervenção, confirmou-se a pior das hipóteses: era um carcinoma.
Começou uma nova série de lutas. Chiara e o marido não perderam a fé. Aliando-se a Deus, decidiram mais uma vez dizer sim à vida.
Chiara defendeu Francisco sem pensar duas vezes e, correndo um grave risco, adiou seu tratamento para levar a maternidade adiante. Só depois do parto é que a jovem pôde passar por uma nova intervenção cirúrgica, desta vez mais radical. Vieram os sucessivos ciclos de químio e radioterapia.
Francisco nasceu sadio no dia 30 de maio de 2011. Mas Chiara, consumida até perder a vista do olho direito, não conseguiu resistir por mais do que um ano. Na quarta-feira passada, por volta do meio dia, rodeada de parentes e de amigos, a sua batalha contra o dragão que a perseguia, como ela definia o tumor em referência à leitura do apocalipse, terminou.
Mas na mesma leitura, que não foi escolhida por acaso para a cerimônia fúnebre, ficamos sabendo também que uma mulher derrota o dragão. Chiara perdeu um combate na terra, mas ganhou a vida eterna e deixou para todos um testemunho verdadeiro de santidade.
“Uma nova Gianna Beretta Molla”, definiu-a o cardeal vigário de Roma, Agostino Vallini, que prestou homenagem pessoalmente a Chiara, a quem conhecera havia poucos meses, juntamente com Enrico.
“Nesta manhã, estamos vendo o que o centurião viveu há dois mil anos, ao ver Jesus morrer na cruz e proclamar: Este era verdadeiramente o filho de Deus”, afirmou em sua homilia o jovem franciscano frei Vito, que assistiu espiritualmente Chiara e a família no último período.
“A morte de Chiara foi o cumprimento de uma prece. Depois do diagnóstico de 4 de abril, que a declarou doente terminal, ela pediu um milagre: não a própria cura, mas o milagre de suportar, na paz de alma, a doença e o sofrimento, junto com as pessoas mais próximas”.
“E nós”, prosseguiu frei Vito, visivelmente emocionado, “vimos morrer uma mulher não apenas serena, mas feliz”. Uma mulher que viveu desgastando a vida por amor aos outros, chegando a confiar a Enrico: “Talvez, no fundo, eu não queira a cura. Um marido feliz e um filho sereno, mesmo sem ter a mãe por perto, são um testemunho maior do que uma mulher que venceu a doença. Um testemunho que poderia salvar muitas pessoas…”.
A esta fé, Chiara chegou pouco a pouco, “seguindo a regra assumida em Assis pelos franciscanos que ela tanto amava: pequenos passos possíveis”. Um modo, explicou o frade, “de enfrentar o medo do passado e do futuro perante os grandes eventos, e que ensina a começar pelas coisas pequenas. Nós não podemos transformar a água em vinho, mas podemos começar a encher os odres. Chiara acreditava nisto e isto a ajudou a viver uma vida santa e, portanto, uma morte santa, passo a passo”.
Todas as pessoas presentes levaram da igreja uma plantinha, por vontade de Chiara, que não queria flores em seu funeral. Ela preferia que cada um recebesse um presente. E no coração, todos levaram um “pedacinho” desse testemunho, orando e pedindo graças a esta jovem mulher que, um dia, quem sabe, será chamada de beata Chiara Corbela.
Fonte: Zenit/ADF
A luminosa jovem romana de 28 anos, com o sorriso sempre nos lábios, morreu porque escolheu adiar o tratamento que podia salvá-la. Ela preferiu priorizar a gravidez de Francisco, um menino desejado desde o começo de seu casamento com Enrico.
Não era a primeira gravidez de Chiara. As duas anteriores acabaram com a morte dos bebês logo após cada parto, devido a graves malformações.
Sofrimentos, traumas, desânimo. Chiara e Enrico, porém, nunca se fecharam para a vida. Depois de algum tempo, chegou Francisco.
As ecografias agora confirmavam a boa saúde do menino, mas, no quinto mês, Chiara teve diagnosticada pelos médicos uma lesão na língua. Depois de uma primeira intervenção, confirmou-se a pior das hipóteses: era um carcinoma.
Começou uma nova série de lutas. Chiara e o marido não perderam a fé. Aliando-se a Deus, decidiram mais uma vez dizer sim à vida.
Chiara defendeu Francisco sem pensar duas vezes e, correndo um grave risco, adiou seu tratamento para levar a maternidade adiante. Só depois do parto é que a jovem pôde passar por uma nova intervenção cirúrgica, desta vez mais radical. Vieram os sucessivos ciclos de químio e radioterapia.
Francisco nasceu sadio no dia 30 de maio de 2011. Mas Chiara, consumida até perder a vista do olho direito, não conseguiu resistir por mais do que um ano. Na quarta-feira passada, por volta do meio dia, rodeada de parentes e de amigos, a sua batalha contra o dragão que a perseguia, como ela definia o tumor em referência à leitura do apocalipse, terminou.
Mas na mesma leitura, que não foi escolhida por acaso para a cerimônia fúnebre, ficamos sabendo também que uma mulher derrota o dragão. Chiara perdeu um combate na terra, mas ganhou a vida eterna e deixou para todos um testemunho verdadeiro de santidade.
“Uma nova Gianna Beretta Molla”, definiu-a o cardeal vigário de Roma, Agostino Vallini, que prestou homenagem pessoalmente a Chiara, a quem conhecera havia poucos meses, juntamente com Enrico.
“Nesta manhã, estamos vendo o que o centurião viveu há dois mil anos, ao ver Jesus morrer na cruz e proclamar: Este era verdadeiramente o filho de Deus”, afirmou em sua homilia o jovem franciscano frei Vito, que assistiu espiritualmente Chiara e a família no último período.
“A morte de Chiara foi o cumprimento de uma prece. Depois do diagnóstico de 4 de abril, que a declarou doente terminal, ela pediu um milagre: não a própria cura, mas o milagre de suportar, na paz de alma, a doença e o sofrimento, junto com as pessoas mais próximas”.
“E nós”, prosseguiu frei Vito, visivelmente emocionado, “vimos morrer uma mulher não apenas serena, mas feliz”. Uma mulher que viveu desgastando a vida por amor aos outros, chegando a confiar a Enrico: “Talvez, no fundo, eu não queira a cura. Um marido feliz e um filho sereno, mesmo sem ter a mãe por perto, são um testemunho maior do que uma mulher que venceu a doença. Um testemunho que poderia salvar muitas pessoas…”.
A esta fé, Chiara chegou pouco a pouco, “seguindo a regra assumida em Assis pelos franciscanos que ela tanto amava: pequenos passos possíveis”. Um modo, explicou o frade, “de enfrentar o medo do passado e do futuro perante os grandes eventos, e que ensina a começar pelas coisas pequenas. Nós não podemos transformar a água em vinho, mas podemos começar a encher os odres. Chiara acreditava nisto e isto a ajudou a viver uma vida santa e, portanto, uma morte santa, passo a passo”.
Todas as pessoas presentes levaram da igreja uma plantinha, por vontade de Chiara, que não queria flores em seu funeral. Ela preferia que cada um recebesse um presente. E no coração, todos levaram um “pedacinho” desse testemunho, orando e pedindo graças a esta jovem mulher que, um dia, quem sabe, será chamada de beata Chiara Corbela.
Fonte: Zenit/ADF
terça-feira, 10 de julho de 2012
BIBLIA SAGRADA
ISAÍAS, 30
1. | Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, eles seguem um plano que não vem de mim. Concluem alianças sem o meu consentimento, acumulando, assim, falta sobre falta. | |
2. | Eles se voltam para o Egito sem me consultar, para refugiar-se sob a proteção do faraó, para abrigar-se à sombra do Egito. | |
3. | O apoio do faraó ser-vos-á decepção e o abrigo à sombra do Egito, uma ignomínia. | |
4. | Ainda que os chefes estejam em Soã e que os embaixadores tenham atingido Hanes, | |
5. | todo mundo será enganado por esse povo inútil, que não dá nem auxílio nem socorro, e só causa decepção e opróbrio. | |
6. | (Oráculo contra as feras do sul): Para a terra da tribulação e da angústia, de onde vêm o leão e a leoa, a víbora e o dragão voador, conduzirão as riquezas sobre o dorso de jumentos, e os tesouros sobre a corcova de camelos, para ofertá-los a um povo que não lhes serve de nada. | |
7. | O socorro do Egito é ineficaz e nulo por isso eu o chamo Raab, o inerte. | |
8. | Agora, pois, vai escrever estas coisas numa prancheta, inscreve-as num livro, a fim de que isso permaneça para o futuro e seja um testemunho eterno. | |
9. | Porque este é um povo rebelde, são filhos mentirosos, filhos que se recusam a ouvir as instruções do Senhor. | |
10. | E dizem aos videntes: Não vejais, e aos profetas: Não nos anuncieis a verdade, dizei-nos coisas agradáveis, profetizai-nos fantasias. | |
11. | Afastai-vos do caminho, retirai-vos da vereda, deixai de colocar-nos sob os olhos do Santo de Israel. | |
12. | Por isso, eis a réplica do Santo de Israel: Visto que rejeitais esta advertência, para fiar-vos de meios tortuosos e perversos, e procurar aí vosso apoio, | |
13. | acontecerá para vós, por causa desse crime, como uma fenda que forma saliência numa muralha elevada: de improviso e num instante sobrevém o desabamento; | |
14. | quebra-se como um pote de barro despedaçado sem piedade, de modo que os destroços não ofereçam sequer um caco para apanhar brasas no fogão ou tirar água da cisterna. | |
15. | Porque aqui está o que disse o Senhor Deus, o Santo de Israel: É na conversão e na calma que está a vossa salvação; é no repouso e na confiança que reside a vossa força. Porém, sem nada querer ouvir, | |
16. | vós dissestes: Não, galoparemos a cavalo - pois bem, fugireis, portanto; montaremos corcéis ligeiros - pois bem, sereis perseguidos numa corrida veloz. | |
17. | (Mil fugirão à ameaça de um só), à ameaça de cinco inimigos, deitar-vos-eis a fugir até que não subsista mais do que um vestígio (escasso), como um mastro no cume de um monte, como um estandarte sobre uma colina. | |
18. | É por isso que o Senhor está desejoso de vos perdoar; é por isso que ele se ergue para vos poupar; porque o Senhor é um Deus justo; ditosos aqueles que nele esperam. | |
19. | Sim, povo de Sião, que habitas em Jerusalém, não terás mais de que chorar. À voz de tua súplica ele te fará misericórdia; assim que a ouvir, ele te atenderá. | |
20. | (Quando o Senhor vos tiver dado o pão da angústia e a água da tribulação) aquele que te instrui não se esconderá mais, e verás com teus olhos aquele que te ensina. | |
21. | Ouvirás com teus ouvidos estas palavras retumbarem atrás de ti: É aqui o caminho, andai por ele, quando te desviares quer para a direita, quer para a esquerda. | |
22. | Acharás imundo o revestimento de prata de teus ídolos esculpidos e as aplicações de ouro de tuas estátuas fundidas: arrojá-los-ás como imundícies, gritando-lhes: Fora daqui! | |
23. | (O Senhor) dará chuvas às sementes com que proverdes o solo e o pão que produzir a terra será nutritivo e saboroso. Naquele dia teu gado pastará em vastas pastagens; | |
24. | os bois e os asnos, que trabalham a terra, comerão uma forragem salgada que será joeirada com a pá e com a peneira. | |
25. | Então, em todo monte alto e em toda colina elevada haverá arroios de água corrente, no dia da grande mortandade, em que desabarão as fortalezas. | |
26. | Então a luz da lua será viva como a do sol, e a do sol brilhará sete vezes mais (como a luz de sete dias), no dia em que o Senhor pensar a chaga de seu povo e curar as contusões dos golpes que recebeu. | |
27. | Vede! É o nome do Senhor que vem de longe, sua cólera é ardente, uma nuvem pesada se levanta, seus lábios respiram furor, e sua língua é como um fogo devorador. | |
28. | Seu sopro assemelha-se a uma torrente transbordante cuja água sobe até o pescoço. Ele passará as nações no crivo destruidor e porá nos queixos dos povos um freio que os desencaminhe. | |
29. | Vós, porém, fareis retumbar vossos cânticos, como na noite em que se celebra festa; e tereis alegria no coração, como o que caminha ao som da flauta, para vir ao monte do Senhor, junto ao rochedo de Israel. | |
30. | O Senhor fará retumbar sua voz majestosa, e mostrará como o seu braço desaba em sua cólera ardente, nas chamas de um fogo devorador, na tempestade, com chuva e granizo. | |
31. | À voz do Senhor, o assírio tremerá e será ferido pela vara. | |
32. | A cada golpe da vara vingadora (que o Senhor lhe infligirá), soarão tamborins e cítaras. | |
33. | Sim, um lugar de incineração está preparado também para Moloc, cavado, profundo e largo; palha e lenha ali há em quantidade, e o sopro do Senhor, como uma torrente de enxofre, acendê-lo-á. |
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