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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Maior concelebração da história de Roma fechou ano sacerdotal


Mais de 15 mil padres de todo o mundo marcaram presença esta Sexta-feira na Missa que encerrou o Ano Sacerdotal, no Vaticano, naquela que foi a celebração eucarística com o maior número de concelebrantes da história de Roma.

EXERTOS DO ENCERRAMENTO DO ANO SACERDOTAL EM ROMA

A Missa, presidida por Bento XVI, colocou um ponto final neste ano, que ele próprio convocou para assinalar o 150.º aniversário da morte do Santo Cura d’Ars, João Maria Vianney (1786-1859).
Simbolicamente, Bento XVI utilizou na celebração o cálice que pertencia a São João Maria Vianney, que hoje é conservado na paróquia de Ars (França).
Mons. Guido Marini, responsável pelas celebrações litúrgicas do Papa, lembra que o Santo francês "esteve no centro do Ano Sacerdotal”.
A celebração contou com momentos particulares, como o "rito de aspersão com a água benta, como acto penitencial", para “retomar o tema da purificação, sobre o qual o Papa falou ultimamente, em diversas ocasiões".
Depois da homilia, os sacerdotes renovaram as promessas sacerdotais, como na Quinta-Feira Santa, na Missa Crismal.
No fim da concelebração, antes da bênção conclusiva, o Papa renovou o acto de consagração dos sacerdotes a Nossa Senhora, segundo a fórmula utilizada por ocasião da peregrinação a Fátima, no dia 13 de Maio.
Quinta-feira, na vigília de oração com Bento XVI que decorreu na Praça de São Pedro, o Prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Cláudio Hummes, explicou que o Ano sacerdotal teve como objectivo "promover o compromisso de interior renovação de todos os sacerdotes por um forte e incisivo testemunho evangélico no mundo de hoje".
"Cada sacerdote sabe bem que nunca está concluído o caminho de conversão", afirmou o Cardeal brasileiro, acrescentando que este caminho se inicia no seminário e que prossegue durante toda a existência terrena, pelo que deixou votos de que “o Ano Sacerdotal não termine nunca".

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