sábado, 31 de dezembro de 2011
Evangelho segundo S. Lucas 2,22-40.
Ao chegarem os dias da purificação, segundo a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém para O apresentarem ao Senhor,
conforme está escrito na Lei do Senhor: «Todo o primogénito varão será consagrado ao Senhor»
e para oferecerem em sacrifício, como se diz na Lei do Senhor, duas rolas ou duas pombas.
Ora, vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão;era justo e piedoso e esperava a consolação de Israel. O Espírito Santo estava nele.
Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não morreria antes de ter visto o Messias do Senhor.
Impelido pelo Espírito, veio ao templo, quando os pais trouxeram o menino Jesus, a fim de cumprirem o que ordenava a Lei a seu respeito.
Simeão tomou-o nos braços e bendisse a Deus, dizendo:
«Agora, Senhor, segundo a tua palavra, deixarás ir em paz o teu servo,
porque meus olhos viram a Salvação que ofereceste a todos os povos,
Luz para se revelar às nações e glória de Israel, teu povo.»
Seu pai e sua mãe estavam admirados com o que se dizia dele.
Simeão abençoou os e disse a Maria, sua mãe: «Este menino está aqui paraqueda e ressurgimento de muitos em Israel e para ser sinal de contradição;
uma espada trespassará a tua alma. Assim hão-de revelar-se os pensamentos de muitos corações.»
Havia também uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, a qual era de idade muito avançada. Depois de ter vivido casada sete anos, após o seu tempo de donzela,ficou viúva até aos oitenta e quatro anos. Não se afastava do templo, participando no culto noite e dia, com jejuns e orações.
Aparecendo nessa mesma ocasião, pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.
Depois de terem cumprido tudo o que a Lei do Senhor determinava, regressaram à Galileia, à sua cidade de Nazaré.
Entretanto, o menino crescia e robustecia-se, enchendo-se de sabedoria, e a graça de Deus estava com Ele.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Que Jesus Menino seja a estrela que te guia através do deserto desta vida
“Que Jesus Menino seja a estrela que te guia através do deserto desta vida!”
(Padre Pio de Pietrelcina)
No Natal de 1953, comentando num artigo a célebre frase de São João “A Luz brilhou nas trevas” (1, 5), o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira assim escreveu:
“Foi com estas palavras que o Discípulo amado anunciou, para seu tempo e para os séculos vindouros, o grande acontecimento que celebramos neste mês. Fórmula sintética, sem dúvida, mas que exprime o conteúdo inexaurivelmente rico, do grande fato: havia trevas por toda a parte, e na obscuridade dessas trevas se acendeu a Luz. Qual a razão destas metáforas? Por que luz? Por que trevas?
Os comentadores são unânimes em afirmar que as trevas que cobriam a terra quando o Salvador nasceu eram a idolatria dos gentios, o ceticismo dos filósofos, a cegueira dos judeus, a dureza dos ricos, a rebeldia e o ócio dos pobres, a crueldade dos soberanos, a ganância dos homens de negócio, a injustiça das leis, a conformação defeituosa do Estado e da sociedade, a sujeição do mundo inteiro à prepotência de Roma. Foi na mais profunda escuridão dessas trevas que Jesus Cristo apareceu como uma luz.
Qual a missão da luz? Evidentemente, dissipar as trevas. De fato, aos poucos, foram elas cedendo. E, na ordem das realidades visíveis, a vitória da luz consistiu na instauração da Civilização Cristã que, ao tempo de sua integridade, foi, embora com as falhas inerentes ao que é humano, autêntico Reino de Cristo na terra” (transcrito de “Catolicismo”, dezembro de 1953).
Extraído do livro: “Cada dia tem seu santo…” de A de França Andrade/AASCJ
sábado, 24 de dezembro de 2011
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS E PAZ NA TERRA AOS HOMENS DE BOA VONTADE!
Que essa Santa Criança esteja sempre em nossos lares, em nossos caminhos,
e que Ela sempre nos guie e segure sempre em nossas mãos guiando-nos para o caminho certo.
Hoje a noite está em festa ..
As estrelas brilham mais
A harmonia dança com a felicidade ..
A paz desta noite invade todos os lares..
E o AMOR ..
Ah! Esse Infinito AMOR transborda em todos os corações!!! Que essa CRIANÇA DIVINA ilumine sempre os nossos passos,
ilumine sempre a nossa vida,
ilumine sempre esta noite de Natal.
FELIZ NATAL!!!
e que Ela sempre nos guie e segure sempre em nossas mãos guiando-nos para o caminho certo.
Hoje a noite está em festa ..
As estrelas brilham mais
A harmonia dança com a felicidade ..
A paz desta noite invade todos os lares..
E o AMOR ..
Ah! Esse Infinito AMOR transborda em todos os corações!!! Que essa CRIANÇA DIVINA ilumine sempre os nossos passos,
ilumine sempre a nossa vida,
ilumine sempre esta noite de Natal.
FELIZ NATAL!!!
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Levítico, 1
1. O Senhor chamou Moisés e falou-lhe da tenda de reunião:
2. “Fala, disse-lhe ele, aos israelitas. Dize-lhes: Quando um de vós fizer uma oferta ao Senhor, será dentre o gado maior ou menor que oferecereis.
3. Se a oferta for um holocausto tirado do gado maior, oferecerá um macho sem defeito; e o oferecerá à entrada da tenda de reunião para obter o favor do Senhor.
4. Porá a mão sobre a cabeça da vítima, que será aceita em seu favor para lhe servir de expiação.
5. Imolar-se-á o novilho diante do Senhor, e os sacerdotes, filhos de Aarão, oferecerão o sangue e o derramarão ao redor sobre o altar que está à entrada da tenda de reunião.
6. Tirar-se-á a pele da vítima, e esta será cortada em pedaços.
7. Os filhos do sacerdote Aarão porão fogo no altar, e empilharão a lenha sobre ele,
8. dispondo, em seguida, por cima da lenha, os pedaços, a cabeça e a gordura.
9. Lavar-se-ão com água as entranhas e as pernas, e o sacerdote queimará tudo sobre o altar. Este é um holocausto, um sacrifício consumido pelo fogo, de odor agradável ao Senhor.
10. Se a sua oferta for um holocausto tirado do gado menor, dos cordeiros ou das cabras, oferecerá um macho sem defeito.
11. Imolá-lo-ás do lado norte do altar, diante do Senhor, e os sacerdotes, filhos de Aarão, derramarão o seu sangue em redor do altar.
12. A vítima será, em seguida, cortada em pedaços, com a cabeça e a gordura, que o sacerdote disporá sobre a lenha colocada no fogo do altar.
13. As entranhas e as pernas serão lavadas com água, e, em seguida, o sacerdote oferecerá tudo isso, queimando-o no altar. Este é um holocausto, um sacrifício consumido pelo fogo, de odor agradável ao Senhor.
14. Se a sua oferta ao Senhor for um holocausto tirado dentre as aves, oferecerá rolas ou pombinhos.
15. O sacerdote meterá a ave sobre o altar, lhe destroncará a cabeça e a queimará no altar, depois de haver espremido o seu sangue contra a parede do altar.
16. Tirará o papo com as penas e os jogará perto do altar, para o oriente, no lugar onde se põem as cinzas.
17. Abrirá em seguida a ave à altura das asas, sem as desprender, e a queimará no altar, em cima da lenha que está no fogo. Este é um holocausto, um sacrifício consumido pelo fogo, de odor agradável ao Senhor.”
Bíblia Ave Maria - Todos os direitos reservados.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Provérbios, 25
1. Ainda alguns provérbios de Salomão, recolhidos pelos homens de Ezequias, rei de Judá.
2. A glória de Deus é ocultar uma coisa; a glória dos reis é esquadrinhá-la.
3. A altura dos céus, a profundeza da terra são impenetráveis, bem como o coração dos reis.
4. Tira as escórias da prata e terás um vaso para o ourives;
5. afasta o mau de presença do rei e seu trono se firmará na justiça.
6. Não te faças de pretensioso diante do rei, não te ponhas no lugar dos grandes.
7. É melhor que te digam: Sobe aqui!, do que seres humilhado diante de um personagem. O que teus olhos viram,
8. não o descubras com precipitação numa contenda, pois, no final das contas, que farás tu quando o outro te houver confundido?
9. Trata teu negócio com teu próximo de maneira a não revelar o segredo de outro,
10. para que não sejas repreendido por aquele que o ouviu nem incorras em descrédito irreparável.
11. Maçãs de ouro sobre prata gravada: tais são as palavras oportunas.
12. Anel de ouro, jóia de ouro fino: tal é o sábio que admoesta um ouvido atento.
13. Frescor de neve no tempo da colheita, tal é um mensageiro fiel para quem o envia: ele restaura a alma de seu senhor.
14. Nuvens e vento sem chuva: tal é o homem que se gaba falsamente de dar.
15. Pela paciência o juiz se deixa aplacar: a língua que fala com brandura pode quebrantar ossos.
16. Achaste mel? Come o que for suficiente: se comeres demais, tu o vomitarás.
17. Põe raramente o pé na casa do vizinho: enfastiado de ti, ele te viria a aborrecer.
18. Clava, espada, flecha penetrante: tal é o que usa de falso testemunho contra seu próximo.
19. Dente arruinado, pé que resvala: tal é a confiança de um pérfido no dia da desventura.
20. Tirar a capa num dia de frio, derramar vinagre numa ferida: isso faz aquele que canta canções a um coração atribulado.
21. Tem o teu inimigo fome? Dá-lhe de comer. Tem sede? Dá-lhe de beber:
22. assim amontoarás brasas ardentes sobre sua cabeça e o Senhor te recompensará.
23. O vento norte traz chuva e a língua detratora anuvia os semblantes.
24. É melhor habitar um canto do terraço do que viver com uma mulher impertinente.
25. Água fresca para uma garganta sedenta: tal é uma boa nova vinda de terra longínqua.
26. Fonte turva e manancial contaminado: tal é o justo que cede diante do ímpio.
27. Comer mel em demasia não é bom: usa de moderação nas palavras elogiosas.
28. Como uma cidade desmantelada, sem muralhas: tal é o homem que não é senhor de si.
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Isaías, 1
1. Profecia de Isaías, filho de Amós, a respeito de Judá e Jerusalém no tempo de Ozias, de Joatão, de Acaz e de Ezequias, rei de Judá.
2. Ouvi, céus, e tu, ó terra, escuta, é o Senhor que fala: Eu criei filhos e os eduquei, eles, porém, se revoltaram contra mim.
3. O boi conhece o seu possuidor, e o asno, o estábulo do seu dono; mas Israel não conhece nada, e meu povo não tem entendimento.
4. Ai da nação pecadora, do povo carregado de crimes, da raça de malfeitores, dos filhos desnaturados! Abandonaram o Senhor, desprezaram o Santo de Israel, e lhe voltaram as costas.
5. Onde vos ferir ainda, quando persistis na rebelião? Toda a cabeça está enferma, e todo o coração, abatido.
6. Desde a planta dos pés até o alto da cabeça, não há nele coisa sã. Tudo é uma ferida, uma contusão, uma chaga viva, que não foi nem curada, nem ligada, nem suavizada com óleo.
7. Vossa terra está assolada, vossas cidades, incendiadas. Os inimigos, à vossa vista, devastam vosso país. (É uma desolação, como a ruína de Sodoma).
8. Sião está só como choupana em uma vinha, como choça em pepinal, como cidade sitiada.
9. Se o Senhor dos exércitos não nos tivesse deixado alguns da nossa linhagem, teríamos sido como Sodoma, e ter-nos-íamos tornado como Gomorra.
10. Ouvi a palavra do Senhor, príncipes de Sodoma; escuta a lição de nosso Deus, povo de Gomorra:
11. De que me serve a mim a multidão das vossas vítimas?, diz o Senhor. Já estou farto de holocaustos de cordeiros e da gordura de novilhos cevados. Eu não quero sangue de touros e de bodes.
12. quando vindes apresentar-vos diante de mim, quem vos reclamou isto: atropelar os meus átrios?
13. De nada serve trazer oferendas; tenho horror da fumaça dos sacrifícios. As luas novas, os sábados, as reuniões de culto, não posso suportar a presença do crime na festa religiosa.
14. Eu abomino as vossas luas novas e as vossas festas; elas me são molestas, estou cansado delas.
15. Quando estendeis vossas mãos, eu desvio de vós os meus olhos; quando multiplicais vossas preces, não as ouço. Vossas mãos estão cheias de sangue,
16. lavai-vos, purificai-vos. Tirai vossas más ações de diante de meus olhos.
17. Cessai de fazer o mal, aprendei a fazer o bem. Respeitai o direito, protegei o oprimido; fazei justiça ao órfão, defendei a viúva.
18. Pois bem, justifiquemo-nos, diz o Senhor. Se vossos pecados forem escarlates, tornar-se-ão brancos como a neve! Se forem vermelhos como a púrpura, ficarão brancos como a lã!
19. Se fordes dóceis e obedientes, provareis os melhores frutos da terra;
20. se recusardes e vos revoltardes, provareis a espada. É a boca do Senhor que o declara.
21. Como se prostituiu a cidade fiel, Sião, cheia de retidão? A justiça habitava nela, e agora são os homicidas.
22. Tua prata converteu-se em escória, teu vinho misturou-se com água.
23. Teus príncipes são rebeldes, cúmplices de ladrões. Todos eles amam as dádivas e andam atrás do proveito próprio; não fazem justiça ao órfão, e a causa da viúva não é evocada diante deles.
24. Por isso eis o que diz o Senhor, Deus dos exércitos, o Poderoso de Israel: Ah! eu tirarei satisfação de meus adversários, e me vingarei de meus inimigos.
25. Voltarei minha mão contra ti, e te purificarei no crisol, e eliminarei de ti todo o chumbo.
26. Tornarei teus juízes semelhantes aos de outrora, e teus conselheiros como os de antigamente. Então te chamarão Cidade da Justiça, Cidade fiel.
27. Sião será remida pelo direito, e seus convertidos pela justiça..
28. Os rebeldes e os pecadores serão destruídos juntamente, e aqueles que abandonam o Senhor perecerão.
29. Então tereis vergonha dos carvalhos verdes que cobiçais, e corareis de pejo dos jardins que ora vos agradam,
30. porque sereis como um carvalho verde com folhagem seca, e como um jardim sem água.
31. O homem forte será a estopa. e sua obra, a faísca; eles arderão sem que ninguém possa extinguir.
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sábado, 17 de dezembro de 2011
A história do Natal
Só muito tardiamente, lá pelo séc. IV, é que a Festa do Natal foi oficializada na Igreja. E o mesmo se diga da representação do nascimento de Jesus, ou Presépio, o mais antigo dos quais se encontra num sarcófago datado de 343 que se conserva no museu sacro de São João de Latrão. Porquê tão tarde? Porque a missão da Igreja primitiva, confiada aos Apóstolos pelo próprio Jesus, foi de anunciar a todos a Boa-Nova do Evangelho.
Ora, no centro deste anúncio da Igreja estava o chamado mistério pascal da paixão, morte e ressurreição de Jesus, conforme vemos no discurso de Pedro na manhã de Pentecostes (ver Act 2,22-24.32.36). O grande fundamento da fé da Igreja era a ressurreição de Cristo, como dizia Paulo em 1 Cor 15,17: «se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é vã e permaneceis ainda nos vossos pecados»
Os Evangelhos também começaram a ser escritos por aqui, e só mais tarde se recuou até à vida pública de Jesus (com base na qual o Papa propôs agora os 5 novos mistérios luminosos) e até à sua infância. Mas a infância já foi escrita à luz da ressurreição, para mostrar que, aquele que na cruz se revelou como Filho de Deus, já o era desde o princípio.
O natal daquele Menino não teria interesse, se a sua morte não tivesse sido o que foi e se um grupo insuspeito de pessoas sadias, pela força do Espírito, não se tivesse constituído em testemunha da sua ressurreição. No entanto, muitos pormenores que se contam por aí da infância de Jesus não vêm dos Evangelhos canónicos – vêm dos evangelhos apócrifos, falsamente atribuídos a alguns apóstolos, e que a Igreja nunca aceitou como inspirados por Deus.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Será que o único pecado no Natal é o consumismo?
Num folheto da missa de domingo (04/12/2011), segundo do Advento, referia-se à pregação de São João Batista sobre a chegada do Salvador. O Precursor vem pedir a conversão do coração; deixar o pecado.
No comentário o autor falou apenas do pecado do CONSUMISMO. É certo que é um grave pecado, mas está longe, muito longe, de ser o único que São João Batista veio denunciar e combater. Ele denunciou os pecados de imoralidade e dos maus costumes, dos soldados, dos fariseus e doutores da lei… Os Apóstolos do Senhor, e o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo, colocaram imensas listas de pecados; é oportuno e importante recordar alguns deles:
“Porque do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as fornicações, os furtos, os falsos testemunhos, as palavras injuriosas. Estas coisas sãos as que mancham o homem…” (Mt 15,19-20).
“Porventura não sabeis que os injustos não possuirão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os que se dão à embriaguês, nem os maldizentes, nem os roubadores possuirão o Reino de Deus”. (1 Cor 6,9-10).
“Ora, as obras da carne são manifestas; são o adultério, a fornicação, a impureza, e a luxúria, a idolatria, os malefícios, as inimizades, as contendas, as rivalidades, as iras, as rixas, as discórdias, as seitas, as invejas, os homicídios, a embriagues, as glutonarias, e outras coisas semelhantes, sobre as quais vos previno, como já vos disse, que os que fazem tais coisas não possuirão o reino de Deus.” (Gl 5,19-21).
“E não entristeçais (com vossos pecados) o Espírito Santo de Deus, pelo qual fostes marcados com um selo para o dia da redenção. Toda a amargura, e animosidade, e cólera, e clamor, e maledicência, com toda espécie de malícia, seja banida dentre vós.” (Ef 4,30-31).
“Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos perigosos; porque haverá homens egoístas, avarentos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, malvados, sem afeição, sem paz, caluniadores, incontinentes, desumanos, sem benignidade, traidores, protervos, orgulhosos, e mais amigos dos prazeres do que de Deus; tendo uma aparência de piedade, porém não tendo a realidade. Foge também destes!” (2Tm 3, 1-5).
“Mortificai, pois, os vossos membros terrenos: a fornicação, a impureza, a lascívia, os desejos maus e a avareza, que é uma idolatria; pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da incredulidade”. (Cl 3,5-6).
“Pois basta no tempo passado ter feito a vontade dos gentios, a esses que andaram em luxúrias, em concupiscências, na embriaguez, em excessos de comer e de beber, e no ilícito culto dos ídolos”. (1Pe 4,3)
“Cheios de toda a iniqüidade, de malícia, de fornicação, de avareza, de maldade, cheios de inveja, de homicídio, de contendas, de engano, de malignidade, mexeriqueiros, detratores, inimigos de Deus, injuriadores, soberbos, altivos, inventores de maldades, desobedientes aos pais, insensatos, sem lealdade, sem benevolência, sem lei, sem misericórdia.” (Rm 1, 29-31)
“Porque também nós outrora éramos insensatos, incrédulos, desgarrados, escravos de várias paixões e prazeres, vivendo na malícia e na inveja, dignos de ódio, e odiando os outros.” (Tt 3,3).
“Mas, pelo que toca aos tíbios, e aos incrédulos, e aos execráveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no tanque ardente de fogo e do enxofre, o que é segunda morte”. (Ap 21,8).
Será que não há mais esses pecados no meio do povo?
Por que no Natal escutamos apenas a mesma cantilena do consumismo? Será que esta “evangelização” não está esvaziada daquilo que Nosso Senhor Jesus Cristo e os Apóstolos pregavam? Será que o progressismo religioso e essa mania de relegar a Tradição não estão esvaziando o Santo Evangelho?
Baseado em http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/
NB – Significado de algumas palavras usadas acima:
Sodomia – designação dos pecados cometidos em Sodoma e Gomora, como a homossexualidade ou todo tipo de perversão de homossexuais.
Avareza - apego excessivo a bens materiais, desejando acumular sempre mais, com mesquinhez e sovinice.
Luxúria – atração pelas coisas sensíveis de modo a despertar, próxima ou remotamente, a sensualidade. (Não tem nada a haver com Luxo: que é a conjugação de requinte com a abundância. O luxo, quando praticado sem prejuízo a outrem – ou seja, desde que não se comenta injustiça – é bom.
Malefício – qualquer ato, atitude ou prática de efeito ruim, prejudicial a outrem ou a si mesmo.
Glutonaria – vício do glutão; pessoa que não domina ou não refreia o apetite da comida; guloso: que come excessivamente.
Protervo – indivíduo descarado, imprudente ou desavergonhado.
Fornicação – relação sexual praticada por homem com mulher, não licitamente casados. Aquele que for casado (o homem, a mulher ou ambos), comete adultério.
Lascívia – propensão à imoralidade; que desperta o desejo sexual.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Frase do Dia
Vejo sempre o lado bom das coisas.
Existem aqueles que olham para as coisas de tal modo que sofrem mais.
Sta. Teresinha do Menino Jesus
Existem aqueles que olham para as coisas de tal modo que sofrem mais.
Sta. Teresinha do Menino Jesus
Provérbios, 2
1. Meu filho, se acolheres minhas palavras e guardares com carinho meus preceitos,
2. ouvindo com atenção a sabedoria e inclinando teu coração para o entendimento;
3. se tu apelares à penetração, se invocares a inteligência,
4. buscando-a como se procura a prata; se a pesquisares como um tesouro,
5. então compreenderás o temor do Senhor, e descobrirás o conhecimento de Deus,
6. porque o Senhor é quem dá a sabedoria, e de sua boca é que procedem a ciência e a prudência.
7. Ele reserva para os retos a salvação e é um escudo para os que caminham com integridade;
8. protege as sendas da retidão e guarda o caminho de seus fiéis.
9. Então compreenderás a justiça e a eqüidade, a retidão e todos os caminhos que conduzem ao bem.
10. Quando a sabedoria penetrar em teu coração e o saber deleitar a tua alma,
11. a reflexão velará sobre ti, amparar-te-á a razão,
12. para preservar-te do mau caminho, do homem de conversas tortuosas
13. que abandona o caminho reto para percorrer caminhos tenebrosos;
14. que se compraz em praticar o mal e se alegra com a maldade;
15. do homem cujos caminhos são tortuosos e os trilhos sinuosos.
16. Ela te preservará da mulher alheia, da estranha que emprega palavras lisonjeiras,
17. que abandona o esposo de sua juventude e se esquece da aliança de seu Deus.
18. Sua casa declina para a morte, seu caminho leva aos lugares sombrios;
19. não retornam os que a buscam, nem encontram as veredas da vida.
20. Assim tu caminharás pela estrada dos bons e seguirás as pegadas dos justos,
21. porque os homens retos habitarão a terra, e os homens íntegros nela permanecerão,
22. enquanto os maus serão arrancados da terra e os pérfidos dela serão exterminados.
Bíblia Ave Maria - Todos os direitos reservados.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Provérbios 1
1. Bom renome vale mais que grandes riquezas; a boa reputação vale mais que a prata e o ouro.
2. Rico e pobre se encontram: foi o Senhor que criou a ambos.
3. O homem prudente percebe a aproximação do mal e se abriga, mas os imprudentes passam adiante e recebem o dano.
4. O prêmio da humildade é o temor do Senhor, a riqueza, a honra e a vida.
5. Espinhos e laços há no caminho do perverso; quem guarda sua vida retira-se para longe deles.
6. Ensina à criança o caminho que ela deve seguir; mesmo quando envelhecer, dele não se há de afastar.
7. O rico domina os pobres: o que toma emprestado torna-se escravo daquele que lhe emprestou.
8. Aquele que semeia o mal, recolhe o tormento: a vara de sua ira o ferirá.
9. O homem benevolente será abençoado porque tira do seu pão para o pobre.
10. Expulsa o mofador e cessará a discórdia: ultrajes e litígios cessarão.
11. Quem ama a pureza do coração, pela graça dos seus lábios, é amigo do rei.
12. Os olhos do Senhor protegem a sabedoria, mas arruínam as palavras do pérfido.
13. Há um leão do lado de fora!, diz o preguiçoso, eu poderei ser morto na rua!
14. A boca das meretrizes é uma cova profunda; nela cairá aquele contra o qual o Senhor se irar.
15. A loucura apega-se ao coração da criança; a vara da disciplina afastá-la-á dela.
16. Quem oprime o pobre, enriquece-o. Quem dá ao rico, empobrece-o.
17. Presta atenção às minhas palavras, aplica teu coração à minha doutrina,
18. porque é agradável que as guardes dentro de teu coração e que elas permaneçam, todas, presentes em teus lábios.
19. É para que o Senhor seja tua confiança, que quero instruir-te hoje.
20. Desde muito tempo eu te escrevi conselhos e instruções,
21. para te ensinar a verdade das coisas certas, para que respondas certo àquele que te indaga.
22. Não despojes o pobre, porque é pobre, não oprimas o fraco à porta da cidade,
23. porque o Senhor pleiteará sua causa e tirará a vida aos que os despojaram.
24. Não faças amizade com um homem colérico, não andes com o violento,
25. há o perigo de que aprendas os seus costumes e prepares um laço fatal.
26. Não sejas daqueles que se obrigam, apertando a mão, e se fazem fiadores de dívidas;
27. se não tens com que pagar, arrebatar-te-ão teu leito debaixo de ti.
28. Não passes além dos marcos antigos que puseram teus pais.
29. Viste um homem hábil em sua obra? Ele entrará ao serviço dos reis, e não ficará entre gente obscura.
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sábado, 10 de dezembro de 2011
Josué, 1
1. Após a morte de Moisés, servo do Senhor, o Senhor disse a Josué, filho de Nun, assistente de Moisés:
2. Meu servo Moisés morreu. Vamos, agora! Passa o Jordão, tu e todo o povo, e entra na terra que dou aos filhos de Israel.
3. Todo lugar que pisar a planta de vossos pés, eu vo-lo dou, como prometi a Moisés.
4. O vosso território se estenderá desde esse deserto e desde o Líbano até o grande rio Eufrates - todo o país dos hiteus - e até o mar Grande para o ocidente.
5. Enquanto viveres, ninguém te poderá resistir; estarei contigo como estive com Moisés; não te deixarei nem te abandonarei.
6. Sê firme e corajoso, porque tu hás de introduzir esse povo na posse da terra que jurei a seus pais dar-lhes.
7. Tem ânimo, pois, e sê corajoso para cuidadosamente observares toda a lei que Moisés, meu servo, te prescreveu. Não te afastes dela nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas feliz em todas as tuas empresas.
8. Traze sempre na boca (as palavras) deste livro da lei; medita-o dia e noite, cuidando de fazer tudo o que nele está escrito; assim prosperarás em teus caminhos e serás bem-sucedido.
9. Isto é uma ordem: sê firme e corajoso. Não te atemorizes, não tenhas medo, porque o Senhor está contigo em qualquer parte para onde fores.
10. Eis que Josué ordenou aos oficiais do povo:
11. Percorrei o acampamento e proclamai ao povo o seguinte: preparai provisões. Dentro de três dias atravessareis o Jordão e ireis conquistar a terra que o Senhor vos dá.
12. Josué dirigiu-se também aos rubenitas, aos gaditas e à meia tribo de Manassés nestes termos:
13. Lembrai-vos do que vos prescreveu Moisés, servo do Senhor, quando vos dizia: o Senhor, vosso Deus, vos deu descanso e toda esta terra.
14. Vossas mulheres, filhos e animais ficarão na terra que Moisés vos deu além do Jordão, mas vós, todos os homens fortes e valentes, passareis armados à frente de vossos irmãos, e os ajudareis,
15. até que o Senhor tenha dado a vossos irmãos o descanso, como a vós, e que também eles entrem na posse da terra que o Senhor vosso Deus lhes dá. Depois voltareis para a terra que vos pertence, aquela que Moisés, servo do Senhor, vos deu além do Jordão, para o levante.
16. Eles responderam a Josué: Faremos tudo o que nos ordenaste, e iremos aonde quer que nos enviares.
17. Obedecer-te-emos em todas as coisas, assim como obedecemos Moisés. Somente desejamos que o Senhor esteja contigo, como esteve com Moisés!
18. Todo aquele que for rebelde às tuas ordens e não obedecer ao que lhe mandares, será morto. Mas sê forte e corajoso!
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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Jeremias, 1
1. Palavras de Jeremias, filho de Helcias, um dos sacerdotes que viviam em Anatot, na terra de Benjamim.
2. A palavra do Senhor foi-lhe dirigida no tempo de Josias, filho de Amon, rei de Judá, no décimo terceiro ano de seu reinado.
3. Foi-lhe ainda dirigida no tempo de Joaquim, filho de Josias, rei de Judá, até o fim do décimo primeiro ano do reinado de Sedecias, filho de Josias, rei de Judá, até a deportação dos habitantes de Jerusalém, no quinto mês.
4. Foi-me dirigida nestes termos a palavra do Senhor:
5. Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia; antes de teu nascimento, eu já te havia consagrado, e te havia designado profeta das nações.
6. E eu respondi: Ah! Senhor JAVÉ, eu nem sei falar, pois que sou apenas uma criança.
7. Replicou porém o Senhor: Não digas: Sou apenas uma criança: porquanto irás procurar todos aqueles aos quais te enviar, e a eles dirás o que eu te ordenar.
8. Não deverás temê-los porque estarei contigo para livrar-te - oráculo do Senhor.
9. E o Senhor, estendendo em seguida a sua mão, tocou-me na boca. E assim me falou: Eis que coloco minhas palavras nos teus lábios.
10. Vê: dou-te hoje poder sobre as nações e sobre os reinos para arrancares e demolires, para arruinares e destruíres, para edificares e plantares.
11. Nestes termos foi-me dirigida a palavra do Senhor: Que vês, Jeremias? E eu respondi: Vejo um ramo de amendoeira.
12. Viste bem, disse-me o Senhor, porque velo sobre minha palavra para que se cumpra.
13. Pela segunda vez dirigiu-se a mim a palavra do Senhor, e assim falou: Que estás vendo? Vejo, respondi, uma caldeira fervente cujo vapor toma a direção norte-sul.
14. Disse-me o Senhor: É do norte que vai transbordar a desgraça sobre todos os habitantes da terra.
15. Pois vou convocar todos os povos dos reinos do norte - oráculo do Senhor. Eles virão, e cada um estabelecerá seu sólio diante das portas de Jerusalém, em torno de suas muralhas, e de todas as cidades de Judá.
16. Eu os condenarei pelos males que cometeram, por me haverem abandonado, ofertando incenso a outros deuses e adorando a obra de suas mãos.
17. Tu, porém, cinge-te com o teu cinto e levanta-te para dizer-lhes tudo quanto te ordenar. Não temas a presença deles; senão eu te aterrorizarei à vista deles;
18. quanto a mim, desde hoje, faço de ti uma fortaleza, coluna de ferro e muro de bronze, (erguido) diante de toda nação, diante dos reis de Judá e seus chefes, diante de seus sacerdotes e de todo o povo da nação.
19. Eles te combaterão mas não conseguirão vencer-te, porque estou contigo, para livrar-te - oráculo do Senhor.
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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Salmos, 9
1. Ao mestre de canto. Segundo a melodia A morte para o filho. Salmo de Davi.
2. Eu vos louvarei, Senhor, de todo o coração, todas as vossas maravilhas narrarei.
3. Em vós eu estremeço de alegria, cantarei vosso nome, ó Altíssimo!
4. Porque meus inimigos recuaram, fraquejaram, pereceram ante a vossa face.
5. Pois tomastes a vós meu direito e minha causa, assentastes, ó justo Juiz, em vosso tribunal.
6. Com efeito, perseguistes as nações, destruístes o ímpio; apagastes, para sempre, o seu nome.
7. Meus inimigos pereceram, consumou-se sua ruína eterna; demolistes suas cidades, sua própria lembrança se acabou.
8. O Senhor, porém, domina eternamente; num trono sólido, ele pronuncia seus julgamentos.
9. Ele mesmo julgará o universo com justiça, com eqüidade pronunciará sentença sobre os povos.
10. O Senhor torna-se refúgio para o oprimido, uma defesa oportuna para os tempos de perigo.
11. Aqueles que conheceram vosso nome confiarão em vós, porque, Senhor, jamais abandonais quem vos procura.
12. Salmodiai ao Senhor, que habita em Sião; proclamai seus altos feitos entre os povos.
13. Porque, vingador do sangue derramado, ele se lembra deles e não esqueceu o clamor dos infelizes.
14. Tende piedade de mim, Senhor, vede a miséria a que me reduziram os inimigos; arrancai-me das portas da morte,
15. para que nas portas da filha de Sião eu publique vossos louvores, e me regozije de vosso auxílio.
16. Caíram as nações no fosso que cavaram; prenderam-se seus pés na armadilha que armaram.
17. O Senhor se manifestou e fez justiça, capturando o ímpio em suas próprias redes.
18. Que os pecadores caiam na região dos mortos, todos esses povos que olvidaram a Deus.
19. O pobre, porém, não ficará no eterno esquecimento; nem a esperança dos aflitos será frustrada para sempre.
20. Levantai-vos, Senhor! Não seja o homem quem tenha a última palavra! Que diante de vós sejam julgadas as nações.
21. Enchei-as de pavor, Senhor, para que saibam que não passam de simples homens.
22. (1) Senhor, por que ficais tão longe? Por que vos ocultais nas horas de angústia?
23. (2) Enquanto o ímpio se enche de orgulho, é vexado o infeliz com as tribulações que aquele tramou.
24. (3) O pecador se gloria até de sua cupidez, o cobiçoso blasfema e despreza a Deus.
25. (4) Em sua arrogância, o ímpio diz: Não há castigo, Deus não existe. É tudo e só o que ele pensa.
26. (5) Em todos os tempos, próspero é o curso de sua vida; vossos juízos estão acima de seu alcance; quanto a seus adversários, os despreza a todos.
27. (6) Diz no coração: Nada me abalará, jamais terei má sorte.
28. (7) De maledicência, astúcia e dolo sua boca está cheia; em sua língua só existem palavras injuriosas e ofensivas.
29. (8) Põe-se de emboscada na vizinhança dos povoados, mata o inocente em lugares ocultos; seus olhos vigiam o infeliz.
30. (9) Como um leão no covil, espreita, no escuro; arma ciladas para surpreender o infeliz, colhe-o, na sua rede, e o arrebata.
31. (10) Curva-se, agacha-se no chão, e os infortunados caem em suas garras.
32. (11) Depois diz em seu coração: Deus depressa se esquecerá, ele voltará a cabeça, nunca vê nada.
33. (12) Levantai-vos, Senhor! Estendei a mão, e não vos esqueçais dos pobres.
34. (13) Por que razão o ímpio despreza a Deus e diz em seu coração Não haverá castigo?
35. (14) Entretanto, vós vedes tudo: observais os que penam e sofrem, a fim de tomar a causa deles em vossas mãos. É a vós que se abandona o infortunado, sois vós o amparo do órfão.
36. (15) Esmagai, pois, o braço do pecador perverso; persegui sua malícia, para que não subsista.
37. (16) O Senhor é rei eterno, as nações pagãs desaparecerão de seu domínio.
38. (17) Senhor, ouvistes os desejos dos humildes, confortastes-lhes o coração e os atendestes.
39. (18) Para que justiça seja feita ao órfão e ao oprimido, nem mais incuta terror o homem tirado do pó.
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Isaías, 6
1. No ano da morte do rei Ozias, eu vi o Senhor sentado num trono muito elevado; as franjas de seu manto enchiam o templo.
2. Os serafins se mantinham junto dele. Cada um deles tinha seis asas; com um par (de asas) velavam a face; com outro cobriam os pés; e, com o terceiro, voavam.
3. Suas vozes se revezavam e diziam: Santo, santo, santo é o Senhor Deus do universo! A terra inteira proclama a sua glória!
4. A este brado as portas estremeceram em seus gonzos e a casa, encheu-se de fumo.
5. Ai de mim, gritava eu. Estou perdido porque sou um homem de lábios impuros, e habito com um povo (também) de lábios impuros e, entretanto, meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos!
6. Porém, um dos serafins voou em minha direção; trazia na mão uma brasa viva, que tinha tomado do altar com uma tenaz.
7. Aplicou-a na minha boca e disse: Tendo esta brasa tocado teus lábios, teu pecado foi tirado, e tua falta, apagada.
8. Ouvi então a voz do Senhor que dizia: Quem enviarei eu? E quem irá por nós? Eis-me aqui, disse eu, enviai-me.
9. Vai, pois, dizer a esse povo, disse ele: Escutai, sem chegar a compreender, olhai, sem chegar a ver.
10. Obceca o coração desse povo, ensurdece-lhe os ouvidos, fecha-lhe os olhos, de modo que não veja nada com seus olhos, não ouça com seus ouvidos, não compreenda nada com seu espírito. E não se cure de novo.
11. Até quando, Senhor' disse eu. E ele respondeu: Até que as cidades fiquem devastadas e sem habitantes, as casas, sem gente, e a terra, deserta;
12. até que o Senhor tenha banido os homens, e seja grande a solidão na terra.
13. Se restar um décimo (da população), ele será lançado ao fogo, como o terebinto e o carvalho, cuja linhagem permanece quando são abatidos. (Sua linhagem é um germe santo).
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terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Daniel, 1
1. No terceiro ano do reinado de Joaquim, rei de Judá, Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio sitiar Jerusalém.
2. O Senhor entregou-lhe Joaquim, rei de Judá, bem como parte dos objetos do templo, que Nabucodonosor transportou para a terra de Senaar, para o templo de seu deus: foi na sala do tesouro do templo de seu deus que ele os colocou.
3. O rei deu ordem ao chefe de seus eunucos, Asfenez, para trazer-lhe jovens israelitas, oriundos de raça real ou de família nobre,
4. isentos de qualquer tara corporal, bem proporcionados, dotados de toda espécie de boas qualidades, instruídos, inteligentes, aptos a ingressarem (nos serviços do) palácio real; ser-lhes-ia ensinado a escrever e a falar a língua dos caldeus.
5. O rei destinou-lhes uma provisão cotidiana, retirada das iguarias da mesa real e do vinho que ele bebia. A formação deles devia durar três anos, após o que entrariam a serviço do rei.
6. Entre eles encontravam-se alguns judeus: Daniel, Ananias, Misael e Azarias.
7. O chefe dos eunucos deu-lhes outros nomes: a Daniel, o de Baltasar; a Ananias, o de Sidrac; a Misael, o de Misac; e a Azarias, o de Abdênago.
8. Daniel tomou a resolução de não se contaminar com os alimentos do rei e com seu vinho. Pediu ao chefe dos eunucos para deles se abster.
9. Este, graças a Deus, tomado de benevolência para com Daniel, atendeu-o de boa vontade,
10. mas disse-lhe: Temo que o rei, meu senhor, que estabeleceu vossa alimentação e vossa bebida, venha a notar vossas fisionomias mais abatidas do que as dos outros jovens de vossa idade, e que por vossa causa eu me exponha a uma repreensão da parte do rei.
11. Mas Daniel disse ao dispenseiro a quem o chefe dos eunucos havia confiado o cuidado de Daniel, Ananias, Misael e Azarias:
12. Rogo-te, faze uma experiência de dez dias com teus servos: que só nos sejam dados legumes a comer e água a beber.
13. Depois então compararás nossos semblantes com os dos jovens que se alimentam com as iguarias da mesa real, e farás com teus servos segundo o que terás observado.
14. O dispenseiro concordou com essa proposta e os submeteu à prova durante dez dias.
15. No final deste prazo, averiguou-se que tinham melhor aparência e estavam mais gordos do que todos os jovens que comiam das iguarias da mesa real.
16. Em conseqüência disso o dispenseiro retirava os alimentos e o vinho que lhes eram destinados, e mandava servir-lhes legumes.
17. A esses quatro jovens, Deus concedeu talento e saber no domínio das letras e das ciências. Daniel era particularmente entendido na interpretação de visões e sonhos.
18. Ao fim do prazo fixado pelo rei para a apresentação, o chefe dos eunucos introduziu-os na presença de Nabucodonosor,
19. o qual palestrou com eles. Entre todos os jovens nenhum houve que se comparasse a Daniel, Ananias, Misael e Azarias. Por isso entraram eles a serviço do rei.
20. Em qualquer negócio que necessitasse de sabedoria e sutileza, e que o rei os consultasse, este achava-os dez vezes superiores a todos os escribas e mágicos do reino.
21. (Assim) viveu Daniel até o primeiro ano do reinado de Ciro.
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Tradição: preciosidade sem igual
Quantas coisas Nosso Senhor nos ensinou. Quantas coisas a Santa Igreja Católica nos continua ensinando. Estava lendo o evangelho de São João que termina com esse ensinamento:
Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever. (Evangelho de São João, capítulo 21, versículo 25).
De fato o que consta nas Sagradas Escrituras é muito pouco perto do que Nosso Senhor ensinou. É como se quisesse colocar Deus Omnipotente e Infinito dentro de um livro. Então como conhecer as outras verdades que não estão escritas no Evangelho? É fácil de responder. Aprendemos através da Tradição que nos é ensinada de geração em geração. Por isso a Tradição é muito importante. Especialmente importante o Magistério Tradicional da Igreja. Nosso Senhor prometeu a assistência do Espírito Santo à sua Igreja. Iluminada pelo Espírito Santo a Santa Igreja Católica Apostólica Romana - fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo - nos ensina as verdades da fé.
Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito. (Evangelho de São João, capítulo 14, versículos 25 e 26).
Vejamos o que nos ensina o CATECISMO:
§ 4º - Da Sagrada Escritura
As verdades que Deus revelou estão contidas na Sagrada Escritura e na Tradição.
A Sagrada Escritura é a coleção dos livros escritos pelos Profetas e pelos hagiógrafos, pelos Apóstolos e Evangelistas por inspiração do Espírito Santo, e recebidos pela Igreja como inspirados.
Ela se divide em duas partes: Antigo e Novo Testamentos.
O Antigo Testamento contém os livros inspirados escritos antes da vinda de Jesus Cristo. O Novo Testamento contém os livros inspirados escritos depois da vinda de Jesus Cristo.
A Sagrada Escritura chama-se comumente com o nome de Bíblia Sagrada. A palavra Bíblia quer dizer coleção dos livros santos, o livro por excelência, o livro dos livros, o livro inspirado por Deus.
A Sagrada Escritura é chamada o livro por excelência por causa da excelência da matéria de que trata e do Autor que a inspirou.
Na Sagrada Escritura não pode haver nenhum erro, porque, sendo toda inspirada, o Autor de todas suas partes é o próprio Deus. O que não impede que, nas cópias e traduções da mesma, possa ter-se dado algum engano dos copistas ou dos tradutores. Porém, nas edições revistas e aprovadas pela Igreja Católica, não pode haver erro no que refere-se à fé ou à moral.
A leitura da Bíblia não é necessária a todos os cristãos, instruídos como o são pela Igreja; no entanto, é muito útil e recomendada a todos.
Podem-se ler as traduções em vernáculo da Bíblia que são reconhecidas como fidedignas pela Igreja Católica e venham acompanhadas de explicações aprovadas pela mesma Igreja.
Só se podem ler as traduções que são aprovadas pela Igreja, porque só Ela é a legítima custódia da Bíblia.
O verdadeiro sentido das Sagradas Escrituras, só o podemos conhecer por meio da Igreja, que não pode errar ao interpretá-las.
Se a um cristão for oferecida a Bíblia por um protestante ou por qualquer emissário dos protestantes, deve-se rejeitá-la com horror, porque é proibida pela Igreja; e se a tiver recebido sem notar, deverá logo lançá-la nas chamas ou entregá-la ao próprio pároco.
A Igreja proíbe as Bíblias protestantes, porque ou são alteradas e contêm erros, ou então, faltando-lhes aprovação e as notas explicativas das passagens obscuras, podem causar dano à Fé. Por isso a Igreja proíbe também as traduções das Sagradas Escrituras já aprovadas por ela, mas reimpressas sem as explicações aprovadas pela mesma Igreja.
§ 5º - Da Tradição
A Tradição é a palavra de Deus não escrita, mas comunicada de viva voz por Jesus Cristo aos Apóstolos, e que chegou sem alteração até nós, de século em século, por meio da Igreja.
Os ensinamentos da Tradição acham-se principalmente nos decretos dos Concílios, nos escritos dos Santos Padres, nos atos da Santa Sé, nas palavras e nos usos da sagrada Liturgia.
A Tradição deve ter-se na mesma consideração em que se tem a palavra de Deus revelada, contida na Sagrada Escritura.
Fonte: blog Almas Castelos (cortesia)
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Frase do Dia
"Eu quisera", até hoje nada fez.
"Tentarei", tem feito grandes coisas. "Quero", tem feito milagres.
Livro: Os Cinco Minutos de Deus
"Tentarei", tem feito grandes coisas. "Quero", tem feito milagres.
Livro: Os Cinco Minutos de Deus
Isaías, 1
1. Profecia de Isaías, filho de Amós, a respeito de Judá e Jerusalém no tempo de Ozias, de Joatão, de Acaz e de Ezequias, rei de Judá.
2. Ouvi, céus, e tu, ó terra, escuta, é o Senhor que fala: Eu criei filhos e os eduquei, eles, porém, se revoltaram contra mim.
3. O boi conhece o seu possuidor, e o asno, o estábulo do seu dono; mas Israel não conhece nada, e meu povo não tem entendimento.
4. Ai da nação pecadora, do povo carregado de crimes, da raça de malfeitores, dos filhos desnaturados! Abandonaram o Senhor, desprezaram o Santo de Israel, e lhe voltaram as costas.
5. Onde vos ferir ainda, quando persistis na rebelião? Toda a cabeça está enferma, e todo o coração, abatido.
6. Desde a planta dos pés até o alto da cabeça, não há nele coisa sã. Tudo é uma ferida, uma contusão, uma chaga viva, que não foi nem curada, nem ligada, nem suavizada com óleo.
7. Vossa terra está assolada, vossas cidades, incendiadas. Os inimigos, à vossa vista, devastam vosso país. (É uma desolação, como a ruína de Sodoma).
8. Sião está só como choupana em uma vinha, como choça em pepinal, como cidade sitiada.
9. Se o Senhor dos exércitos não nos tivesse deixado alguns da nossa linhagem, teríamos sido como Sodoma, e ter-nos-íamos tornado como Gomorra.
10. Ouvi a palavra do Senhor, príncipes de Sodoma; escuta a lição de nosso Deus, povo de Gomorra:
11. De que me serve a mim a multidão das vossas vítimas?, diz o Senhor. Já estou farto de holocaustos de cordeiros e da gordura de novilhos cevados. Eu não quero sangue de touros e de bodes.
12. quando vindes apresentar-vos diante de mim, quem vos reclamou isto: atropelar os meus átrios?
13. De nada serve trazer oferendas; tenho horror da fumaça dos sacrifícios. As luas novas, os sábados, as reuniões de culto, não posso suportar a presença do crime na festa religiosa.
14. Eu abomino as vossas luas novas e as vossas festas; elas me são molestas, estou cansado delas.
15. Quando estendeis vossas mãos, eu desvio de vós os meus olhos; quando multiplicais vossas preces, não as ouço. Vossas mãos estão cheias de sangue,
16. lavai-vos, purificai-vos. Tirai vossas más ações de diante de meus olhos.
17. Cessai de fazer o mal, aprendei a fazer o bem. Respeitai o direito, protegei o oprimido; fazei justiça ao órfão, defendei a viúva.
18. Pois bem, justifiquemo-nos, diz o Senhor. Se vossos pecados forem escarlates, tornar-se-ão brancos como a neve! Se forem vermelhos como a púrpura, ficarão brancos como a lã!
19. Se fordes dóceis e obedientes, provareis os melhores frutos da terra;
20. se recusardes e vos revoltardes, provareis a espada. É a boca do Senhor que o declara.
21. Como se prostituiu a cidade fiel, Sião, cheia de retidão? A justiça habitava nela, e agora são os homicidas.
22. Tua prata converteu-se em escória, teu vinho misturou-se com água.
23. Teus príncipes são rebeldes, cúmplices de ladrões. Todos eles amam as dádivas e andam atrás do proveito próprio; não fazem justiça ao órfão, e a causa da viúva não é evocada diante deles.
24. Por isso eis o que diz o Senhor, Deus dos exércitos, o Poderoso de Israel: Ah! eu tirarei satisfação de meus adversários, e me vingarei de meus inimigos.
25. Voltarei minha mão contra ti, e te purificarei no crisol, e eliminarei de ti todo o chumbo.
26. Tornarei teus juízes semelhantes aos de outrora, e teus conselheiros como os de antigamente. Então te chamarão Cidade da Justiça, Cidade fiel.
27. Sião será remida pelo direito, e seus convertidos pela justiça..
28. Os rebeldes e os pecadores serão destruídos juntamente, e aqueles que abandonam o Senhor perecerão.
29. Então tereis vergonha dos carvalhos verdes que cobiçais, e corareis de pejo dos jardins que ora vos agradam,
30. porque sereis como um carvalho verde com folhagem seca, e como um jardim sem água.
31. O homem forte será a estopa. e sua obra, a faísca; eles arderão sem que ninguém possa extinguir.
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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Frase do Dia
Meus são os Céus. Minha é a terra. Os justos são meus e meus os pecadores.
Os anjos são meus, a Mãe de Deus é minha e todas as coisas são minhas.
Deus mesmo é meu porque Cristo é meu e todo inteiro para mim.
São João da Cruz
Os anjos são meus, a Mãe de Deus é minha e todas as coisas são minhas.
Deus mesmo é meu porque Cristo é meu e todo inteiro para mim.
São João da Cruz
Paquistão: Bispo católico preocupado com crescente fanatismo
Em declarações à Fundação AIS, D. Joseph Coutts, bispo de Faisalabad, no Punjab, afirma que a comunidade cristã vive dias de intolerância como não tem memória. "Nós sempre fomos discriminados, mas a nossa condição nunca foi tão difícil", disse o prelado, que pediu ao governo do Paquistão um tratamento de "cidadãos de pleno direito" aos cristãos e o reconhecimento da imensa contribuição que o cristianismo faz à sociedade.
D. Joseph, que é igualmente presidente da Conferência Episcopal do Paquistão, assegura que as minorias, no seu país, “sempre estiveram em desvantagem, mas nunca como agora”.
Os católicos são apenas 1,2 milhões num total de 180 milhões de habitantes, mas, apesar disso, é a Igreja que oferece a maioria dos serviços sociais, educação, saúde e de ajuda ao desenvolvimento no Paquistão. Só a diocese de Faisalabad, por exemplo, administra 82 escolas, "estruturas que todos os paquistaneses aproveitam, independentemente da sua fé", explica D. Coutts.
A discriminação sofrida pelos cristãos é, afirma o bispo, particularmente visível no trabalho e na educação. "Os alunos sofrem uma constante pressão para se converterem ao islamismo, como todos os outros fiéis. Eu próprio recebo cartas em que me convidam a abandonar a minha religião", denuncia o bispo.
Departamento de Informação da Fundação AIS
II Samuel, 1
1. Depois da morte de Saul, Davi voltou da derrota dos amalecitas, e esteve dois dias em Siceleg.
2. Ao terceiro dia, apareceu um homem que vinha do acampamento de Saul; trazia as vestes rasgadas e a cabeça coberta de pó. Chegando perto de Davi, jogou-se por terra, prostrando-se.
3. Davi disse-lhe: De onde vens? Salvei-me do acampamento de Israel, respondeu ele.
4. Que aconteceu?, perguntou Davi. Conta-mo! Ele respondeu: As tropas fugiram do campo de batalha, e muitos homens do exército tombaram. Saul também, e seu filho Jônatas, pereceram!
5. Como sabes, perguntou Davi ao mensageiro, que Saul e seu filho Jônatas morreram?
6. O mensageiro respondeu: Achava-me no monte de Gelboé, quando vi Saul atirar-se sobre a própria lança, enquanto era perseguido pelos carros e cavaleiros.
7. Ora, voltando-se, viu-me e chamou-me. Eu disse: Eis-me aqui.
8. Quem és tu?, disse ele. Eu sou um amalecita, respondi.
9. Aproxima-te, continuou ele, e mata-me, porque estou tomado de vertigem, se bem que ainda esteja cheio de vida.
10. Aproximei-me, pois, e matei-o, pois via que ele não poderia sobreviver depois da derrota. Tomei o diadema que tinha na cabeça e o bracelete do braço e os trouxe ao meu senhor; ei-los.
11. Então tomou Davi as suas vestes e rasgou-as, imitando-o nesse gesto todos os que estavam com ele.
12. Estiveram em pranto, choraram e jejuaram até a tarde por causa de Saul, de seu filho Jônatas, do exército do Senhor e da casa de Israel, que haviam caído sob a espada.
13. Davi perguntou ao mensageiro: De onde és? Eu sou filho de um estrangeiro, respondeu ele, de um amalecita.
14. Davi disse-lhe: Como não receaste levantar a mão contra o ungido do Senhor para matá-lo?
15. E, chamando um dos seus homens, Davi disse-lhe: Vem, mata-o! O homem o feriu, e ele morreu.
16. Davi disse-lhe então: Tu és culpado. Tua própria boca deu testemunho contra ti, quando disseste: matei o ungido do Senhor.
17. Compôs então Davi o seguinte cântico fúnebre sobre Saul e seu filho Jônatas,
18. ordenando que fosse ensinado aos filhos de Judá. É o canto do Arco, que está escrito no Livro do Justo:
19. Tua flor, Israel, pereceu nas alturas! Como tombaram os heróis?
20. Não anuncieis em Get nem o publiqueis nas ruas de Ascalon, para que não exultem as filhas dos filisteus, para que não se regozijem as filhas dos incircuncisos.
21. Montanhas de Gelboé, não haja sobre vós nem orvalho nem chuva! Campos assassinos, onde foi maculado o escudo dos heróis! O escudo de Saul estava ungido não com óleo,
22. mas, com o sangue de feridos, com a gordura de guerreiros, o arco de Jônatas jamais recuou, a espada de Saul jamais brandiu em vão!
23. Saul e Jônatas, amáveis e encantadores, nunca se separaram, nem na vida nem na morte, mais velozes do que as águias, mais fortes do que os leões!
24. Filhas de Israel, chorai por Saul, que vos vestia de púrpura suntuosa, e ornava de ouro vossos vestidos.
25. Como caíram os heróis? Em pleno combate Jônatas tombou sobre as tuas colinas.
26. Jônatas, meu irmão, por tua causa meu coração me comprime! Tu me eras tão querido! Tua amizade me era mais preciosa que o amor das mulheres.
27. Como caíram os heróis? Como pereceram os artilheiros de guerra?
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Lisboa: Arcebispo iraquiano lança apelo: “Por favor, não se esqueçam de nós!”
O futuro dos cristãos no Iraque, tal como em todo o Médio Oriente, é preocupante. Quem o diz é o Monsenhor Louis Sako, Arcebispo de Kirkuk, que se encontrou em Portugal a convite da Fundação AIS para um conjunto de conferências em Lisboa, Fátima e Braga.
Segundo o prelado, os cristãos iraquianos são vítimas constantes de ataques por parte de “fundamentalistas” que ganham cada vez mais poder no contexto regional. Aliás, Louis Sako mostrou-se bastante céptico quanto ao resultado da chamada Primavera Árabe que tem vindo a dar cada vez mais poder aos fundamentalistas islâmicos, como é o caso do Egipto, Tunísia e, agora, na Líbia. “Há a ideia de que se pretende criar um califado no mundo islâmico”, explicou. “Se a situação era má no tempo da ditadura de Saddam Hussein, agora é pior. Mas eu não tenho medo. Sou padre. A minha vida já está entregue”, afirmou o bispo perante uma plateia que enchia a Igreja do Sacramento, ao Chiado, em Lisboa, e que contou com a presença de alguns membros da comunidade iraquiana que vivem em Portugal e que fizeram questão de publicamente testemunhar o apreço pelo trabalho da Igreja no seu país.
Agradecendo o apoio prestado pela Fundação AIS, “que tem sido vital” para a sobrevivência dos cristãos no Iraque, Monsenhor Sako enumerou o longo martírio a que têm estado sujeitos nos últimos anos. “Desde 2003 que já morreram 905 cristãos e 54 igrejas foram atacadas”. Uma vez mais, a responsabilidade “é dos fundamentalistas que querem fundar um estado islâmico governado pela Sharia. Eles impõem as suas ideias, são agressivos e acham que os Estados Unidos têm em marcha uma cruzada contra o Islão. O pior – acrescenta – é que os cristãos iraquianos são vistos como os americanos. Por isso, também somos atacados”.
Lançando um veemente apelo à comunidade internacional, o bispo sintetizou a delicada situação em que vivem os cristãos no Iraque, dizendo: “Estamos isolados, somos poucos e ninguém se lembra de nós. É por isso que a vossa solidariedade é tão importante! Sempre que souberem que um cristão, um padre, é vítima de violência no nosso país, devem protestar. É preciso protestar. Não compreendo porque razão os cristãos na Europa não fazem nada. Parece que têm vergonha…”
E acrescentou, lançando um desafio: “Nestes casos, que a Fundação AIS tem vindo a denunciar, sempre que souberem de alguma coisa, devem apelar ao vosso governo para que eles peçam ao nosso governo, no Iraque, para que sejam respeitados os direitos humanos”. No final da conferência, o arcebispo iraquiano fez um apelo às dezenas de pessoas presentes na Igreja do Sacramento: “Por favor, não se esqueçam de nós!”
Departamento de Informação da Fundação AIS
I Reis, 2
1. Aproximando-se o fim de Davi, deu ele ao seu filho Salomão as suas (últimas) instruções:
2. Eu me vou, disse ele, pelo caminho que segue toda a terra. Sê corajoso: porta-te como homem.
3. Guarda os preceitos do Senhor, teu Deus; anda em seus caminhos, observa suas leis, seus mandamentos, seus preceitos e seus ensinamentos, tais como estão escritos na lei de Moisés. Desse modo serás bem-sucedido em tudo o que fizeres e em tudo o que empreenderes,
4. e o Senhor cumprirá a promessa que me fez, isto é, que eu terei sempre um de meus descendentes no trono de Israel, se meus filhos guardarem seus caminhos e andarem diante dele com fidelidade, de todo o seu coração e de toda a sua alma.
5. Tu sabes tão bem como eu o que me fez Joab, filho de Sarvia, como ele assassinou os dois chefes do exército de Israel, Abner, filho de Ner, e Amasa, filho de Jeter, derramando assim em pleno tempo de paz o sangue da guerra, e manchando com o sangue da guerra o cinto de seus rins e o calçado de seus pés.
6. Farás como julgares prudente, e não deixarás que as suas cãs desçam em paz à habitação dos mortos.
7. Por outro lado, tratarás com benevolência os filhos de Berzelai, o galaadita; faze-os comer à tua mesa, porque foi esse o gesto que tiveram para comigo quando eu fugia diante de teu irmão Absalão.
8. Tens também perto de ti Semei, filho de Gera, o benjaminita de Baurim, que me insultou tão violentamente no dia em que eu ia para Maanaim. Mas como ele veio ao meu encontro até o Jordão, jurei-lhe por Deus que o não mataria pela espada.
9. Tu, porém, não o deixarás impune; és bastante sensato para saber como o terás de tratar; farás descer, com sangue, as suas cãs à habitação dos mortos.
10. Davi adormeceu com seus pais e foi sepultado na cidade de Davi.
11. Reinou quarenta anos sobre Israel: sete anos em Hebron e trinta e três em Jerusalém.
12. Salomão sentou-se no trono de Davi, seu pai, e seu reino foi solidamente estabelecido.
13. Adonias, filho de Hagit, foi ter com Betsabé, mãe de Salomão. Ela disse-lhe: Vens como amigo?
14. Sim, disse ele, preciso falar-te. Fala.
15. Ele continuou: Sabes que o reino era meu, e que todo o Israel me considerava como o seu futuro rei. Mas o trono foi transferido a outro, passando para o meu irmão, porque o Senhor lho deu.
16. Tenho a esse respeito um pedido a fazer-te; não mo recuses. Fala.
17. Pede ao rei Salomão, que nada te recusa, que me dê Abisag, a sunamita, por mulher.
18. Está bem, respondeu Betsabé, falarei por ti ao rei.
19. Betsabé foi, pois, ter com o rei para falar-lhe em favor de Adonias. O rei levantou-se para ir-lhe ao encontro, fez-lhe uma profunda reverência e sentou-se no trono. Mandou colocar um trono para a sua mãe, e ela sentou-se à sua direita:
20. Tenho um pequeno pedido a fazer-te, disse ela; não mo recuses. Pede, minha mãe, respondeu o rei, porque nada te recusarei.
21. Disse Betsabé: Peço-te que Abisag, a sunamita, seja dada por mulher ao teu irmão Adonias.
22. E o rei Salomão disse à sua mãe: Por que queres que Abisag, a sunamita, seja dada a Adonias? Pede também para ele o reino, que é meu irmão primogênito, assim como para o sacerdote Abiatar e para Joab, filho de Sarvia...
23. Jurou então o rei Salomão em nome de Deus, dizendo: Deus me trate com o último rigor, se Adonias não pagar esta palavra com a sua própria vida!
24. Pela vida de Deus que me estabeleceu solidamente no trono de Davi, meu pai, e que fundou a minha casa como tinha prometido, Adonias será morto hoje mesmo.
25. O rei Salomão enviou Banaías, filho de Jojada, para o matar; e Adonias morreu.
26. Disse também o rei ao sacerdote Abiatar: Vai para as tuas terras, em Anatot, porque és digno de morte. Entretanto, não te matarei agora, porque levaste a arca do Senhor Javé diante de Davi, meu pai, e compartilhaste todas as suas provações.
27. Salomão destituiu Abiatar de suas funções sacerdotais, cumprindo-se assim a palavra pronunciada por Deus em Silo contra a casa de Heli.
28. Quando chegou esta notícia a Joab, que tinha seguido o partido de Adonias, embora não tivesse seguido o de Absalão, ele fugiu e refugiou-se no tabernáculo do Senhor, agarrando-se aos cornos do altar.
29. Foram dizer ao rei Salomão: Joab refugiou-se no tabernáculo do Senhor, e está junto do altar. Salomão mandou Banaías, filho de Jojada dizendo-lhe: Vai e mata-o.
30. Banaías, chegando ao tabernáculo do Senhor, disse a Joab: O rei ordena que saias daqui. Não saio, respondeu Joab; quero morrer aqui. Banaías foi ao rei e disse-lhe: Eis o que me disse Joab, e o que me respondeu.
31. O rei disse-lhe: Faze como ele disse. Mata-o e enterra-o, para que assim se afaste de mim e da casa de meu pai o sangue que ele derramou sem motivo.
32. O Senhor fará cair esse sangue sobre a sua própria cabeça, porque ele matou, feriu à espada, sem que o soubesse Davi, meu pai, dois homens mais justos e melhores do que ele: Abner, filho de Ner, general do exército de Israel, e Amasa, filho de Jeter, general do exército de Judá.
33. O sangue deles recairá para sempre sobre a cabeça de Joab e de sua posteridade; mas a Davi, à sua raça e ao seu trono, dará o Senhor paz para sempre.
34. Banaías, filho de Jojada, voltou ao tabernáculo e feriu de morte a Joab. Sepultaram-no em sua casa, no deserto.
35. Em seu lugar pôs o rei à frente do exército Banaías, filho de Jojada, e em lugar de Abiatar, estabeleceu Sadoc como sacerdote.
36. Depois mandou o rei chamar Semei e disse-lhe: Faze para ti uma casa em Jerusalém e habita aí; dela não sairás para ir aonde quer que seja.
37. No dia em que o fizeres e passares a torrente do Cedron, sabes que serás morto: serás responsável pelo que acontecer.
38. Semei respondeu ao rei: Está bem; teu servo fará como ordenou o rei, meu senhor. E Semei habitou longo tempo em Jerusalém.
39. Três anos depois, aconteceu que dois escravos de Semei fugiram para junto de Aquis, filho de Maaca, rei de Get. Vieram avisar a Semei, dizendo: Teus escravos estão em Get.
40. Semei levantou-se, selou o jumento e foi ter com Aquis a Get, em busca de seus escravos.
41. Disseram a Salomão que Semei fora de Jerusalém a Get e estava de volta.
42. O rei chamou-o e disse-lhe: Não te fiz eu jurar em nome de Deus, não te avisei formalmente, dizendo-te que em qualquer dia que saísses para onde quer que fosse, haverias de morrer? E não me respondeste: Está bem; eu compreendi?
43. Por que não guardaste tu o juramento do Senhor e a ordem que eu te havia dado?
44. Tu sabes, ajuntou o rei, todo o mal que fizeste a Davi, meu pai; tens consciência disso. Por isso o Senhor faz recair a tua malícia sobre a tua cabeça.
45. O rei Salomão será abençoado e o trono de Davi será consolidado para sempre diante do Senhor.
46. Ordenou o rei a Banaías, filho de Jojada, o qual saiu e feriu Semei, e este morreu. E o reino foi consolidado nas mãos de Salomão.
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