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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Paquistão: crianças cristãs raptadas e forçadas à conversão


No Paquistão é vulgar. Todos os anos há o registo de cerca de mil casos de meninas e jovens cristãs e também hindus, que são raptadas, muitas vezes violadas e depois forçadas à conversão para a religião islâmica.

A agência Fides dá-nos conta da história de Ana (nome fictício), uma menina cristã de apenas 12 anos, que foi raptada e violada repetidamente, durante oito meses, por "um bando de militantes islâmicos". Mais tarde, aniquilada e traumatizada, converteu-se e foi forçada ao casamento islâmico. Os muçulmanos em Punjab, empenhados em prestar assistência a estas jovens raparigas, “consideram-nas como objectos, mercadoria, e tratam-nas como animais”.

Esta história mais recente, de Ana, está a provocar uma forte indignação na comunidade cristã do Paquistão. Segundo fontes da agência Fides, “os raptores e violadores de Ana continuam em liberdade porque pertencem ao grupo radical islâmico Lashkar-e-Tayyab”.

O magistrado da região registou uma denúncia contra alguns homens muçulmanos, mas não dispôs nenhuma medida restritiva contra eles. A polícia convidou os pais de Ana a entregar a menina ao “marido legal” (o violador), senão poderiam sofrer ainda um processo penal.

Ana tem 12 anos e é filha de Arif Masih, varredor de rua em Shahdra, pequena cidade nos arredores de Lahore, capital da província de Punjab. Ana foi raptada por dois homens muçulmanos em 24 de Dezembro de 2010, enganada por uma amiga. Violentada e agredida durante dias, foi forçada a assinar alguns documentos que atestam a sua conversão e o casamento com um dos criminosos, Muhammad Irfan.

No Paquistão é prática comum dos grupos extremistas islâmicos raptar e violar as meninas pertencentes às minorias religiosas cristãs e hindus. Segundo Amarnath Motumal, advogado e membro da Comissão para os Direitos Humanos do Paquistão, uma ONG conhecida em todas as províncias do país, todos os meses cerca de duas dezenas de jovens são raptadas e convertidas à força.

As organizações cristãs e a sociedade civil reuniram diversos casos e histórias onde a polícia se omitiu de investigar, e hoje pedem uma intervenção decidida do governo, pedindo às Nações Unidas que pressionem as autoridades do país para que cessem estes abusos flagrantes dos direitos humanos.

Departamento de Informação da Fundação AIS

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