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Logo bem cedo uma pessoa vai ter com o Santo Cura d’Ars para pedir-lhe conselho, dizendo:
- Senhor Cura, estou cansado de ser objeto de calúnias e de perseguições; minha paciência já está esgotada.
- Meu amigo, responde-lhe o Santo, fazei como eu! Deixai todo o mundo que diga o que quiser. Quando tiverem dito tudo, não terão mais nada que dizer, e então se calarão.
Um dia certo paroquiano de Ars foi ter com o Santo Cura, São João Vianney. Gordo, rechonchudo e obeso, contrastava com a esquelética figura mística do Santo.
Meu Padre, diz o homem, quando V. Revma entrar no céu, quero ir também agarrado à batina de V. Revma.
O Santo com uma pontinha de malícia foi logo respondendo:
- Meu amigo, a porta do céu é estreita, como diz a Escritura, e creio que juntos por lá não passamos e nos arriscamos a ficar para fora…
Certa ocasião uma senhora se queixava ao mesmo Santo Cura D’Ars:
- Por que é que V. Revma. na igreja reza tão baixinho que mal se ouve, e prega tão alto que até da rua se percebe?
- É, minha filha, responde mansamente o santo, que quando rezo, falo com Deus, e Deus não é surdo, ouve as minhas preces às quais tem sempre ouvidos atentos; ao passo que, quando prego, falo a um auditório que, às vezes, dorme, se distrai e nem sempre está bem atento ao que digo.
(COLEÇAO DE EXEMPLOS PARA A DOUTRINA CATOLICA – Frei Benvindo Destefani – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, RJ – 2ª. edição, 1961, p. )./AASCJ
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