segunda-feira, 21 de março de 2011
O poder da prece
Durante uma tempestade que assaltou a embarcação em que ia São Luís, de partida para a cruzada, viram o rei, depois de orar, levantar-se cheio de confiança, asseverando que não aconteceria mal algum à pequena armada.
Interrogaram-no:
- Quem vos deu essa certeza?
- Lá muito longe - respondeu o santo - no meu mosteiro de Claraval estão oferecendo por nós orações e penitências. Tudo correrá bem.
Poucos são, infelizmente, os que crêem no poder da oração.
Mas como é, afinal, uma oração? É apenas um mover de lábios? Um recitar de fórmulas convencionais? Honramos a Deus com a boca, tendo bem longe d'Ele o nosso coração? Então não nos devemos admirar de que a oração nos pareça aborrecida e árida. Rezar é conversar com Deus, é falar, em intimidade, com Ele, como o filho fala ao pai. E dizer-Lhe que O amamos; é expor-Lhe o de que precisamos. Tudo com suavidade, tudo com paz. Rezar é avivar a nossa fé e "encostar" - na expressão do padre Faber - "os nossos lábios purificados nos ouvidos misericordiosos de Deus"! Oh! Se nós rezássemos assim, como se transformaria a nossa vida inteira!
Assim como a alma conserva a vida do corpo, a oração conserva a vida da alma.
Já São Francisco de Assis dizia:
- Nunca se devem esperar bons frutos de uma alma que não reza.
E o padre Plus deixou-nos esta sentença admirável:
- Em uma alma unida a Deus todas as ações são orações.
fonte: blog Almas Castelos (cortesia)
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