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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Itália: a cada cinco minutos, há um cristão assassinado no mundo


“Em cada cinco minutos, um cristão é assassinado por causa da sua fé. Em cada ano que passa, 105 mil cristãos são condenados ao martírio: isto é um verdadeiro holocausto, do qual se fala muito pouco.” Estes são alguns dos dados revelados na conferência “Os bons serão martirizados. As perseguições aos cristãos no século XXI”, que decorreu em Roma no fim-de-semana.

O bispo de San Marino-Montefeltro, D. Luigi Negri, um dos participantes no evento, afirmou, segundo a agência Zenit, que o martírio dos cristãos é uma parte importante no mistério da iniquidade, já que não nasce da maldade, mas de um ódio intelectual, ideológico, da impossibilidade de acolher a mensagem de Cristo e da “ideologia sobre a auto-suficiência do homem”, “porque todas as ideologias convergem, muito além das suas diferenças, no fato de que o homem se converteu no deus de si mesmo”.

Por seu turno, o director do Centro de Estudos das Novas religiões, Massimo Introvigne, recordou que “a intolerância, a discriminação e a perseguição dos cristãos de hoje é uma emergência humanitária que nos afecta a todos; é um problema para a sociedade civil.”

“No livro 'World Christian Trends AD 30-AD 2200', o investigador David Barrett determina o número dos martírios cristãos no mundo em 70 milhões, 45 milhões dos quais aconteceram no século XX – explicou Introvigne. O número é de 160 mil na primeira década deste século e calcula-se que serão cerca de 105 mil na segunda década. Isso significa um mártir a cada cinco minutos. São assassinados não por motivos bélicos, mas religiosos.”

Por sua vez, o Pe. Bernardo Cervellera, observador atento das questões religiosas nos países orientais, aprofundou a situação na China, da qual, actualmente, temos uma imagem “turística, com grandes arranha-céus, uma renda média elevada”, mas onde não se respeitam os direitos humanos e se leva adiante uma perseguição religiosa “como não se via desde os anos 50”.

O director de AsiaNews citou os muitos casos de bispos que foram detidos pela polícia porque se negaram a aderir à igreja patriótica. “Recentemente, antes das olimpíadas de 2007, 37 bispos clandestinos foram submetidos à prisão domiciliária”.

O Pe. Cervellera considerou importante, nesta situação, “o trabalho realizado por João Paulo II e por Bento XVI, graças ao qual muitos bispos do partido pediram perdão e voltaram à Igreja”.

“E o facto de que a Igreja esteja mais unida que nos anos 80 explica também o incremento da perseguição”, um aspecto que testemunha, no fundo, “um grande fracasso do partido comunista chinês, depois de 60 anos de perseguição”. Contudo, “muito além das perseguições – concluiu Cervellera –, há esperança. Neste país, actualmente, milhões de pessoas buscam a fé e cada ano 150 mil chineses pedem para ser baptizados”.

O eurodeputado e jornalista Magdi Cristiano Allam recordou que, nos países islâmicos, “em cada 10 perseguidos, 7 são cristãos e, de 1945 até hoje, 10 milhões de cristãos foram obrigados a deixar suas terras, junto a um milhão de judeus”.

Departamento de Informação da Fundação AIS

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