sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Os quatro graus do amor humano
Sempre gostei muito de ler sobre a história da Igreja. E quantos livros temos sobre o assunto! Cada autor descreve com sua arte a trajetória brilhante da Santa Igreja Católica Apostólica Romana – fundada pelo próprio Nosso Senhor Jesus Cristo. Porém um livro me chamou a atenção de uma forma particular: “Pelos Caminhos do Amor”, onde o autor começa descrevendo a História da Igreja com a narrativa de como poderia ter sido a Coroação de Nossa Senhora no Céu. O encontro com São José, seu castíssimo esposo; o encontro com seus pais São Joaquim e Santa Ana; as saudações dos profetas e todos os santos; um coro de anjos da mais alta hierarquia e uma música de indizível beleza de toda a corte celeste...
Logo em seguida o livro trata das atividades dos apóstolos, as heresias, os concílios, a conversão dos bárbaros, a Idade Média, até Lutero. Após comenta as intervenções de Nossa Senhora ao longo da História e suas diversas aparições.
Mas hoje vou transcrever apenas um trecho do seu prelúdio que trata dos quatro graus do amor humano, segundo São Bernardo de Claraval. Vejamos:
“São Bernardo de Claraval assim se manifestou: Desejais pois conhecer por mim, porque motivo e em que medida se deve amar a Deus? Eu lhes direi: o verdadeiro motivo para amar a Deus é que Ele é Deus.; a medida em que deveis amá-Lo, é amá-Lo sem medida. Terei dito bastante? Sim, talvez para os sensatos.”
Os quatro graus do amor humano:
“Primeiramente o homem ama-se a si próprio apenas por si; em seguida, ao descobrir que não pode estar só e que Deus lhe é necessário, principia a procurar o seu Criador e a amá-Lo como fonte de benefício para ele próprio; por fim, obrigado pelas suas necessidades a um convívio freqüente com Deus, em meditação, leitura, oração e obediência, termina por compreender a doçura do Senhor e atinge o terceiro grau, onde Deus é amado puramente por Si próprio, embora não amado exclusivamente. No quarto grau, o homem não se ama sequer a si próprio, senão por causa de Deus. Na verdade ignoro se este grau foi alguma vez plenamente alcançado na vida presente”.
“E ainda São Bernardo de Claraval demonstra, relativamente a intensidade do Amor Divino: E em que grau nos amou Deus? Deixemos que responda São João Evangelista: Tanto amou Deus o mundo que lhe deu o seu Filho Unigênito.” [...] “E o Filho (Nosso Senhor Jesus Cristo) diz DELE próprio: Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos”.
“Pelos Caminhos do Amor” de Jusan F. Novaes – 1ª edição, ano 1983 – com aprovação eclesiástica – NIHIL OBSTAT, IMPRIMATUR de Dom Antonio Afonso de Miranda SDN, Bispo
Fonte: Blog Almas Castelos (cortesia)
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