sábado, 30 de julho de 2011
S. Pedro Crisólogo, bispo, Doutor da Igreja, +450
São Pedro Crisólogo nasceu em Ímola no ano 380 e mereceu o apelido de Crisólogo, isto é, "Palavra de Ouro", por ser autor de estupendos sermões, ricos de doutrina, que lhe deram também o título de doutor da Igreja, decretado no ano 1729 pelo Papa Bento XIII. Dele se conservam cerca de 200 sermões. Numa homilia define o avarento como "escravo do dinheiro, mas o dinheiro - acrescenta - é o escravo do misericordioso. " É fácil entender o significado desta prédica. Sua pregação colocava insistentemente em evidência o amor paternal de Deus: "Deus prefere ser amado a ser temido". Humildes e poderosos escutava-os ele com igual condescendência e caridade. A imperatriz Gala Placídia teve-o como conselheiro e amigo.
Eleito Bispo de Ravena no ano 424, Pedro Crisólogo mostrou-se bom pastor, prudente e sem ambiguidades doutrinais. Sua autoridade era reconhecida em largo raio da Igreja. São Pedro Crisólogo disse certa vez: "Os que passaram, viveram para nós; nós, para os vindouros; ninguém para si" (op.cit.p.407).
São Pedro Crisólogo morreu no dia 31 de Julho do ano 451, em Ímola.
Sabedoria, 1
1. Amai a justiça, vós que governais a terra, tende para com o Senhor sentimentos perfeitos, e procurai-o na simplicidade do coração,
2. porque ele é encontrado pelos que o não tentam, e se revela aos que não lhe recusam sua confiança;
3. com efeito, os pensamentos tortuosos afastam de Deus, e o seu poder, posto à prova, triunfa dos insensatos.
4. A Sabedoria não entrará na alma perversa, nem habitará no corpo sujeito ao pecado;
5. o Espírito Santo educador (das almas) fugirá da perfídia, afastar-se-á dos pensamentos insensatos, e a iniqüidade que sobrevém o repelirá.
6. Sim, a Sabedoria é um espírito que ama os homens, mas não deixará sem castigo o blasfemador pelo crime de seus lábios, porque Deus lhe sonda os rins, penetra até o fundo de seu coração, e ouve as suas palavras.
7. Com efeito, o Espírito do Senhor enche o universo, e ele, que tem unidas todas as coisas, ouve toda voz.
8. Aquele que profere uma linguagem iníqua, não pode fugir dele, e a Justiça vingadora não o deixará escapar;
9. pois os próprios desígnios do ímpio serão cuidadosamente examinados; o som de suas palavras chegará até o Senhor, que lhe imporá o castigo pelos seus pecados.
10. É, com efeito, um ouvido cioso, que tudo ouve: nem a menor murmuração lhe passa despercebida.
11. Acautelai-vos, pois, de queixar-vos inutilmente, evitai que vossa língua se entregue à crítica, porque até mesmo uma palavra secreta não ficará sem castigo, e a boca que acusa com injustiça arrasta a alma à morte.
12. Não procureis a morte por uma vida desregrada, não sejais o próprio artífice de vossa perda.
13. Deus não é o autor da morte, a perdição dos vivos não lhe dá alegria alguma.
14. Ele criou tudo para a existência, e as criaturas do mundo devem cooperar para a salvação. Nelas nenhum princípio é funesto, e a morte não é a rainha da terra,
15. porque a justiça é imortal.
16. Mas, (a morte), os ímpios a chamam com o gesto e a voz. Crendo-a amiga, consomem-se de desejos, e fazem aliança com ela; de fato, eles merecem ser sua presa.
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sexta-feira, 29 de julho de 2011
Cântico dos Cânticos, 4
1. - Tu és bela, minha querida, tu és formosa! Por detrás do teu véu os teus olhos são como pombas, teus cabelos são como um rebanho de cabras descendo impetuosas pela montanha de Galaad,
2. teus dentes são como um rebanho de ovelhas tosquiadas que sobem do banho; cada uma leva dois (cordeirinhos) gêmeos, e nenhuma há estéril entre elas.
3. Teus lábios são como um fio de púrpura, e graciosa é tua boca. Tua face é como um pedaço de romã debaixo do teu véu;
4. teu pescoço é semelhante à torre de Davi, construída para depósito de armas. .Aí estão pendentes mil escudos, todos os escudos dos valentes.
5. Os teus dois seios são como dois filhotes gêmeos de uma gazela pastando entre os lírios.
6. Antes que sopre a brisa do dia, e se estendam as sombras, irei ao monte da mirra, e à colina do incenso.
7. És toda bela, ó minha amiga, e não há mancha em ti.
8. Vem comigo do Líbano, ó esposa, vem comigo do Líbano! Olha dos cumes do Amaná, do cimo de Sanir e do Hermon, das cavernas dos leões, dos esconderijos das panteras.
9. Tu me fazes delirar, minha irmã, minha esposa, tu me fazes delirar com um só dos teus olhares, com um só colar do teu pescoço.
10. Como são deliciosas as tuas carícias, minha irmã, minha esposa! Mais deliciosos que o vinho são teus amores, e o odor dos teus perfumes excede o de todos os aromas!
11. Teus lábios, ó esposa, destilam o mel; há mel e leite sob a tua língua. O perfume de tuas vestes é como o perfume do Líbano.
12. És um jardim fechado, minha irmã, minha esposa, uma nascente fechada, uma fonte selada.
13. Teus rebentos são como um bosque de romãs com frutos deliciosos; com ligústica e nardo,
14. nardo e açafrão, canela e cinamomo, com todas as árvores de incenso, mirra e aloés, com os balsámos mais preciosos.
15. És a fonte de meu jardim, uma fonte de água viva, um riacho que corre do Líbano.
16. - Levanta-te, vento do norte, vem tu, vento do sul. Sopra no meu jardim para que se espalhem os meus perfumes. Entre meu amado no seu jardim, prove-lhe os frutos deliciosos.
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quinta-feira, 28 de julho de 2011
Cântico dos Cânticos, 8
1. Ah, se fosses meu irmão, amamentado ao seio de minha mãe! Então, encontrando-te fora, poderia beijar-te sem que ninguém me censurasse.
2. Eu te levaria, far-te-ia entrar na casa de minha mãe; dar-te-ia a beber vinho perfumado, licor de minhas romãs.
3. Sua mão esquerda está sob a minha cabeça, e sua direita abraça-me.
4. - Conjuro-vos, filhas de Jerusalém, não desperteis nem perturbeis o amor, antes que ele o queira.
5. - Quem é esta que sobe do deserto apoiada em seu bem-amado? - Sob a macieira eu te despertei, onde em dores te deu à luz tua mãe, onde em dores te pôs no mundo tua mãe.
6. - Põe-me como um selo sobre o teu coração, como um selo sobre os teus braços; porque o amor é forte como a morte, a paixão é violenta como o cheol. Suas centelhas são centelhas de fogo, uma chama divina.
7. As torrentes não poderiam extinguir o amor, nem os rios o poderiam submergir. Se alguém desse toda a riqueza de sua casa em troca do amor, só obteria desprezo.
8. Temos uma irmã pequenina que não tem ainda os seus seios formados. Que faremos nós de nossa irmã no dia que for pedida (em casamento)?
9. Se ela é um muro, construiremos sobre ela ameias de prata. Se é uma porta, fechá-la-emos com batentes de cedro.
10. - Ora, eu sou um muro, e meus seios são como torres; por isso sou aos seus olhos uma fonte de alegria.
11. Salomão tinha uma videira em Baal-Hamon. Confiou-a aos guardas, cada um dos quais devia dar mil siclos de prata pelos frutos colhidos.
12. Eu disponho de minha videira: mil siclos para ti, Salomão! Duzentos para aqueles que velam pela colheita.
13. - Os amigos estão atentos. Ó tu, que habitas nos jardins, faze-me ouvir a tua voz.
14. - Foge, meu bem-amado, como a gazela ou como o cervozinho sobre os montes perfumados!
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quarta-feira, 27 de julho de 2011
Cântico dos Cânticos, 7
1. - Volta, volta, ó Sulamita, volta, volta, para que nós te vejamos. - Por que olhais a Sulamita, quando ela entra na dança de Maanaim?
2. - Como são graciosos os teus pés nas tuas sandálias, filha de príncipe! A curva de teus quadris assemelha-se a um colar, obra de mãos de artista;
3. teu umbigo é uma taça redonda, cheia de vinho perfumado; teu corpo é um monte de trigo cercado de lírios;
4. teus dois seios são como dois filhotes gêmeos de uma gazela;
5. teu pescoço é uma torre de marfim; teus olhos são as fontes de Hesebon junto à porta de Bat-Rabim. Teu nariz é como a torre do Líbano, que olha para os lados de Damasco;
6. tua cabeça ergue-se sobre ti como o Carmelo; tua cabeleira é como a púrpura, e um rei se acha preso aos seus cachos.
7. - Como és bela e graciosa, ó meu amor, ó minhas delícias!
8. Teu porte assemelha-se ao da palmeira, de que teus dois seios são os cachos.
9. Vou subir à palmeira, disse eu comigo mesmo, e colherei os seus frutos.. Sejam-me os teus seios como cachos da vinha.
10. E o perfume de tua boca como o odor das maçãs; teus beijos são como um vinho delicioso que corre para o bem-amado, umedecendo-lhe os lábios na hora do sono.
11. Eu sou para o meu amado o objeto de seus desejos.
12. Vem, meu bem-amado, saiamos ao campo, passemos a noite nos pomares;
13. pela manhã iremos às vinhas, para ver se a vinha lançou rebentos, se as suas flores se abrem, se as romãzeiras estão em flor. Ali te darei as minhas carícias.
14. As mandrágoras exalam o seu perfume; temos à nossa porta frutos excelentes, novos e velhos que guardei para ti, meu bem-amado.
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terça-feira, 26 de julho de 2011
Cântico dos Cânticos, 5
1. - Entro no meu jardim, minha irmã, minha esposa, colho a minha mirra e o meu bálsamo, como o meu favo com meu mel, e bebo o meu vinho com meu leite. .Amigos, comei, bebei, inebriai-vos ó caríssimos.
2. - Eu dormia, mas meu coração velava. Eis a voz do meu amado. Ele bate. Abre-me, minha irmã, minha amiga, minha pomba, minha perfeita; minha cabeça está coberta de orvalho, e os cachos de meus cabelos cheios das gotas da noite.
3. Tirei minha túnica; como irei revesti-la? Lavei os meus pés; por que sujá-los de novo?
4. Meu bem-amado passou a mão pela abertura (da porta) e o meu coração estremeceu.
5. Levantei-me para abrir ao meu amigo; a mirra escorria de minhas mãos, de meus dedos a mirra líquida sobre os trincos do ferrolho.
6. Abri ao meu bem-amado, mas ele já se tinha ido, já tinha desaparecido; ouvindo-o falar, eu ficava fora de mim. Procurei-o e não o encontrei; chamei-o, mas ele não respondeu.
7. Os guardas encontraram-me, quando faziam sua ronda na cidade. Bateram-me, feriram-me, arrancaram-me o manto os guardas das muralhas.
8. Conjuro-vos, filhas de Jerusalém, se encontrardes o meu amigo, que lhe haveis de dizer? Dizei-lhe que estou enferma de amor.
9. - Que tem o teu bem-amado a mais que os outros, ó mais bela das mulheres? Que tem o teu bem-amado a mais que os outros, para que assim nos conjures?
10. - Meu amado é forte e corado, distingue-se entre dez mil.
11. Sua cabeça é de ouro puro, seus cachos flexíveis são negros como o corvo.
12. Seus olhos são como pombas à beira dos regatos, banhando-se no leite, pousadas nas praias.
13. Suas faces são um jardim perfumado onde crescem plantas odoríferas. Seus lábios são lírios que destilam mirra líquida.
14. Suas mãos são argolas de ouro incrustadas de pedrarias. Seu corpo é um bloco de marfim recoberto de safiras.
15. Suas pernas são colunas de alabastro erguidas sobre pedestais de ouro puro. Seu aspecto é como o do Líbano, imponente como os cedros.
16. Sua boca é cheia de doçura, tudo nele é encanto. Assim é o meu amado, tal é o meu amigo, filhas de Jerusalém!
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segunda-feira, 25 de julho de 2011
Cântico dos Cânticos, 3
1. Durante as noites, no meu leito, busquei aquele que meu coração ama; procurei-o, sem o encontrar.
2. Vou levantar-me e percorrer a cidade, as ruas e as praças, em busca daquele que meu coração ama; procurei-o, sem o encontrar.
3. Os guardas encontraram-me quando faziam sua ronda na cidade. Vistes acaso aquele que meu coração ama?
4. Mal passara por eles, encontrei aquele que meu coração ama. Segurei-o, e não o largarei antes que o tenha introduzido na casa de minha mãe, no quarto daquela que me concebeu.
5. - Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e corças dos campos, não desperteis nem perturbeis o amor, antes que ele o queira.
6. - Que é aquilo que sobe do deserto como colunas de fumaça, exalando o perfume de mirra e de incenso, e de todos os aromas dos mercadores?
7. É a liteira de Salomão, escoltada por sessenta guerreiros, sessenta valentes de Israel;
8. todos hábeis manejadores de espada, e exercitados no combate; cada um deles leva a espada ao lado por causa dos terrores noturnos.
9. O rei Salomão mandou fazer para si uma liteira de madeira do Líbano.
10. Suas colunas são feitas de prata, seu encosto de ouro, seu assento de púrpura. O interior é bordado pelo amor das filhas de Jerusalém.
11. Saí, ó filhas de Sião, contemplai o rei Salomão, ostentando o diadema recebido de sua mãe no dia de suas núpcias, no dia da alegria de seu coração.
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domingo, 24 de julho de 2011
Cântico dos Cânticos, 5
1. - Entro no meu jardim, minha irmã, minha esposa, colho a minha mirra e o meu bálsamo, como o meu favo com meu mel, e bebo o meu vinho com meu leite. .Amigos, comei, bebei, inebriai-vos ó caríssimos.
2. - Eu dormia, mas meu coração velava. Eis a voz do meu amado. Ele bate. Abre-me, minha irmã, minha amiga, minha pomba, minha perfeita; minha cabeça está coberta de orvalho, e os cachos de meus cabelos cheios das gotas da noite.
3. Tirei minha túnica; como irei revesti-la? Lavei os meus pés; por que sujá-los de novo?
4. Meu bem-amado passou a mão pela abertura (da porta) e o meu coração estremeceu.
5. Levantei-me para abrir ao meu amigo; a mirra escorria de minhas mãos, de meus dedos a mirra líquida sobre os trincos do ferrolho.
6. Abri ao meu bem-amado, mas ele já se tinha ido, já tinha desaparecido; ouvindo-o falar, eu ficava fora de mim. Procurei-o e não o encontrei; chamei-o, mas ele não respondeu.
7. Os guardas encontraram-me, quando faziam sua ronda na cidade. Bateram-me, feriram-me, arrancaram-me o manto os guardas das muralhas.
8. Conjuro-vos, filhas de Jerusalém, se encontrardes o meu amigo, que lhe haveis de dizer? Dizei-lhe que estou enferma de amor.
9. - Que tem o teu bem-amado a mais que os outros, ó mais bela das mulheres? Que tem o teu bem-amado a mais que os outros, para que assim nos conjures?
10. - Meu amado é forte e corado, distingue-se entre dez mil.
11. Sua cabeça é de ouro puro, seus cachos flexíveis são negros como o corvo.
12. Seus olhos são como pombas à beira dos regatos, banhando-se no leite, pousadas nas praias.
13. Suas faces são um jardim perfumado onde crescem plantas odoríferas. Seus lábios são lírios que destilam mirra líquida.
14. Suas mãos são argolas de ouro incrustadas de pedrarias. Seu corpo é um bloco de marfim recoberto de safiras.
15. Suas pernas são colunas de alabastro erguidas sobre pedestais de ouro puro. Seu aspecto é como o do Líbano, imponente como os cedros.
16. Sua boca é cheia de doçura, tudo nele é encanto. Assim é o meu amado, tal é o meu amigo, filhas de Jerusalém!
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sábado, 23 de julho de 2011
Cântico dos Cânticos, 2
1. Eu sou a flor do campo e o lírio dos vales.
2. Como o lírio entre espinhos, assim é minha amada, entre as moças.
3. Como a macieira entre as árvores dos bosques, assim é o meu amado, entre os moços. À sombra de quem eu tanto desejara me sentei, e seu fruto é doce ao meu paladar.
4. Ele me introduziu na sua adega, e a sua bandeira sobre mim é Amor!
5. Sustentai-me com bolos de uvas, revigorai-me com maçãs, porque desfaleço de amor.
6. Sua mão esquerda está sob minha cabeça e sua direita me abraça.
7. Eu vos conjuro, mulheres de Jerusalém, pelas corças e gazelas do campo, que não desperteis nem façais acordar a amada, até que ela o queira.
8. É a voz do meu amado! Ei-lo que vem, saltando pelos montes, pulando por sobre as colinas.
9. Meu amado parece uma gazela, um filhote de corça. Ei-lo de pé atrás do muro, espiando pelas janelas, observando através das grades.
10. Meu amado me fala assim:
10. “Levanta-te, minha amada, minha rola, minha bela, e vem!
11. O inverno passou, as chuvas cessaram e já se foram.
12. Aparecem as flores no campo, chegou o tempo da poda, a rola já faz ouvir seu canto em nossa terra.
13. A figueira produz seus primeiros figos, soltam perfume as vinhas em flor. Levanta-te, minha amada, minha bela, e vem!
14. Minha rola, que moras nas fendas da rocha, no esconderijo escarpado, mostra-me o teu rosto e a tua voz ressoe aos meus ouvidos, pois a tua voz é suave e o teu rosto é lindo!”
15. Pegai as raposas, as pequenas raposas que devastam as vinhas, pois nossas vinhas estão em flor.
16. O meu amado é todo meu e eu sou dele. Ele é um pastor entre os lírios
17. até que surja o dia e fujam as sombras. Volta, meu amado, imita a gazela e o filhote da corça por sobre os montes de Beter.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Cântico dos Cânticos, 1
1. O mais belo dos Cânticos de Salomão.
2. - Ah! Beija-me com os beijos de tua boca! Porque os teus amores são mais deliciosos que o vinho,
3. e suave é a fragrância de teus perfumes; o teu nome é como um perfume derramado: por isto amam-te as jovens.
4. Arrasta-me após ti; corramos! O rei introduziu-me nos seus aposentos. Exultaremos de alegria e de júbilo em ti. Tuas carícias nos inebriarão mais que o vinho. Quanta razão há de te amar!
5. Sou morena, mas sou bela, filhas de Jerusalém, como as tendas de Cedar, como os pavilhões de Salomão.
6. Não repareis em minha tez morena, pois fui queimada pelo sol. Os filhos de minha mãe irritaram-se contra mim; puseram-me a guardar as vinhas, mas não guardei a minha própria vinha.
7. Dize-me, ó tu, que meu coração ama, onde apascentas o teu rebanho, onde o levas a repousar ao meio-dia, para que eu não ande vagueando junto aos rebanhos dos teus companheiros.
8. - Se não o sabes, ó mais bela das mulheres, vai, segue as pisadas das ovelhas, e apascenta os cabritos junto às cabanas dos pastores.
9. - À égua dos carros do faraó eu te comparo, ó minha amiga;
10. tuas faces são graciosas entre os brincos, e o teu pescoço entre os colares de pérolas.
11. Faremos para ti brincos de ouro com glóbulos de prata.
12. - Enquanto o rei descansa em seu divã, meu nardo exala o seu perfume;
13. meu bem-amado é para mim um saquitel de mirra, que repousa entre os meus seios;
14. meu bem-amado é para mim um cacho de uvas nas vinhas de Engadi.
15. - Como és formosa, amiga minha! Como és bela! Teus olhos são como pombas.
16. - Como é belo, meu amor! Como és encantador! Nosso leito é um leito verdejante,
17. as vigas de nossa casa são de cedro, suas traves de cipreste;
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quinta-feira, 21 de julho de 2011
Índia: Igreja reza pelas vítimas dos atentados de Bombaim
Os atentados simultâneos que lançaram a morte e o terror em Bombaim, na passada semana, deram origem a um fortíssimo movimento de oração, solidariedade e compromisso para com as vítimas.
Os atentados, que provocaram pelo menos 20 mortos e mais de 140 feridos, ocorreram precisamente quando na cidade e capital financeira da Índia começava a reunião sobre "conselho dos bispos indianos da região ocidental", que inclui as províncias eclesiásticas de Bombaim, Nagpur e Goa, bem como as dioceses de Rito Oriental presentes nos territórios.
A notícia dos atentados chegou rapidamente aos Bispos, reunidos em assembleia: os prelados fizeram um minuto de silêncio em sinal de luto, rezando uma Missa "por todas as famílias que estão de luto e na dor".
Todos os bispos do Conselho manifestaram a sua solidariedade e proximidade para com as vírimas, tendo o arcebispo Agnelo Rufino Agnelo Gracias, Bispo Auxiliar de Bombaim, em declarações à agência Fides, declarado que “a cidade está abalada”. “Estamos muito tristes com a perda de muitas vidas e o ataque contra vítimas inocentes. Condenamos toda forma de violência, especialmente contra os inocentes. Os terroristas escolheram os locais com grandes concentrações de pessoas para fazer um elevado número de vítimas. É uma tragédia humana para muitas pessoas e para muitas famílias".
O objectivo dos terroristas, explica, "é criar instabilidade e medo, mas não devemos permitir isso. Nós não vamos permitir que estas forças obscuras comecem a agir, não ficaremos paralisados e a violência não triunfará". "A Igreja vai dar sua contribuição", continuou o bispo.
"Trabalharemos juntos com todas as pessoas de boa vontade para erradicar o mal e criar uma atmosfera de paz. A Igreja Católica em Bombaim está pronta para se mobilizar para ajudar as vítimas e continuará rezando pelos sofredores e para que o Senhor conceda a Bombaim o dom da concórdia e da paz".
Departamento de Informação da Fundação AIS
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Gênesis, 44
1. José deu esta ordem ao intendente de sua casa: “Enche de víveres os sacos destes homens tanto quanto possam conter, e põe o dinheiro de cada um na boca do saco.
2. Porás minha taça de prata na boca do saco do mais novo, com o preço do seu trigo”. E fez o intendente como José lhe mandara.
3. De manhã, ao romper do dia, foram despedidos com seus jumentos.
4. Deixaram a cidade, mas, não tendo ido ainda muito longe, José disse ao seu intendente: “Levanta-te e persegue estes homens e, quando os tiveres alcançado, dir-lhes-ás: Por que pagastes o bem com o mal?
5. (A taça que roubastes) é aquela em que bebe o meu senhor e da qual se serve para suas adivinhações. Fizestes muito mal.”
6. O intendente, tendo-os alcançado, falou-lhes desse modo.
7. Eles responderam-lhe: “Por que fala assim o meu senhor? Longe de teus servos a idéia de fazerem semelhante coisa!
8. Nós te trouxemos de Canaã o dinheiro que tínhamos encontrado na boca dos sacos. Por que, pois, haveríamos de roubar prata ou ouro na casa de teu senhor?
9. Que aquele dos teus servos com quem for encontrada a taça morra, e, ao mesmo tempo, nós nos tornemos escravos do meu senhor”.
10. “Está bem! disse-lhes ele. Seja como dissestes! Aquele com quem for encontrada a taça será meu escravo. Vós outros sereis livres.”
11. E, imediatamente, pôs cada um o seu saco por terra e o abriu.
12. O intendente revistou-os começando pelo mais velho e acabando pelo mais novo; e a taça foi encontrada no saco de Benjamim.
13. Eles rasgaram suas vestes e, tendo cada um carregado de novo o seu jumento, voltaram para a cidade.
14. Judá e seus irmãos entraram em casa de José, que estava ainda em sua casa, e prostraram-se por terra diante dele.
15. José disse-lhes: “Que é isso que fizestes? Não sabíeis que sou um homem dotado da faculdade de adivinhar?”
16. Judá respondeu: “Que podemos dizer a meu senhor? Que falaremos? Como nos justificar? Deus descobriu o crime de teus servos. Somos os escravos do meu senhor, nós e aquele junto de quem foi encontrada a taça.”
17. “Longe de mim, replicou José, o pensamento de agir dessa forma! Mas aquele em poder de quem foi encontrada a taça, esse será o meu escravo. Vós outros, voltai em paz para junto de vosso pai.”
18. Então Judá adiantou-se e disse a José: “Rogo-te, meu senhor, que permitas ao teu servo dizer uma palavra aos ouvidos do meu senhor, e não se acenda a tua ira contra o teu servo, porque tu és como o próprio faraó.
19. Meu senhor havia perguntado aos seus servos: Tendes ainda vosso pai? Tendes um irmão?
20. E nós havíamos respondido ao meu senhor que tínhamos um velho pai e um irmãozinho, filho de sua velhice, do qual o irmão havia morrido; e que, como ele foi deixado o único de sua mãe, seu pai o amava.
21. Disseste aos teus servos: Trazei-o para junto de mim, a fim de que o veja com meus olhos.
22. Havíamos respondido ao meu senhor que o menino não podia abandonar o seu pai, pois, se o fizesse, seu pai morreria.
23. E disseste aos teus servos: Se vosso irmãozinho não vier convosco, não sereis admitidos na minha presença.
24. Quando voltamos para a casa do teu servo, nosso pai, referimos-lhe as palavras do meu senhor.
25. E, quando nosso pai nos mandou voltar para comprar alguns víveres,
26. respondemos-lhe: Não podemos descer. Mas, se nosso irmão mais novo nos acompanhar, fá-lo-emos, pois que não seremos admitidos na presença do governador, se nosso irmão não for conosco.
27. Teu servo, nosso pai, nos replicou: Sabeis que minha mulher me deu dois filhos.
28. Um desapareceu de minha casa, e eu disse: Certamente foi devorado. E não mais o revi até hoje.
29. Se me tirais ainda este, e lhe acontecer alguma desgraça, fareis descer os meus cabelos brancos à habitação dos mortos, sob o peso da dor.
30. Se agora volto para junto de teu servo, meu pai, sem levar conosco o menino, ele, cuja vida está ligada à do menino,
31. desde que notar que ele não está conosco, morrerá. E teus servos terão feito descer à habitação dos mortos, sob o peso da aflição, os cabelos brancos do teu servo, nosso pai.
32. Ora, o teu servo respondeu pelo menino junto de meu pai; e disse-lhe que, se ele não lho reconduzisse, seria eternamente culpado para com seu pai.
33. Rogo-te, pois: aceita que teu servo fique escravo de meu senhor em lugar do menino, para que este possa voltar com seus irmãos.
34. Como poderia eu apresentar-me diante do meu pai, se o menino não for comigo? Oh, eu não poderia suportar a dor que sobreviria a meu pai!”
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terça-feira, 19 de julho de 2011
Gênesis, 40
1. Depois disto, aconteceu que o copeiro e o padeiro do rei do Egito ofenderam o seu senhor.
2. O faraó, encolerizado contra os seus dois oficiais, o copeiro-mor e o padeiro-mor,
3. mandou-os encarcerar na casa do chefe da guarda, na prisão onde se encontrava detido José.
4. O chefe da guarda associou-lhes José para os servir. Havia já um certo tempo que estavam detidos,
5. quando os dois prisioneiros, o copeiro e o padeiro do rei do Egito, tiveram um sonho numa mesma noite, cada um o seu, com seu sentido particular.
6. Quando José voltou junto deles no dia seguinte pela manhã, viu que estavam tristes.
7. Perguntou então aos oficiais do faraó, detidos com ele na casa do seu senhor: “Por que tendes hoje um ar sombrio?”
8. “Tivemos um sonho, responderam; e não há ninguém para no-los interpretar.” “Porventura, não pertence a Deus, replicou José, a interpretação dos sonhos? Rogo-vos que mos conteis.”
9. E o copeiro-mor contou seu sonho a José: “Em meu sonho, disse ele, vi uma cepa que estava diante de mim,
10. e nesta cepa três varas, que pareciam brotar; saiu uma flor e seus cachos deram uvas maduras.
11. Eu tinha na mão a taça do faraó; tomei as uvas e espremi-as na taça, que entreguei na mão do faraó.”
12. José disse-lhe: “Eis o significado do teu sonho: as três varas são três dias.
13. Dentro de três dias, o faraó te reabilitará em tuas funções. Apresentarás ao faraó sua taça, como o fazias antes, quando eras seu copeiro.
14. Quando fores feliz, lembra-te de mim e faze-me o favor de recomendar-me ao faraó, para que ele me tire desta prisão.
15. Porque é por um rapto que fui tirado da terra dos hebreus, e aqui, igualmente, eu nada fiz para merecer a prisão.”
16. O padeiro-mor, vendo que José tinha dado uma boa interpretação, disse-lhe: “Eu também, em meu sonho, levava sobre minha cabeça três cestas de pão branco.
17. Nada de cima, havia toda a sorte de manjares para o faraó; mas as aves do céu comiam-nas na cesta que estava sobre minha cabeça.”
18. “Eis, disse José, o que isto significa: as três cestas são três dias.
19. Dentro de três dias, o faraó levantará a tua cabeça: ele te suspenderá numa forca, e as aves devorarão a tua carne.”
20. No terceiro dia, celebrava-se o aniversário natalício do faraó, e ele ofereceu um banquete todo o seu pessoal. Ele levantou a cabeça do copeiro-mor, no meio de todos os seus servos:
21. restabeleceu no seu cargo o copeiro-mor, que apresentou novamente a taça ao faraó,
22. e mandou suspender no patíbulo o padeiro-mor, segundo a interpretação que José lhes havia dado.
23. Mas o copeiro-mor não pensou mais em José; esqueceu-o.
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segunda-feira, 18 de julho de 2011
Sexo virtual: carências e consequências
Como vencer este vício ou esta tentação?
O sexo virtual começou pelo uso do telefone há bastante tempo; algumas agências até se especializaram em oferecer este tipo de actividade com jovens “de programa” contratados para isso. Foram os famosos “Teles”: telefantasia, tele-erótico, telesexy, telegay, tele-horóscopo, enfim... “telepecado”.
É incrível a capacidade do ser humano em descobrir novas formas de satisfazer a sede de prazer dos seus mais baixos instintos. Seduzido pelo “anjo das trevas”, ele deixa-se seduzir e põe os mais sofisticados recursos da inteligência e da técnica ao serviço do mal; isto é, daquilo que ofende a dignidade da criatura e atenta contra o Criador.
No entanto, a Internet superou tudo isto; primeiro, por causa da privacidade, comodidade e forma anónima com que oferece a fantasia; segundo, porque quase sempre é gratuita. Nunca o Sexto Mandamento foi tão violado e Deus tão ofendido.
Nunca se viu tanta permissividade moral invadir os nossos lares! Nunca foi tão avassaladora a onda de lama a atingir-nos. O Criador é ofendido e desprezado pela criatura mais bela que Ele criou à Sua “imagem e semelhança”, para ser a maior glória d'Ele à face da terra.
A luxúria de Sodoma e Gomorra, e também da antiga Pompeia consumida pelo Vesúvio, globalizaram-se pela internet. Mas, o que mais nos entristece, e até revolta, é constatar que tudo isto é promovido com a complacência e a conivência das autoridades públicas, que deveriam ser as primeiras a impedir tais absurdos.
Estes meios de comunicação tão úteis e práticos como o telefone e a internet jamais poderiam, por razões éticas e morais, ser transformados em instrumentos de promiscuidade moral. A nossa sociedade vive o neopaganismo; isto é, o Evangelho, que até alguns anos atrás era a referência para o comportamento da sociedade, não passa agora de letra morta para muitos.
Definitivamente eliminou-se o “temor de Deus” no meio da sociedade, que, desta forma, se torna mais individualista, narcisista, hedonista, pecadora. O ateísmo que se vive hoje é um ateísmo prático, selvagem, não mais filosófico. Não mais se pergunta se Deus existe; apenas se age como se Ele não existisse.
Pior do que o pecado cometido sob o peso da fraqueza da carne, é o cometido quando se explora comercialmente o que é imoral, que atenta contra a dignidade do ser humano, transformando-o num meio de lucro. Sem dúvida, estamos aqui diante dum pecado dobrado, praticado não pela fraqueza da natureza humana, mas pelo amor desenfreado ao dinheiro, como disse São Paulo “razão de todos os males” (cf. 1Tm 6,10).
O Catecismo da Igreja Católica (CIC) fala sobre o escândalo:
“Quem usa os poderes de que dispõe de tal maneira que induzam ao mal, torna-se culpado de escândalo e responsável pelo mal que, directa ou indirectamente, favorece. 'É inevitável que haja escândalos, mas ai daquele que o causar’ (Lc 17,1)” (CIC §2287).
É incrível constatar que há pessoas que consigam dormir em paz sabendo que “facturaram” à custa do pecado dos outros e da morte das suas almas. É incrível observar que a sede de dinheiro possa ser maior que o respeito à verdade, à pureza, ao amor ao próximo...
É incrível notar que Cristo continua a ser vendido por “trinta moedas”! Quantos jovens mergulhados no vício de assistir à pornografia na Web! Quantas esposas desesperam quando encontram os seus maridos a ver sites pornográficos! A tentação é enorme e a facilidade é muito grande.
Uma jovem e bela mãe deixou os seus dois filhos pequenos e o seu esposo para ir morar com outro homem que conheceu pela internet. É claro que esta esposa tinha sérios problemas no casamento e carências que não foram resolvidas. Mas, assim, complicou ainda mais as coisas.
Sem dúvida, este tipo de relacionamento virtual atinge em cheio as pessoas mais carentes e que lutam contra uma afectividade não bem controlada nem bem equilibrada. Por outro lado, a carne é fraca e pode arrastar qualquer um, mesmo as pessoas espiritualizadas e que vivem um bom relacionamento com Deus. Muitas vezes, embaladas pela conversa virtual, muitas acabam por se expor a perigos de vários tipos, que não imaginam.
É preciso dizer também que a actividade sexual virtual diante da internet pode se transformar em vício; e o pior de tudo é que muitas vezes leva o cristão ao pecado da masturbação, fornicação, adultério ou mesmo a uma vivência sexual pervertida com a (o) esposa (o). E tudo isto prejudica a pessoa; em primeiro lugar porque ofende a Deus e polui a alma e a mente com cenas eróticas que desvirtuam o sexo; em segundo lugar esta pessoa fomenta em si mesma o sexismo; isto prejudica o namoro, o noivado e o casamento.
O Catecismo da Igreja Católica (CIC) é bem claro ao afirmar que:
“A pornografia (...) ofende a castidade porque desfigura o acto conjugal, doação íntima dos esposos entre si. Atenta gravemente contra a dignidade daqueles que a praticam (actores, comerciantes, público), porque cada um se torna para o outro objecto de um prazer rudimentar e de um proveito ilícito. Mergulha uns e outros na ilusão de um modo artificial. É uma falta grave. As autoridades civis devem impedir a produção e a distribuição de materiais pornográficos” (CIC § 2354).
Como vencer este vício ou esta tentação?
Em primeiro lugar é preciso ter calma; não desanimar nem desesperar diante dele; mas lutar com fé e perseverança, mesmo que se caia um milhão de vezes. Deus quer mais a nossa determinação de lutar contra o pecado, “até ao sangue” se for preciso, como manda a Carta ao Hebreus (Hb 12,4): “Ainda não resististe até ao sangue na luta contra o pecado”.
Jesus deixou-nos a receita básica para vencer qualquer pecado: “vigiai e orai”. Estar sempre em estado de oração, com a alma sempre ligada a Deus, sempre suplicando ao Senhor o auxílio da Sua graça para não cairmos na tentação. “Não nos deixeis cair em tentação...” Ele manda-nos pedir esta graça ao Pai na grande oração do Pai-Nosso. “Uma mosca só assenta em prato frio”; então, não deixe a sua alma esfriar pela falta de oração, comunhão, meditação da Palavra, oração do Terço, etc.
Em segundo lugar é preciso “vigiar”; fugir das ocasiões de pecado é uma fuga heróica; se não te controlas diante da internet e do sexo virtual, então, não tenhas acesso à rede mundial de computadores no teu computador enquanto não aprenderes a dominar-te. Ou então, diante do computador, reza e promete a Deus não acessar um site de pornografia ou de relacionamento perigoso por amor a Jesus, que, para te salvar, morreu na cruz. Só por amor a Deus, podemos deixar de vez o pecado, nunca por medo d'Ele. Escreve sob a tela do monitor do seu computador: “Eu não vou pecar hoje por amor a Jesus; Ele merece isto”. Sem dúvida, o Senhor ficará muito feliz.
E se eu cair?
Levanta-te imediatamente; não fiques nem um minuto na lama do pecado; pede perdão a Deus e promete confessar-te logo que seja possível. Sim, é importante a confissão para que a graça divina te dê o perdão e a força para não voltares a pecar. Por outro lado, uma orientação psicológica e uma terapia de oração podem ajudar-te a vencer o vício do sexo virtual.
O cristão tem que viver a castidade porque é lei de Deus; e isto só será possível se fechar as janelas da alma (olhos, ouvidos, boca, nariz, mãos) para tudo o que o excita e traz o pecado para o seu interior. Com a graça de Deus e a força de vontade isto é possível.
Fonte: JAM
domingo, 17 de julho de 2011
Isaías, 2
1. Visão de Isaías, filho de Amós, acerca de Judá e Jerusalém.
2. No fim dos tempos acontecerá que o monte da casa do Senhor estará colocado à frente das montanhas, e dominará as colinas. Para aí acorrerão todas as gentes,
3. e os povos virão em multidão: Vinde, dirão eles, subamos à montanha do Senhor, à casa do Deus de Jacó: ele nos ensinará seus caminhos, e nós trilharemos as suas veredas. Porque de Sião deve sair a lei, e de Jerusalém, a palavra do Senhor.
4. Ele será o juiz das nações, o governador de muitos povos. De suas espadas forjarão relhas de arados, e de suas lanças, foices. Uma nação não levantará a espada contra outra, e não se arrastarão mais para a guerra.
5. Casa de Jacó, vinde, caminhemos à luz do Senhor.
6. Vós rejeitastes inteiramente vosso povo, a casa de Jacó, porque ela está cheia de adivinhos do Oriente, e de agoureiros como os filisteus; ela transige com os estrangeiros.
7. A sua terra está cheia de prata e de ouro, e há tesouros sem fim. A sua terra está cheia de cavalos e há um sem-número de carros.
8. A sua terra está cheia de ídolos; os homens se prosternam diante da obra de suas mãos, diante daquilo que seus dedos fabricaram.
9. Os mortais serão abatidos e o homem será humilhado; vós não os perdoareis de maneira nenhuma.
10. Refugiai-vos nos rochedos, escondei-vos debaixo da terra, sob o impulso do terror do Senhor, e do esplendor de sua majestade, quando ele se levantar para aterrorizar a terra.
11. A soberba dos mortais será abatida, e o orgulho dos homens será humilhado. Só o Senhor será exaltado naquele tempo.
12. Porque o Senhor dos exércitos terá um dia (para exercer punição) contra todo ser orgulhoso e arrogante, e contra todo aquele que se exalta, para abatê-lo,
13. contra todos os cedros do Líbano, altos e majestosos, e contra todos os carvalhos de Basã,
14. contra todos os altos montes, e contra todos os outeiros elevados,
15. contra todas as torres altas, e contra todas as muralhas fortificadas,
16. contra todas as naus de Társis e contra todos os objetos de luxo.
17. A pretensão dos mortais será humilhada, o orgulho dos homens será abatido. Só o Senhor será exaltado naquele tempo,
18. e todos os ídolos desaparecerão.
19. Refugiai-vos nas cavernas dos rochedos, e nos antros da terra, sob o impulso do terror do Senhor, e do esplendor de sua majestade, quando ele se levantar para aterrorizar a terra.
20. Naquele tempo o homem lançará aos ratos e aos morcegos os ídolos de prata e os ídolos de ouro, que para si tinha feito a fim de adorá-los;
21. refugiar-se-á nas cavernas dos rochedos e nas fendas da pedreira, por causa do espanto da presença do Senhor, e do esplendor de sua majestade, quando ele se levantar para aterrorizar a terra.
22. Cessai de confiar no homem, cuja vida se prende a um fôlego: como se pode estimá-lo?
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sábado, 16 de julho de 2011
Isaías, 1
1. Profecia de Isaías, filho de Amós, a respeito de Judá e Jerusalém no tempo de Ozias, de Joatão, de Acaz e de Ezequias, rei de Judá.
2. Ouvi, céus, e tu, ó terra, escuta, é o Senhor que fala: Eu criei filhos e os eduquei, eles, porém, se revoltaram contra mim.
3. O boi conhece o seu possuidor, e o asno, o estábulo do seu dono; mas Israel não conhece nada, e meu povo não tem entendimento.
4. Ai da nação pecadora, do povo carregado de crimes, da raça de malfeitores, dos filhos desnaturados! Abandonaram o Senhor, desprezaram o Santo de Israel, e lhe voltaram as costas.
5. Onde vos ferir ainda, quando persistis na rebelião? Toda a cabeça está enferma, e todo o coração, abatido.
6. Desde a planta dos pés até o alto da cabeça, não há nele coisa sã. Tudo é uma ferida, uma contusão, uma chaga viva, que não foi nem curada, nem ligada, nem suavizada com óleo.
7. Vossa terra está assolada, vossas cidades, incendiadas. Os inimigos, à vossa vista, devastam vosso país. (É uma desolação, como a ruína de Sodoma).
8. Sião está só como choupana em uma vinha, como choça em pepinal, como cidade sitiada.
9. Se o Senhor dos exércitos não nos tivesse deixado alguns da nossa linhagem, teríamos sido como Sodoma, e ter-nos-íamos tornado como Gomorra.
10. Ouvi a palavra do Senhor, príncipes de Sodoma; escuta a lição de nosso Deus, povo de Gomorra:
11. De que me serve a mim a multidão das vossas vítimas?, diz o Senhor. Já estou farto de holocaustos de cordeiros e da gordura de novilhos cevados. Eu não quero sangue de touros e de bodes.
12. quando vindes apresentar-vos diante de mim, quem vos reclamou isto: atropelar os meus átrios?
13. De nada serve trazer oferendas; tenho horror da fumaça dos sacrifícios. As luas novas, os sábados, as reuniões de culto, não posso suportar a presença do crime na festa religiosa.
14. Eu abomino as vossas luas novas e as vossas festas; elas me são molestas, estou cansado delas.
15. Quando estendeis vossas mãos, eu desvio de vós os meus olhos; quando multiplicais vossas preces, não as ouço. Vossas mãos estão cheias de sangue,
16. lavai-vos, purificai-vos. Tirai vossas más ações de diante de meus olhos.
17. Cessai de fazer o mal, aprendei a fazer o bem. Respeitai o direito, protegei o oprimido; fazei justiça ao órfão, defendei a viúva.
18. Pois bem, justifiquemo-nos, diz o Senhor. Se vossos pecados forem escarlates, tornar-se-ão brancos como a neve! Se forem vermelhos como a púrpura, ficarão brancos como a lã!
19. Se fordes dóceis e obedientes, provareis os melhores frutos da terra;
20. se recusardes e vos revoltardes, provareis a espada. É a boca do Senhor que o declara.
21. Como se prostituiu a cidade fiel, Sião, cheia de retidão? A justiça habitava nela, e agora são os homicidas.
22. Tua prata converteu-se em escória, teu vinho misturou-se com água.
23. Teus príncipes são rebeldes, cúmplices de ladrões. Todos eles amam as dádivas e andam atrás do proveito próprio; não fazem justiça ao órfão, e a causa da viúva não é evocada diante deles.
24. Por isso eis o que diz o Senhor, Deus dos exércitos, o Poderoso de Israel: Ah! eu tirarei satisfação de meus adversários, e me vingarei de meus inimigos.
25. Voltarei minha mão contra ti, e te purificarei no crisol, e eliminarei de ti todo o chumbo.
26. Tornarei teus juízes semelhantes aos de outrora, e teus conselheiros como os de antigamente. Então te chamarão Cidade da Justiça, Cidade fiel.
27. Sião será remida pelo direito, e seus convertidos pela justiça..
28. Os rebeldes e os pecadores serão destruídos juntamente, e aqueles que abandonam o Senhor perecerão.
29. Então tereis vergonha dos carvalhos verdes que cobiçais, e corareis de pejo dos jardins que ora vos agradam,
30. porque sereis como um carvalho verde com folhagem seca, e como um jardim sem água.
31. O homem forte será a estopa. e sua obra, a faísca; eles arderão sem que ninguém possa extinguir.
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sexta-feira, 15 de julho de 2011
Caleb e as estrêlas do céu
Há uma diferença entre História e Estória. História são fatos da vida real, fatos históricos. Mas Estórias são contos criados para entreter. Normalmente as Estórias tem um fundo moral que educa. Hoje trago uma estória:
Alguém já ouviu falar de Caleb? Acredito que não, pois era um homem desconhecido até em sua época. Vivendo na mais estrita pobreza, alimentado por parentes e amigos que lhe traziam comida, morava ele nas margens do Mar Negro, estudando os antigos pergaminhos. Era tido como um sábio, pelos poucos que o conheciam.
A paisagem era propícia para pensamentos elevados. A brisa vinda do mar, se elevava até o monte onde numa pequena cavidade rochosa, Caleb fazia suas preces ao Altíssimo e estudava.
Um filósofo grego chamado Pitágoras, havia escrito que os planetas e as estrelas produziam uma música inaudível, chamada por ele de "harmonia das esferas". Platão teria seguido essa idéia conforme confirmam os historiadores. Assim como uma corda que ao girar na mão fortemente produz um som pelo atrito com o ar, da mesma forma os planetas ao fazerem seu movimento de rotação também produziriam um som... era a sinfonia celeste, inaudível ao ouvido humano.
Caleb ficava olhando a noite e as maravilhas do céu: as estrêlas.
Uma noite, vencido pelo cansaço acabou adormecendo ao relento.
A noite alta já ia longe quando uma suave música o despertou. Olhou em volta e não sabia dizer de onde vinha tal harmonia sonora.
Mas do mar, vinha pelas águas uma luz. Assustado Caleb não sabia o que fazer. O que seria aquilo?
Mas era um Anjo do Senhor que se aproximava e ao ver tal bela criatura, se prostrou no chão. Ao que o Anjo lhe disse:
- Caleb, você é um homem justo. Me dê a mão que te levarei ver maravilhas.
Assim fez; e num instante estava Caleb mergulhado no profundo e imenso universo. Era de lá que vinha tal música suave: a música das estrêlas.
Não se pode descrever o seu encantamento. Não há palavras para isso.
E ouvindo tal música, o Anjo foi lhe explicando:
- Veja o Sol. Majestoso, Cheio de Luz, a todas os outros planetas ilumina e sustenta. Símbolo da Força de Deus.
- Vê Mercúrio? É o mais próximo do Sol, símbolo do fervor religioso. Aquele outro, Vênus: é a “estrela” mais brilhante do céu e por isso nos ensina como devem brilhar os que crêem em Deus. Depois vem a Terra, símbolo da Vida e da fertilidade....
Caleb estava totalmente absorvido pelas maravilhas e pela música celeste.
O Anjo continuou:
- Marte, o planeta vermelho, guerreiro, símbolo da luta, pois é nessa região que estão os meteoros... Logo acima, a Grandeza de Júpiter, feito para enfrentar as grandes tempestades atmosféricas. Saturno: seus anéis são alianças com Deus.
O Anjo ia continuar, mas de repente silenciou....
Aliás até a música celeste não havia mais...
Tudo era só silencio...
Parecia que tudo havia parado....
- O que aconteceu? – perguntou Caleb
O Anjo apontou com a mão direita para o centro do universo.
Caleb ficou embasbacado. Pois se aproximava uma estrela de singular beleza, tão grande, tão cheia de luz, tão maravilhosa que era impossível descreve-la. Só sabia que todo o universo parou para ver passar aquela estrela de beleza sem par.
Caleb jamais tinha visto tal coisa. Beleza sem igual.
- Que estrela é essa que supera todas as demais em luz e beleza? Que faz todo o universo parar? Que toda a natureza a reverencia? – perguntou Caleb.
Ao que o Anjo respondeu:
- Essa é a Estrela de Belém, criada especialmente por Deus, para anunciar o Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
NOTA DO BLOG: Essa estória é muito antiga, não se sabendo o autor. Mas serve para mostrar a beleza da Estrela de Belém que levou os Reis Magos até a Gruta onde nasceu o Menino Deus.
A teoria da música celeste criada por Pitágoras e depois seguida por Platão, não é verdadeira. Os cientistas modernos rejeitaram essa teoria. Os símbolos dos planetas também foram criados para ilustrar a estória.
FONTE: Blog Almas Castelos (cortesia)
quinta-feira, 14 de julho de 2011
MEDITANDO...
+ Quisestes apartar-vos de Deus; ponde agora dez vezes mais zelo em procurá-Lo. Aquele que sobre vós fez cair a catástrofe, dar-vos-á, com a libertação, a alegria eterna. (Bar 4,28-29)
+ Não foi Deus quem fez a morte, nem Ele se alegra com a perdição dos vivos. Pela criação deu o ser a todas as coisas, e o que nasce no mundo destina-se ao bem. Em nada existe o veneno que mata, nem o poder da morte reina sobre a terra, porque a justiça é imortal. ((Sab 1,13-15)
O Senhor te defende de todo o mal,
o Senhor vela pela tua vida.
Ele te protege quando vais e quando vens.
agora e para sempre. (Salmo 120)
+ Senhor, nosso Deus,
como é admirável o vosso nome em toda a terra!
A vossa majestade está acima dos céus.
Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos,
a lua e as estrelas que lá colocastes,
que é o homem para que Vos lembreis dele,
o filho do homem para dele Vos ocupardes?
Senhor, nosso Deus, como é admirável o vosso nome em toda a terra! (Sl 8)
+ Bendizei aqueles que vos perseguem, abençoai e não os amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que estão alegres, chorai com os que choram. Tende os mesmos sentimentos uns para com os outros. Não aspireis às grandezas, mas conformai-vos com o que é humilde. (Rom 12,1416a)
+ Tem coragem e porta-te como um homem. Hás-de guardar os mandamentos do Senhor teu Deus, seguirás os seus caminhos, cumprirás as suas leis, preceitos, regulamentos e estatutos, conforme o disposto na lei de Moisés, e assim serás bem sucedido em tudo o que fizeres. (1 Rs 2,2b-3)
+ Desde o nascer ao pôr do sol, seja louvado o nome do Senhor.
Louvai, servos do Senhor, louvai o nome do Senhor.
Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre.
Desde o nascer ao pôr do sol, seja louvado o nome do Senhor. (Sl 112)
+ O Senhor é justo em todos os seus caminhos
e perfeito em todas as suas obras.
O Senhor está perto de quantos O invocam,
de quantos O invocam em verdade. (Sl 144)
+ Falai e procedei como pessoas que devem ser julgadas segundo a lei da liberdade. Porque o juízo será sem misericórdia para quem não usou de misericórdia. Mas a misericórdia triunfa do juízo. (Tg 2,12-13)
+ Irmãos, vivei com alegria; trabalhai pela vossa perfeição; animai-vos uns aos outros; tende os mesmos sentimentos; vivei em paz. E o Deus do amor e da paz estará convosco. (2 Cor 13,11)
+ Levanto os meus olhos para Vós,
para Vós que habitais no céu.
Piedade, Senhor, tende piedade de nós,
porque estamos saturados de desprezo.
A nossa alma está saturada do sarcasmo dos arrogantes
e do desprezo dos soberbos.
Os nossos olhos estão voltados para o Senhor,
até que tenha piedade de nós. (Sl 122)
+ Bendito seja Deus,
Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
que do alto do céu nos abençoou
com todas as bênçãos espirituais em Cristo.
Ele nos escolheu, antes da criação do mundo,
para sermos santos e irrepreensíveis,
em caridade, na sua presença.
Ele nos predestinou, de sua livre vontade,
para sermos seus filhos adoptivos, por Jesus Cristo. (Ef 1,3-10)
+ Não faleis mal uns dos outros, irmãos. Aquele que diz mal do irmão ou critica o seu irmão, fala mal da Lei e critica a Lei. ora, se criticas a Lei, já não és cumpridor da Lei, mas o seu juiz. Há um só Legislador e um só Juiz: Aquele que pode salvar ou condenar. mas quem és tu para julgar o próximo? (Tg 4,11-12)
+ Seja a vossa caridade sem fingimento. Detestai o mal e aderi ao bem. Amai-vos uns aos outros com amor fraterno. Rivalizai uns com os outros na estima recíproca. Não sejais indolentes no zelo, mas fervorosos no espírito, dedicai-vos ao serviço do Senhor. Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação, perseverantes na oração. (Rm 12,9-12)
+ Tende piedade de mim, Senhor,
que a Vós clamo todo o dia.
Alegrai a alma do vosso servo,
porque a Vós, Senhor, elevo a minha alma.
Vós, Senhor, sois bom e indulgente,
cheio de misericórdia para com todos os que Vos invocam.
Ouvi, Senhor, a minha oração,
atendei a voz da minha súplica.
Louvar-Vos-ei de todo o coração, Senhor meu Deus,
e glorificarei o vosso nome para sempre,
porque tem sido grande a vossa misericórdia para comigo
e livrastes a minha alma das profundezas do abismo. (Sl 85)
+ A caridade é paciente, a caridade é benigna: não é invejosa, não é altiva nem orgulhosa; não é inconveniente, não procura o próprio interesse, não se irrita; não guarda ressentimento, não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade; tudo desculpa, tudo acredita, tudo espera, tudo suporta. (1 Cor 13,4-7)
+ Acima de tudo, revesti-vos da caridade que é o vínculo da perfeição. Reine em vossos corações a paz de Cristo, à qual fostes chamados para formar um só Corpo. E vivei e, acção de graças. (Col 3,14-15)
+ Se o Senhor não edificar a casa,
em vão trabalham os que a constroem.
Se o Senhor não guardar a cidade,
em vão vigiam as sentinelas
É inútil levantar-vos antes da aurora
e trabalhar pela noite dentro,
para comer o pão dum trabalho duro,
porque Ele o dá aos seus amigos, até durante o sono. (Sl 126)
+ Permanecei unidos nos mesmos sentimentos, na compaixão. no amor fraterno, na misericórdia e na humildade. Não pagueis o mal com o mal, nem injúria com injúria. Pelo contrário, abençoai, porque para isto fostes chamados, a fim de vos tornardes herdeiros da bênção de Deus. (1 Pe 3,8-9)
+ Aclamai o Senhor, terra inteira,
servi o Senhor com alegria,
vinde a Ele com cânticos de júbilo.
Sabei que o Senhor é Deus,
Ele nos fez, a Ele pertencemos,
somos o seu povo, ovelhas do seu rebanho. (Sl 99)
+ Fazei tudo sem murmurar nem discutir, para serdes irrepreensíveis e puros, filhos de Deus sem mancha, no meio duma geração perversa e depravada, onde vós brilhais como estrelas no mundo. (Fl 2,14-15)
+ Lembra-te que Nosso Senhor Jesus Cristo, descendente de David, ressuscitou dos mortos. É digna de fé esta palavra: Se morremos com Cristo, também com Ele viveremos; se sofremos com Cristo, também com Ele reinaremos; se O negarmos, também Ele nos negará; se formos infiéis, Ele permanecerá fiel, porque não pode negar-Se a Si mesmo. (2 Tm 2,8.11-13)
+ Não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós e que vos foi dado por Deus? Não vos pertenceis a vós mesmos: fostes comprados por grande preço. Glorificai a Deus no vosso corpo. (1 Cor 6,19-20)
+Senhor, chegue até vós o meu clamor. Não escondais de mim o vosso rosto.
Ouvi, Senhor a minha oração e chegue até Vós o meu clamor.
Não escondais o vosso rosto no dia da minha aflição.
Inclinai para mim o vosso ouvido; no dia em que chamar por Vós,
respondei-me sem demora. (Sl 101)
+ Se alguém possui bens deste mundo e, ao ver seu irmão passar necessidade, lhe fecha o coração, como pode estar nele o amor de Deus? Meus filhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas com obras e em verdade. (1 Jo 3,17-18)
+ Na presença dos Anjos, hei-de cantar-Vos, meu Deus.
De todo o coração, Senhor, eu Vos dou graças
porque ouvistes as palavras da minha boca.
Na presença dos Anjos vos hei-de cantar e Vos adorarei,
voltado para o vosso templo santo.
Quando Vos invoquei, me respondestes,
aumentastes a fortaleza da minha alma.
Todos os reis da terra vos hão-de louvar, Senhor,
quando ouvirem as palavras de vossa boca. (Sl 137)
+ A palavra de Cristo habite em vós com abundância, para vos instruirdes e aconselhardes uns aos outros com toda a sabedoria; e, com salmos, hinos e cânticos inspirados, cantai de todo o coração a Deus a vossa gratidão. (Col 3,16)
+ Como um pai se compadece de seus filhos,
assim o Senhor Se compadece dos que O temem.
O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade.
Não está sempre a repreender nem guarda ressentimento.
Não nos tratou segundo os nossos pecados
nem nos castigou segundo as nossas culpas.
A bondade do Senhor permanece eternamente. (Sl 102)
+ Fica sabendo hoje, e grava-o no teu coração: Só o Senhor é Deus, no alto dos céus e cá em baixo na terra, e não existe nenhum outro Deus. Cumprirás, portanto, as suas leis e os seus mandamentos, que hoje te prescrevo. (Deut 4,39-40a)
+Ninguém busque o seu interesse, mas o do próximo. Quando comeis ou bebeis, ou fazeis qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus. (1 Cor 10,24.31)
+ Nós sabemos que conhecemos a Cristo, se guardamos os seus mandamentos. Aquele que diz conhecê-Lo e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso e a verdade não está nele, mas se alguém guardar a sua palavra, nesse, em verdade, o amor de Deus é perfeito; e assim sabemos que estamos nEle. Quem diz que permanece nEle, deve proceder como Ele procedeu. (1 Jo 2,3-6)
+ Irmãos: Tudo o que é verdadeiro, nobre e justo, tudo o que é puro, amável e de boa reputação, tudo o que é virtude e digno de louvor, isto deveis ter no pensamento. E o Deus da paz estará convosco. (Filip 4,8-9b)
+ Sede sóbrios e estai vigilantes: o vosso inimigo, o demónio, anda à vossa volta, como leão que ruge procurando a quem devorar. Resisti-lhe firmes na fé. (1 Pe 5,8-9)
+ Caríssimos, alegrai-vos na medida em que participardes nos sofrimentos de Cristo, a fim de que possais também alegrar-vos e exultar no dia em que se manifestar a sua glória. Felizes de vós, se sois ultrajados pelo nome de Cristo, porque o Espírito de glória, o Espírito de Deus, repousa sobre vós. (1 Pe 4.13-14)
+ Os nossos anos passam como a erva, mas vós sois Deus por toda a eternidade.
Todos os nossos dias decorreram sob a vossa ira,
acabámos os nossos anos como um suspiro.
Os dias da nossa vida andam pelos setenta anos
e, se robustos, por uns oitenta:
A maior parte são trabalho e desilusão, passam depressa, e nós partimos.
Quem avalia a força da vossa ira e mede o temor da vossa indignação?
Ensinai-nos a contar os nossos dias,
para chegarmos à sabedoria do coração.
Voltai, Senhor! Até quando...
Compensai em alegria os dias de aflição,
os anos em que sentimos a desgraça.
Em Vós, Senhor, está a fonte da vida. (Sl 89)
+ Senhor, ouvi a minha oração, não fiqueis insensível às minhas lágrimas.
Foi então que me pus a falar:
"Dai-me a conhecer, Senhor, o meu fim
e qual é o número dos meus dias,
para que veja como é passageira a minha vida".
De poucos palmos é a duração dos meus dias,
diante de Vós a minha vida é como nada.
Todo o homem não é mais que um sopro.
O homem é como sombra que passa
e é em vão que se agita:
amontoa riquezas, sem saber para quem.
Agora, Senhor, que posso eu esperar?
Em Vós está a minha esperança.
Livrai-me de todos os meus pecados.
Afastai de mim o vosso castigo. (Sl 38)
FONTE: JAM
terça-feira, 12 de julho de 2011
Uma carta ao irmão que não nasceu
Esta carta, baseada em uma experiência da vida real, foi escrita por uma dirigente do movimento pró vida, que por razões óbvias deseja permanecer no anonimato.
Meu querido irmão:
Hoje, enquanto olhava alegremente nos olhos do meu filhinho, me perguntei como é possível que alguém possa fazer mal a uma criatura inocente como esta que não pode se defender, e chorei por todos aqueles bebês que foram abortados, e não tiveram a sorte que meu filho teve de poder nascer e ser embalado nos braços de uma mãe que o esperou com amor.
Embora não tive a mesma sorte de te conhecer nesta terra, eu te amo muito meu irmão, pois através do olhos da alma eu te vislumbrei. Sei que, se tivesses podido nascer, terias o cabelo preto de nosso pai e os olhos vivos e alegres de nossa mãe; talvez até se pareceria um pouco comigo. Nesta carta, a qual com o favor de Deus espero que os anjos te façam chegar, quer te pedir que perdoe nossa mãe por não ter te permitido nascer. Ela não sabia o que fazia quando foi até aquela mal chamada "clínica", onde um médico sem escrúpulos; que sim sabia que abortar é matar; destroçou com a cureta teu corpinho que mal começava a se formar, e com ele destruiu também o plano de Deus para ti. Nossa mãe, pobrezinha, não soube o que tinha feito até muitos anos depois.
Um triste dia ambas contemplamos horrorizadas a realidade do aborto homicida refletida em algumas fotos, verdadeiras provas de que o aborto é um crime. Que dor tão grande sentimos, querido irmão, ao ver aquelas fotos pela primeira vez e comprovar como deve ter ficado teu corpinho depois do aborto que te privou a vida; e que, embora passados já vários anos, nossa querida mãe não pôde esquecer! Irmãoazinho, ela ainda sonha contigo, sobre como seria, e eu às vezes, quando nos reunimos todos os irmãos na mesa familiar com nossos pais, sinto no meu coração tua ausência que faz com que o grupo esteja incompleto e me pergunto como seria tê-lo aqui conosco.
Lá no céu, onde sei que graças à misericórdia de Deus você está, rogo a Ele que te envie meus pensamentos, e te peço perdão em nome de nossa mãe, a quem a imensa dor do arrependimento e o peso que levou em sua consciência por tua morte; não a deixaram expressar em palavras o que de veras sente. Roga a Deus por ela, pois embora sabe que Ele a perdoou porque não sabia o que fazia, ainda lembra e pensa no muito que teria te amado, se tivesse nascido. Peça a Ele por outras mulheres, para que não caiam no mesmo erro que nossa mãe, por falta de conhecimentos. Da minha parte, prometo que ainda que não pude te salvar do aborto, outras crianças serão salvas por meu esforço, pois trabalharei para levar as suas mães a mensagem que a nossa não recebeu.
O amor e lembrança, da sua irmã que espera, com a ajuda de Deus, encontrar contigo algum dia na eternidade...
FONTE: Anônimo, "Carta ao irmão que não conheço," Escolha a Vida (janeiro/fevereiro de 1991), suplemento "Caminos de Esperanza". Escolha a Vida é o boletim de Vida Humana Internacional.
(fonte: www.acidigital.com)
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Postado por Joao Batista no Catolicos Somos em 7/12/2011 10:48:00 AM
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segunda-feira, 11 de julho de 2011
Gênesis, 28
1. Isaac chamou Jacó e o abençoou, dando-lhe esta ordem: “Não desposarás uma filha de Canaã:
2. Mas vai a Padã-Arã, à casa de Batuel, pai de tua mãe, e escolhe lá uma mulher entre as filhas de Labão, irmão de tua mãe.
3. Deus todo-poderoso te abençoe, te faça crescer e multiplicar, de sorte que te tornes uma multidão de povos.
4. Dê-te ele, como também à tua posteridade, a bênção de Abraão, a fim de que possuas a terra onde moras, e que Deus deu a Abraão.”
5. Isaac despediu Jacó, e este partiu para Padã-Arã, para a casa de Labão, filho de Batuel, o arameu, irmão de Rebeca, a mãe de Jacó e de Esaú.
6. Ora, Esaú viu que seu pai tinha abençoado Jacó, e o tinha enviado a Padã-Arã para aí tomar uma mulher e que, depois de o ter abençoado, lhe proibira desposar uma filha de Canaã.
7. Viu também que Jacó, obedecendo aos seus pais, partira para Padã-Arã.
8. E, compreendendo que as filhas de Canaã não eram bem vistas pelo seu pai,
9. foi à casa de Ismael e tomou por mulher, além daquelas que já tinha, a Maelet, filha de Ismael, filho de Abraão, irmã de Nabaiot.
10. Jacó, partindo de Bersabéia, tomou o caminho de Harã.
11. Chegou a um lugar, e ali passou a noite, porque o sol já se tinha posto. Serviu-se como travesseiro de uma das pedras que ali se encontravam, e dormiu naquele mesmo lugar.
12. E teve um sonho: via uma escada, que, apoiando-se na terra, tocava com o cimo o céu; e anjos de Deus subiam e desciam pela escada. No alto estava o Senhor,
13. que lhe dizia: “Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão, teu pai e o Deus de Isaac; darei a ti e à tua descendência a terra em que estás deitado.
14. Tua posteridade será tão numerosa como os grãos de poeira no solo; tu te estenderás, para o ocidente e para o oriente, para o norte e para o meio-dia, e todas as famílias da terra serão benditas em ti e em tua posteridade.
15. Estou contigo, para te guardar onde quer que fores, e te reconduzirei a esta terra, e não te abandonarei sem ter cumprido o que te prometi.”
16. Jacó, despertando de seu sono, exclamou: “Em verdade, o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia!”
17. E, cheio de pavor, ajuntou: “Quão terrível é este lugar! É nada menos que a casa de Deus; é aqui, a porta do céu.”
18. No dia seguinte, pela manhã, tomou Jacó a pedra: sobre a qual repousara a cabeça e a erigiu em estela, derramando óleo sobre ela.
19. Deu o nome de Betel a este lugar, que antes se chamava Luz.
20. Jacó fez então este voto: “Se Deus for comigo, se ele me guardar durante esta viagem que empreendi, e me der pão para comer e roupa para vestir,
21. e me fizer voltar em paz casa paterna, então o Senhor será o meu Deus.
22. Esta pedra da qual fiz uma estela será uma casa de Deus, e pagarei o dízimo de tudo o que me derdes.”
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domingo, 10 de julho de 2011
Sincero, eis aqui a palavra
Sincero! Eis uma bela palavra que deve figurar no vocabulário de todo bom cristão.
Quem a teria inventado?
Ora, foram os romanos, “Sincero” vem do velho, do velhíssimo latim. Eis a poética e tranqüila viagem que fez o “sincero” para vir de Roma até a letra “S” dos nossos bons dicionários.
Os romanos fabricam certos tipos de vasos de uma cera especial. Esta cera, era às vezes tão pura e perfeita que os vasos se tornavam transparentes. Em alguns casos chegava-se a distinguir um objeto (um colar, uma pulseira ou um dado) que estivesse colocado no interior do vaso. Para o vaso, assim fino e límpido, dizia o romano vaidoso:
- Como é lindo! Parece até que não tem cera! é um vaso “sine cera”.
“Sine” em latim quer dizer “sem” – como “sine die” (em latim), ou seja, “sem dia certo”
Assim “sine cera” queria dizer: sem cera!
“Sine cera” era, pois, uma certa qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através de suas paredes.
Da antiga cerâmica romana o vocábulo “sine cera” passou a ter significação, muito mais elevada. “Sincero” é aquele que é franco, leal, verdadeiro; que não oculta; que não usa disfarce, malícia ou dissimulação. O sincero, à semelhança do vaso romano, deixa ver, através de suas palavras, os nobres sentimentos de seu coração.
A sinceridade (ensinava o saudoso professor Silva Ramos) deve vir sempre ligada à delicadeza e à bondade.
Há muita gente, pouco educada, que confunde “sinceridade” com “grosseria”!
O sincero, à semelhança dos preciosos vasos romanos, deve ser fino e delicado.
A Delicadeza e a Sinceridade não são só irmãs: são também cunhadas. A Educação as uniu de tal modo que elas jamais poderão deixar de ser boas amigas e companheiras.
(Lendas do Céu e da Terra – Malba Tahan)
Fonte: Blog Almas Castelos (cortesia)
sábado, 9 de julho de 2011
Gênesis, 20
1. Abraão partiu dali para região do Negeb. Estabeleceu-se entre Cadés e Sur, e viveu algum tempo em Gerara.
2. Ele dizia de Sara, sua mulher, que ela era sua irmã. Abimelec, rei de Gerara, arrebatou-lha.
3. Mas Deus apareceu em sonhos a Abimelec e disse-lhe: Vais morrer, por causa da mulher que roubaste, porque é casada.
4. Abimelec, que não a tinha tocado (ainda), disse: Senhor, fareis perecer mesmo inocentes?
5. Não me disse ele que ela era sua irmã? E ela mesma me disse: É meu irmão. É na simplicidade de meu coração e com as mãos puras que fiz isso.
6. Deus disse-lhe em sonhos: Sei que é na simplicidade do teu coração que agiste assim; por isso, preservei-te de pecar contra mim, e não deixei que a tocasses.
7. Devolve agora a mulher deste homem, que é profeta, e ele rogará por ti para que conserves a vida. Mas, se não a devolveres, sabes que morrerás seguramente, tu e todos os teus.
8. Ao romper da manhã, Abimelec convocou todos os seus servos e referiu-lhes essas coisas. Todos ficaram muito atemorizados.
9. Depois, Abimelec chamou Abraão e disse-lhe: Que nos fizeste? Em que te ofendi para que nos expusesses, a mim e ao meu reino, ao castigo de um tão grande pecado. Fizeste-me o que não devias fazer.
10. E ajuntou: Que tiveste em vista agindo assim?
11. Abraão respondeu: Eu pensava comigo que não havia certamente nenhum temor a Deus nesta terra, e que me matariam por causa de minha mulher.
12. Aliás, ela é realmente minha irmã, filha de meu pai, mas não de minha mãe; ela tornou-se minha mulher.
13. Quando Deus me tirou da casa de meu pai, eu disse-lhe: Faze-me esta graça: onde quer que formos, dirás de mim que sou teu irmão.
14. Tomou então Abimelec ovelhas, bois, servos e servas, e deu-os a Abraão, ao mesmo tempo que lhe devolvia Sara, sua mulher.
15. E disse-lhe: Minha terra está à tua disposição: fixa-te onde quiseres.
16. Disse também a Sara: Dou a teu irmão mil moedas de prata: isto te será um véu sobre os olhos para todos aqueles que estão contigo; eis-te justificada.
17. Abraão intercedeu junto de Deus, que curou Abimelec, sua mulher e suas servas, e deram novamente à luz.
18. Porque o Senhor tinha ferido de esterilidade todas as mulheres da casa de Abimelec, por causa de Sara, mulher de Abraão.
Bíblia Ave Maria - Todos os direitos reservados.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Porque é que há água benta à entrada das igrejas?
A purificação com água benta produz três efeitos: atrai a graça divina, purifica a alma e afasta o demónio. E benzer-se com a água benta atrai-nos graças divinas pela oração da Igreja. A Igreja orou sobre esta água com o poder da Cruz de Cristo, e o poder sacerdotal deixou uma influência sobre ela.
Além disso, a água benta purifica parte dos nossos pecados, tanto os veniais como o reato que fique na nossa alma.
O terceiro poder da água benta é afastar o demónio, já que este pode entrar perfeitamente numa igreja, as suas paredes não o contêm, o chão sagrado não o refreia. Contudo, a água afasta-o.
As pessoas costumam queixar-se de que se distraem na igreja, e o demónio tem grande interesse em distrair-nos precisamente quando vamos estar em contacto com as realidades sagradas. Por isso é tão útil a água benta da entrada. Mesmo usando água benta, podemos despistar-nos, mas pelo menos teremos a segurança de que as distracções procedem de nós e não do demónio.
Embora não possamos com os olhos do corpo ver a cruz que a água benta forma em nós ao benzermo-nos, o demónio sim, vê-a. Para ele essa cruz é de fogo, é como uma couraça que não pode trespassar. Insisto em que benzer-se com água benta ao entrar numa igreja não é um mero símbolo.
É um símbolo, mas esta água tem um poder, um poder que Cristo ganhou com os Seus sofrimentos na Cruz e que o sacerdote administra com toda a facilidade.
A ÁGUA BENTA
E O SEU USO
EM FAVOR DAS ALMAS DO PURGATÓRIO
Usada com fé e confiança, a água benta tem grande valor para o corpo e a alma, assim como constitui recurso eficiente em favor das almas do Purgatório.
Cada vez que o Sacerdote benze a água, ele o faz em nome da Igreja e na qualidade de seu representante, cujas orações o nosso Divino Salvador aceita sempre com benevolência.
Por conseguinte, quando se toma água benta e com algumas gotas se asperge a si ou um objecto, presente ou ausente, é como se de novo subissem ao Céu as orações da Igreja, para atrair as bênçãos divinas sobre o corpo e a alma, assim como sobre os objectos aspergidos com água benta. É também a água benta uma poderosa arma para dissipar os maus espíritos. São muitos os exemplos demonstrativos do temor e horror que Satanás e os demónios têm pela água benta.
A função purificadora da água benta é marcante.
Na Bíblia ela aparece em vários acontecimentos na vida das pessoas. E até como poder de Deus na cura de várias enfermidades (Jo 9,7).
A água lembra o próprio Cristo, que é a água viva (Jo 4,10), e mesmo o Espírito Santo que nos purifica os lábios, a mente e o coração.
"Derramarei sobre vós águas puras, que vos purificarão de todas as vossas imundícies e de todas as vossas abominações"(Ez 36,25).
Como se explica que também se possa aplicar a água benta em favor de pessoas distantes e até às almas do Purgatório?
Cada vez que se oferece, mesmo à distância, água benta, na intenção de um ente querido, sobe aos Céus a oração da Igreja anexa à mesma e induz o Coração Sacratíssimo de JESUS a tomar sob a sua protecção no corpo e na alma esses entes queridos.
O mesmo acontece quando usamos a água benta em favor das almas do Purgatório.
Quanto alívio podemos conceder a uma alma sofredora, por meio de uma gota de água benta!
O Venerável Padre Domingos de Jesus, segundo o costume da Ordem Carmelita, tinha uma caveira sobre a mesa da sua cela. Certo dia, ao ter aspergido esta caveira com água benta, a mesma começou a bradar em alta voz:
“mais água benta, porque ela alivia o ardor das chamas horrivelmente dolorosas!”
Com efeito, uma gotinha de água benta tem muitas vezes maior eficácia do que uma longa oração, porque a nossa oração muitas vezes é feita com descuido e distraidamente. Diferente é a oração da Igreja intercedendo, por meio da água benta. A oração agrada sempre a Nosso Senhor JESUS CRISTO, em qualquer lugar onde Lhe for apresentada em nome da Santa Igreja.
Por isso, as almas do Purgatório tanto anseiam pelo uso da água benta e se pudéssemos ouvir as suas súplicas por uma gotinha de água benta, certamente nos aplicaríamos mais assiduamente no seu uso, ao menos dê manhã e à noite e algumas vezes durante o dia.
Quantas vezes por dia entras e sais do quarto!
Não te será difícil deixar cair nessas ocasiões
uma gotinha de água benta no Purgatório.
Que alegria causarias assim às almas do Purgatório e que mérito colherias por meio da prática deste acto de caridade para ti mesmo e para os teus; pois as benditas almas não são ingratas. No mesmo momento em que as favorecemos, levantam as suas mãos ao céu e rezam com tal fervor pelos seus benfeitores como não poderão fazer as pessoas mais justas do mundo. E DEUS ouve com predilecção a oração e envia as suas graças abundantes sobre os benfeitores delas.
Há católicos que não saem de casa sem antes aspergirem três vezes água benta; uma para si e os seus entes queridos, a fim de que Nosso Senhor os proteja de todos os perigos no corpo e na alma; uma outra para os moribundos, especialmente para os pecadores moribundos, a fim de que DEUS, na última hora, ainda lhes conceda a graça da conversão; e uma terceira em favor das almas do purgatório.
Quanto é meritório tal modo de proceder. Imitemo-lo!
Fonte: JAM
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