sexta-feira, 15 de julho de 2011
Caleb e as estrêlas do céu
Há uma diferença entre História e Estória. História são fatos da vida real, fatos históricos. Mas Estórias são contos criados para entreter. Normalmente as Estórias tem um fundo moral que educa. Hoje trago uma estória:
Alguém já ouviu falar de Caleb? Acredito que não, pois era um homem desconhecido até em sua época. Vivendo na mais estrita pobreza, alimentado por parentes e amigos que lhe traziam comida, morava ele nas margens do Mar Negro, estudando os antigos pergaminhos. Era tido como um sábio, pelos poucos que o conheciam.
A paisagem era propícia para pensamentos elevados. A brisa vinda do mar, se elevava até o monte onde numa pequena cavidade rochosa, Caleb fazia suas preces ao Altíssimo e estudava.
Um filósofo grego chamado Pitágoras, havia escrito que os planetas e as estrelas produziam uma música inaudível, chamada por ele de "harmonia das esferas". Platão teria seguido essa idéia conforme confirmam os historiadores. Assim como uma corda que ao girar na mão fortemente produz um som pelo atrito com o ar, da mesma forma os planetas ao fazerem seu movimento de rotação também produziriam um som... era a sinfonia celeste, inaudível ao ouvido humano.
Caleb ficava olhando a noite e as maravilhas do céu: as estrêlas.
Uma noite, vencido pelo cansaço acabou adormecendo ao relento.
A noite alta já ia longe quando uma suave música o despertou. Olhou em volta e não sabia dizer de onde vinha tal harmonia sonora.
Mas do mar, vinha pelas águas uma luz. Assustado Caleb não sabia o que fazer. O que seria aquilo?
Mas era um Anjo do Senhor que se aproximava e ao ver tal bela criatura, se prostrou no chão. Ao que o Anjo lhe disse:
- Caleb, você é um homem justo. Me dê a mão que te levarei ver maravilhas.
Assim fez; e num instante estava Caleb mergulhado no profundo e imenso universo. Era de lá que vinha tal música suave: a música das estrêlas.
Não se pode descrever o seu encantamento. Não há palavras para isso.
E ouvindo tal música, o Anjo foi lhe explicando:
- Veja o Sol. Majestoso, Cheio de Luz, a todas os outros planetas ilumina e sustenta. Símbolo da Força de Deus.
- Vê Mercúrio? É o mais próximo do Sol, símbolo do fervor religioso. Aquele outro, Vênus: é a “estrela” mais brilhante do céu e por isso nos ensina como devem brilhar os que crêem em Deus. Depois vem a Terra, símbolo da Vida e da fertilidade....
Caleb estava totalmente absorvido pelas maravilhas e pela música celeste.
O Anjo continuou:
- Marte, o planeta vermelho, guerreiro, símbolo da luta, pois é nessa região que estão os meteoros... Logo acima, a Grandeza de Júpiter, feito para enfrentar as grandes tempestades atmosféricas. Saturno: seus anéis são alianças com Deus.
O Anjo ia continuar, mas de repente silenciou....
Aliás até a música celeste não havia mais...
Tudo era só silencio...
Parecia que tudo havia parado....
- O que aconteceu? – perguntou Caleb
O Anjo apontou com a mão direita para o centro do universo.
Caleb ficou embasbacado. Pois se aproximava uma estrela de singular beleza, tão grande, tão cheia de luz, tão maravilhosa que era impossível descreve-la. Só sabia que todo o universo parou para ver passar aquela estrela de beleza sem par.
Caleb jamais tinha visto tal coisa. Beleza sem igual.
- Que estrela é essa que supera todas as demais em luz e beleza? Que faz todo o universo parar? Que toda a natureza a reverencia? – perguntou Caleb.
Ao que o Anjo respondeu:
- Essa é a Estrela de Belém, criada especialmente por Deus, para anunciar o Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
NOTA DO BLOG: Essa estória é muito antiga, não se sabendo o autor. Mas serve para mostrar a beleza da Estrela de Belém que levou os Reis Magos até a Gruta onde nasceu o Menino Deus.
A teoria da música celeste criada por Pitágoras e depois seguida por Platão, não é verdadeira. Os cientistas modernos rejeitaram essa teoria. Os símbolos dos planetas também foram criados para ilustrar a estória.
FONTE: Blog Almas Castelos (cortesia)
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