sábado, 23 de julho de 2011
Cântico dos Cânticos, 2
1. Eu sou a flor do campo e o lírio dos vales.
2. Como o lírio entre espinhos, assim é minha amada, entre as moças.
3. Como a macieira entre as árvores dos bosques, assim é o meu amado, entre os moços. À sombra de quem eu tanto desejara me sentei, e seu fruto é doce ao meu paladar.
4. Ele me introduziu na sua adega, e a sua bandeira sobre mim é Amor!
5. Sustentai-me com bolos de uvas, revigorai-me com maçãs, porque desfaleço de amor.
6. Sua mão esquerda está sob minha cabeça e sua direita me abraça.
7. Eu vos conjuro, mulheres de Jerusalém, pelas corças e gazelas do campo, que não desperteis nem façais acordar a amada, até que ela o queira.
8. É a voz do meu amado! Ei-lo que vem, saltando pelos montes, pulando por sobre as colinas.
9. Meu amado parece uma gazela, um filhote de corça. Ei-lo de pé atrás do muro, espiando pelas janelas, observando através das grades.
10. Meu amado me fala assim:
10. “Levanta-te, minha amada, minha rola, minha bela, e vem!
11. O inverno passou, as chuvas cessaram e já se foram.
12. Aparecem as flores no campo, chegou o tempo da poda, a rola já faz ouvir seu canto em nossa terra.
13. A figueira produz seus primeiros figos, soltam perfume as vinhas em flor. Levanta-te, minha amada, minha bela, e vem!
14. Minha rola, que moras nas fendas da rocha, no esconderijo escarpado, mostra-me o teu rosto e a tua voz ressoe aos meus ouvidos, pois a tua voz é suave e o teu rosto é lindo!”
15. Pegai as raposas, as pequenas raposas que devastam as vinhas, pois nossas vinhas estão em flor.
16. O meu amado é todo meu e eu sou dele. Ele é um pastor entre os lírios
17. até que surja o dia e fujam as sombras. Volta, meu amado, imita a gazela e o filhote da corça por sobre os montes de Beter.
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