terça-feira, 2 de agosto de 2011
Cântico dos Cânticos, 6
1. - Para onde foi o teu amado, ó mais bela das mulheres? Para onde se retirou o teu amigo? Nós o buscaremos contigo.
2. - O meu bem-amado desceu ao seu jardim, aos canteiros perfumados; para apascentar em meu jardim, e colher lírios.
3. Eu sou do meu amado e meu amado é meu. Ele apascenta entre os lírios.
4. - És formosa, amiga minha, como Tirsa, graciosa como Jerusalém, temível como um exército em ordem de batalha.
5. Desvia de mim os teus olhos, porque eles me fascinam. Teus cabelos são como um rebanho de cabras descendo impetuosamente pelas encostas de Galaad.
6. Teus dentes são como um rebanho de ovelhas que sobem do banho, cada uma leva dois (cordeirinhos) gêmeos, e nenhuma delas é estéril.
7. Tua face é como um pedaço de romã debaixo do teu véu.
8. Há sessenta rainhas, oitenta concubinas, e inumeráveis jovens mulheres;
9. uma, porém, é a minha pomba, uma só a minha perfeita; ela é a única de sua mãe, a predileta daquela que a deu à luz. Ao vê-la, as donzelas proclamam-na bem-aventurada, rainhas e concubinas a louvam.
10. Quem é esta que surge como a aurora, bela como a lua, brilhante como o sol, temível como um exército em ordem de batalha?
11. Eu desci ao jardim das nogueiras para ver a nova vegetação dos vales, e para ver se a vinha crescia e se as romãzeiras estavam em flor.
12. Eu não o sabia; minha alma colocou-me nos carros de Aminadab.
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