EU VOS AMO! VÓS SOIS A MINHA VIDA.

sábado, 31 de julho de 2010

Maria, nossa vida, nossa doçura



Santíssima Virgem, olhai por nós! Recorra a Maria, acenda sua vela no Oratório em louvor a Nossa Senhora Quando a Santíssima Virgem entra numa alma, faz desabrochar nela uma luminosa primavera; dissipa as nuvens sombrias da tristeza, da dúvida e do desânimo. Os corações que se dão sinceramente a Ela são inundados de claridade, de paz e de felicidade.

Quereis transformar vossa vida? Quereis praticar facilmente as virtudes que vos parecem inacessíveis e que Deus entretanto vos pede? Quereis conhecer as alegrias inefáveis que somente o amor de Jesus pode proporcionar e que faziam as delícias dos Santos?

Quereis experimentar em vós essas maravilhas?

Se o queres seriamente, não hesiteis um só segundo: dirigi-vos a Maria. Não há caminho mais direto para ir a Nosso Senhor.

Extraído do livro: “A Virgem Maria”. Padre Thomas de Saint-Laurent

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Oração a Nossa Senhora das Graças


Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe,

ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem,

cheios de confiança na vossa poderosa intercessão,

inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa,

embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas,

acercamo-nos de vossos pés para vos expôr, durante esta oração,

as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada).

Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa,

este favor que confiantes vos solicitamos,

para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas.

E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre como verdadeiros cristãos.

Amém.

Rezar 3 Ave Marias. Depois: Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.
Fonte:Caminhando com fé

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Conheça a história da vida de Santa Marta, a hospedeira de Nosso Senhor Jesus Cristo


Santa Marta, a hospedeira de Cristo, era filha de Siro e de Eucária, descendente de estirpe real. O pai era governador da Síria e de muitas regiões marítimas. Com sua irmã, por direito de herança materna, possuía três fortalezas, a saber, Magdala, Betânia e parte da cidade de Jerusalém. Nunca se disse que tivesse marido ou vivesse com homem algum.

Foi nobre hospedeira do Senhor e também queria que sua irmã O servisse, porque estava convencida de que não bastaria o mundo inteiro para servir hóspede tão nobre. Depois da Ascensão do Senhor, quando da dispersão dos discípulos, ela, seu irmão Lázaro, sua irmã Maria Madalena e ainda São Maximino — que as tinha batizado e a quem foram entregues pelo Espírito Santo — além de muitos outros, foram colocados num barco pelos infiéis, sem remos, nem velas, nem lemes, nem alimentos, pois tudo lhes roubaram. Mas, guiados pelo Senhor, chegaram a Marselha; depois, foram para o território de Aix e lá converteram o povo à fé.

Novo lar

Santa Marta era muito eloqüente e agradava a toda a gente. Naquele tempo, vivia nas margens do Ródano, num bosque, entre Arles e Avinhão, um dragão, metade animal, metade peixe, maior do que um boi e mais comprido que um cavalo, com dentes afiados como espadas, e protegido de ambos os lados por escamas como escudos; escondia-se no rio, matava todos os transeuntes e fazia naufragar os barcos.

Tinha ido por mar desde a Galácia da Ásia, fora gerado por Leviatã – que era uma ferocíssima serpente aquática – e por um animal chamado ónaco, oriundo da região da Galácia, que expele os seus dejetos até à distância de uma jarda como se fosse a ponta de um dardo, queimando como fogo tudo o que atingem. Marta, a pedido do povo, foi procurá-lo e encontrou-o no bosque comendo um homem; atirou água benta sobre ele e mostrou-lhe uma cruz.

Em seguida, vencido e parado como uma ovelha, Santa Marta atou-lhe o seu cinto e ali mesmo foi morto pelo povo com lanças e pedras. Os naturais dessa região chamavam Tarascurus àquele dragão; por isso em sua memória, aquele lugar ainda se chama Tarasconus (hoje Tarascon), em vez de Nerluc, que significa “lago negro”, porque os bosques eram sombrios e escuros.

Vida em santidade

A partir de então, com licença de seu mestre Maximino e de sua irmã, Santa Marta ficou ali, entregando-se sem desfalecer às orações e aos jejuns. Depois, tendo-se reunido nesse lugar uma multidão de religiosas e construído uma grande basílica em honra da Bem-aventura Virgem Maria, levou uma vida de austera: abstinha-se de carne, de toda a gordura, de ovos, de queijo e de vinho; só comia uma vez por dia, fazia cem genuflexões de dia e outras tantas à noite.

Uma vez, quando pregava junto de Avinhon, entre a cidade e o rio Ródano, um jovem que estava além do rio queria ouvir suas palavras, mas não tinha barco; começou a nadar, mas foi levado pela força da correnteza e logo morreu afogado. Muito a custo, encontraram o seu corpo ao segundo dia e colocaram-no aos pés de Santa Marta para que o ressuscitasse. Ela se prostrou ao chão de braços abertos em cruz e orou assim:

- Senhor Jesus Cristo, que outrora ressuscitou o meu querido irmão, olha, ó meu hóspede caríssimo, para a fé dos circunstantes e ressuscita este rapaz.

Pegou-lhe na mão e ele imediatamente ressuscitou, recebendo o santo batismo.

Santo Eusébio conta no livro quinto da História Eclesiástica, que uma mulher que sofria de um fluxo de sangue, depois de sarada, foi para o seu jardim e fez uma estátua parecida com Nosso Senhor Jesus Cristo, com a túnica e a fimbria como tinha visto, reverenciando-a com muita freqüência. Mas cresceram as ervas, até então destituídas de qualquer virtude, e ficaram com tal poder que, daí em diante, curaram muitos enfermos.

Santo Ambrósio diz que essa mulher fora precisamente Santa Marta. Da mesma forma São Jerônimo refere, como conta na História Tripartida, que Juliano, o Apóstata, tirou a estátua feita por ela para lá colocar a sua, que logo foi destruída por um raio.

(Fonte: La Légende Dorée
In Boletim do Sagrado Coração de Jesus

quarta-feira, 28 de julho de 2010

A São Vito, protetor dos epilépticos e das pessoas que sofrem dos nervos



Faça essa novena e coloque seu nome nas intenções da Santa Missa. Clique na imagem
Ó glorioso São Vito! Vós suportastes, com calma e serenidade, as ameaças e insultos do vosso próprio pai e as perseguições dos pagãos. Até nas torturas do martírio conservastes uma tranqüilidade imperturbável.

Olhai para mim, pobre servo e devoto vosso. Vede a que estado nervoso me reduziram o cansaço, o esgotamento, a ansiedade e a depressão.

A insônia me priva do descanso da noite. Qualquer contrariedade me irrita e me enerva. Palavras ríspidas e descaridosas me escapam da boca, contra a minha vontade. Por vezes os meus pensamentos se descontrolam e me torno incapaz de coordenar as minhas idéias. Até as minhas mãos se tornam trêmulas.

O desânimo, o amargor invadem todo o meu ser. A minha força de vontade enfraquecida não me ajuda mais. Toda esta situação me deixa prostrado, desanimado, aflito e incapaz de reagir diante das dificuldades e dos problemas que surgem na minha família, no meu trabalho e no convívio com as pessoas.

Querido São Vito! A vós recorro porque em vós eu vejo uma esperança para a minha saúde, uma luz para a minha vida. Sinto que a vossa proteção me reanima na minha fraqueza. De vós espero alívio na minha aflição, calma nos momentos de irritação, equilíbrio na perturbação, força de vontade para superar tudo o que é negativo. A vossa bênção me dará um pensamento positivo, paz, segurança, tranqüilidade.

Ó glorioso São Vito! Que vossa proteção faça reviver a minha esperança num Poder Superior. Que a vossa intercessão aumente a minha fé em Deus, Pai de amor; que fortaleça a minha confiança em Deus Filho e Salvador; que reanime a minha segurança em Deus, Espírito Santo Consolador.

São Vito, eu vos peço fortaleza no desânimo, luz na dúvida, clareza na confusão e calma nas contrariedades.

São Vito, São Vito! Socorrei um coração aflito!

Amém.

Extraído do livro: “Novenas para todas as necessidades”.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Ladainha do Sagrado Coração de Jesus


Reze com fé e o Sagrado Coração de Jesus lhe concederá as graças que você tanto precisa.

(aprovada por Leão XIII a 2 de abril de 1899)

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.

Deus Pai dos céus, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, Filho do Pai Eterno, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe,
Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus,
Coração de Jesus, de majestade infinita,
Coração de Jesus, templo santo de Deus,
Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo,
Coração de Jesus, casa de Deus e porta do céu,
Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade,
Coração de Jesus, receptáculo de justiça e de amor,
Coração de Jesus, cheio de bondade e de amor,
Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes,
Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor,
Coração de Jesus, rei e centro de todos os corações,
Coração de Jesus, no qual estão os tesouros da sabedoria e da ciência,
Coração de Jesus, no qual habita toda a plenitude da divindade,
Coração de Jesus, no qual o Pai pôs as Suas complacências,
Coração de Jesus, de cuja plenitude todos nós recebemos,
Coração de Jesus, desejo das colinas eternas,
Coração de Jesus, paciente e de muita misericórdia,
Coração de Jesus, rico para todos os que Vos invocam,
Coração de Jesus, fonte de vida e de santidade,
Coração de Jesus, propiciação pelos nossos pecados,
Coração de Jesus, saturado de opróbrios,
Coração de Jesus, esmagado pelos nossos pecados,
Coração de Jesus, feito obediente até a morte,
Coração de Jesus, atravessado pela lança,
Coração de Jesus, fonte de toda a consolação,
Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição,
Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação,
Coração de Jesus, vítima dos pecadores,
Coração de Jesus, salvação dos que esperam em Vós,
Coração de Jesus, esperança dos que morrem em Vós,
Coração de Jesus, delícia de todos os santos,

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor,
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor,
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.

V. Jesus, manso e humilde de coração.
R. Fazei nosso coração semelhante ao Vosso.

Oremos: Deus onipotente e eterno, olhai para o Coração de Vosso Filho diletíssimo e para os louvores e as satisfações que ele, em nome dos pecadores, vos tributa; e aos que imploram a vossa misericórdia concedei benigno o perdão, em nome de vosso mesmo Filho Jesus Cristo, que convosco vive e reina, em união com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém

segunda-feira, 26 de julho de 2010

A história do casamento entre São Joaquim e Sant’Ana, pais de Nossa Senhora


São Joaquim morava em Nazaré, povoado da Galiléia, onde tinha família e parentes. Sempre foi homem justo e santo. Possuía compreensão de muitas passagens das Escrituras e dos antigos profetas. Com oração contínua e fervorosa, pedia o cumprimento das promessas divinas. Era homem humilíssimo e puro, de costumes santos e suma retidão, de incomparável modéstia e honestidade.

Já Sant’Ana morava em Belém. Era donzela formosa, castíssima, santa desde a infância, distinta e cheia de virtudes.

Recebeu também grandes e contínuas manifestações de Deus, e sempre exercitava a vida interior com alta contemplação. Era, ao mesmo tempo, muito ativa e laboriosa, alcançando a plenitude da perfeição das vidas ativa e contemplativa. Possuía conhecimento das Sagradas Escrituras e profunda compreensão dos seus significados. Nas virtudes infusas – fé, esperança e caridade – foi incomparável. Orava continuamente pela vinda do Messias.

Em virtude de uma inspiração recebida em sonho, São Joaquim pediu Sant’Ana por esposa. E o casamento realizou-se, obedecendo ambos às disposições rituais da época. Viveram em Nazaré, procedendo e caminhando segundo as leis do Senhor. Com retidão e sinceridade agiam com grande perfeição sem a menor falta. Todos os anos dividiam suas rendas em três partes: a primeira ofereciam ao Templo de Jerusalém para o culto do Senhor; a segunda distribuíam aos pobres; e com a terceira sustentavam-se honestamente. Deus lhes aumentava os bens temporais, porque os distribuíam com tão generosa caridade…

Viviam também na mais completa paz e união sem a menor rusga entre si. Sant’Ana era em tudo submissa à vontade do esposo, e o homem de Deus, por sua vez, antecipava-se para conhecer a vontade da esposa, confiando nela e não ficando decepcionado. Deste modo viveram em tão perfeita caridade, que em toda a vida jamais discordaram, deixando um de querer o mesmo que o outro.

Estes santos passaram casados vinte anos sem ter nenhum filho, até Sant’Ana conceber, de modo maravilhoso, a única filha, destinada a ser a Mãe do Salvador e Redentor da humanidade.

(Fonte: Mística Cidade de Deus )

domingo, 25 de julho de 2010

Pessoas célebres diante da morte



“Durante os poucos dias que passei na prisão entre a vida e a morte, recebi de Deus a fé”

Diante da morte, este momento singular e decisivo, o homem torna-se mais sério e mais honesto; parece que nesta hora a realidade supera o orgulho alimentado durante a vida. Muitos ateus, na hora da morte, em poucas palavras, negaram tudo o que viveram ou ensinaram em vida.

Vejamos o que muitos ateus disseram próximo da morte

Engels principal propagandista do ateísmo, voltou a reconhecer Deus: “A vida tem que ser devolvida Àquele que morreu na cruz por todos os homens” (Atheismus – ein Weg. P. 170).

Lenine, no fim da sua vida pediu perdão por todos os seus erros a Deus, ao mundo:

“Cometi um grande erro. A sensação de viver perdido num oceano de sangue derramado por inumeráveis vítimas, persegue-me. Mas já não podemos voltar atrás. Para salvar a Rússia tínhamos precisado de homens como são Francisco de Assis. Dez homens como ele e ter-la-íamos salvo” (Prof. Möbius. Bildpost und Pilger).

Sinoviev, presidente da Internacional Comunista e colaborador de Lenine, exclamou antes de morrer: “Escuta, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Deus”. (R. Wurmbrand, Antwort auf Moskaus Bibel. Seewis, 1984. P. 47).

Hans Frank, alemão, ministro do Governo nacional-socialista de Hitler, disse antes de ser executado: “Aceito a morte como expiação pela grave injustiça cometida por nós. Mas espero que a misericórdia divina ainda nos possa salvar” (Prof. Möbius. Bildpost und Pilger).

J. V. Ribbentrop, ministro alemão dos Negócios Estrangeiros do Governo nacional-socialista, disse antes de morrer: “Espero poder ainda ser salvo e obter misericórdia graças ao Sangue redentor de Cristo” (H. Weesling. Was seid ihr traurig).

Heinrich Heine (1797-1856), o grande blasfemo, conhecido de Marx e Moses Hess, reconhece honestamente antes da sua morte: “A velha lira despedaçou-se na rocha que se chama Cristo! Esta lira, dominada por um espírito maligno, celebrou festas maliciosas. A lira, que apelou à revolta, que cantou a dúvida, a blasfêmia, a queda. Oh Senhor, oh Senhor, eu ajoelho-me, perdoa, perdoa-me as minhas canções”.

A empregada de Karl Marx, depois da sua morte, revelou o seguinte:

“Era um homem temente a Deus. Quando esteve gravemente doente, rezava sozinho no seu quarto, à luz de muitas velas e punha uma espécie de fita em volta da testa” (S. M. Rii, Karl Marx Master of Fraud, Nova Iorque, 1962. p. 2).

Marx um dia disse: “Tenho a certeza de que perdi o céu por culpa própria. A minha alma que antes pertencia a Deus, está destinada ao inferno. Ah, a eternidade é o nosso tormento, o nosso martírio eterno.” (D. blasse Maid, Seg. ME. Vol I-1. P. 55-57).

Mao Tse Tung, dirigente comunista da China, declarou em 1971 a um jornalista britânico:

“Em breve vou comparecer diante de Deus”. Em 1936 Mao adoeceu gravemente e como Membro do Comité Central do Partido Comunista “pediu para ser baptizado. Foi uma freira católica que o baptizou”(Antw.auf Mosk.Bibel (Nr. 35). P. 47).

Jaroslavski, presidente do Movimento Ateu Internacional pediu, já no seu leito de morte, a Stalin: “Queimem todos os meus livros!”. “Olhem, vejam os Santos! Ele já está há muito tempo à minha espera. Ele está aqui! Queimem os meus livros!” (Antw.auf Mosk.Bibel (Nr. 35). P. 47).

L. Pachmann, campeão de xadrez checo, marxista, secretário do Sindicato Central, detido em 1969: “Durante os poucos dias que passei na prisão entre a vida e a morte, recebi de Deus a fé” (D. Weg u.d. Wahrheit u.d. Leben, ed. pelo Inf. zentr. Ber.der. Kirche. p. 11).

“O único mérito no conhecimento da verdade consiste na disponibilidade da alma de não querer resistir a aceitar uma verdade eterna, que já não luta contra a sua revelação. Num momento de tal importância abre-se o caminho que nos leva à verdadeira felicidade”.

SE ME AMAS, NÃO CHORES!
Se conhecesses o mistério imenso
do céu onde agora vivo,
este horizonte sem fim,
esta luz que tudo reveste e penetra,
não chorarias, se me amas!
Estou já absorvido no encontro de Deus,
na sua infindável beleza.
Permanece em mim o seu amor,
uma enorme ternura,
que nem tu consegues imaginar.
Vivo numa alegria puríssima.
Nas angústias do tempo,
pensa nesta casa onde, um dia,
estaremos reunidos para além da morte,
matando a sede na fonte inesgotável
da alegria e do amor infinito.
Não chores,
se verdadeiramente me amas!

Santo Agostinho

sábado, 24 de julho de 2010

Consagração ao Sagrado Coração


Prostrado aos vossos pés, em presença da Santíssima Virgem e de toda a Côrte celestial, reconheço solenemente que por justiça e gratidão pertenço inteira e unicamente a vós, Jesus Cristo, meu Redentor, fonte única de todo o bem para a minha alma e o meu corpo.

E unindo-me às intenções do Soberano Pontífice, consagro-me e tudo quanto me pertence ao vosso Sacratíssimo Coração , o qual somente quero amar e servir de toda a minha alma, de todo o meu coração, com todas as minhas forças, fazendo de vossa vontade a minha, e unindo todos os meus desejos aos vossos. Amém.

Extraído do livro: As mais belas orações de Santo Afonso

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Confiança em Deus


O profeta Isaías, ao se referir à grandeza de Deus e à confiança que nele deve ter o homem, diz: “os que esperam no Senhor, adquirirão sempre novas forças, tomarão asas como de águia, correrão e não fatigarão, andarão e não desfalecerão.”

É muito singular que o Profeta compare os que confiam no Senhor às águias.

É que elas têm uma forma toda especial de enfrentar as tempestades. Quando se aproxima uma tempestade as águias abrem suas asas, capazes de voar a uma velocidade de até noventa quilômetros por hora, e enfrentam a tormenta.

Elas sabem que acima das nuvens escuras e das descargas elétricas, brilha o sol.

Nessa luta terrível elas podem perder penas, podem se ferir, mas não temem e seguem em frente. Depois, enquanto todo mundo fica às escuras embaixo, elas voam vitoriosas e em paz, lá em cima. Confiança que traduz certeza é o seu lema. Para além da tormenta, brilha o sol e o sol elas buscam.

Na morte as águias também dão excelente lição de confiança. Como todos os seres vivos, elas também morrem um dia.

Contudo, alguma vez você já se deparou com o cadáver de uma águia? É possível que já tenha visto o de uma galinha, de um cachorro, de um pombo. Quem sabe até de um bicho do mato nessas extensas estradas de reserva ecológica. Mas, com certeza nunca encontrou um cadáver de águia.

Sabe por que? Porque quando elas sentem que chegou a hora de partir, não se lamentam nem ficam com medo.

Localizam o pico de uma montanha inatingível, usam as últimas forças de seu corpo cansado e voam na sua direção. E lá esperam, resignadamente, o momento final. Até para morrer, as águias são extraordinárias.

Quando, por ventura, você se deparar com um momento difícil, em que as crises aparecem gerando outras crises, não admita que o desânimo se aposse das suas energias. Eleve-se acima da tempestade, através da oração.

Pense que Deus é o autor e o sustentador de todo o bem. Pequenos dissabores que estejam atingindo você são convites a reexame dos empecilhos que enchem a estrada da sua vida.

Discórdia é problema que está pedindo ação pacificadora. Desarmonias domésticas são exigência de mais serviço aos familiares.

Doença é processo de recuperação da verdadeira saúde. Até mesmo a presença da morte não significa outra coisa senão renovação, e mais vida. Reze por seus familiares

Pense nisso:
Sempre que as aflições visitem seu lar em forma de enfermidade ou tristeza, humilhação ou desastre, não se entregue ao desalento.

Recorde que, se você procura pelo socorro de Deus, o socorro de Deus também está procurando alcançar você.

Se a tranqüilidade parece demorar um pouco, persevere na esperança, lembrando que o amparo de Deus está oculto ou vem vindo.

Fonte: Blog Caminhando com fé

“Sede santos, como o Pai do Céu.”


Em que livro poderíamos aprender melhor a ciência dos Santos (que é a ciência de amar a Deus) do que em Jesus Crucificado? O grande servo de Deus, Frei Bernardo de Corleone, capuchinho, não sabendo ler, queriam seus confrades ensinar-lhe. Ele, porém, foi primeiro aconselhar-se com seu Crucifixo e Jesus respondeu-lhe da Cruz:

“Que livro! Que ler! Eu sou o teu Livro, no qual poderás sempre ler o amor que eu te consagro!”

Visitando uma vez Santo Tomás de Aquino a São Boaventura, perguntou-lhe de que livro se havia servido para escrever tão belas coisas que havia publicado. São Boaventura mostrou-lhe a imagem de Jesus Crucificado, toda enegrecida pelos muitos ósculos que lhe imprimira, dizendo-lhe:

“Eis o meu livro de meditação, onde tiro tudo o que escrevo; Ele ensinou-me o que eu sei”.

Eis, portanto, o livro, Jesus Crucificado, que, se for constantemente lido por nós, também nós aprenderemos de um lado, a temer o pecado e de outro nos abrasaremos em amor por um Deus tão amante, lendo em suas chagas a malícia do pecado que reduziu um Deus a sofrer uma morte tão amarga para por nós satisfazer a justiça divina e o amor que nos manifestou o Salvador, querendo sofrer tanto para nos fazer compreender o quanto nos amava.

(A Paixão de NSJC – Vol. 1 — Santo Afonso Maria de Ligório
N.B.: Sigamos o proceder dos Santos, como acima explicitado, e seremos também santos, como devemos ser, eis porque Nosso Senhor disse: “Toma a tua cruz e siga-me.”

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Santa Maria Madalena


Maria Madalena é uma personagem feminina do Novo Testamento. Provavelmente natural de Magdala (daí o nome Madalena), foi uma das "piedosas mulheres" que acompanhavam Jesus, que a havia libertado de sete demónios. Assistiu à crucifixão e à deposição de Cristo e foi testemunha da Ressurreição do Mestre. Tradicionalmente é identificada com a anónima "pecadora arrependida" de que fala Lucas, aquela que perfumou os pés de Jesus, banhou-os com suas lágrimas e enxugou-os com os próprios cabelos; a sua figura representa, para a cristandade, o símbolo da penitente. A Igreja romana, seguindo são Gregório Magno, além de a identificar com a "pecadora", também a confunde frequentemente com Maria de Betânia, irmã de Lázaro, e celebra as três Marias com uma única festa. A Igreja grega, ao contrário, seguindo Orígenes, distingue as três figuras, celebrando três festas diferentes.

A “água milagrosa” de Lourdes


Incontáveis multidões de fiéis vão a Lourdes a venerar à Santíssima Virgem, no local das Suas aparições à Santa Bernadete Soubirous.

E, obedecendo ao pedido da Mãe de Deus, essas multidões de fiéis bebem e lavam-se com a água da gruta das aparições.

Significado da água milagrosa

Fiéis levam para casa água que jorra das fontes. Uns se lavam no local Já desde os tempos das aparições, a água da fonte de Lourdes foi tida como “milagrosa”. E, no mesmo sentido em que numerosas imagens de Nosso Senhor, de nossa Senhora e de incontáveis Santos são tidas por “imagens milagrosas”. Do mesmo modo que, também a justo título, numerosas relíquias são chamadas “relíquias milagrosas”.

Assim são incontáveis os brasileiros que, em sã consciência, tem a Nossa Senhora Aparecida em conta de imagem milagrosa. Assim, a Ela se dirigem em romarías para solicitar a cura das suas doenças, a solução para seus problemas mais delicados, a paz e o conforto de alma para suas aflições espirituais.

No mesmo sentido, tem-se difundido aos milhões no mundo a “Medalha milagrosa”, indicada por Nossa Senhora nas Suas aparições na Rue du Bac à Santa Catarina Labouré.

Com expressões como “água milagrosa”, “imagem milagrosa”, etc., gerações e gerações de fiéis, na sua simplicidade, não entendem outra coisa senão o que a Santa Igreja ensina em matéria de milagres.

Fato confirmado pela avidez e entusiasmo com que os fiéis adquirem as publicações com a reta doutrina sobre os milagres, e pela pacífica e irrestrita aceitação do ensinamento da Igreja a respeito.

O ensinamento esclarecedor de São Tomás de Aquino


Como ensina Santo Tomás de Aquino, o milagre propriamente dito, não é produzido pela imagem milagrosa ou pela relíquia milagrosa, nem mesmo pelo Santo em vida. Nestes casos, o milagre é obra do próprio Deus que se serve instrumentalmente das imagens, relíquias ou do Santo em pessoa, para obrar Suas maravilhas.

Tanto nas imagens quanto nas relíquias, e mesmo ainda no Santo, não há uma virtude própria e intrínseca pela qual se operam os milagres. (Cfr. Suma Teológica, II-II, q.178, 1c ad 1 et ad.5; I, q. 117, 3 ad 1; II-II, q. 178, 1 ad 1).

Foi sempre assim que os católicos do orbe inteiro entenderam o valor da água de Lourdes, quando a denominavam, cheios de Fé, simplesmente “água milagrosa”.

E o mesmo se poderia dizer do modo pelo qual os católicos se referem a imagens e relíquias milagrosas. Embora tenham elas sido assim qualificadas pelos fiéis desde sempre, nem por isso foram estes advertidos de as estarem transformando em objetos mágicos ou talismânicos.

E ainda poder-se-ia perguntar: a Igreja teria se enganado durante quase dois mil anos à respeito do culto prestado às imagens e objetos milagrosos, alimentando a superstição e a crendice de raízes pagãs. Então, o que restaria do culto e da liturgia católicas?

Santo Tomás de Aquino ensina que, falando com propriedade, a Fé não opera milagres por si, mas obra como uma virtude que dispõe bem a pessoa a recebê-lo. E junto com a Fé cooperam a abstinência e a continência (Suma Teológica, II-II, q. 178, 1c ad 5.). Por conseguinte, a Fé não é causa nem condição necessária para o milagre.

Isto pode ver-se nos casos de milagres recebidos por ateus ou pagãos, em ordem à sua conversão, ou para afastá-los de fazer mal à Igreja.

Fonte: Lourdes e suas aparições

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Uma história tão antiga e tão actual


A história do Profeta Jonas vem atravessando os séculos, mas continua sempre nova e eficaz. Ela retrata a vida humana, mostrando tanto suas fraquezas como a capacidade de superá-las. Na verdade, cada pessoa é portadora de duas situações, o que nós mesmos podemos constatar. Carregamos, desde nosso nascimento, as nossas debilidades. Elas nos acompanham por onde quer que andemos. No entanto, Deus também nos agraciou com os dons de nossa natureza, a qual assim adornada pode superar os obstáculos que porventura venham a perturbar seu desenvolvimento rumo à eternidade, na Pátria Celeste.

Vivemos neste mundo à procura de felicidade. Mas, para sermos verdadeiramente felizes é preciso seguir o caminho certo, em obediência ao que Deus quer de cada um de nós. Ele tem direitos sobre suas criaturas. Dotou-nos de inteligência e de vontade e nos pede que pratiquemos seus mandamentos, que estejamos atentos a sua voz que nos fala diretamente ao coração, à nossa própria consciência, mediante as Sagradas Escrituras, através de pessoas ou acontecimentos significativos.
O profeta Jonas ouviu muito bem a voz do Senhor, compreendeu claramente o seu pedido, mas procurou furtar-se à sua missão. Pensou em fugir e em esconder-se de sua face!
Refletindo profundamente sobre o ocorrido com o Profeta Jonas, é possível que descubramos partes ou dados de nossa missão, que talvez sejam desconhecidos por nós até o momento. Quem sabe quantas vezes agimos como o profeta Jonas, querendo fugir de nossas responsabilidades e nos esquecemos de que Deus está conosco, sabe tudo de nós e nos pede obediência. Ele nos deu os mandamentos escritos nas tábuas da lei; nascemos com essas mesmas leis gravadas em nosso próprio ser. Além disso, somos advertidos por nossa consciência quando praticamos o mal. De nada adianta querer abafá-la.

O acontecido com o profeta Jonas é muito ilustrativo. Não devemos deixar passar essa oportunidade que a Igreja nos proporciona, tendo dedicado este ano de 2010 à reflexão dessa linda e significativa história. Os textos da Sagrada Escritura são para serem lidos e praticados, pois todos trazem ensinamentos que tocam diretamente ao nosso coração e nossa vontade, motivando-nos à obediência das exortações de Deus.
Os costumes se modificam e surgem novidades! Tudo se transforma! Os ensinamentos de Deus se solidifica e adquirem sempre maior força, embora os inimigos tentem impedir que eles sejam praticados. Não há argumento que possa exterminá-los, pois Deus é o autor da vida e de tudo quanto há na natureza e no mundo. As forças adversas serão destruídas, enquanto Deus subsistirá pelos séculos sem fim.

A Sagrada Escritura, bem como seus comentários feitos pelos Santos Padres da Igreja devem ser os “livros de cabeceira” de todos nós, pois neles estão contidas as verdades eternas e os mandamentos que somos convidados a praticar. A nós cabe conhecê-las, amá-las, respeitá-las e praticá-las, prestando a Deus, através de Nossa Senhora, as homenagens de filhos e filhas reconhecidos, retribuindo-lhes com gratidão o amor que têm por nós e cumprindo a sua vontade.
Deus deseja somente o nosso bem. Ele conhece nossas fraquezas, defeitos, pecados, nada sendo oculto aos seus olhos. E porque nos ama, se pedirmos com sinceridade, Ele nos concede seu perdão e suas graças.

Fonte: Paulinas Online

terça-feira, 20 de julho de 2010

Por que é que as crianças e os inocentes sofrem?


Muitos perguntam por que é que as crianças, tão inocentes, sofrem, e se Deus não estará a ser injusto permitindo isto. Deus não pode ser injusto, caso contrário, não seria Deus.
As crianças e os inocentes sofrem porque participam da dignidade humana e compartilham a sorte da humanidade.
O espiritismo quer explicar o sofrimento humano pela via da reencarnação, segundo a lei do Karma, de acordo com o qual se estaria expiando as culpas dos pecados cometidos em vidas anteriores. As sucessivas reencarnações se repetiriam até alcançar a purificação total da pessoa.
Acontece que ninguém provou de maneira positiva a reencarnação. Em estado psíquico normal, sem hipnose, ninguém tem consciência de já ter vivido anteriormente. Até mesmo um grande adepto moderno da reencarnação reconhece que:
"O mais importante argumento contra a reencarnação é o esquecimento quase geral das vidas passadas; são extremamente raras as recordações da reencarnação; eis por que podem ser consideradas como ilusões individuais... Se é verdade que já vivemos algumas vezes, como se explica não só o esquecimento geral das vidas anteriores, mas o esquecimento dessas vidas por espíritos elevados e sobretudo pelos místicos, os quais penetram até a essência do ser?" (W. Lutoslawski, Preesistenza e Reincarnazione 61s).
Se uma pessoa sofre neste mundo para se redimir da sua culpa, mas não sabe que culpa é esta, de nada valerá o seu sofrimento. Se ela não conhece os erros que cometeu no passado, como poderá corrigir a sua vida? Como, então, poderá melhorar a sua vida através da reencarnação, se não sabe em que melhorar? Esta é uma grande incoerência da "lei do Karma".
É interessante dizer que, mesmo sob estado hipnótico, em geral, as pessoas que dizem lembrar-se das suas vidas anteriores, se identificam com pessoas ilustres e importantes; nunca com pessoas comuns. Douglas Home, observador destes factos, dizia que já tinha encontrado doze Marias Antonietas, rainha da França; seis ou sete Marias Stuart, rainha da Inglaterra; muitos São Luizes, rei de França; uns vinte Alexandres Magno e Césares... No entanto, nunca encontrara alguém que dissesse que foi em outra vida uma pessoa sem importância.
Quando se visita uma clínica de doentes mentais também é possível encontrar alguns doentes que se identificam com personagens importantes da história, afirmando: “Eu sou Napoleão!...”
Então, é claro que a criança não sofre para pagar os pecados de uma suposta vida anterior. Ela sofre porque é solidária com a humanidade, e as consequências dos erros desta atingem-na também, embora seja inocente. Não é preciso inventar teorias complicadas para explicar o sofrimento; e nem mesmo culpar a Deus por erros que são nossos.
Deus não interfere no sofrimento da criança, a todo instante fazendo milagres para impedir o mal, para não destruir a ordem natural que Ele mesmo criou. Deus não quis fazer o homem e o mundo como um teatro de marionetes, teleguiado por Ele. Ele impôs-lhe leis que regulam a vida e a natureza.
Em consequência do pecado, o sofrimento e a morte fazem parte da história de todos os homens, inocentes ou pecadores. Muitas vezes, um inocente morre por causa de um pecador. Os acidentes das estradas comprovam isto todos os dias. E ninguém pode culpar a Deus, mas sim, aos verdadeiros culpados que são os maus.
São Paulo ensina que “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6,23); e esta pode atingir a todos, inocentes e culpados, porque a humanidade é solidária; é unida. Cada pecado atinge a todos os homens; assim como cada acto bom também os atinge.
A fé ensina que Deus Pai, pelo sofrimento redentor de Jesus, resgatará todo o sofrimento da criança inocente e fará cada uma ressuscitar um dia com Cristo.
Não devemos esquecer que os primeiros mártires da Igreja são os inocentes que morreram pelas mãos de Herodes, em Belém (Jeremias 31,15). Hoje, são santos mártires da Igreja. O seu sofrimento não foi em vão. Não podemos olhar os factos só com os olhos deste mundo; é preciso vê-los à luz da fé.
A paixão e morte de Jesus resgatou o mundo. Há uma história muito bela que não sei se é verídica, mas que faz pensar.
Nalgumas cidades americanas há pontes sobre um largo rio, formadas de duas partes que se abrem e levantam quando passam sob elas os navios.
Havia uma dessas pontes, que além de tudo continha uma estrada de ferro sobre ela. Um homem é que a comandava. Quando vinha o comboio, baixava a ponte para ele passar; quando vinha um navio, levantava-a comandando máquinas e engrenagens enormes, que ficavam sob os seus pés.
Certo dia, o seu filho pequeno foi visitá-lo, com uma bola nas mãos. Ao brincar com a bola, esta escapou-lhe e caiu no meio das engrenagens. Logo, o garoto desceu os degraus para a apanhar, sem que o pai pudesse impedi-lo, e meteu-se no meio das grandes engrenagens. E eis que o comboio estava a chegar; e ele teria de baixar logo a ponte, sabendo que o filho estava lá em baixo correndo risco. Gritou desesperado para que o filho deixasse a bola e subisse, mas este não o ouvia. O comboio aproximava-se rapidamente, e ele sentiu que não teria tempo de ir buscar o garoto antes de o comboio passar... Ficou com o coração na mão... o dilema era enorme: se baixasse a ponte, as engrenagens matariam o seu filho; se não a baixasse, seria uma enorme tragédia, muitas pessoas pereceriam no acidente.
Não teve alternativa, com o coração a sangrar e os olhos cheios de lágrimas, baixou a ponte. O comboio passou e as pessoas, como faziam habitualmente, abanavam-lhe os lenços e davam-lhe adeus e sorrisos...
O Pai entregou Jesus por nós assim... Ainda duvidaremos do Seu amor!? Por isso, diante da dor e da morte, mesmo duma criança inocente, façamos silêncio e nunca ousemos culpar Deus. Pois não somos dignos e nem capazes de compreender os Seus santos desígnios. É melhor não crer em Deus, do que crer num Deus que seja malvado.
Fonte:JAM

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Como uma criança, peçamos tudo quanto quisermos ao Coração de Jesus


Peçamos ao Coração de Jesus tudo o que queremos, como uma criança que pede a seu Pai; é Ele próprio quem nos aconselha

Um dia, disse santa Mechtilde; vi o Filho de Deus, tendo nas mãos seu próprio Coração mais brilhante que o sol e lançando raios de luz por todas as partes; foi então que este amável Salvador me fez conhecer que era da plenitude deste Coração divino que saíam todas as graças que Deus distribui incessamente sobre os homens, segundo a capacidade de cada um.

E esta mesma santa afirmou, pouco tempo antes de sua morte, que tendo um dia pedido a Nosso Senhor uma grande graça para uma pessoa que lhe pedira, Jesus Cristo disse-lhe: “Minha filha, diz à pessoa, pela qual me pedes, que tudo o que ela deseja, deve procurar em meu Coração, e ali encontrará; que ela tenha uma grande devoção a este Sagrado Coração; que ela me peça tudo neste mesmo Coração, como uma criança que não conhece outro artifício que aquele que o amor sugere para pedir a seu Pai tudo o que quer.

Extraído do livro: O Sagrado Coração de Jesus, de Reinaldo F. Mota Jr.

´Fonte: Associação Apostolado do
Sagrado Coração de Jesus.

domingo, 18 de julho de 2010

Mensagem de Fátima – Orações


Orações do Anjo
“Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam”.

“Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-vos profundamente e ofereço-vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, pevo-Vos a conversão dos pobres pecadores”.

Oração de Nossa Senhora
A vidente Lúcia (Irmã Lúcia) conta na 4.ª Memória (livro da autoria da Irmã Lúcia) que Nossa Senhora em 13 de Julho de 1917 recomendou:
“Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes, em especial sempre que fizerdes algum sacrifício: Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria!”
Na mesma aparição, Nossa Senhora acrescentou:
“Quando rezais o terço, dizei depois de cada mistério: Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno; levai as almas todas para o Céu, principalmente as que mais precisarem.

Consagração a Nossa Senhora
Ó Senhora minha, ó minha Mãe, eu me ofereço todo(a) a Vós, e em prova da minha devoção para convosco, Vos consagro neste dia e para sempre, os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca, o meu coração e inteiramente todo o meu ser.
E porque assim sou Vosso(a), ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como propriedade vossa.
Lembrai-Vos que Vos pertenço, terna Mãe, Senhora Nossa.
Ah, guardai-me e defendei-me como coisa própria Vossa.

Consagração ao Coração Imaculado de Maria
Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, ao Vosso Coração Imaculado nos consagramos, em acto de entrega total ao Senhor. Por Vós seremos levados a Cristo. Por Ele e com Ele seremos levados ao Pai. Caminharemos à luz da fé e faremos tudo para que o mundo creia que Jesus Cristo é o Enviado do Pai. Com Ele queremos levar o Amor e a Salvação até aos confins do mundo. Sob a protecção do Vosso Coração Imaculado seremos um só povo com Cristo. Seremos testemunhas da Sua ressurreição. Por Ele seremos levados ao Pai, para glória da Santíssima Trindade, a Quem adoramos, louvamos e bendizemos. Amém

Você sabe em que país começou a devoção à Nossa Senhora?


Todo espaço é pouco para conter o que Deus fez pela Igreja se valendo da alma francesa, isto é a “gesta Dei per francos”.

Mas, há um ponto em que toda comparação é fraca: a França foi por excelência a terra da devoção a Nossa Senhora.

É para Ela que os francos ergueram suas melhores catedrais como as de Chartres ou Paris. Só em Chartres contam-se 179 imagens da Mãe de Deus por dentro e por fora.

Foi na França que Deus fez nascerem os campeões da devoção à Santíssima Virgem. Santo Odilon, abade de Cluny, em pleno século XI já praticava a devoção a Nossa Senhora que séculos mais tarde um outro francês, São Luis Maria Grignion de Montfort, desenvolveu com perfeição: a escravidão de amor à Santíssima Virgem.

O Beato Adhémar, bispo do Puy, Legado pontifício na I Cruzada, na hora de partir para a conquista do Santo Sepulcro compôs o hino da santa expedição guerreira. Qual foi? Pois bem, o leitor o conhece e o canta tão bem ou melhor que nós: a Salve Regina!

No século seguinte, o Doutor Melífluo, São Bernardo de Claraval outro pregador das cruzadas, completou-o com as três invocações finais: “O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria!”


Quem cantou as glórias de Nossa Senhora como o admirável São Bernardo? Quem atingiu o patamar de amor que transluz no “Lembrai-vos” por ele escrito?

Quando Nossa Senhora quis dar à Igreja seus instrumentos de salvação, escolheu a França. Ela deu o santo rosário ‒ aliás, a Santo Domingos de Gusmão, um santo espanhol ‒ como meio certo de levar à vitória a cruzada dos católicos franceses contra os heréticos cátaros no século XIII.


Fonte: Blog "Glória da Idade Média"

sábado, 17 de julho de 2010

A Devoção do santo Padre Pio a Nossa Senhora de Fátima


A saúde do Padre Pio foi precária desde sua mocidade, e declinou rapidamente na sua senilidade.
Em abril de 1959, quando tinha 72 anos, caiu gravemente doente, afetado por uma pleurisia. Ele cessou de atender as confissões, de tomar conhecimento da sua correspondência, de dar a benção do Santíssimo Sacramento aos fiéis, e de celebrar a Missa, devendo permanecer praticamente imobilizado em sua cama.
Em maio desse ano, teve uma violenta recaída. Os sintomas indicavam um agravamento muito perigoso. Estava tão abalado que, segundo os médicos, dava para ter morrido três vezes.
No dia 5 de agosto chegou a San Giovanni Rotondo, num helicóptero, a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima (a mesma que choraria em Nova Orleans em 1972, e que viria várias vezes ao Brasil).
Quando o helicóptero ia aterrissar, desviou-se bruscamente de sua rota e tomou a direção do convento capuchino para receber do padre Pio a primeira saudação. Em pé junto à janela do coro, ele fez um gesto de mão e depois agitou o lenço, enquanto as lágrimas inundavam seu rosto. Mas esse esforço o obrigou, pouco depois, a se por novamente na cama.
No dia seguinte, 6 de agosto, antes de ser levada no helicóptero para a outra cidade, a Imagem Peregrina deu 3 voltas acima do convento.
Vendo partir a Virgem, o Padre a “repreendeu”, não sem certa desilusão: “Assim tu vais embora sem me dar uma benção?”.
Subitamente ele teve um arrepio, seguido de uma sensação de calor e de bem estar. Totalmente restabelecido, contou isso ao Padre Giustino, que estava ao lado dele; contente ele também, não pôde se impedir de comunicar sua alegria aos outros frades.
Aludindo à sua doença, o Padre Pio declarou no dia 7 ao Padre Alberto de San Giovanni, da comunidade franciscana de San Severo: “A Madonna tinha-me dado a doença, a Madonna tirou-me a doença.

Extraído do livro: “Padre Pio: vida, milagres e orações” ( português do Brasil)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Oração: Comunhão espiritual com Nosso Senhor Jesus Cristo


Vinde, Senhor, vinde, colocai-vos no meu coração: cerrai-lhe a porta para sempre, para que nele não entre mais criatura alguma para participar do amor que vos devo. No vosso coração recebei-me, vós também, ó meu Jesus, e aí abrasai-me no vosso santo amor.
Ah! Quando virá o dia em que ficarei livre do perigo de perder-vos, e serei consumido de amor à vossa beleza infinita, que hei de ver sem véu e me porá na necessidade de vos amar! Ó doce necessidade, ó amável, ó desejável necessidade, quem me livrará de todo o temor de desagradar ao meu Bem-amado, e me obrigará a amá-lo com todas as minhas forças!
A consciência me assusta e diz: “Como ousas tu pretender o paraíso? Mas os vossos merecimentos, ó meu divino Redentor, são minha esperança.

Extraído do livro: As mais belas orações de Santo Afonso.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sabedoria de Santo Padre Pio



Eis um santo que muito admiro e pelo qual sinto enorme carinho desde que em jovem li um livro sobre a sua vida. Um santo dos nossos dias, um santo do século XX e que predisse a eleição de Carol woitila, como Papa muitos anos antes.
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Não era necessário repetir a mesma pergunta a padre Pio, mesmo que mentalmente. O marido de uma boa mulher estava muito doente. A senhora corre para o convento, mas ela se perguntava: "Como chegar ao padre Pio?” Ela teria que esperar pelo menos três dias se quisesse conhecê-lo para uma confissão. Assim, durante a missa ela caminhava de um lado para o outro, contando para Nossa Senhora das Graças qual era o seu problema e pedindo, ao mesmo tempo, a ajuda do padre Pio. Assim, após o término da missa, cruzou novamente a igreja para falar com o padre Pio. Alcançou-o, finalmente, num corredor onde ele normalmente passava. Ao vê-la, padre Pio disse: "Mulher com pouca fé, quando você vai parar de me pedir ajuda? Você pensa que eu sou surdo? Você já me falou isto cinco vezes quando você estava na minha frente, atrás de mim, do meu lado direitoo e do meu lado esquerdo. Eu entendi! Eu entendi!... Vá para casa! Tudo está bem”. De fato, ela encontrou o seu marido curado,
-------------------------------------------------------------------------------------Um homem de Ascoli Piceno (uma cidade italiana) contou: “Lá pelo final dos anos de 1950, eu fui para São Giovanni Rotondo com minha esposa para confessarmos e recebermos a absolvição depois de cumprirmos a penitência imposta pelo padre Pio. Anoitecia, e eu ainda estava no convento, quando encontrei o padre Pio, que disse: ‘Você ainda está aqui?’. ‘Meu carango não deu partida’, eu respondi. ‘O que é exatamente um carango’, perguntou-me o padre Pio. ‘É o meu carro’, respondi. ‘Vamos dar uma olhadinha’, disse-me. Quando chegamos ao automóvel, ele deu partida imediatamente sem qualquer problema. Eu e minha mulher viajamos toda a noite e, na manhã seguinte, eu levei meu carro ao mecânico para dar uma verificada. O mecânico, depois de fazer os testes, disse que o sistema elétrico do carro estava completamente fora de uso, e não acreditou quando eu lhe falei que tinha viajado com o carro a noite inteira. Na realidade, era impossível cobrir 400 quilometros, entre San Giovanni Rotondo e Ascoli Piceno, com o carro naquele estado. Eu logo percebi: padre Pio tinha me ajudado e, assim, eu lhe agradeci mentalmente.
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Um estanceiro saia muito tarde do convento, e quando se preparava para ir embora, notou que estava chovendo. Dirigiu-se ao padre Pio: “Eu não tenho guarda-chuva. Posso ficar aqui até de manhã? Se não puder ficar, vou me ensopar”. "Eu sinto muito meu querido, não é possível. Mas não se preocupe! Eu o acompanharei!", respondeu-lhe padre Pio. O engenheiro pensou que teria sido muito melhor não fazer aquela penitência, mas com a ajuda do padre Pio, a caminhada poderia ser menos rigorosa. Então, ele colocou o seu chapéu e saiu para percorrer à pé as duas milhas entre o convento e o povoado. Mas, assim que saiu, percebeu com surpresa que não chovia mais. Havia somento uma garoa quando ele chegou na sua casa. “Meu Deus”, exclamou a sua mulher, que abriu a porta. “Você deve estar molhado até os ossos!”. “Nada”, respondeu o estanceiro, “não está chovendo”. Os camponeses que lá estavam olharam uns para os outros e confusos disseram: “O que! Não está chovendo mais? Está chovendo muito! Escute!”. Eles abriram novamente a porta e estava chovendo torrencialmente. Comentaram que chovia há mais de uma hora ininterruptamente. “Como você conseguiu vir para cá sem estar molhado?” perguntaram. O estanceiro respondeu: “O padre Pio me falou que me acompanharia”. Então, os camponeses perceberam que tinha sido mais um milagre do padre Pio, e comentaram: “Agora está tudo exclarecido”. Dirigiram-se calmamente à cozinha onde iriam jantar, quando a mulher disse: “Sem dúvida, a companhia do padre Pio é muito melhor do que a de um guarda-chuva!”.
--------------------------------------------------------------------------------------Outro testemunho, de um senhor que contou: “Minha mãe vinha de Foggia e era um das primeiras filhas espirituais do Padre Pio. Ela tinha pedido para o Padre Pio a conversão e a proteção” de meu pai; quando em abril de 1945 eles iriam executa-lo. Ele estava na frente do pelotão de tiroteio quando de repente pulou diante dele Padre Pio para protegê-lo. O comandante do pelotão deu a ordem de atirar; mas nenhum tiro foi disparado dos rifles dos sete membros do pelotão e o comandante ficaram surpreendidos, eles verificaram seus rifles e não acharam nenhum problema. Assim o pelotão; apontou para meu pai novamente, e o comandante pediu aos soldados dele para atirar novamente, E novamente acontece à mesma coisa. Os rifles não trabalharam. Esta realidade misteriosa e inexplicável interrompeu a execução. Meu pai voltou para casa e ele se converteu, ele recebeu os sacramentos sagrados em San Giovanni Rotondo quando fui agradecer Padre Pio. Deste modo minha mãe obteve os milagres que ela sempre tinha pedido ao Padre Pio: a conversão do marido

quarta-feira, 14 de julho de 2010


Recados Para Orkut


O grande poder de Maria Santíssima na salvação das almas


«Por volta do ano de 1604, viviam numa cidade de Flandres dois jovens estudantes, que, descuidando os estudos, se entregavam a orgias e a toda a espécie de devassidões. Numa dessas noites, foram a uma das muitas casas de tolerância que conheciam. Um deles, chamado Ricardo, depois de algum tempo, retirou-se; foi para casa, e o outro ficou.
Chegando Ricardo a casa, e estando ele já para se deitar, lembrou-se de que não havia rezado umas Ave-Marias, em honra da Santíssima Virgem, como era seu costume fazer.
Dominado pelo sono, sem vontade nenhuma de rezar, fez, contudo, um esforço e rezou as Ave-Marias, embora sem devoção e por entre bocejos de sono. Deitou-se depois e adormeceu.
Mas não tardou em ouvir alguém bater-lhe à porta com muita força. e imediatamente, sem que ele a abrisse, vê diante de si o seu companheiro de farras, mas desfigurado e medonho.
- Quem és tu? - perguntou aterrorizado.
- Não me conheces? - respondeu o outro.
- Mas como é que mudaste tanto? Tu pareces um demónio.
- Ai, pobre de mim! - exclamou aquele infeliz - que ao sair daquela casa infame, veio um demónio e sufocou-me. O meu corpo ficou no meio da rua, e a minha alma está no inferno. E acrescentou: Sabes que o mesmo castigo te tocava também a ti? Mas a bem aventurada Virgem, pelo teu pequeno obséquio das Ave-Marias, Livrou-te dele. Ditoso és tu se souberes aproveitar este aviso que a Mãe de Deus te manda por mim.
Depois destas palavras, o condenado entreabriu a capa e mostrou as chamas e as serpentes que o atormentavam e desapareceu.
Então Ricardo, que chorava muito, com o rosto por terra, deu graças a Maria, sua libertadora. Enquanto pensava como mudar de vida, ouviu tocar Matinas no convento dos franciscanos. Logo pensou: "É aí que Deus me quer para fazer penitência". E foi pedir aos frades que o recebessem. Cientes da sua má vida, não queriam eles aceitá-lo.
Contou-lhes então entre lágrimas o que havia acontecido. Dois religiosos foram à rua indicada, achando efectivamente o cadáver do companheiro, sufocado e negro como um carvão.
Depois disso foi Ricardo admitido e levou uma vida penitente e exemplar. Mais tarde foi como missionário pregar nas Índias e em seguida no Japão, onde teve finalmente a graça de morrer mártir, queimado vivo por amor de Jesus Cristo.»
(Santo Afonso Maria de Ligório, "As Glórias de Maria", página 188)

fonte:vida espiritual católica
In blog Apóstolos de Nossa Senhora de Fátima

terça-feira, 13 de julho de 2010

O Escapulário do Carmo


I – No dia 16 de Junho de 1251 Nossa Senhora aparecendo a São Simão Stock, Superior Geral da Ordem do Carmo, disse-lhe: "Todo o que morrer com este escapulário será livre do fogo eterno. É um sinal de salvação, uma defesa nos perigos e um penhor da minha especial protecção".
As graças do escapulário são: 1. Especial protecção de Nossa Senhora durante a vida.
2. Morte na graça de Deus, isto é, a salvação. Escreveu o Papa Pio XII a 11 de Fevereiro de 1950: "Não é coisa de pequena importância tratar-se da aquisição da vida eterna, segundo a tradicional promessas da Virgem San­tíssima. Trata-se, com efeito, da empresa mais importante e do meio mais seguro de a levar a cabo".

II – "O Padre Leblanc, jesuíta, visitava uma noite o dormitó­rio dos alunos dum Colégio de Tolosa, França. Com surpresa vê um rapaz de joelhos junto à cama. - Porque não estás ainda deitado? - perguntou. - Entreguei o meu escapulário ao porteiro para mo con­sertar e ainda não mo veio trazer. Não me atrevo a deitar-me com medo de morrer esta noite, sem o meu escapulário. - Não tenhas medo, deita-te. Amanhã terás o teu escapulário. Agora, dorme descansado.
- Ó Senhor Padre, não me posso deitar. Pode ser que morra esta noite. E, pronunciando estas palavras, chorava com não sei que pressentimento. O sacerdote, impressionado com tão piedosas dispo­sições, desceu à portaria, tomou o escapulário e levou-o ao estudante que o beijou devotamente e o pôs ao pescoço. Dei­tou-se logo, invocando o nome de Maria.
No dia seguinte, o padre Leblanc faz a costumada visita para averiguar se todos os rapazes estavam levantados. Vê ainda deitado aquele aluno. Aproxima-se da cama, abana-a. O estudante não responde, estava morto, apertando entre as mãos o seu escapulário. Feliz dele por ter expirado com este sinal de predes­tinação."
O Purgatório faz parte do Reino de Maria. Lá se encon­tram também alguns dos seus filhos que, em dolorosos tran­ses, esperam o nascimento para a glória eterna. S. Vicente Ferrer, S. Bernardino de Sena, Luís de Blois e outros, decla­ram explicitamente que Maria é Rainha do Purgatório.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Coragem e desprendimento de Nossa Senhora


A autêntica nobreza de alma comporta dois impor­tantes traços, que se manifestam na coragem e no desprendimento. Na alma santíssima de Nossa Se­nhora ambas características resplandeceram de modo incomparável.

Nosso Senhor Jesus Cristo viveu trinta anos com sua Mãe amantíssima e o castíssimo São José. Este Lhe servia admiravelmente de pai. Nosso Divino Redentor consagrou três anos à sua atuação pública, ao cabo dos quais Nossa Senhora, que tinha perfeito conhecimento das Es­crituras, sabia que Ele haveria de morrer cru­cificado.

Também ao longo desses três anos, Nossa Senhora acompanhou passo a passo — pes­soalmente ou em espíri­to — seu Divino Filho.

Após o falecimento de São José, Ela viu que a glória de seu Filho maravilhava e encanta­va as multidões, no pri­meiro ano de seu apos­tolado junto aos judeus.

Isso, muito naturalmente, Lhe causava grande alegria, mais ainda por Ele ser Deus do que pelo fato de ser seu Filho.

No segundo ano, começou Ela a notar os ódios e as intrigas articuladas contra Nosso Senhor pelos sacerdo­tes do Templo, escribas e fariseus. E compreendeu bem que, em meio a toda aquela conspiração, se preparava o momento em que uma tempestade haveria de desabar sobre seu Divino Filho, levando-O à morte.

Maria Santíssima, com total desprendimento, consi­derava a aproximação da hora em que Ela deveria, uma vez mais, renunciar ao maior tesouro que jamais foi dado a uma criatura possuir: o próprio Homem-Deus.

Ela concordou plenamente com que seu Filho cumprisse até o fim sua missão sendo morto como vítima expiatória pelos pecados dos homens. E ado­rando-O como ninguém, entregou-O nas mãos da justiça divina com coragem e desprendimento.

Fonte: Artigos do Professor Plinio Corrêa de Oliveira. Revista Catolicismo, julho de 1992

domingo, 11 de julho de 2010

ORAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO


Vinde, ó Santo Espírito,
vinde, Amor ardente,
acendei na terra
vossa luz fulgente.

Vinde, Pai dos pobres:
na dor e aflições,
vinde encher de gozo
os nossos corações.

Benfeitor supremo
em todo o momento,
habitando em nós
sois o nosso alento.

Descanso na luta
e na paz encanto,
no calor sois brisa,
conforto no pranto.

Luz de santidade,
que no Céu ardeis,
abrasai as almas
dos vossos fiéis.

Sem a vossa força
e favor clemente,
nada há no homem
que seja inocente.

Lavai as nossas manchas,
a aridez regai,
sarai os enfermos
e a todos salvai.

Abrandai durezas
para os caminhantes,
animai os tristes,
guiai os errantes.

Os vossos sete dons
concedei à alma
do que em Vós confia:
Virtude na vida,
amparo na morte,
no Céu alegria.
Publicada por Teresa
Cortesia do blog Vida Espiritual Católica

MENSAGEM DE SABEDORIA


Conta-se que um jovem caminhava pelas montanhas nevadas da velha Índia, absorvido em profundos questionamentos sobre o amor, sem poder solucionar suas ansiedades.
Ao longo do caminho, à sua frente, percebeu que vinha em sua direção um velho sábio. E porque se demorasse em seus pensamentos sem encontrar uma resposta que lhe aquietasse a alma, resolveu pedir ao sábio que o ajudasse.
Aproximou-se e falou com verdadeiro interesse: - Senhor, desejo encontrar minha amada e construir com ela uma família com bases no verdadeiro amor. - Todavia, sempre que me vem à mente uma jovem bela e graciosa e eu a olho com atenção, em meus pensamentos ela vai se transformando rapidamente.- Seus cabelos tornam-se alvos como a neve, sua pele rósea e firme fica pálida e se enche de profundos vincos. - Seu olhar vivaz perde o brilho e parece perder-se no infinito. Sua forma física se modifica acentuadamente e eu me apavoro.
- Desejo saber, meu sábio, como é que o amor poderá ser eterno, como falam os poetas?
Nesse mesmo instante aproxima-se de ambos uma jovem envolta em luto, trazendo no rosto expressões de profunda dor. Dirige-se ao sábio e lhe fala com voz embargada: - Acabo de enterrar o corpo de meu pai que morreu antes de completar 50 anos. - Sofro porque nunca poderei ver sua cabeça branca aureolada de conhecimentos. Seu rosto marcado pelas rugas da experiência, nem seu olhar amadurecido pelas lições da vida. - Sofro porque não poderei mais ouvir suas histórias sábias nem contemplar seu sorriso de ternura. - Não verei suas mãos enrugadas tomando as minhas com profundo afeto.
Nesse momento o sábio dirigiu-se ao jovem e lhe falou com serenidade: - Você percebe agora as nuanças do amor sem ilusões, meu jovem? - O amor verdadeiro é eterno porque não se apega ao corpo físico, mas se afeiçoa ao ser imortal que o habita temporariamente. - É nesses sentimentos sem ilusões nem fantasias que reside o verdadeiro e eterno amor. A lição do velho sábio é de grande valia para todos nós que buscamos as belezas da forma física sem observar as grandezas da alma imortal. O sentimento que valoriza somente as aparências exteriores não é amor, é paixão ilusória. O amor verdadeiro observa, além da roupagem física que se desgasta e morre, a alma que se aperfeiçoa e a deixa quando chega a hora, para prosseguir vivendo e amando, tanto quanto o permita o seu coração imortal. Pense nisso!

As flores, por mais belas que sejam, um dia murcham e morrem... Mas o seu perfume permanece no ar e no olfato daqueles que o souberam guardar em frascos adequados. O corpo humano, por mais belo e cheio de vida que seja, um dia envelhece e morre. Mas as virtudes do espírito que dele se liberta continuam vivas nos sentimentos daqueles que as souberam apreciar e preservar, no frasco do coração.
Sirlei
Cortesia de uma amiga