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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Coragem e desprendimento de Nossa Senhora


A autêntica nobreza de alma comporta dois impor­tantes traços, que se manifestam na coragem e no desprendimento. Na alma santíssima de Nossa Se­nhora ambas características resplandeceram de modo incomparável.

Nosso Senhor Jesus Cristo viveu trinta anos com sua Mãe amantíssima e o castíssimo São José. Este Lhe servia admiravelmente de pai. Nosso Divino Redentor consagrou três anos à sua atuação pública, ao cabo dos quais Nossa Senhora, que tinha perfeito conhecimento das Es­crituras, sabia que Ele haveria de morrer cru­cificado.

Também ao longo desses três anos, Nossa Senhora acompanhou passo a passo — pes­soalmente ou em espíri­to — seu Divino Filho.

Após o falecimento de São José, Ela viu que a glória de seu Filho maravilhava e encanta­va as multidões, no pri­meiro ano de seu apos­tolado junto aos judeus.

Isso, muito naturalmente, Lhe causava grande alegria, mais ainda por Ele ser Deus do que pelo fato de ser seu Filho.

No segundo ano, começou Ela a notar os ódios e as intrigas articuladas contra Nosso Senhor pelos sacerdo­tes do Templo, escribas e fariseus. E compreendeu bem que, em meio a toda aquela conspiração, se preparava o momento em que uma tempestade haveria de desabar sobre seu Divino Filho, levando-O à morte.

Maria Santíssima, com total desprendimento, consi­derava a aproximação da hora em que Ela deveria, uma vez mais, renunciar ao maior tesouro que jamais foi dado a uma criatura possuir: o próprio Homem-Deus.

Ela concordou plenamente com que seu Filho cumprisse até o fim sua missão sendo morto como vítima expiatória pelos pecados dos homens. E ado­rando-O como ninguém, entregou-O nas mãos da justiça divina com coragem e desprendimento.

Fonte: Artigos do Professor Plinio Corrêa de Oliveira. Revista Catolicismo, julho de 1992

1 comentário:

Vivi disse...

Apreciei muito seu blog. Obrigada por essa postagem tão linda a respeito de minha Mãe. Fique com Deus e a Virgem Santíssima.