EU VOS AMO! VÓS SOIS A MINHA VIDA.

sábado, 30 de abril de 2011

Gênesis, 1


1. No princípio, Deus criou os céus e a terra.
2. A terra estava informe e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas.
3. Deus disse: "Faça-se a luz!" E a luz foi feita.
4. Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas.
5. Deus chamou à luz DIA, e às trevas NOITE. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o primeiro dia.
6. Deus disse: "Faça-se um firmamento entre as águas, e separe ele umas das outras".
7. Deus fez o firmamento e separou as águas que estavam debaixo do firmamento daquelas que estavam por cima.
8. E assim se fez. Deus chamou ao firmamento CÉUS. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o segundo dia.
9. Deus disse: "Que as águas que estão debaixo dos céus se ajuntem num mesmo lugar, e apareça o elemento árido." E assim se fez.
10. Deus chamou ao elemento árido TERRA, e ao ajuntamento das águas MAR. E Deus viu que isso era bom.
11. Deus disse: "Produza a terra plantas, ervas que contenham semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie e o fruto contenha a sua semente." E assim foi feito.
12. A terra produziu plantas, ervas que contêm semente segundo a sua espécie, e árvores que produzem fruto segundo a sua espécie, contendo o fruto a sua semente. E Deus viu que isso era bom.
13. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o terceiro dia.
14. Deus disse: "Façam-se luzeiros no firmamento dos céus para separar o dia da noite; sirvam eles de sinais e marquem o tempo, os dias e os anos,
15. e resplandeçam no firmamento dos céus para iluminar a terra". E assim se fez.
16. Deus fez os dois grandes luzeiros: o maior para presidir ao dia, e o menor para presidir à noite; e fez também as estrelas.
17. Deus colocou-os no firmamento dos céus para que iluminassem a terra,
18. presidissem ao dia e à noite, e separassem a luz das trevas. E Deus viu que isso era bom.
19. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o quarto dia.
20. Deus disse: "Pululem as águas de uma multidão de seres vivos, e voem aves sobre a terra, debaixo do firmamento dos céus."
21. Deus criou os monstros marinhos e toda a multidão de seres vivos que enchem as águas, segundo a sua espécie, e todas as aves segundo a sua espécie. E Deus viu que isso era bom.
22. E Deus os abençoou: "Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, e enchei as águas do mar, e que as aves se multipliquem sobre a terra."
23. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o quinto dia.
24. Deus disse: "Produza a terra seres vivos segundo a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selvagens, segundo a sua espécie." E assim se fez.
25. Deus fez os animais selvagens segundo a sua espécie, os animais domésticos igualmente, e da mesma forma todos os animais, que se arrastam sobre a terra. E Deus viu que isso era bom.
26. Então Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra."
27. Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher.
28. Deus os abençoou: "Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra."
29. Deus disse: "Eis que eu vos dou toda a erva que dá semente sobre a terra, e todas as árvores frutíferas que contêm em si mesmas a sua semente, para que vos sirvam de alimento.
30. E a todos os animais da terra, a todas as aves dos céus, a tudo o que se arrasta sobre a terra, e em que haja sopro de vida, eu dou toda erva verde por alimento." E assim se fez.
31. Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o sexto dia.

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sexta-feira, 29 de abril de 2011

6ª-FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA


Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Pedro Crisólogo (406?-450), Bispo de Ravena, Doutor da Igreja
Sermão 78, PL 52, 420

«Jesus apresentou-Se na margem»

Depois da Sua Paixão, cujo tumulto surpreendeu a terra, assustou o céu, assombrou os séculos e desolou os infernos, o Senhor veio até à beira-mar e reparou que os discípulos erravam nas águas em plena noite, sujeitos a uma obscura ondulação. O sol ainda vinha longe e nem a luz da lua, nem o céu estrelado conseguiam acalmar a angústia duma noite assim. Diz o Evangelho que «ao romper do dia, Jesus apresentou-Se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele». A Criação inteira fugira ao ultraje infligido ao seu Criador, a terra assistira ao tremor das suas fundações e à sua falência, o sol desaparecera para não ter de olhar, o dia retirara-se para não ter de assistir e, apesar da sua dureza, as rochas fenderam-se. O inferno vê o seu próprio Juiz chegar às suas entranhas e, vencido, solta os seus cativos com um grito de dor (Mt 27,45-52).

O mundo inteiro fora lançado na confusão e nem sequer duvidara que, com a morte do Criador, fora mergulhado de novo nas trevas primordiais e no antigo caos (Gn 1,2). Mas de repente, na luz da Sua Ressurreição, o Senhor resgata o dia e devolve ao mundo o seu aspecto de sempre. Vem para fazer ressurgir com Ele, na Sua glória, todos os que andavam abatidos de tristeza: «Ao romper do dia, Jesus apresentou-Se na margem». Em primeiro lugar, vem reconduzir a Sua Igreja à segurança da fé, já que encontrou os Seus discípulos privados dela e despojados das suas forças. Estavam lá Pedro, que O negou, Tomé, que não acreditou, João, que fugiu, e por isso não lhes fala como a valentes soldados, mas como a crianças assustadas: «Rapazes, tendes alguma coisa para comer?». Deste modo os discípulos serão chamados à graça pela Sua humanidade, à confiança pelo pão, e à fé pelo sustento. Com efeito, só acreditariam na Ressurreição do Seu corpo se O vissem ceder às vicissitudes da existência e comer. Por isso pede comida Aquele que é a abundância de todos os bens, e come Ele próprio do pão porque tem fome não de alimento, mas do amor dos Seus: ««Rapazes, tendes alguma coisa para comer?» Eles responderam-Lhe: «Não»». E o que podiam eles ter, uma vez que já não tinham consigo a Cristo – embora Ele estivesse ali, no meio deles – e não viam o Senhor, se bem que O tivessem diante dos olhos? «Lançai a rede para o lado direito do barco e haveis de encontrar».

fonte: evangelho quotidiano

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Eclesiástico, 1



1. Toda a sabedoria vem do Senhor Deus, ela sempre esteve com ele. Ela existe antes de todos os séculos.
2. Quem pode contar os grãos de areia do mar, as gotas de chuva, os dias do tempo? Quem pode medir a altura do céu, a extensão da terra, a profundidade do abismo?
3. Quem pode penetrar a sabedoria divina, anterior a tudo?
4. A sabedoria foi criada antes de todas as coisas, a inteligência prudente existe antes dos séculos!
5. O verbo de Deus nos céus é fonte de sabedoria, seus caminhos são os mandamentos eternos.
6. A quem foi revelada a raiz da sabedoria? Quem pode discernir os seus artifícios?
7. A quem foi mostrada e revelada a ciência da sabedoria? Quem pode compreender a multiplicidade de seus caminhos?
8. Somente o Altíssimo, criador onipotente, rei poderoso e infinitamente temível, Deus dominador, sentado no seu trono;
9. foi ele quem a criou no Espírito Santo, quem a viu, numerada e medida;
10. ele a espargiu em todas as suas obras, sobre toda a carne, à medida que a repartiu, e deu-a àqueles que a amavam.
11. O temor do Senhor é uma glória, um motivo de glória, uma fonte de alegria, uma coroa de regozijo.
12. O temor do Senhor alegra o coração. Ele nos dá alegria, regozijo e longa vida.
13. Quem teme o Senhor sentir-se-á bem no instante derradeiro, no dia da morte será abençoado.
14. O amor de Deus é uma sabedoria digna de ser honrada.
15. Aqueles a quem ela se mostra, amam-na logo que a vêem, logo que reconhecem os prodígios que realiza.
16. O temor do Senhor é o início da sabedoria. Ela foi criada com os homens fiéis no seio de sua mãe, ela caminha com as mulheres de escol, vemo-la na companhia dos justos e dos fiéis.
17. O temor ao Senhor é a religião da ciência.
18. Essa religião guarda e santifica o coração; ela lhe traz satisfação e alegria.
19. Aquele que teme ao Senhor achar-se-á confortado, no dia da morte será abençoado.
20. O temor ao Senhor é a plenitude da sabedoria, a plenitude de seus frutos, (para aquele que a possui)
21. ela enche toda a sua casa com os bens que produz, e seus celeiros com seus tesouros.
22. O temor do Senhor é a coroa da sabedoria: dá uma plenitude de paz e de frutos de salvação.
23. Ele a viu e numerou-a; ora, um e outra são um dom de Deus.
24. A sabedoria distribui a ciência e a prudente inteligência; eleva à glória aqueles que a possuem.
25. O temor do Senhor é a raiz da sabedoria, seus ramos são de longa duração.
26. A inteligência e a religião da ciência se acham nos tesouros da sabedoria, mas a sabedoria é abominada pelos pecadores.
27. O temor ao Senhor expulsa o pecado,
28. pois aquele que não tem esse temor não poderá tornar-se justo. A violência de sua paixão causará sua ruína.
29. O homem paciente esperará até um determinado tempo, após o qual a alegria lhe será restituída.
30. O homem de bom senso guarda suas palavras; muitos falarão, em voz alta, de sua prudência.
31. O sentido da instrução está encerrado nos celeiros da sabedoria.
32. Mas o culto de Deus é abominado pelo pecador.
33. Meu filho, tu que desejas ardentemente a sabedoria, sê justo e Deus ta concederá.
34. Pois o temor do Senhor é sabedoria e instrução, e o que lhe é agradável
35. é fidelidade e doçura; ele encherá os celeiros daqueles (que as possuem).
36. Não sejas rebelde ao temor do Senhor, não vás a ele com um coração fingido.
37. Não sejas hipócrita diante dos homens, e que teus lábios não sejam motivo de queda.
38. Vela sobre eles para que não caias, e não atraias sobre tua alma a desonra;
39. e para que Deus, revelando teus segredos, não te destrua no meio da assembléia,
40. por te teres aproximado do Senhor sorrateiramente, com o coração cheio de astúcia e engano.

Bíblia Ave Maria - Todos

quarta-feira, 27 de abril de 2011

China: autoridades reprimem cristãos durante a Páscoa


Por causa da Páscoa, centenas de membros da chamada Igreja Clandestina sentiram os efeitos da repressão que tem incidido sobre os dissidentes no país, agora com a detenção, nos últimos dias, de dezenas de cristãos pertencentes a uma igreja protestante.

Esta onda de repressão foi desencadeada pelo temor das autoridades de que as revoluções populares que têm vindo a agitar o mundo árabe possam, de alguma forma, ter eco na República Popular da China.

São muitos os que professam a sua fé de forma clandestina na China. É difícil contabilizar o número de cristãos, mas entre católicos e protestantes, haverá mais de vinte milhões de crentes, embora seja de considerar a existência de mais de 50 milhões de pessoas que vivem a sua fé em casa, fugindo assim ao controlo oficial que Pequim pretende fazer até dos assuntos religiosos.

Não são só os crentes que estão a viver mais uma onda de repressão policial. Pelo menos 54 artistas, advogados, escritores, activistas e intelectuais foram também presos nos últimos dias, segundo dados difundidos pelo Human Rights Defenders, um grupo chinês de defesa dos direitos humanos.

Ai Weiwei, o controverso e internacionalmente bem conhecido artista plástico é o nome mais sonante deste grupo, a que não escapou também Jin Tianming, um pastor da igreja de Shouwang, em Pequim, uma das maiores da capital, em consequência de uma reunião ao ar livre que foi prontamente reprimida pela polícia, tendo originado dezenas de detenções.

Além destes casos que envolvem cristãos e dissidentes políticos, há relatos também de confrontos entre as forças de segurança chinesas e residentes de um mosteiro budista tibetano na província de Sichuan.

Departamento de Informação da Fundação AIS

Nigéria: Muçulmanos ameaçam cristãos após eleições presidenciais


A violência tomou conta de muitas cidades da Nigéria, em especial no Norte, havendo registo de mortos e centenas de feridos, após as eleições presidenciais que deram a vitória ao actual presidente Goodluck Jonathan.

Goodluck, um cristão originário do Sul do país, e candidato pelo Partido Democrático do Povo, terá arrebatado cerca de 57 por cento dos votos, o que correspondeu a 22, 5 milhões de votos, uma cifra bem mais elevada do que a obtida pelo seu oponente, o general Muhammadu Buhari, que obteve apenas 12, 2 milhões de votos.

Goodluck chegou ao poder há um ano, quando o seu antecessor, o muçulmano Umaru Yar'Adua adoeceu após doença prolongada. Goodluck era, então, vice-presidente do país. Tradicionalmente, o poder na Nigéria tem alternado entre muçulmanos e cristãos, que desempenham os mais altos cargos da nação. À medida que se foi sabendo da notícia da vitória de Goodluck, as ruas foram tomadas por manifestantes, em especial nas cidades de Kaduna, Kano e Jos, que queimaram e destruíram casas de alegados apoiantes do Partido Democrático do Povo.

A BBC dá conta, também, da existência de desacatos nos estados de Gombe, Adamawa, Katsina e Sokoto. Segundo o relato do jornalista Isaac Newton, têm sido inúmeros os ataques contra cristãos, especialmente nas cidades de Kaduna, Kavo, Gora Gonin e emKaduna, sendo que muitas igrejas, casas particulares pertencendo a cristãos e outras propriedades foram incendiadas.

Há ainda notícia de que muitas famílias cristãs terão sido presas. Esta onda de violência significará, segundo observadores, que os muçulmanos não estarão preparados para aceitar um Presidente cristão na Nigéria e que será de admitir que os tumultos continuem nos próximos tempos. Os relatos que chegam das agências internacionais dão conta, para já, de pelo menos 100 mortos nestes tumultos e de centenas de feridos. Há ainda a registar o êxodo de milhares de nigerianos, em fuga da região Norte, onde o rival do presidente Goodluck, o muçulmano Muhammadu Buhari é mais popular.

Departamento de Informação da Fundação AIS

terça-feira, 26 de abril de 2011

I Coríntios, 13


1. Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.
2. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada.
3. Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria!
4. A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante.
5. Nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor.
6. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade.
7. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8. A caridade jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará.
9. A nossa ciência é parcial, a nossa profecia é imperfeita.
10. Quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá.
11. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança.
12. Hoje vemos como por um espelho, confusamente; mas então veremos face a face. Hoje conheço em parte; mas então conhecerei totalmente, como eu sou conhecido.
13. Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas é a caridade.

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segunda-feira, 25 de abril de 2011

São Mateus, 5


1. Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.
2. Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
3. Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
4. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
5. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
6. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
7. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
8. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
9. Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
10. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
11. Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
12. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.
13. Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens.
14. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha
15. nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa.
16. Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus.
17. Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição.
18. Pois em verdade vos digo: passará o céu e a terra, antes que desapareça um jota, um traço da lei.
19. Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos céus. Mas aquele que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos céus.
20. Digo-vos, pois, se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus.
21. Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal.
22. Mas eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão será castigado pelos juízes. Aquele que disser a seu irmão: Raca, será castigado pelo Grande Conselho. Aquele que lhe disser: Louco, será condenado ao fogo da geena.
23. Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24. deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta.
25. Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão.
26. Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo.
27. Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério.
28. Eu, porém, vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração.
29. Se teu olho direito é para ti causa de queda, arranca-o e lança-o longe de ti, porque te é preferível perder-se um só dos teus membros, a que o teu corpo todo seja lançado na geena.
30. E se tua mão direita é para ti causa de queda, corta-a e lança-a longe de ti, porque te é preferível perder-se um só dos teus membros, a que o teu corpo inteiro seja atirado na geena.
31. Foi também dito: Todo aquele que rejeitar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio.
32. Eu, porém, vos digo: todo aquele que rejeita sua mulher, a faz tornar-se adúltera, a não ser que se trate de matrimônio falso; e todo aquele que desposa uma mulher rejeitada comete um adultério.
33. Ouvistes ainda o que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás para com o Senhor os teus juramentos.
34. Eu, porém, vos digo: não jureis de modo algum, nem pelo céu, porque é o trono de Deus;
35. nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei.
36. Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes fazer um cabelo tornar-se branco ou negro.
37. Dizei somente: Sim, se é sim; não, se é não. Tudo o que passa além disto vem do Maligno.
38. Tendes ouvido o que foi dito: Olho por olho, dente por dente.
39. Eu, porém, vos digo: não resistais ao mau. Se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe também a outra.
40. Se alguém te citar em justiça para tirar-te a túnica, cede-lhe também a capa.
41. Se alguém vem obrigar-te a andar mil passos com ele, anda dois mil.
42. Dá a quem te pede e não te desvies daquele que te quer pedir emprestado.
43. Tendes ouvido o que foi dito: Amarás o teu próximo e poderás odiar teu inimigo.
44. Eu, porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos [maltratam e] perseguem.
45. Deste modo sereis os filhos de vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos.
46. Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim os próprios publicanos?
47. Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isto também os pagãos?
48. Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito.

domingo, 24 de abril de 2011

DOMINGO DA PÁSCOA NA RESSURREIÇÃO DO SENHOR


Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo
Sermão 36; PL 57, 605 (a partir da trad. coll. Icthus t. 10, p. 262)

«Eis o dia que o Senhor fez» (Sl 117, 24)

Deixemos irromper a nossa alegria, meus irmãos, hoje como ontem. Apesar de as sombras da noite terem interrompido o nosso regozijo, o dia santo não terminou [...]: a claridade que a alegria do Senhor espalha é eterna. Cristo iluminou-nos ontem; ainda hoje a Sua luz resplandece. «Jesus Cristo é o mesmo ontem e hoje» diz o bem-aventurado apóstolo Paulo (Heb 13, 8). Sim, para nós Cristo fez-Se dia. Para nós, Ele nasceu hoje, como o anuncia Deus Seu Pai pela voz de David: «Tu és Meu filho; Eu hoje Te gerei» (Sl 2, 7). Que significa isto? Que Ele não engendrou o Seu filho um dia, mas que Ele próprio O engendra dia e noite. [...]

Sim, Cristo é nosso hoje: esplendor vivo e sem declínio, Ele não cessa de inflamar o mundo que sustém (Heb 1, 3) e este clarão eterno parece ser apenas um dia. «A Teus olhos, mil anos são como um só dia», exclama o profeta (Sl 89, 4). Sim, Cristo é este dia único, porque única é a eternidade de Deus. Ele é o nosso hoje: o passado, desaparecido, não Lhe escapa; o futuro, desconhecido, não tem segredos para Ele. Luz soberana, Ele tudo abraça, tudo conhece, está presente em todos os tempos e possui-os todos. Perante Ele, o passado não pode ruir nem o futuro esquivar-se. [...] Este hoje não é o tempo em que, segundo a carne, Ele nasceu da Virgem Maria, nem aquele em que, segundo a divindade, Ele sai da boca de Deus Seu Pai, mas sim o tempo em que ressuscitou dos mortos: «Ele ressuscitou Jesus, diz o apóstolo Paulo; conforme está escrito no salmo II: «Tu és Meu filho; Eu hoje Te gerei»» (Act 13, 33).

Na verdade, Ele é o nosso hoje quando, saído da noite densa dos infernos, incendeia os homens. Na verdade, Ele é o nosso dia, aquele que as negras conspirações dos Seus inimigos não puderam obscurecer. Nenhum dia soube melhor do que este acolher a Sua luz: a todos os mortos, Ele deu o dia e a vida. A velhice tinha atirado os homens para a morte; Ele ergueu-os no vigor do Seu hoje.

fonte: evangelho quotidiano

sábado, 23 de abril de 2011

ALELUIA, CRISTO RESSUCITOU!


MEU JESUS VOU AMO, ADORO E BENDIGO, PORQUE PELA VOSSA SANTA CRUZ REMISTE O MUNDO!

Sábado de Aleluia


Hoje é dia de vigília e comemoração de um novo nascimento humano, agora sem mácula, para a vida espiritual, pois as Escrituras se cumpriram e Cristo foi morto na cruz para expiação de nossos pecados.

Os verdadeiros cristãos revivem a esperança dos discípulos que, mesmo abatidos com a crucificação de Nosso Senhor Jesus Cristo, aguardaram Sua promessa de ressuscitar dentre os mortos e cear mais uma vez com eles.

A Luz de Cristo brilha eternamente e é simbolizada pelo Círio Pascal, em que estão escritas a primeira e a última letra do alfabeto grego – o ALFA e o ÔMEGA . Ele é o Princípio e o Fim

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Por que Nosso Senhor Jesus Cristo se calou perante Pilatos?


Numa sala de aula de um colégio católico, alguns alunos conversavam a respeito de temas religiosos e se perguntavam qual era a religião verdadeira.

O professor de História, tido por muito culto, entra na sala e, informado do assunto que estava sendo debatido, afirmava como se fosse um oráculo: “Não se pode saber qual religião é a verdadeira, porque o próprio Cristo, quando interpelado por Pilatos sobre o que era a verdade, nada respondeu.”

Essa intervenção do professor fez cessar a conversa dos alunos. Mas, um destes, mais estudioso e sério, foi pesquisar a importante questão.

E lendo a famosa obra “Legenda Aurea” de Jacques de Voragine, encontrou este interessante trecho:

“Mas porque o Senhor, durante Sua Paixão, se calava em presença de Herodes, de Pilatos e dos Judeus?

Há três razões para isso:

A primeira é que eles não eram dignos de ouvir Sua resposta; a segunda, porque Eva tinha pecado falando demais e então Jesus Cristo quis reparar calando-se; a terceira é porque qualquer que fosse a resposta saída de Sua boca, eles o caluniariam e deturpariam tudo”. (LA LEGENDE DORÉE, Garnier Flamarion, Paris, 1967, tomo I, p. 261)

O aluno, então, concluiu de si para consigo: Realmente há pessoas tão empedernidas no mal que diante delas a atitude mais perfeita é o silêncio.

(Agência Boa Imprensa, ABIM, n° 496, março de 1989)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

INSTITUIÇÃO DA SAGRADA EUCARISTIA

"Enquanto comiam (a Ultima Ceia), JESUS tomou um pão e, tendo abençoado, partiu e, distribuindo aos discípulos, disse: Tomai e comei, isto é o Meu Corpo . Depois, tomou um cálice e, dando graças, deu-lhes dizendo: dele Bebei todos, pois isto é o Meu Sangue, o Sangue da Aliança, (nova Aliança) que é derramado por muitos para remissão dos pecados". (Mt 26,26-28)

Conheça o Jardim do Getsêmani



Nosso Senhor Jesus Cristo passou as últimas horas antes de ser entregue nas mãos dos soldados romanos no Jardim do Getsêmani.

Lá, entre orações e momentos de aflições que transformaram seu suor em sangue, Cristo pediu ao Seu Pai que se possível, retirasse o cálice do terrível sofrimento que estava por vir de seus ombros, mas humildemente, sabendo que toda a humanidade dependia de Seu sacrifício para ser salva, aceitou a Soberana Vontade de Deus Criador.

Abaixo fotos atuais do local da agonia de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Você deixaria Nosso Senhor Jesus Cristo sozinho?


“E disse a seus discípulos: assentai-vos aqui enquanto oro” (São Marcos, 14, 32).

O isolamento de Jesus era maior do que à primeira vista parece. Os Apóstolos O seguiam, é verdade. Mas com a alma cheia de apego a tudo quanto na terrível separação com o mundo deixavam, e cheios de pavor diante de tudo quanto as perspectivas de futuro lhes faziam entrever. Sua alma já não tinha disposição para rezar; era o início da defecção, pois quem não reza está descambando para o abismo. Rezar, não “podiam”. Voltar a Jerusalém não queriam. Ficaram “sentados ali”. Tanto sentiam sua dor, que não pensaram na do Senhor. Deixaram-se por isto esmagar pelo sofrimento. Sentados, daí a pouco dormiram, e logo mais fugiram!

Não rezar, pensar pouco na Paixão de Cristo e muito em suas próprias dores, tudo isto leva a “sentar-se no caminho” e deixar Jesus ir para frente. Depois, é a modorra, o sono, a tibieza. E depois a fuga…

Terrível, terrível, lição para os que encetaram a longa jornada no caminho da perfeição!

Jesus lhes dissera: “Orai para que não entreis em tentação.” (São Lucas, 22, 40). Não oraram, sucumbiram…

(CATOLICISMO de 4 abril de 1954 – Plínio Corrêa de Oliveira).

N.B.: Tantas almas, por certo, se perdem porque somente pensam em suas próprias dores, e se esquecem de amar, louvar e glorificar a Deus. Somente sabem-se lamuriar e pedir a Deus e aos santos ajuda em seus probleminhas pessoais, e omitem o principal da oração, isto é, “o santificado seja vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade”

Salmos, 40


1. Ao mestre de canto. Salmo de Davi.
2. Feliz quem se lembra do necessitado e do pobre, porque no dia da desgraça o Senhor o salvará.
3. O Senhor há de guardá-lo e o conservará vivo, há de torná-lo feliz na terra e não o abandonará à mercê de seus inimigos.
4. O Senhor o assistirá no leito de dores, e na sua doença o reconfortará.
5. Quanto a mim, eu vos digo: Piedade para mim, Senhor; sarai-me, porque pequei contra vós.
6. Meus inimigos falam de mim maldizendo: Quando há de morrer e se extinguir o seu nome?
7. Se alguém me vem visitar, fala hipocritamente. Seu coração recolhe calúnias e, saindo fora, se apressa em divulgá-las.
8. Todos os que me odeiam murmuram contra mim, e só procuram fazer-me mal.
9. Um mal mortal, dizem eles, o atingiu; ei-lo deitado, para não mais se levantar.
10. Até o próprio amigo em que eu confiava, que partilhava do meu pão, levantou contra mim o calcanhar.
11. Ao menos vós, Senhor, tende piedade de mim; erguei-me, para eu lhes dar a paga que merecem.
12. Nisto verei que me sois favorável, se meu inimigo não triunfar de mim.
13. Vós, porém, me conservareis incólume, e na vossa presença me poreis para sempre.
14. Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, de eternidade em eternidade! Assim seja! Assim seja!

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quarta-feira, 20 de abril de 2011

UM MÉDICO INCRÉDULO


Havia em 1876, um médico muito hábil, mas incrédulo por não ter recebido nenhuma formação religiosa, que tinha constantes ataques de epilepsia, razão pela qual nunca podia sair sozinho de casa. Como de nada lhe adiantavam os remédios, apresentou-se a São João Bosco e disse-lhe:

- Tenho ouvido dizer que o Sr. cura todo tipo de doenças.

- Enganam o Sr. – disse Dom Bosco. São graças que Nossa Senhora Auxiliadora concede aos que fazem tríduos, novenas ou alguma promessa em sua honra.

- Então – disse o médico – curai-me também e crerei nestes milagres.

- Faça o Sr. também como os outros; reze, confesse e comungue e verá como Nossa Senhora o curará.

Mandai-me outra coisa, porque isso seria uma hipocrisia de minha parte, pois não creio em nada.

Mas o Santo conseguiu que ele se pusesse de joelhos e fizesse o sinal da cruz. O médico, ao levantar-se, exclamou:

- Espanta-me o que vejo. Há quarenta anos não faço isto.

Ao despedir-se, prometeu confessar e apenas o fez, curou-se completamente.

Foi à Igreja Nossa Senhora Auxiliadora, onde comungou das mãos de São João Bosco.

(CA’T'ECISMO EM EJEMPLOS – El Credo – José P. Grandmaison – Libreria Editorial Santa Catalina – Buenos Aires, Argentina – 1ª. edição -1948, p. 20)

N.B : Vê-se o que pode um santo em seu apostolado. Demonstra-se ai que a pessoa que quer salvar os outros (que é a maior caridade), precisa, antes de tudo, ela ser santo.

I São João, 3


1. Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos de fato. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não o conheceu.
2. Caríssimos, desde agora somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando isto se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porquanto o veremos como ele é.
3. E todo aquele que nele tem esta esperança torna-se puro, como ele é puro.
4. Todo aquele que peca transgride a lei, porque o pecado é transgressão da lei.
5. Sabeis que (Jesus) apareceu para tirar os pecados, e que nele não há pecado.
6. Todo aquele que permanece nele não peca; e todo o que peca não o viu, nem o conheceu.
7. Filhinhos, ninguém vos seduza: aquele que pratica a justiça é justo, como também (Jesus) é justo.
8. Aquele que peca é do demônio, porque o demônio peca desde o princípio. Eis por que o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do demônio.
9. Todo o que é nascido de Deus não peca, porque o germe divino reside nele; e não pode pecar, porque nasceu de Deus.
10. É nisto que se conhece quais são os filhos de Deus e quais os do demônio: todo o que não pratica a justiça não é de Deus, como também aquele que não ama o seu irmão.
11. Pois esta é a mensagem que tendes ouvido desde o princípio: que nos amemos uns aos outros.
12. Não façamos como Caim, que era do Maligno e matou seu irmão. E por que o matou? Porque as suas obras eram más, e as do seu irmão, justas.
13. Não vos admireis, irmãos, se o mundo vos odeia.
14. Nós sabemos que fomos trasladados da morte para a vida, porque amamos nossos irmãos. Quem não ama permanece na morte.
15. Quem odeia seu irmão é assassino. E sabeis que a vida eterna não permanece em nenhum assassino.
16. Nisto temos conhecido o amor: (Jesus) deu sua vida por nós. Também nós outros devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos.
17. Quem possuir bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade, mas lhe fechar o seu coração, como pode estar nele o amor de Deus?
18. Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade.
19. Nisto é que conheceremos se somos da verdade, e tranqüilizaremos a nossa consciência diante de Deus,
20. caso nossa consciência nos censure, pois Deus é maior do que nossa consciência e conhece todas as coisas.
21. Caríssimos, se a nossa consciência nada nos censura, temos confiança diante de Deus,
22. e tudo o que lhe pedirmos, receberemos dele porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável a seus olhos.
23. Eis o seu mandamento: que creiamos no nome do seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, como ele nos mandou.
24. Quem observa os seus mandamentos permanece em (Deus) e (Deus) nele. É nisto que reconhecemos que ele permanece em nós: pelo Espírito que nos deu.

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terça-feira, 19 de abril de 2011

Onde está o Santo Cálice?


Há muitas “leyendas” acerca da história do Cálice utilizado na última Ceia. Mas é na Catedral gótica de Valência, na Espanha, que está o Santo Cálice.

Nos arquivos da Catedral, se conservam os documentos que atestam sua autenticidade.

Eis a história:

Depois da assunção de Nossa Senhora, São Pedro levou o Cálice à Roma, onde os Papas o utilizavam na celebração da Missa, até a perseguição aos cristãos, na época de Valério.

São Lourenço, o diácono, pouco antes do seu martírio, enviou-o, para estar bem guardado, à Huesca, sua cidade natal, com uma carta escrita de seu próprio punho.

Em Huesca se conservou até 713, sendo depois resgatado dos invasores sarracenos e entregue ao Rei Mártir de Aragão.

De Zaragoza foi levado à Valência pelo Rei Alfonso V.

(HISTORIETAS CATEQUISTICAS, 28 SERIE — F.H. Drinkwater – Editorial Herder, Barcelona, Espanha – 1ª. edição,m 1902, p. 436)

fonte: AASCJ

Salmos, 90


1. Tu que habitas sob a proteção do Altíssimo, que moras à sombra do Onipotente,
2. dize ao Senhor: Sois meu refúgio e minha cidadela, meu Deus, em que eu confio.
3. É ele quem te livrará do laço do caçador, e da peste perniciosa.
4. Ele te cobrirá com suas plumas, sob suas asas encontrarás refúgio. Sua fidelidade te será um escudo de proteção.
5. Tu não temerás os terrores noturnos, nem a flecha que voa à luz do dia,
6. nem a peste que se propaga nas trevas, nem o mal que grassa ao meio-dia.
7. Caiam mil homens à tua esquerda e dez mil à tua direita, tu não serás atingido.
8. Porém verás com teus próprios olhos, contemplarás o castigo dos pecadores,
9. porque o Senhor é teu refúgio. Escolheste, por asilo, o Altíssimo.
10. Nenhum mal te atingirá, nenhum flagelo chegará à tua tenda,
11. porque aos seus anjos ele mandou que te guardem em todos os teus caminhos.
12. Eles te sustentarão em suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra.
13. Sobre serpente e víbora andarás, calcarás aos pés o leão e o dragão.
14. Pois que se uniu a mim, eu o livrarei; e o protegerei, pois conhece o meu nome.
15. Quando me invocar, eu o atenderei; na tribulação estarei com ele. Hei de livrá-lo e o cobrirei de glória.
16. Será favorecido de longos dias, e mostrar-lhe-ei a minha salvação.

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segunda-feira, 18 de abril de 2011

II Timóteo, 4


1. Eu te conjuro em presença de Deus e de Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, por sua aparição e por seu Reino:
2. prega a palavra, insiste oportuna e importunamente, repreende, ameaça, exorta com toda paciência e empenho de instruir.
3. Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si.
4. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas.
5. Tu, porém, sê prudente em tudo, paciente nos sofrimentos, cumpre a missão de pregador do Evangelho, consagra-te ao teu ministério.
6. Quanto a mim, estou a ponto de ser imolado e o instante da minha libertação se aproxima.
7. Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé.
8. Resta-me agora receber a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia, e não somente a mim, mas a todos aqueles que aguardam com amor a sua aparição.
9. Procura vir ter comigo quanto antes.
10. Demas me abandonou, por amor das coisas do século presente, e se foi para Tessalônica. Crescente, para a Galácia; Tito, para a Dalmácia.
11. Só Lucas está comigo. Toma contigo Marcos e traze-o, porque me é bem útil para o ministério.
12. Tíquico enviei-o para Éfeso.
13. Quando vieres, traze contigo a capa que deixei em Trôade na casa de Carpo, e também os livros, principalmente os pergaminhos.
14. Alexandre, o ferreiro, me tratou muito mal. O Senhor há de lhe pagar pela sua conduta.
15. Tu também guarda-te dele, porque fez oposição cerrada à nossa pregação.
16. Em minha primeira defesa não houve quem me assistisse; todos me desampararam! (Que isto não seja imputado.)
17. Contudo, o Senhor me assistiu e me deu forças, para que, por meu intermédio, a boa mensagem fosse plenamente anunciada e chegasse aos ouvidos de todos os pagãos. E fui salvo das fauces do leão.
18. O Senhor me salvará de todo mal e me preservará para o seu Reino celestial. A ele a glória por toda a eternidade! Amém.
19. Saúda Prisca e Áquila, e a família de Onesíforo.
20. Erasto ficou em Corinto. Deixei Trófimo doente em Mileto.
21. Apressa-te a vir antes do inverno. Saúdam-te Eubulo, Pudente, Lino, Cláudia e todos os irmãos.
22. O Senhor esteja com o teu espírito! A graça esteja convosco!

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domingo, 17 de abril de 2011


Louvai o Senhor povos da Terra inteira!

Jeremias, 1


1. Palavras de Jeremias, filho de Helcias, um dos sacerdotes que viviam em Anatot, na terra de Benjamim.
2. A palavra do Senhor foi-lhe dirigida no tempo de Josias, filho de Amon, rei de Judá, no décimo terceiro ano de seu reinado.
3. Foi-lhe ainda dirigida no tempo de Joaquim, filho de Josias, rei de Judá, até o fim do décimo primeiro ano do reinado de Sedecias, filho de Josias, rei de Judá, até a deportação dos habitantes de Jerusalém, no quinto mês.
4. Foi-me dirigida nestes termos a palavra do Senhor:
5. Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia; antes de teu nascimento, eu já te havia consagrado, e te havia designado profeta das nações.
6. E eu respondi: Ah! Senhor JAVÉ, eu nem sei falar, pois que sou apenas uma criança.
7. Replicou porém o Senhor: Não digas: Sou apenas uma criança: porquanto irás procurar todos aqueles aos quais te enviar, e a eles dirás o que eu te ordenar.
8. Não deverás temê-los porque estarei contigo para livrar-te - oráculo do Senhor.
9. E o Senhor, estendendo em seguida a sua mão, tocou-me na boca. E assim me falou: Eis que coloco minhas palavras nos teus lábios.
10. Vê: dou-te hoje poder sobre as nações e sobre os reinos para arrancares e demolires, para arruinares e destruíres, para edificares e plantares.
11. Nestes termos foi-me dirigida a palavra do Senhor: Que vês, Jeremias? E eu respondi: Vejo um ramo de amendoeira.
12. Viste bem, disse-me o Senhor, porque velo sobre minha palavra para que se cumpra.
13. Pela segunda vez dirigiu-se a mim a palavra do Senhor, e assim falou: Que estás vendo? Vejo, respondi, uma caldeira fervente cujo vapor toma a direção norte-sul.
14. Disse-me o Senhor: É do norte que vai transbordar a desgraça sobre todos os habitantes da terra.
15. Pois vou convocar todos os povos dos reinos do norte - oráculo do Senhor. Eles virão, e cada um estabelecerá seu sólio diante das portas de Jerusalém, em torno de suas muralhas, e de todas as cidades de Judá.
16. Eu os condenarei pelos males que cometeram, por me haverem abandonado, ofertando incenso a outros deuses e adorando a obra de suas mãos.
17. Tu, porém, cinge-te com o teu cinto e levanta-te para dizer-lhes tudo quanto te ordenar. Não temas a presença deles; senão eu te aterrorizarei à vista deles;
18. quanto a mim, desde hoje, faço de ti uma fortaleza, coluna de ferro e muro de bronze, (erguido) diante de toda nação, diante dos reis de Judá e seus chefes, diante de seus sacerdotes e de todo o povo da nação.
19. Eles te combaterão mas não conseguirão vencer-te, porque estou contigo, para livrar-te - oráculo do Senhor.

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sábado, 16 de abril de 2011

São Lucas, 1


1. Muitos empreenderam compor uma história dos acontecimentos que se realizaram entre nós,
2. como no-los transmitiram aqueles que foram desde o princípio testemunhas oculares e que se tornaram ministros da palavra.
3. Também a mim me pareceu bem, depois de haver diligentemente investigado tudo desde o princípio, escrevê-los para ti segundo a ordem, excelentíssimo Teófilo,
4. para que conheças a solidez daqueles ensinamentos que tens recebido.
5. Nos tempos de Herodes, rei da Judéia, houve um sacerdote por nome Zacarias, da classe de Abias; sua mulher, descendente de Aarão, chamava-se Isabel.
6. Ambos eram justos diante de Deus e observavam irrepreensivelmente todos os mandamentos e preceitos do Senhor.
7. Mas não tinham filho, porque Isabel era estéril e ambos de idade avançada.
8. Ora, exercendo Zacarias diante de Deus as funções de sacerdote, na ordem da sua classe,
9. coube-lhe por sorte, segundo o costume em uso entre os sacerdotes, entrar no santuário do Senhor e aí oferecer o perfume.
10. Todo o povo estava de fora, à hora da oferenda do perfume.
11. Apareceu-lhe então um anjo do Senhor, em pé, à direita do altar do perfume.
12. Vendo-o, Zacarias ficou perturbado, e o temor assaltou-o.
13. Mas o anjo disse-lhe: Não temas, Zacarias, porque foi ouvida a tua oração: Isabel, tua mulher, dar-te-á um filho, e chamá-lo-ás João.
14. Ele será para ti motivo de gozo e alegria, e muitos se alegrarão com o seu nascimento;
15. porque será grande diante do Senhor e não beberá vinho nem cerveja, e desde o ventre de sua mãe será cheio do Espírito Santo;
16. ele converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus,
17. e irá adiante de Deus com o espírito e poder de Elias para reconduzir os corações dos pais aos filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos, para preparar ao Senhor um povo bem disposto.
18. Zacarias perguntou ao anjo: Donde terei certeza disto? Pois sou velho e minha mulher é de idade avançada.
19. O anjo respondeu-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado para te falar e te trazer esta feliz nova.
20. Eis que ficarás mudo e não poderás falar até o dia em que estas coisas acontecerem, visto que não deste crédito às minhas palavras, que se hão de cumprir a seu tempo.
21. No entanto, o povo estava esperando Zacarias; e admirava-se de ele se demorar tanto tempo no santuário.
22. Ao sair, não lhes podia falar, e compreenderam que tivera no santuário uma visão. Ele lhes explicava isto por acenos; e permaneceu mudo.
23. Decorridos os dias do seu ministério, retirou-se para sua casa.
24. Algum tempo depois Isabel, sua mulher, concebeu; e por cinco meses se ocultava, dizendo:
25. Eis a graça que o Senhor me fez, quando lançou os olhos sobre mim para tirar o meu opróbrio dentre os homens.
26. No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,
27. a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria.
28. Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.
29. Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação.
30. O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus.
31. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus.
32. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó,
33. e o seu reino não terá fim.
34. Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem?
35. Respondeu-lhe o anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus.
36. Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril,
37. porque a Deus nenhuma coisa é impossível.
38. Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo afastou-se dela.
39. Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá.
40. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
41. Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
42. E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
43. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?
44. Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio.
45. Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!
46. E Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor,
47. meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,
48. porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações,
49. porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.
50. Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.
51. Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos.
52. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.
53. Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos.
54. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
55. conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre.
56. Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para casa.
57. Completando-se para Isabel o tempo de dar à luz, teve um filho.
58. Os seus vizinhos e parentes souberam que o Senhor lhe manifestara a sua misericórdia, e congratulavam-se com ela.
59. No oitavo dia, foram circuncidar o menino e o queriam chamar pelo nome de seu pai, Zacarias.
60. Mas sua mãe interveio: Não, disse ela, ele se chamará João.
61. Replicaram-lhe: Não há ninguém na tua família que se chame por este nome.
62. E perguntavam por acenos ao seu pai como queria que se chamasse.
63. Ele, pedindo uma tabuinha, escreveu nela as palavras: João é o seu nome. Todos ficaram pasmados.
64. E logo se lhe abriu a boca e soltou-se-lhe a língua e ele falou, bendizendo a Deus.
65. O temor apoderou-se de todos os seus vizinhos; o fato divulgou-se por todas as montanhas da Judéia.
66. Todos os que o ouviam conservavam-no no coração, dizendo: Que será este menino? Porque a mão do Senhor estava com ele.
67. Zacarias, seu pai, ficou cheio do Espírito Santo e profetizou, nestes termos:
68. Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e resgatou o seu povo,
69. e suscitou-nos um poderoso Salvador, na casa de Davi, seu servo
70. (como havia anunciado, desde os primeiros tempos, mediante os seus santos profetas),
71. para nos livrar dos nossos inimigos e das mãos de todos os que nos odeiam.
72. Assim exerce a sua misericórdia com nossos pais, e se recorda de sua santa aliança,
73. segundo o juramento que fez a nosso pai Abraão: de nos conceder que, sem temor,
74. libertados de mãos inimigas, possamos servi-lo
75. em santidade e justiça, em sua presença, todos os dias da nossa vida.
76. E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor e lhe prepararás o caminho,
77. para dar ao seu povo conhecer a salvação, pelo perdão dos pecados.
78. Graças à ternura e misericórdia de nosso Deus, que nos vai trazer do alto a visita do Sol nascente,
79. que há de iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte e dirigir os nossos passos no caminho da paz.
80. O menino foi crescendo e fortificava-se em espírito, e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel.

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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Eclesiástico, 10


1. Um governador sábio julga o seu povo; o governo de um homem sensato será estável.
2. Tal o juiz do povo, tais os seus ministros; tal o governador da cidade, tais os seus habitantes.
3. Um rei privado de juízo perde o seu povo, as cidades povoam-se pelo bom senso dos que governam.
4. O domínio sobre um país está na mão de Deus. Ele lhe suscitará no tempo oportuno um governador útil.
5. A prosperidade do homem está na mão de Deus; é ele que põe na fronte do escriba um sinal de honra.
6. Não te recordes de nenhuma injustiça causada pelo próximo, nada faças por um procedimento injusto.
7. O orgulho é abominável a Deus e aos homens; e toda a iniqüidade das nações provoca horror.
8. Um reino passa de um povo a outro, por causa das injustiças, dos ultrajes e de fraudes diversas.
9. Nada há mais criminoso do que a avareza; de que se orgulha o que é terra e cinza?
10. Nada há mais iníqüo do que o amor ao dinheiro; aquele que o ama chega até a vender a sua alma. Vivo ainda, despojou-se de suas próprias entranhas.
11. A duração de todo o poder é breve; uma doença prolongada cansa o médico.
12. O médico atalha um breve mal-estar; assim, um que hoje é rei amanhã morrerá.
13. Quando o homem está morto, tem por herança serpentes, bichos e vermes.
14. O início do orgulho num homem é renegar a Deus,
15. pois seu coração se afasta daquele que o criou, porque o princípio de todo pecado é o orgulho; aquele que nele se compraz será coberto de maldições, e acabará sendo por elas derrubado.
16. Eis porque o Senhor desonrou a assembléia dos maus, e os destruiu para sempre.
17. Deus derrubou os tronos dos chefes orgulhosos e em lugar deles fez sentar homens pacíficos.
18. Deus fez secar as raízes das nações arrogantes, e implantou os humildes entre as mesmas nações.
19. O Senhor destruiu as terras das nações, e as arruinou até os alicerces.
20. Destruiu muitas delas e exterminou-as, apagou a sua lembrança de sobre a terra.
21. Deus apaga a memória dos orgulhosos, enquanto faz perdurar a dos humildes de coração.
22. O orgulho não foi criado para os homens, nem a cólera para o sexo feminino.
23. A raça do homem que teme a Deus será honrada; será desonrado aquele que desprezar os preceitos do Senhor.
24. Entre os seus irmãos, a homenagem é feita para aquele que os governa; aqueles que temem a Deus serão honrados na presença do Senhor.
25. Rico, nobre ou pobre, sua glória é o temor do Senhor.
26. Não desprezes o homem justo, ainda que pobre; não enalteças um pecador, ainda que rico,
27. O grande, o justo e o poderoso recebem homenagens, mas ninguém é maior do que aquele que teme a Deus.
28. Homens livres serão os súditos de um escravo sensato. Repreendido, o homem prudente e bem educado não murmura, e o ignorante não será honrado.
29. Não te orgulhes do trabalho que fazes, não sejas indolente no tempo da adversidade.
30. Mais vale o trabalho e abundância, do que o jactancioso que não tem pão.
31. Meu filho, conserva tua alma na doçura, e dá-lhe a honra que merece.
32. Aquele que peca contra si mesmo, que o justificará? Quem devolverá a honra a quem desonrou sua vida?
33. Um pobre é honrado pelo seu conhecimento e temor a Deus; há quem o é por causa de suas riquezas.
34. Mas quanta glória teria se fosse rico aquele que é honrado, mesmo sendo pobre! Mas o que se gloria de sua riqueza, acautele-se para não se tornar pobre.

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quinta-feira, 14 de abril de 2011

I São João, 3


1. Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos de fato. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não o conheceu.
2. Caríssimos, desde agora somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando isto se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porquanto o veremos como ele é.
3. E todo aquele que nele tem esta esperança torna-se puro, como ele é puro.
4. Todo aquele que peca transgride a lei, porque o pecado é transgressão da lei.
5. Sabeis que (Jesus) apareceu para tirar os pecados, e que nele não há pecado.
6. Todo aquele que permanece nele não peca; e todo o que peca não o viu, nem o conheceu.
7. Filhinhos, ninguém vos seduza: aquele que pratica a justiça é justo, como também (Jesus) é justo.
8. Aquele que peca é do demônio, porque o demônio peca desde o princípio. Eis por que o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do demônio.
9. Todo o que é nascido de Deus não peca, porque o germe divino reside nele; e não pode pecar, porque nasceu de Deus.
10. É nisto que se conhece quais são os filhos de Deus e quais os do demônio: todo o que não pratica a justiça não é de Deus, como também aquele que não ama o seu irmão.
11. Pois esta é a mensagem que tendes ouvido desde o princípio: que nos amemos uns aos outros.
12. Não façamos como Caim, que era do Maligno e matou seu irmão. E por que o matou? Porque as suas obras eram más, e as do seu irmão, justas.
13. Não vos admireis, irmãos, se o mundo vos odeia.
14. Nós sabemos que fomos trasladados da morte para a vida, porque amamos nossos irmãos. Quem não ama permanece na morte.
15. Quem odeia seu irmão é assassino. E sabeis que a vida eterna não permanece em nenhum assassino.
16. Nisto temos conhecido o amor: (Jesus) deu sua vida por nós. Também nós outros devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos.
17. Quem possuir bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade, mas lhe fechar o seu coração, como pode estar nele o amor de Deus?
18. Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade.
19. Nisto é que conheceremos se somos da verdade, e tranqüilizaremos a nossa consciência diante de Deus,
20. caso nossa consciência nos censure, pois Deus é maior do que nossa consciência e conhece todas as coisas.
21. Caríssimos, se a nossa consciência nada nos censura, temos confiança diante de Deus,
22. e tudo o que lhe pedirmos, receberemos dele porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável a seus olhos.
23. Eis o seu mandamento: que creiamos no nome do seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, como ele nos mandou.
24. Quem observa os seus mandamentos permanece em (Deus) e (Deus) nele. É nisto que reconhecemos que ele permanece em nós: pelo Espírito que nos deu.

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Eclesiastes, 1


1. Palavras do Eclesiastes, filho de Davi, rei de Jerusalém.
2. Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade.
3. Que proveito tira o homem de todo o trabalho com que se afadiga debaixo do sol?
4. Uma geração passa, outra vem; mas a terra sempre subsiste.
5. O sol se levanta, o sol se põe; apressa-se a voltar a seu lugar; em seguida, se levanta de novo.
6. O vento vai em direção ao sul, vai em direção ao norte, volteia e gira nos mesmos circuitos.
7. Todos os rios se dirigem para o mar, e o mar não transborda. Em direção ao mar, para onde correm os rios, eles continuam a correr.
8. Todas as coisas se afadigam, mais do que se pode dizer. A vista não se farta de ver, o ouvido nunca se sacia de ouvir.
9. O que foi é o que será: o que acontece é o que há de acontecer. Não há nada de novo debaixo do sol.
10. Se é encontrada alguma coisa da qual se diz: Veja: isto é novo, ela já existia nos tempos passados.
11. Não há memória do que é antigo, e nossos descendentes não deixarão memória junto daqueles que virão depois deles.
12. Eu, o Eclesiastes, fui rei de Israel em Jerusalém.
13. Apliquei meu espírito a um estudo atencioso e à sábia observação de tudo que se passa debaixo dos céus: Deus impôs aos homens esta ocupação ingrata.
14. Vi tudo o que se faz debaixo do sol, e eis: tudo vaidade, e vento que passa.
15. O que está curvado não se pode endireitar, e o que falta não se pode calcular.
16. Eu disse comigo mesmo: Eis que amontoei e acumulei mais sabedoria que todos os que me precederam em Jerusalém. Porque meu espírito estudou muito a sabedoria e a ciência,
17. e apliquei o meu espírito ao discernimento da sabedoria, da loucura e da tolice. Mas cheguei à conclusão de que isso é também vento que passa.
18. Porque no acúmulo de sabedoria, acumula-se tristeza, e que aumenta a ciência, aumenta a dor.

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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sorriso, Agonia e Morte do Filho de Deus


Certa vez — corria o ano de 1630 — Frei Inocêncio de Palermo, humilde frade franciscano, resolveu esculpir em ébano um Crucifixo. Começou pelo corpo, a que conseguiu dar a forma desejada. E deixou para o fim a face, isto é, a parte mais difícil da tarefa. Que aspecto dar-lhe? Era funda e brumosa a perplexidade do frade. Uma noite, recostou-se com a alma pesada de incógnitas a respeito. E quando de manhã se acercou da obra que deixara inacabada, encontrou-a inesperadamente concluída, dotada de maravilhosa face, feita por um artista ignoto.

Era uma face em que harmoniosamente se fundiam a delicadeza, a varonilidade e uma sobrenatural unção, que a tornavam bem digna de ter sido obra noturna e misteriosa de um Anjo. Rica em aspectos, conforme o ângulo em que se situe o observador vê o Divino Crucificado sorrindo, agonizante ou já morto.

Conservado há três séculos no Santuário de São Damiano, em Assis, o Crucifixo maravilhoso de Frei Inocêncio vem sendo objeto constante da piedade dos peregrinos.

Que Vos levaria, Senhor, a sorrir do alto da Cruz?

Que abismo de contradição entre as dores, que da cabeça aos pés vos atormentam o Corpo sagrado, e esse sorriso que aflora doce, suave, meigo, entreabrindo-vos os lábios e iluminando-vos o rosto! Sobretudo, Senhor, que contradição entre o abismo de dores morais, que enche vosso Coração, e essa alegria tão delicada e tão autêntica que transluz em vossa Face! Contra Vós, todo o oceano da ignomínia e da miséria humana se atirou. Não houve ingratidão nem calúnia que Vos fosse poupada. Pregastes o Reino do Céu, e vossa pregação foi rejeitada pelo vil apetite das coisas da terra. O Demônio, o Mundo, a Carne, em infame revolta contra Vós, Vos levaram ao patíbulo, e aí estais à espera da morte.

E entretanto sorris! Por quê?

Vossas pálpebras estão quase cerradas. Quase… Mas ainda podeis ver algo. E o que vedes é, Senhor, a maior maravilha da criação, a obra-prima do Pai Celeste, uma alma — e quanta beleza pode haver em uma alma, embora o ignore o materialismo de nosso século — riquíssima e íntegra em sua natureza, cumulada por todos os dons da graça e santificada por uma correspondência contínua e perfeitíssima a todos esses dons! Vedes Maria. Vedes vossa Mãe. E no meio de todos os horrores em que estais imerso, tal é a maravilha que vedes, que sorris afetuosamente para a alentar, para lhe comunicar algo de vossa alegria, para lhe dizer vosso infinito e sublime amor.

Vós vedes Maria. E, ao lado da Virgem Fiel, vedes os heróis da fidelidade: o Apóstolo-Virgem, as Santas Mulheres — a fidelidade da inocência e a fidelidade da penitência. Vosso olhar, para o qual tudo é presente, vê mais, pois se alonga pelos séculos, e Vos faz ver todas as almas fiéis que hão de Vos adorar ao pé da Cruz até o dia do Juízo. Vedes a Santa Igreja Católica, vossa Esposa. E por tudo isto sorris, com o sorriso mais triste e mais jubiloso, o mais doce e mais compassivo sorriso de toda a História.

O Evangelho nunca Vos apresenta rindo, Senhor. E só as almas que ignoram a gargalhada frascária e baixa, e que lhe têm horror, possuem o segredo de sorrisos análogos a este!

Entre as miríades de almas que seguindo a Maria estão ao pé da Cruz, e para as quais sorris, também está a minha, Senhor?

Humilde, genuflexo, sabendo-me indigno, entretanto eu Vos peço que sim. Vós, que não expulsastes do Templo o publicano (cfr. Lc 18, 6-20), pelas preces de Maria não rejeitareis para longe de Vós um pecador contrito e acabrunhado. Dai-me do alto da Cruz um pouco de vosso sorriso inefável, ó bom Jesus.

Fonte: Lepanto

I Coríntios, 16


1. Quanto à coleta em benefício dos santos, segui também vós as diretrizes que eu tracei às igrejas da Galácia.
2. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que tiver podido poupar, para que não esperem a minha chegada para fazer as coletas.
3. Quando chegar, enviarei, com uma carta, os que tiverdes escolhido para levar a Jerusalém a vossa oferta.
4. Se valer a pena que eu também vá, irão comigo.
5. Irei ter convosco, depois que tiver passado pela Macedônia; apenas passarei por lá.
6. Talvez fique convosco ou até passe todo o inverno, para que me leveis aonde eu tenho de ir.
7. Desta vez, quero vos ver não somente de passagem, mas espero demorar-me algum tempo convosco, se o Senhor o permitir.
8. Ficarei em Éfeso até Pentecostes:
9. aí se me abriu uma grande porta à minha atividade e os adversários aí são muitos.
10. Se Timóteo for visitar-vos, vede que esteja sem preocupação entre vós, porque trabalha exatamente como eu na obra do Senhor.
11. Portanto, ninguém o despreze. E preparai-lhe a viagem em paz para que venha ter comigo, porque o espero com os irmãos.
12. Quanto ao nosso irmão Apolo, roguei-lhe muito fosse ter convosco com os irmãos, mas de modo algum quis ele ir agora. Contudo irá ver-vos, quando tiver oportunidade.
13. Vigiai! Sede firmes na fé! Sede homens! Sede fortes!
14. Tudo o que fazeis, fazei-o na caridade.
15. Ainda uma recomendação, irmãos: sabeis que a família de Estéfanas são as primícias da Acaia e se consagraram ao serviço dos santos.
16. Tratai essas pessoas com consideração, bem como todos aqueles que ajudam e trabalham na mesma obra.
17. Eu me alegro com a vinda de Estéfanas, Fortunato e Acaico, porque eles supriram a vossa ausência,
18. e tranqüilizaram o meu espírito e o vosso. Tende, pois, consideração a tais homens.
19. As igrejas da Ásia vos saúdam. Áquila e Prisca, com a comunidade que se reúne em sua casa, enviam-vos muitas saudações.
20. Todos os irmãos vos saúdam.
21. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo.
22. Esta saudação escrevo-a de próprio punho: PAULO.
23. Se alguém não amar o Senhor, seja maldito! Maran atá.
24. A graça do Senhor Jesus esteja convosco.
25. Eu vos amo a todos vós em Cristo Jesus.

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terça-feira, 12 de abril de 2011

Salmos, 33


1. De Davi. Quando simulou alienação na presença de Abimelec e, despedido por ele, partiu.
2. Bendirei continuamente ao Senhor, seu louvor não deixará meus lábios.
3. Glorie-se a minha alma no Senhor; ouçam-me os humildes, e se alegrem.
4. Glorificai comigo ao Senhor, juntos exaltemos o seu nome.
5. Procurei o Senhor e ele me atendeu, livrou-me de todos os temores.
6. Olhai para ele a fim de vos alegrardes, e não se cobrir de vergonha o vosso rosto.
7. Vede, este miserável clamou e o Senhor o ouviu, de todas as angústias o livrou.
8. O anjo do Senhor acampa em redor dos que o temem, e os salva.
9. Provai e vede como o Senhor é bom, feliz o homem que se refugia junto dele.
10. Reverenciai o Senhor, vós, seus fiéis, porque nada falta àqueles que o temem.
11. Os poderosos empobrecem e passam fome, mas aos que buscam o Senhor nada lhes falta.
12. Vinde, meus filhos, ouvi-me: eu vos ensinarei o temor do Senhor.
13. Qual é o homem que ama a vida, e deseja longos dias para gozar de felicidade?
14. Guarda tua língua do mal, e teus lábios das palavras enganosas.
15. Aparta-te do mal e faze o bem, busca a paz e vai ao seu encalço.
16. Os olhos do Senhor estão voltados para os justos, e seus ouvidos atentos aos seus clamores.
17. O Senhor volta a sua face irritada contra os que fazem o mal, para apagar da terra a lembrança deles.
18. Apenas clamaram os justos, o Senhor os atendeu e os livrou de todas as suas angústias.
19. O Senhor está perto dos contritos de coração, e salva os que têm o espírito abatido.
20. São numerosas as tribulações do justo, mas de todas o livra o Senhor.
21. Ele protege cada um de seus ossos, nem um só deles será quebrado.
22. A malícia do ímpio o leva à morte, e os que odeiam o justo serão castigados.
23. O Senhor livra a alma de seus servos; não será punido quem a ele se acolhe.

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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Provérbios, 1


1. Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel,
2. para conhecer a sabedoria e a instrução, para compreender as palavras sensatas,
3. para adquirir as lições do bom senso, da justiça, da eqüidade e da retidão;
4. para dar aos simples o discernimento, ao adolescente a ciência e a reflexão.
5. Que o sábio escute, e aumentará seu saber, e o homem inteligente adquirirá prudência
6. para compreender os provérbios, as alegorias, as máximas dos sábios e seus enigmas.
7. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Os insensatos desprezam a sabedoria e a instrução.
8. Ouve, meu filho, a instrução de teu pai: não desprezes o ensinamento de tua mãe.
9. Isto será, pois, um diadema de graça para tua cabeça e um colar para teu pescoço.
10. Meu filho, se pecadores te quiserem seduzir, não consintas;
11. se te disserem: Vem conosco, faremos emboscadas, para (derramar) sangue, armaremos ciladas ao inocente, sem motivo,
12. como a região dos mortos devoremo-lo vivo, inteiro, como aquele que desce à cova.
13. Nós acharemos toda a sorte de coisas preciosas, nós encheremos nossas casas de despojos.
14. Tu desfrutarás tua parte conosco, uma só será a bolsa comum de todos nós!
15. Oh, não andes com eles, afasta teus passos de suas sendas,
16. porque seus passos se dirigem para o mal, e se apressam a derramar sangue.
17. Debalde se lança a rede diante daquele que tem asas.
18. Eles mesmos armam emboscadas contra seu próprio sangue e se enganam a si mesmos.
19. Tal é a sorte de todo homem ávido de riqueza: arrebata a vida àquele que a detém.
20. A Sabedoria clama nas ruas, eleva sua voz na praça,
21. clama nas esquinas da encruzilhada, à entrada das portas da cidade ela faz ouvir sua voz: e até quando os que zombam se comprazerão na zombaria?
22. Até quando, insensatos, amareis a tolice, e os tolos odiarão a ciência?
23. Convertei-vos às minhas admoestações, espalharei sobre vós o meu espírito, ensinar-vos-ei minhas palavras.
24. Uma vez que recusastes o meu chamado e ninguém prestou atenção quando estendi a mão,
25. uma vez que negligenciastes todos os meus conselhos e não destes ouvidos às minhas admoestações,
26. também eu me rirei do vosso infortúnio e zombarei, quando vos sobrevier um terror,
27. quando vier sobre vós um pânico, como furacão; quando se abater sobre vós a calamidade, como a tempestade; e quando caírem sobre vós tribulação e angústia.
28. Então me chamarão, mas não responderei; procurar-me-ão, mas não atenderei.
29. Porque detestam a ciência sem lhe antepor o temor do Senhor,
30. porque repelem meus conselhos com desprezo às minhas exortações;
31. comerão do fruto dos seus erros e se saciarão com seus planos,
32. porque a apostasia dos tolos os mata e o desleixo dos insensatos os perde.
33. Aquele que me escuta, porém, habitará com segurança, viverá tranqüilo, sem recear dano algum.

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