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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Coreia do Norte: campos de concentração escondem milhares de cristãos


A Coreia do Norte é o regime mais fechado do mundo e um dos que lidera o tenebroso “ranking” de países onde a perseguição religiosa é uma triste realidade de todos os dias.

Agora, a denúncia vem da Amnistia Internacional, que afirma que Pyongyang mantém encarceradas mais de 200 mil pessoas em campos de concentração onde se amontoam presos políticos e religiosos. Para a Coreia do Norte, a prática religiosa é violentamente controlada, bastando que alguém seja apanhado na posse de uma Bíblia para ser imediatamente preso e enviado para um campo de concentração.

Segundo afirma a Amnistia, os dissidentes costumam ser torturados e têm de trabalhar em condições análogas à escravidão. A comprovar as suas afirmações, foram reveladas recentes imagens de satélite que mostram quatro dos seis campos localizados em locais desolados das províncias de Pyongan do Sul, Hamkyung do Sul e Hamkyung do Norte.

Uma comparação com fotos de 2001 indica um aumento significativo na dimensão desses campos, que supostamente existem desde a década de 1950, segundo a Amnistia Internacional.

Com base em testemunhos – raros – de ex-presos no campo de Yodok, a Amnistia traça um retrato tenebroso da vida dos que caíram nas malhas do regime. O relatório agora divulgado fala em trabalhos forçados, torturas e outros tratamentos desumanos ou degradantes, além de execuções públicas.

Dos 200 mil presos que a Amnistia denuncia existirem nas cadeias da Coreia do Norte, largos milhares são cristãos, acusados do único delito possível: a fé e a respectiva prática religiosa.

Segundo revelou este ano a ONG “Open Doors”, dos Estados Unidos, haverá na Coreia do Norte mais de 50 mil cristãos em campos para prisioneiros por causa de sua fé, vítimas de um sistema judiciário baseado na ideologia do regime.

Departamento de Informação da Fundação AIS

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