domingo, 15 de maio de 2011
Meditação sobre o papel da dor
“É só pela compreensão do papel da dor e do mistério da Cruz que a humanidade pode salvar-se da crise tremenda em que está afundando”.
Senhor Jesus, estas considerações [sobre problemas do mundo moderno] me levam aos pés de vossa Cruz. Homem das dores, em vossa alma e em vosso corpo sofrestes tudo quanto é dado a um homem sofrer.
Contemplo vosso cadáver descido do patíbulo, vossa humanidade como que aniquilada, e vosso sangue infinitamente precioso derramado ao longo da Paixão.
Enquanto o mundo for mundo, representareis a dor no horizonte de nossas almas. A dor, com tudo quanto ela tem de nobre, de forte, de grave, de doce e de sublime. A dor elevada do simples âmbito das considerações filosóficas para o firmamento infinito da fé. A dor compreendida em sua significação teológica, como expiação necessária, e como meio indispensável de santificação.
Pelo mérito infinito de vosso preciosíssimo sangue, dai à nossa inteligência a clareza necessária para compreender o papel da dor, e à nossa vontade a força necessária para amá-la com todas as veras.
É só pela compreensão do papel da dor e do mistério da Cruz que a humanidade pode salvar-se da crise tremenda em que está afundando, e das penas eternas que aguardam os que até o último momento permanecerem fechados ao vosso convite para trilharmos convosco a via dolorosa.
Maria Santíssima, Mãe das Dores, multiplicai sobre a Terra as almas que amam a Cristo
Excertos de artigo publicado em Catolicismo, nº 76, abril/1957/AASCJ
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