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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Bruxelas: União Europeia preocupada com situação na China


A União Europeia manifestou preocupação acerca de detenções ilegais e desaparecimentos forçados de dissidentes chineses, e sublinhou a importância de um sistema judicial independente e da protecção dos direitos dos advogados no exercício da profissão.

A posição da União Europeia – dada a conhecer pela agência Lusa – foi conhecida após o encontro de Jim Moran, director para a Ásia do Serviço de Acção Externa da UE, e Chen Xu, director-geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês. Esta foi a primeira reunião do género desde a atribuição do Nobel da Paz a Liu Xiaobo, em Outubro de 2010, e ocorreu num ano considerado especialmente duro para os dissidentes chineses.

Organizações ocidentais estimam que dezenas de activistas chineses, entre os quais vários advogados, foram detidos desde Fevereiro, após a divulgação na Internet de apelos a favor da realização de protestos idênticos aos que agitaram o Médio Oriente e Norte de África.

A lista inclui um dos artistas plásticos chineses mais conhecidos, Ai Weiwei, detido a 3 de Abril no aeroporto de Pequim quando pretendia embarcar para Hong Kong. De acordo com a única informação oficial divulgada até agora, Ai Weiwei "está a ser investigado por suspeita de crimes económicos" e "o caso não tem a ver com direitos humanos".

A Human Rights Watch (HRW), com sede em Nova Iorque, considera a actual vaga de detenções "a mais intensa repressão de activistas numa geração".

Num comunicado acerca da última ronda do diálogo China-UE, a HRW exortou a União Europeia a "dar passos imediatos para transformar o diálogo num instrumento de progresso" e "estabelecer metas", nomeadamente quanto à "libertação de presos políticos".

Departamento de Informação da Fundação AIS

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