quinta-feira, 9 de junho de 2011
A menina e o velho marujo
Certa menina, que residia no interior de um país, desejava muito conhecer o mar. Levada por sua família ao litoral, dirigiu-se a uma praia e, depois de admirar, deslumbrada, por muito tempo, as vagas, que se desmanchavam tranqüilas em espumas sobre a areia, voltou ao hotel e, entrando na sala de visitas, disse, alegre, aos que ali estavam:
- Já conheço o mar!
Entre os circunstantes havia um velho capitão de navio que atravessara diversos oceanos, lutando com violentas tempestades, e vira de perto os horrores das procelas marítimas. Logo que a menina afirmou satisfeitíssima, que conhecia o mar, o velho comandante, acariciando-a, disse:
- Eu também, menina, eu também o conheço.
Que diferença havia no sentido real dessas duas afirmativas?
Muitos são aqueles que se acham iludidos, quando julgam conhecer os seus deveres e responsabilidades.
Procuremos, portanto, ouvir, com a máxima atenção, os ensinamentos de nossos mestres de nossos guias.
Ó Deus, perdoa a pobreza, a pequenez, a puerilidade de nossos corações. Não escutes as nossas palavras, mas sim os nossos gemidos inexprimíveis; não atendas às nossas petições, mas o clamor das nossas necessidades. Quantas vezes pedimos aquilo que possuímos e deixamos inaproveitado! Quantas vezes sonhamos possuir aquilo que nunca poderá ser nosso!
(Lendas do Céu e da Terra)/fonte: blog Almas Castelos (cortesia)
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