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quinta-feira, 9 de junho de 2011

A cruz incólume de Joplin e uma reflexão sobre o futuro do Brasil


O tornado chegando em Joplin
Sobre a cidade de Joplin, no Estado de Missouri ‒ EUA, soprou o mais devastador tornado da história na noite de 22 de maio.

A base do tornado tinha uma largura de quase um quilômetro e avançou seis quilômetros, ceifando pelo menos 132 vidas.

Centenas de pessoas ainda estão desaparecidas enquanto escrevemos. Quase todos os edifícios em seu caminho ficaram em total ruína.

Compreende-se que o desastre natural tenha sido qualificado de apocalíptico. Os fortes ventos arrancaram árvores e os levantaram pelo ar junto com carros como se fossem folhas secas e os jogaram caoticamente com fúria incontível.

O governador do Estado, Jeremiah Johnson, descreveu a região atingida como “zona de guerra”. O presidente do país foi até o local para levar consolo à cidade devastada.

Nada ficou em pé

O tornado devastou a cidade
Nada?

A igreja católica de Nossa Senhora ‒ St. Mary’s Church ‒ ficou bem no meio do caminho do tornado homicida.

A despretensiosa igreja construída em 1938, a escolinha primária, a casa paroquial, o salão paroquial em construção: tudo foi impediosamente arrasado pela fúria da espiral de morte, segundo descreveu o jornal “National Catholic Register”.

O pároco, Pe. Justin Monaghan, no início da tragédia encontrou um refúgio improvisado na casa paroquial. O prédio caiu em cima dele. Porém, nada sofreu, tendo ficado preso durante horas até que os paroquianos conseguiram encontrá-lo e cavar entre as ruínas de onde o tiraram são e salvo.

A cruz de Nosso Senhor intacta
Também o Santíssimo Sacramento foi resgatado ileso dos escombros da igreja de Nossa Senhora.

O que sobrou do templo católico?

Uma Cruz, só uma Cruz.

O grande cruzeiro em aço da entrada da igreja.

Na paisagem desolada ele continua estendendo seus braços salvadores sobre a imensa ruína da cidade.

“Vê-lo erguido nos lembra que nossa missão está toda baseada nele”, escreveu o “Eastern Oklahoma Catholic”, publicação da Diocese de Tulsa, Oklahoma.

Encorajados pelo simbolismo da Cruz que se mantém em pé em meio ao caos e à devastação, os católicos se organizaram ativamente com a certeza que o lado material da destruição material vai ser revertido.

Karen Drake, professora da primeira série na escola primária católica da igreja de Santa Maria, em pé junto as ruínas da paróquia disse: “nossa cruz ainda está de pé. Acho que isso diz muito”.

Verdadeiramente, diz muito. Muitíssimo.

Não é só a cidadinha de Joplin que sofre vendavais devastadores. É a situação do mundo todo, mutatis mutandi.

São as famílias, as instituições fundamentais, o laicato católico, o clero, a própria Santa Igreja Católica, nossa Mãe imensamente amada…

O mundo sente que algo anda mal e muito profundamente mal.

É o pecado. O pecado individual sem dúvida, mas mais do que tudo o pecado coletivo.

O pecado cometido pela sociedade considerada em seu conjunto, em seus costumes e em suas leis.

Baste pensar na recente equiparação pelo STF do “casamento homossexual” com o matrimônio fundado no Sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, ou com a promoção do homossexualismo entre as crianças em idade escolar com o famigerado “kit anti-homofobia”.

Em meio a essas tragédias continua em vigor no Brasil o Programa Nacional de Direitos Humanos ‒ PNDH-3 que postula o banimento dos símbolos religiosos dos locais públicos.

O que será de nossa amada Pátria se os símbolos protetores de Jesus Cristo, Nossa Senhora e os Santos forem enxotados dela?

Que grau de recusa a Deus representaria, por exemplo, banir o Cristo Redentor que do alto do Corcovado abençoa a nação brasileira?

Do ponto de vista da ciência, razões naturais explicam a resistência do Cruzeiro de Joplin ao tornado: ele é de aço e aparenta estar solidamente implantado.

Entretanto, sinais como o do Cruzeiro de Joplin multiplicaram-se em nossos dias. O Cruzeiro da catedral de Port-au-Prince capital do Haiti; a imagenzinha de Nossa Senhora das Graças no Vale do Cuiabá, na região serrana do Rio de Janeiro, durante as arrasadoras enxurradas em fevereiro deste ano.

E estes sinais num contexto de eventos como o terremoto e tsunami do Japão convidam a uma reflexão prudente mais muito séria do ponto de vista da fé.

Fonte: Ciência confirma igreja/AASCJ

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