quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
A lenha do fogo divino
Quando Deus nos ama, que nos importa o resto! Quando Deus está por nós, por que nos inquietar, nos entristecer com o que está contra nós?
A calma e a bonança só se encontram na verdadeira virtude. É ela que nos faz viver de Jesus; o puro amor é o da abnegação.
Aproximai-vos sempre de Nosso Senhor com inteira simplicidade de espírito e santo abandono, vendo só duas coisas: de um lado, a nossa miséria; do outro, sua Bondade, o Amor que nos tem, pois é esta a lenha do fogo divino.
Mortificai o amor-próprio, que está sempre a renascer. A Graça do amor vai sempre destruindo o amor-próprio, imolando a própria vontade. Se o mundo vos ignorar, se vos esquecer, bendizei a Deus; haveis então de amá-lo com maior pureza – assim faziam e suspiravam os Santos.
Coragem! Guardai bem o coração, é a cidadela, o centro de união divina. Dai a mão a Deus na estrada da vida e ide diretamente ao dever e à virtude.
Exercei-vos sempre na paciência, na doçura, na tolerância, numa palavra, na caridade. Ser bom, amável e gracioso nos pequenos sacrifícios é a flor do Amor Divino. Amareis sempre esse bom Mestre e o fareis amar no meio das dificuldades se deixareis que vos roubem o tempo, as ocupações, os gostos; e tudo isso de bom grado, e por todos.
Coragem! Vivei de Nosso Senhor, em Nosso Senhor, por Nosso Senhor. A genuína felicidade consiste nisto. Da morte do amor egoísta a si mesmo jorra a verdadeira vida, calma e serena, já nesta terra, enquanto aguarda a Bem-aventurança eterna.
Tudo por Deus
Há um princípio, grande, universal e eterno, que é preciso ter sempre diante dos olhos e diante de Deus: é ser todo de Deus e todo a Deus.
Deveis ser de Nosso Senhor Jesus Cristo, como os Anjos do Céu, no júbilo, na alegria de seu serviço, que não se toma a si mesmo em consideração, ou raramente. A chama que sai do fogo a ele não torna, mas, impelida por outra, está sempre a subir; não lhe sobra nem tempo nem movimento para voltar atrás.
Deus só basta à alma. Nada pode suprir a Deus, que tudo supre divinamente. Podemos privar-nos de tudo, exceto de Deus.
Coragem! A genuína felicidade consiste nisto. Dessa morte a si mesmo jorra a verdadeira vida, calma e serena já nesta terra, enquanto aguarda a Bem-aventurança eterna.
A chama que sai do fogo a ele não torna, mas, impelida por outra, está sempre a subir; não lhe sobra nem tempo nem movimento para voltar atrás.
(Fonte: Escritos e Sermões de São Pedro Julião Eymard – A Eucaristia e a vida cristã – pgs. 219-220)/AASCJ
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