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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

"Irmã Morte"


Podemos afirmar que a única certeza da vida é a morte. A morte, para muitos, tem o sentido dramático de fim da vida. Então, se todos vamos morrer, qual é o sentido da vida? Há quem julgue ter encontrado o sentido da vida nas conquistas de valores transitórios e passageiros. Mais cedo, ou mais tarde, descobrem que esses valores não tem a importância que julgavam.

O ciclo da vida é nascer, crescer, multiplicar e morrer, mas quando vivemos com o propósito maior de alcançar a vida eterna, descobrimos o Verdadeiro sentido da vida; descobrimos a verdadeira sabedoria, viver a vida segundo as Leis de Deus. Quando colocamos nossas esperanças apenas nos valores materiais, criamos um vazio dentro de nós, que somente Deus pode preencher. Não podemos nos importar com coisas medíocres, como se o mundo fosse acabar de repente e com a ilusão de não termos que "prestar contas" a ninguém. Deus julgará cada pessoa e as coisas que fizemos."Porque teremos de comparecer diante do tribunal de Jesus. Ali cada um receberá o que mereceu, conforme o bem ou o mal que tiver feito enquanto estava no corpo." 2 Cor 5-10

E a partir do julgamento do Senhor, teremos nosso destino certo: "E esses irão pra o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna." Mt 25-46

Quando o corpo morre , ele se separa da alma. Portanto, morte é separação, separação do corpo e do espírito. Esse é o nosso fim como ser vivo. Entretanto, não podemos permitir a morte do espírito, quando nos separamos de Deus, por causa dos nossos pecados. Não podemos morrer no espírito! Morrer no pecado mortal nos leva para o inferno, onde a alma será atormentada para sempre.

Devemos aspirar nessa vida os bens que não perecem, os verdadeiros valores cristãos: amor, humildade, simplicidade, caridade e comunhão, assim o Senhor nos dará o prêmio e a recompensa da vida eterna. Nesse sentido, a morte não é apenas separação, e sim a passagem para a plenitude definitiva para a Vida, é a porta que nos leva a Cristo. Devemos compreender que não pertencemos a nós mesmos, mas que somos do Senhor, e a Ele voltaremos.

Portanto, estejamos atentos e preparados, pois a morte sempre chega de surpresa, até mesmos para os que se encontram fracos e doentes, mas lutando pela vida.

São Francisco de Assis recorda, muitas vezes, o medo do castigo e a atração pela recompensa. Ele nos incentiva a ficar em atitude de alerta e penitência: "Convertei-vos, fazei dignos frutos de penitência, pois sabeis que um dia morrereis. Bem-aventurados os que morrem na penitência, pois estarão no Reino dos Céus." São Francisco, que era totalmente desapegado das coisas do mundo, se dirigiu livremente ao encontro da morte, e com uma maneira particular e alegre cantava a morte, chamando-a de irmã morte corporal , da qual homem algum pode escapar.

A exemplo de São Francisco e de todos os Santos devemos seguir em frente, com força e sem nunca desanimar, pelo caminho da perfeita observância da Lei de Deus, da prática de todas a virtudes cristãs e de uma cotidiana comunhão de vida com Jesus Eucarístico, que nos conduz pelo caminho da santidade e da salvação.

Assim também Nossa Senhora nos pediu, em Medjugorje, na mensagem do dia 02 de agosto de 2007:

"... Meus filhos, eu peço a vós o amor incondicional e puro a Deus. Sabereis estar no reto caminho quando, o corpo estiver na terra, mas a alma sempre em Deus. Através desse amor incondicional e puro, vós vereis o meu filho em cada pessoa. Sentireis a união com Deus. Eu, como mãe, estarei feliz porque tereis os vossos corações santos e unidos. Queridos filhos, tereis a salvação."

E quantas vezes, recitando o Terço, pedimos a Maria: "Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte." Ela, como mãe, está ao lado de cada um de seus filhos, particularmente na hora da morte, e acolhe suas almas, em seus braços maternos, para levá-las diante de Seu Filho Jesus, para o juízo particular.

Bem-aventurados os que morrem ao lado da Vossa Mãe Celeste, porque morrem no Senhor.

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