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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O que a Virgem Maria teria a dizer à humanidade em nossos dias?


Sagrada família Parece tão distante o tempo que nos separa daquela jovem que vivia numa pequena cidade de Nazaré, desposada com um homem casto, bom e justo. Dois mil e poucos anos, muitos avanços, muitas descobertas, o progresso, a cura de doenças, a exterminação de alguns males, a transformação das cidades, o aumento da expectativa de vida…

Tantas coisas, tantas histórias e tanta História. Mas a Virgem de Nazaré continua a nos interpelar. O que teria ela a nos dizer? Certamente o que já dizia à humanidade de seu tempo. Temos hoje apenas melhorias materiais, mas muito pouco a humanidade avançou em termos de construção ao verdadeiro reino de Deus.

Os devotos de Fátima tem a importante missão de rezar pela regeneração da humanidade. Foi a própria Nossa Senhora quem disse aos pastorinhos que não devemos parar de rezar.

Poderia sua cidade – ou mesmo todo o povo judeu – acreditar que daquela jovem que não era rica, não era princesa, nasceria o Messias? O impacto disso em uma sociedade que esperava um Messias lutador, um rei que os salvaria pela espada, certamente não acreditaria – e, verdadeiramente não acreditou – que no silêncio da manjedoura em Belém nos era chegado o Filho de Deus.

Poderíamos hoje acreditar em tais acontecimentos? Provavelmente não. Poderíamos acreditar que uma virgem concebesse apenas por graça de Deus? Claro que não! Com tantos conhecimentos científicos que temos, seríamos até capazes de “provar” que isso é impossível.

Esses são apenas dois pequenos aspectos que podem nos mostrar o que Maria Imaculada teria a dizer à humanidade hoje: Ela diria aquilo que pode ser dito senão através da fé incondicional em um Deus que tudo pode. Ela diria que é preciso ter desejo de servir a Deus e ao próximo para podermos reconhecer os “anjos” que até hoje continuam a nos anunciar que no meio das condições mais difíceis, Deus continua a falar às almas. Ela diria que é na humildade e no desapego aos bens terrenos que Deus fala.

Os valores da sociedade contemporânea incorporam ainda aqueles que o povo judeu vivia naquela época: inveja, intriga, injustiças… o amor sufocado, o serviço ao outro ironizado. Tudo isso sob nova roupagem, alimentado por teorias filosóficas e antropológicas que tentam explicar por que caminhos a humanidade se enveredou.

Nossa Senhora, retire de nós todo sentimento de inveja e descrença. Queremos olhar somente para Ti, ó Mãe de Deus.

Ainda assim, Ela continua a nos falar. E nos fala como mãe – aquela que muitas vezes não queremos ouvir porque nos repreende e tenta nos educar. Quer ver seus filhos irmãos, quer que todos tenham os ouvidos atentos aos apelos de Deus e os corações disponíveis para o “sim” – como aquele que um dia Ela própria dera ao enviado de Deus Pai.

Maria Santíssima não é, pois, apenas a “resolvedora” de nossos problemas. Conosco caminha, acompanha-nos, inspira-nos. E como escutá-la? Lendo e meditando sua vida, percebendo que Ela, com a sensibilidade própria do gênero feminino, realizou sua vida de afazeres domésticos, de oração, de esposa e de mãe.

Uma vida que não foi fácil: amando a Deus sem cessar, cuidar da casa, ficar viúva, caminhar com seu Filho por aquelas estradas, ver seu Filho morrer numa cruz. E, depois, edificar a Igreja, cuidar dos apóstolos, receber e dar carinho. Maria Santíssima trabalhou e trabalha, pois continua a nos mostrar que é possível mantermos a união com Deus fazendo o mesmo em nossas vidas.

(Fonte: Baseado em Amai-vos)

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