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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Sobre os Novíssimos do homem (Escatologia)


O estudo da Escatologia individual (também chamado Novíssimos do Homem) diz respeito aos acontecimentos que afetarão cada indivíduo no fim de sua vida terrena. São eles: Morte, Juízo Particular, Purgatório, Inferno e Céu. E a Escatologia coletiva trata dos acontecimentos relacionados com o fim dos tempos, a saber: Parousia (2a. vinda de Cristo), Ressurreição da Carne, Juízo Final ou Universal e os “Novos Céus e Nova Terra”.

A MORTE - É quando se dá a separação do corpo e da alma. Foi o homem que, ao pecar no Paraíso, introduziu, como castigo, a morte no mundo.

O JUÍZO PARTICULAR - Ocorre imediatamente após a morte, e a alma vai para o Céu (passando ou não antes pelo purgatório, por um tempo que pode variar conforme o caso) ou para o inferno. Toda nossa vida na eternidade depende do estado da alma no momento da morte. A boa morte se dá quando a alma, nesse momento, está em estado de graça contínua ou recuperada. É o que se chama de perseverança final. No livro da Sabedoria (IV, 11-14) está dito: “A alma dele era agradável a Deus, por isso o Senhor apressou-se a segregá-lo do meio da iniqüidade”, onde poderia ter-se perdido.

Assim como Nosso Senhor não quer que nenhum de nós se perca, A Virgem Santíssima intercede continuamente pela nossa salvação.

O PURGATÓRIO - É o lugar para o qual vão as almas das pessoas que morrem no amor de Deus, mas precisam ainda purificar de faltas cometidas, antes de entrarem no céu. Os sofrimentos do purgatório podem ser abreviados pelos que estão vivos na terra, através de oferecimento de missas, preces, etc. A doutrina foi definida no Concílio de Trento (1545/1563).

O INFERNO – Propriamente falando, o inferno é o estado dos condenados (pessoas que morrem em pecado mortal e são punidas eternamente) e dos demônios. Designa também o lugar onde se encontram os condenados, e os demônios. É dogma de fé a existência do inferno, a eternidade das penas (do dano e dos sentidos) e também a desigualdade das penas, proporcionadas à gravidade das faltas cometidas e que ficaram sem arrependimento.

O CÉU – Para o Céu vão as almas de todas as pessoas mortas em estado de graça e nas quais não há nada a purificar, ou depois de purificadas no purgatório. No céu elas contemplam a Deus claramente, conforme a diversidade de seus méritos, e por isso são verdadeiramente felizes, por toda a eternidade. O Salmo XVI, 7, diz: “Há uma plenitude de alegria diante da tua face, das delícias eternas à tua direita”. O céu é um lugar e um estado de suprema felicidade, no qual os eleitos desfrutam da posse sobrenatural de Deus. Temerário seria afastar-se da opinião dos Padres e Teólogos que admitem, comumente, ser o Céu um lugar cuja localização não se sabe seguramente. Um lugar de incorrupção de fato real, onde se acham a Humanidade de Jesus Cristo, a B. Virgem Maria, os Anjos e os Santos. De outro lado, o Céu é também um estado, de acordo com declarações solenes da Igreja, fundadas nas Sagradas Escrituras e na Tradição.

fonte: ADF

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